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Capítulo 35 - O Reencontro
Pessoal,Spoiler: Respostas aos comentários (2) - Cap 34
Corri um pouco contra o tempo para postar esse capítulo, mas tá aê!
Ficou sem SS, mas achei que vocês iriam preferir que eu postasse o capítulo logo!
Muito obrigado a todos que comentaram! Quando vejo o tópico movimentado eu fico muito feliz e mais animado a continuar!
Os que comentaram no último capítulo forma: Lacerdinha, Sombra de Izan, Senhor das Botas, Azeth Lawk, thomzi, calibanxp, Carllos9, Marsupiozin, Retsun, KevinYamane, isaquess, Failed, Spartacus Godslayer, CarlosLendario, RafaelDimarzio, showman23, jackarthur, Death Killer e FHD.
Spoiler: Resumo do Último Capítulo
Capítulo 35 - O Reencontro
[Lignuns] - Sim, Dan! Sou eu! - disse retribuindo o sorriso.
[Dan] - Você não sabe o quanto eu estou aliviado em te ver! Vamos! Levante! Vamos embora! - disse ajudando o amigo a se levantar.
Megan rapidamente se aproximou para também dar suporte ao jovem, mas acabou notando algo.
[Megan] - Você está sangrando! - disse a menina assustada, apontando para o braço cortado de Lignuns.
[Lignuns] - Isso não é nada! O importante é que vocês vieram me resgatar! - disse ainda sorrindo e em seguida, um pouco mais pensativo, continuou falando - A propósito, eu creio que não lhe conheço...
[Dan] - Ah sim, claro! - rapidamente ele se dirigiu à menina - Megan, esse é o Lignuns de Northport! É ele que nós estávamos procurando. - e em seguida, se dirigindo ao jovem, completou - Lignuns, essa é a Megan de Venore! Ela tem me ajudado desde que você sumiu.
[Megan] - Muito prazer... - disse de forma tímida.
[Lignuns] - O prazer é todo meu! Além de ser bonita, você ainda me salvou... - disse Lignuns sorrindo sem se preocupar com nada.
Dan pretendia dizer alguma coisa, mas os três ouviram um barulho de algo sendo arrastado e uma claridade surgiu em cima deles, que subitamente levantaram a cabeça para olhar.
[Lignuns] - Alguém tirou as pedras que me prendiam aqui... - disse Lignuns pensando alto.
[Dan] - A Luna estava lá... Espero que tenha sido ela... - disse o jovem muito apreensivo.
Logo que ele terminou de falar, o rosto da garota surgiu olhando para baixo.
[Luna] - Vocês estão bem? - apesar de não conseguir enxergar muita coisa lá em baixo, ela reconheceu os jovens e gritou para que fosse ouvida.
[Dan] - Encontramos o Lignuns! Você pode nos ajudar a sair daqui? - gritou em resposta.
[Luna] - Encontraram o amigo de vocês? Que ótima notícia! Esperem aí! Vou jogar a minha corda!
Apesar de ferido, Lignuns tratou de fazer uma pergunta que o estava deixando muito intrigado.
[Lignuns] - É a Luna? Aquela Luna? A ignorante? - ele esperou seu amigo confirmar com a cabeça e então perguntou - O que ela está fazendo aqui?
[Dan] - É uma longa história, eu conto tudo para você depois! Agora vamos sair logo daqui! - disse o jovem um pouco envergonhado.
Logo que Luna jogou a corda, Dan a estendeu para o seu amigo, indicando que ele deveria subir primeiro.
[Lignuns] - Acho que eu não consigo... - disse mostrando o braço ferido.
Dan ficou por alguns segundos olhando atentamente a ferida do seu amigo, que continuava sangrando, até que decidiu o que fazer.
[Dan] - Luna! Está aí cima? - gritou.
[Luna] - Oi! Estou sim! O que foi? Vocês não vêm?
[Dan] – Vamos sim! Mas o Lignuns está muito ferido! Vamos precisar de uma daquelas poções! - gritou novamente.
Rapidamente, a garota pegou o frasco na sua mochila e se preparou para jogar.
[Luna] - Estou soltando! Se preparem para pegar!
Todos ficaram tensos enquanto o frasco caia pelo buraco, mas felizmente, Dan conseguiu o pegar.
[Dan] - Tome! Beba isso! - disse mostrando o frasco para o seu amigo.
Lignuns não se fez de rogado e tratou de tomar todo o conteúdo do frasco.
Em alguns segundos a ferida no braço do jovem cicatrizou e ele se sentiu quase completamente reestabelecido.
[Lignuns] - Essas poções são realmente impressionantes! - exclamou com um largo sorriso estampado no rosto.
[Megan] - É verdade! Mas vamos sair logo daqui porque só temos mais uma poção... - disse preocupada, interrompendo os dois amigos.
[Dan] - Ela está certa! Ande! Vai você primeiro! - disse novamente estendendo a corda para o seu amigo.
[Lignuns] - Você é mesmo um mal educado, Dan! - disse sorrindo, enquanto pegava a corda e estendia para Megan - Primeiro as damas!
