Dan da Cidade de Carlin

[Danboy]

Amigos,

Segue o próximo capítulo! Ele ficou um pouco grande e eu estou até pensando em passar o início dele para o final do capítulo anterior, que tinha ficado pequeno!
Esse capítulo terá uma novidade, serão 2 printscreens! Então continuem lendo depois da SS! Eu pretendo fazer isso em alguns capítulos a partir de agora.
Não posso deixar de agradecer a todos que comentaram no meu último capítulo (e me motivam a continuar a historia): Sombra de Izan, Lacerdinha, Senhor das Botas, Mano Mendigo, gula23, Dragão Fumeta, inteligência artificial e Rhyko.

Resumo:[Capítulo 15 - O Senhor das Botas] - (26/01/2012) No capítulo anterior de Dan da Cidade de Carlin, os jovens conseguiram encontrar o senhor das botas, que lhes pediu cinco peles de lobos em troca de dois pares dos melhores calçados de Rookgaard. O sapateiro também disse para os jovens perguntarem ao guarda da ponte norte sobre a localização dos animais. Por fim, Lignuns não concordou em ir matar lobos para conseguir botas e Dan decidiu ir sozinho mesmo.

Capítulo 16 - Rumo ao Norte

Sozinho, Dan começou a andar em direção ao norte da cidade e não demorou muito para avistar a ponte. Um grupo de aventureiros estava descendo, Dan os reconheceu, era o grupo que estava com a Luna no dia anterior.
Após alguns segundo procurando por ela, Dan a encontrou. O rosto de Luna estava meio pálido, como se ela não tivesse dormido. Apesar da fisionomia ruim de Luna, Dan ainda a achou linda, ele ficou reparando nas curvas do corpo da garota, "ela pode até ser muito esnobe, mas é realmente bela", concluiu Dan. Na medida em que ela foi se aproximando, ele reparou que ela estava com duas Katanas, segurando uma na mão e levando a outra na bainha.
Como Lignuns não estava por perto, Dan se sentiu à vontade para tentar se aproximar de Luna. Mas antes que ele pudesse falar alguma coisa, ela começou com as provocações.
[Luna] - Olha, as amazonas se separaram. Você vai voltar para a selva sozinho?
[Dan] - Vou apenas caçar alguns lobos - disse cheio de empáfia.
[Luna] - Acho que você não vai conseguir nada com essa Rapier velha. Não quer comprar uma Katana? - disse mostrando a espada que segurava - Posso fazer um preço camarada para você.
[Dan] - Não quero não, obrigado. Essa Rapier está boa por enquanto. - disse escondendo o fato de não ter dinheiro algum para comprar a Katana, em seguida, Dan pensou em dizer que pretende pegar a Espada da Fúria, mas com medo de ser considerado tolo, acabou falando algo "mais realista" - Além disso, em breve eu pretendo pegar uma Espada de Carlin.
[Luna] - Você? Vai pegar uma Espada de Carlin? - ela ria enquanto falava - Essa espada é protegida pelos minotauros, você não tem a mínima chance!
[Dan] - Eu pegarei, você verá. - disse com orgulho, ignorando as risadas e feliz por não ter arrancado gargalhadas maiores.
[Luna] - Eu duvido muito que uma amazona como você irá conseguir. Mas, se conseguir, terá o meu respeito.
Dan sorriu, satisfeito, despediu-se de Luna e seguiu caminhando em direção ao norte. Agora, mais do que nunca, ele precisava conseguir a Espada de Carlin. Quando tivesse os calçados, ele iria atrás da espada, pelo menos esse era o seu plano.
Não demorou muito até ele alcançar a ponte. Lá, ele encontrou um guarda que estava de vigia, e assim, Dan fez o que o sapateiro tinha lhe dito para fazer.
[Dan] - Olá, senhor! Eu sou Dan, venho da cidade de Carlin. Estou procurando lobos, sabe onde posso encontrá-los?
[Dallheim] - Muito prazer, Dan. Eu sou o guarda Dallheim. Sobre os lobos, existe uma caverna infestada deles ao nordeste daqui. Mas você não está pensando em ir sozinho, está?
[Dan] - Na verdade, estou pensando isso sim, senhor.
[Dallheim] - Então, talvez você devesse ir a outro lugar. Deixe-me ver - ele ficou alguns segundos pensando e então continuou - Mais ou menos perto daqui, tem uma alcateia de aproximadamente seis lobos. Serviria?
[Dan] - Por mim, está ótimo. Como eu chego lá?
[Dallheim] - Como você está sozinho, eu sugiro que você siga a estrada ao norte, até encontrar uma ponte para a parte oeste da ilha, é importante que você não saia da estrada, para não ser surpreendidos por monstros mais fortes. Após atravessar a ponte, siga ao norte, beirando a costa. Apenas quando você estiver entre uma torre e uma montanha, você deverá parar de seguir a costa e cruzar o território no sentido norte. Tome muito cuidado nesse momento, a torre é o lar dos Trolls e a montanha é habitada por um temível minotauro. Depois de passar entre esses dois lugares, é só continuar seguindo rumo ao norte e você irá encontrar a alcateia, perto da ilha onde fica a Espada da Fúria.
O coração de Dan disparou, ele iria ver a lendária Espada da Fúria com os próprios olhos. Ele começou a pensar no respeito que ele teria se um dia conseguisse a lendária espada de Kylindra Ennorath, "Rookgaard ficaria aos meus pés", pensou o jovem, "E Luna também", concluiu.
Animado, ele se despediu do guarda e atravessou a ponte, sem saber bem dos perigos que poderia encontrar do outro lado. A estrada não estava muito conservada, o mato crescia e em alguns momentos mal se podia ver o caminho.
Durante a caminhada, o jovem esteve dividindo seus pensamentos entre a Espada da Fúria, a torre dos Trolls, a montanha do minotauro e o seu amigo Lignuns, este último na maior parte do tempo.
Ele estava sentido a falta do seu amigo, queria ter alguém para conversar e lhe ajudar nessa missão.
Um pouco de distração quase lhe custou caro, uma cobra se aproximava dele, quando ele a viu, ela já estava pronta para dar o bote em cima dele. Mas quando a cobra saltou para atacá-lo, ele, por puro reflexo, acabou a cortando ao meio.
Dan então deu uma rápida olhada ao redor e se tocou que estava em território hostil, onde mais uma distração poderia lhe custar a vida.
Mais atento aos perigos, ele chegou até ponte que levava ao lado oeste da ilha. Dan já estava atravessando a ponte, quando viu duas aranhas vindo em sua direção. Elas avançaram e saltaram para cima dele, machucando-o com as suas patas. Mesmo ferido, Dan conseguiu vencê-las com sua Rapier.
Dan ficou algum tempo olhando para aquelas aranhas mortas. Pensando se por já estar ferido deveria voltar, ou se por já estar tão longe, deveria pegar logo as peles dos lobos. Contudo, mais uma vez, ele decidiu continuar.
Ao descer da ponte, já do lado oeste, Dan avistou um veado. Ele nem pensou e foi atrás do animal, ele estava com fome e poderia ainda fazer algum estoque de comida.
Dan correu atrás do cervo e com apenas um golpe o derrubou. Ele estava pegando a carne, quando avistou um grupo de aranhas vindo em sua direção, eram pelo menos dez delas.
Sem hesitar, Dan jogou a carne do veado em sua bolsa e correu. Ele corria sem olhar para trás, mas podia ouvir as patas das aranhas se aproximando cada vez mais. Desesperado, ele continuou correndo.