A menina foi a primeira a subir e só quando ela chegou lá em cima, foi a vez de Lignuns.
Assim que saiu do buraco, o jovem foi logo falar com Luna.
[Lignuns] - Bem... Eu não sei direito por que você está me ajudando, mas eu gostaria de agradecer mesmo assim. Muito obrigado... - terminou fazendo um sinal positivo com a cabeça.
[Luna] – É... Não foi nada! Como eu decidi ficar nessa ilha, eu acho muito justo que eu ajude quem precise... - respondeu sorrindo.
[Dan] - Pessoal! - ele começou a falar enquanto terminava de sair do buraco, interrompendo a conversa dos seus amigos - Melhor não demorarmos aqui! Não sabemos quando algum Orc ou Minotauro pode aparecer!
[Lignuns] - É verdade! Mas eu só preciso fazer uma coisa!
O jovem deu uma rápida olhada no local, lamentou ao ver um urso morto do chão e seguiu na direção de um baú que havia no canto.
[Megan] - Eu já abri esse baú! Aí só tem livros escritos em uma língua estranha... - alertou.
[Lignuns] - Eu sei. Por isso mesmo que vou levá-los - respondeu enquanto guardava os livros na sua sacola.
Dan estava apenas observado o que seus amigos faziam, quando viu que Luna estava cortando as patas do urso morto e guardando-as na mochila.
[Dan] - Luna! Você não pode fazer isso! - protestou.
[Luna] - Por que não posso? Ele já está morto e essas patas valem um bom dinheiro - retrucou sem dar muita importância ao jovem.
[Dan] - Você não pode matar animais como esse apenas para conseguir dinheiro. - protestou novamente, dando uma olhada para ver se seu amigo concordava com o que ele dizia.
[Luna] - Eu não matei por causa das patas! Esse urso apareceu e tentou me atacar! - respondeu já um pouco irritada.
Dan já se preparava para protestar novamente, mas seu amigo interveio.
[Lignuns] - Ela está certa, Dan! - disse calmamente - ela precisa se defender em primeiro lugar e ele já está morto... Quer saber? Eu acho que vou levar a cabeça dele comigo... - ele ficou pensativo e perguntou - Alguém pode me emprestar uma espada? Eu perdi a minha Rapier...
[Dan] - Eu estou com ela! Mas tenho uma espada melhor para você! - disse enquanto revirava a sua sacola.
Lignuns ficou muito feliz ao ver Dan retirar um sabre e jogar para ele.
Com a espada, o jovem retirou a cabeça do urso e a guardou em sua sacola.
[Lignuns] - Fico feliz de ver que você conseguiu as suas botas - disse um pouco irônico ao ver os calçados de seu amigo.
[Dan] - E você não sabe o quanto eu estou arrependido pelo que fiz... Pelo menos eu consegui os dois pares de botas...
[Lignuns] - E onde está o outro par? - perguntou curioso.
A pergunta pegou Dan de surpresa. Ele tinha esquecido que deu o par de botas do Lignuns para Megan. Sem saber o que responder, ele apenas olhou para os calçados da menina, tentando decidir o que fazer.
[Megan] - Ele me deu as botas... E pediu para eu te entregar quando a gente lhe encontrasse...
A menina já estava se abaixando para tirar os calçados, quando Lignuns interveio.
[Lignuns] - Não tire as botas! De jeito algum vou deixar uma dama sem calçados! Eu sou homem e posso andar descalço! - conclui sorrindo.
[Luna] - Ninguém precisa andar descalço! Tome isso - a garota pegou um par de botas na sua mochila e jogou para Lignuns - eu os peguei de um Troll pouco antes de encontrar o Dan e a Megan. Você pode ficar com esses calçados...
Lignuns agradeceu rapidamente e após terminar de calçar as botas, Dan entregou ainda os outros pertences que ele havia encontrado: o capacete viking e o diário.
[Lignuns] - Muito obrigado, Dan! - o jovem ficou radiante ao ver o seu antigo caderno - Eu realmente vou precisar desse diário! Tenho muita coisa para escrever nele!
Assim, eles seguiram rumo à saída daquela caverna. Luna foi à frente, guiando a todos e iluminando o caminho com a tocha.
Os jovens tiveram um pouco de sorte e encontraram apenas dois Orcs. Luna conseguiu eliminar um deles apenas com suas lanças e logo que o outro os alcançou, a garota o derrotou com sua Katana.
[Lignuns] - Ela é forte mesmo. - sussurrou para o seu amigo.
[Dan] - É... E você não viu nada! - sussurrou de volta.
Poucos metros foram necessários até que eles finalmente saíssem daquela caverna. Após tanto tempo lá dentro, os raios dos sóis quase os cegaram.
Ao ver que o dia estava surgindo, Dan fez uma rápida conta do tempo que ele passou naquela ilha e teve uma agradável surpresa: era seu aniversário.
Quando ele foi enviado para a ilha, faltava pouco tempo para ele completar 14 anos e naquele momento, o dia enfim havia chegado.
Ele começou a pensar se deveria contar aos outros sobre o seu aniversário e o jovem olhou para o seu amigo Lignuns, que estava aparentemente feliz.
Dan ficou pensando, "Reencontrar o meu amigo são e salvo foi um dos melhores presentes de aniversário que eu já ganhei", "não preciso contar a ninguém, esse já é um feliz aniversário", concluiu.
Após cumprimentaram o guarda Dallhein na ponte norte, eles enfim voltaram à cidade de Rookgaard.
[Luna] - Para aonde vocês vão agora? - perguntou logo que eles começaram a seguir pela rua da cidade.
[Dan] - Precisamos descansar um pouco... - ele foi falando enquanto pensava - E também contar o que aconteceu ao monge Cipfried... Então acho que vamos ao templo... Você não quer vir com a gente? - perguntou sorridente.
[Luna] - Eu tenho alguns negócios a fazer, mas acho que eles podem esperar. Eu também preciso descansar...
Dan não virou para confirmar, mas sabia que Lignuns estava olhando para ele, provavelmente com um sorriso escondido no canto da boca. Logo que eles voltaram a andar, Lignuns enfim falou.
[Lignuns] - Acho que já sei o que ela está fazendo com a gente... - sussurrou para o seu amigo de modo que apenas ele escutasse.
[Dan] - Você não sabe de nada! Eu já disse que te explico tudo depois! - respondeu também com um sussurro.
Lignuns não respondeu e eles seguiram por alguns segundos calados, até que Dan puxou seu amigo um pouco para trás e voltou a falar.
[Dan] - Lignuns, eu não sou igual a você que fica de olho em todas as meninas... - começou a falar quase sussurrando - Eu lembro do modo que você cortejou a vendedora Dixi... E agora você fica querendo agradar a Megan! Você não tem vergonha? Ela uma criança!
[Lignuns] - Eu não fico de olho nas garotas! Eu apenas sou educado com elas! – protestou em um tom baixo para não ser ouvido - E ela não é uma criança! Deve ser só um pouco mais nova que a gente! - Lignuns ficou alguns segundos tentando imaginar a idade deles e então perguntou - Quantos anos você acha que ela tem?
[Dan] - Eu não sei! - respondeu com um sorriso no rosto - Mas parece que você está realmente interessado!
[Lignuns] - Eu já disse que não estou! Agora vamos logo! Elas já estão chegando ao templo. – disse apontando para frente.
Os jovens foram recebidos com muita alegria pelo Cipfried, que tratou de fazer chá para todos.
Eles chegaram lá pretendendo dormir um pouco, mas ficaram conversando por horas, sem nem sentirem sono.
Lignuns contou a todos tudo que aconteceu desde que ele e Dan se separaram. Megan narrou um pouco de sua história e do que ela passou antes de encontrá-los. E por fim, Dan contou as aventuras que ele viveu desde que se separou do seu amigo.
Todos esperavam que Luna contasse a sua história, mas a garota não falou nada, apenas ficou ouvindo e fazendo alguns comentários.
Dan decidiu aproveitar o momento para contar a todos sobre os seus sonhos com o cavaleiro de armadura vermelha de fisionomia conhecida que dizia "Ajude a sua mãe", ele ainda podia ver uma letra "A" escrito em dourado, na armadura. Antes apenas o Cipfried sabia dessa história e logo que Dan terminou de falar, Lignuns fez uma pergunta.
[Lignuns] - Dan... Você não acha que esse cavaleiro possa ser o seu irmão?
[Dan] - Meu irmão? Eu tenho quase certeza que não é... Afinal, ele diz "ajude a sua mãe" ao invés de "ajude a nossa mãe"... - ele ficou um pouco pensativo e concluiu – Eu não sei... Pode ser qualquer pessoa... E eu praticamente não sei nada sobre a minha família...
Antes que o silêncio de todos deixasse um clima ruim no local, Cipfried tratou de intervir.
[Cipfried] - O chá acabou! Dan, você pode pegar um pouco de chá no andar de cima?
Dan anuiu com a cabeça e rapidamente começou a subir as escadas.
No andar de cima, ele encontrou um bule com água quente em cima do fogão e algumas ervas em uma mesa. Ele esquentou um pouco mais a água, colocou as ervas, esperou um pouco e levou o bule com chá para o andar de baixo.
Dan tomou um grande susto ao não encontrar os seus amigos no local. Ele caminhou até a mesa e notou um pequeno bilhete: "Algo terrível aconteceu! Encontre-nos no Bar da Norma, próximo a ponte norte”.
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Próximo: [Capítulo 36 - Um Evento Inesperado]
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Postado originalmente por Senhor das Botas
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Responder com Citação
Oh my god !
, por incrivel que pareça este tempo todo to sem pc so volto agora, no dia 15/05/2012, eu to acompanhando e lendo desde o ultimo capitulo que eu perdi, peço desculpas, eu iria na lan house se aqui tivessse alguma
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