Os contornos de um homem a sua frente lhe deram esperança, as aranhas já estavam quase lhe alcançando, mas ele continuou correndo, enquanto gritava.
[Dan] - Me ajude! Por favor!
O sujeito arremessou uma lança, que segurava em uma das mãos, em seguida, pegou outra lança e arremessou, e depois outra.
Dan deu uma rápida olhada para trás e viu que as aranhas estavam recuando, voltando para de onde vieram.
Dan sorriu aliviado e virou para olhar quem era o sujeito com as lanças. Para sua surpresa, ele já conhecia aquele aventureiro, que já havia salvado a sua vida antes.
[Richard] - Você precisa ter cuidado Dan, não estarei sempre aqui para lhe salvar. Você não pode ficar andando por aqui sozinho. – Richard olhou ao redor e perguntou - Onde está o seu amigo?
[Dan] - Obrigado novamente Richard. Bem, eu preciso pegar peles de lobos e meu amigo não quis vir, eu tive que vir sozinho.
[Richard] - Então eu lhe aconselharia a andar pela costa - disse apontando na direção do mar. - E como você pretende retirar a pele dos lobos?
[Dan] - Eu não pensei nisso, eu devo usar a minha espada?
[Richard] - Você pode tentar, mas não vai conseguir. Use isso - disse enquanto entregava uma faca para Dan - É uma faca para retirar pele. Bem, eu já vou indo. Preciso seguir essas aranhas, estou procurando a caverna delas.
[Dan] - Tudo bem. Muito Obrigado pela faca. E boa sorte. - disse enquanto se despedia acenando com a mão.
Dan guardou a faca em sua sacola e começou a andar na direção da costa. Ele conseguiu escapar das aranhas, mas estava exausto. Ao chegar na beira do mar, ele preparou uma fogueira e comeu um pedaço de carne, deixando um outro guardado.
Ele ficou por ali por algumas horas, até se sentir totalmente reestabelecido e, então, seguiu ao norte, como o guarda Dalheim o havia mandando fazer.
Dan caminhou por algum tempo, beirando a costa, sem ser incomodado por animais, até que viu uma torre à sua esquerda. Ele imaginou se aquela seria a torre dos Trolls, mas não conseguiu ver monstro algum, e então olhou para a sua direita.
Lá estava uma montanha, "será a montanha do minotauro?", pensou Dan.
O jovem ficou parado, olhando para a montanha, tentando ver alguma coisa de diferente. Em um certo momento, ele reparou um movimento num canto da montanha. Ele foi se aproximando, cerrou os olhos, e enfim, conseguiu ver o minotauro, que acabara de acender uma fogueira.
Após chegar mais perto, Dan conseguiu ver que o minotauro estava cozinhando alguma coisa, apesar de manter a cabeça de boi sempre virada ao norte da ilha, como se estivesse vigiando algo.
Tendo confirmado que aquela era a montanha do minotauro, Dan parou de seguir a costa e seguiu entre a montanha e a torre. Atento, ele olhava para os lados, preocupado em encontrar algum troll, mas mantendo sempre os olhos no temido minotauro.
Dan respirou aliviado quando encontrou, novamente, a costa, agora ele só precisava continuar seguindo, mais uma vez, rumo ao norte da ilha. E assim, em apenas mais alguns passos, ele encontraria os lobos.

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Próximo:[Capítulo 17 - Sobre Espadas e Lobos]
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Esse foi o capítulo 16, espero que tenham gostado.

Vocês acharam o capítulo muito grande? Ou o tamanho ficou bom?

E não preciso dizer que o nosso amigo Lacerdinha (a.k.a. Link) ficou do lado do Lignuns né?
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