Guerra Espiritual

[The Bard Beholder]

Olá galera... Após muito tempo afastado, resolvi voltar e escrever mais um Roleplay, sobre o mundo medieval (Não baseado no Tibia)...

Bom, aceito dicas e críticas, espero sempre melhorar... Espero que gostem, comentem heim?

Guerra Espiritual

"Guerreiros mortos no campo de batalha não podem encontrar a paz eterna..."

Capítulo I - Chamado para a escuridão
Capítulo II - A espada do espírito
Capítulo III - Visões
Capítulo IV - (Escrevendo)

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Capítulo I – Chamado para a escuridão

Krusk, um guerreiro forte e destemido, corajoso e cruel com seus rivais, de aparência boa, cabelos pretos longos até as costas, armadura de metal completa simples, porém elegante. Já venceu inúmeras batalhas, algumas sem mesmo saber o motivo. Banido do reino de Hemus, por desobedecer a palavra do rei Greykahn e se opor a ele, pois lutou por anos ao lado do rei, e este nunca o recompensou devidamente, é o que pensava.
Furioso pelo ocorrido, sentiu-se completamente humilhado e com o coração cheio de fúria e maldade, deixou o reino em busca de poder, e outras pessoas com coisas em comum, principalmente a rivalidade com o rei, para em breve voltar ao reino e destronar Greykahn.

**

- Vou dormir aqui mesmo nesta floresta e amanhã continuo com minha busca. - Pensa Krusk antes de se ajeitar em baixo de uma árvore, e preparar-se pra dormir.

Tira de sua bolsa, pederneira e óleo, e começa a preparar uma fogueira, e não demora muito até conseguir, o que deixa um pouco mais claro a escuridão daquela floresta tenebrosa. Se não fosse um guerreiro acostumado com esse tipo de território, ficaria meio incomodado ao se deitar ali. Ele deita-se e cai no sono, ao som tenebroso das corujas.

**

- Ah? O que é isso? - O guerreiro ainda sonolento, abre os olhos e percebe que ainda é noite e não deve ter dormido por muitas horas. Um som estranho o despertou, talvez risadas, vindo de outro ponto da floresta, em meio às árvores.

Ele levanta-se e resolve investigar, procura ao chão um pedaço de madeira e o acende no fogo a fim de fazer uma tocha, e segue em direção as risadas. Enquanto caminha, não percebe um grande buraco no chão e, sem como evitar cai em uma espécie de caverna subterrânea, por sorte ele conseguiu se segurar em uma das paredes do buraco enquanto caia, o que amorteceu a queda. Levanta-se desastradamente e percebe que por sorte não tinha quebrado nenhum osso, apenas teve uns arranhões e machucados, já esteve pior. Completamente mais escura que a floresta em que estava, se não fosse pela tocha que carregava, seria impossível enxergar ali dentro.
Cheiro de cadáveres, coisas podres, odor desagradável. Morcegos passando pela caverna a sua cabeça, o que deixava a situação ainda mais assustadora. Odiou aquela sensação, por diversas vezes já adentrou lugares assim, mas nunca algum deles tinha lhe posto tanto medo, algo muito estranho dentro desta caverna.

Olha pela abertura onde caiu, impossível voltar, estava a uns 3 metros de sua cabeça e ele não estava com sua corda ali. Ele olha à sua volta então, e repara apenas um corredor, mas só consegue observar sua entrada, estava muito escuro. Não queria fazer aquilo, mas sem opção, resolve seguir o corredor e procurar uma saída...

[Souks]

Legal =D
Quero ver o 2° Capítulo!
E lógico que vou fazer o meu 3º pra você ver xD

[Scholles]

Eu vou pegar um pouco pesado com as críticas... Espero que tu entendas.

Pense em seu personagem como um boneco. Agora, o que falta? Falta o cabelo, as roupas, a descrição física. Isso é uma peça essencial na história.
Outra coisa: Além de se parecer com um boneco, seu personagem tem sentimentos... Mas você demonstra poucos/nenhum deles ao longo do texto. Poderia dizer que ele se sentiu tremendamente humilhado ao ser expulso.
Também falta um pouco de realismo: Uma pessoa que é expulsa de um reino ganha má-fama por todos os outros, assim dificultando a conquista de aliados.

Você poderia ter descrito como ele acendeu a fogueira. Isso é uma tarefa difícil até para um guerreiro treinado e exige tempo.

Poderia ter dito o quão machucado ele ficou ao cair no buraco... Vou escrever um trecho só para situar o que eu quero dizer:
'' Krusk, atônito, começa a tatear o chão sob a luz fraca da fogueira. Acha um pedaço pequeno de madeira, suficiente para durar alguns minutos. Coloca-o desajeitadamente por cima do fogo e se levanta, procurando de onde vinha o barulho. Pronto para sacar a espada, resvala em algo. Sente alguma coisa estranha; não há um chão. Cai com o ombro diretamente no solo, percebendo que havia caído em uma armadilha. Um filete de sangue escorre de sua boca e ele acha que quebrou algum osso. ''
Vou parar por enquanto... Não quero te sobrecarregar de críticas. Aguardando o próximo capítulo.

[The Bard Beholder]

Eu vou pegar um pouco pesado com as críticas... Espero que tu entendas.

Pense em seu personagem como um boneco. Agora, o que falta? Falta o cabelo, as roupas, a descrição física. Isso é uma peça essencial na história.
Outra coisa: Além de se parecer com um boneco, seu personagem tem sentimentos... Mas você demonstra poucos/nenhum deles ao longo do texto. Poderia dizer que ele se sentiu tremendamente humilhado ao ser expulso.
Também falta um pouco de realismo: Uma pessoa que é expulsa de um reino ganha má-fama por todos os outros, assim dificultando a conquista de aliados.

Você poderia ter descrito como ele acendeu a fogueira. Isso é uma tarefa difícil até para um guerreiro treinado e exige tempo.

Poderia ter dito o quão machucado ele ficou ao cair no buraco... Vou escrever um trecho só para situar o que eu quero dizer:
'' Krusk, atônito, começa a tatear o chão sob a luz fraca da fogueira. Acha um pedaço pequeno de madeira, suficiente para durar alguns minutos. Coloca-o desajeitadamente por cima do fogo e se levanta, procurando de onde vinha o barulho. Pronto para sacar a espada, resvala em algo. Sente alguma coisa estranha; não há um chão. Cai com o ombro diretamente no solo, percebendo que havia caído em uma armadilha. Um filete de sangue escorre de sua boca e ele acha que quebrou algum osso. ''
Vou parar por enquanto... Não quero te sobrecarregar de críticas. Aguardando o próximo capítulo.

Nussa... Vendo sua crítica vejo quão frako ficou minha escrita...

Pode deixar, gostei, e pode descarregar... O próximo concerteza vou melhorar...

Obrigado pelas dicas, e espero você lendo o próximo...

Abraço!

[Souks]

Ele não é do mal?
Pra mim ele não teria que ter medo de entrar no túnel.. xD

[The Bard Beholder]

Ele não é do mal?
Pra mim ele não teria que ter medo de entrar no túnel.. xD

Mas, mesmo sendo do mal a pessoa sente medo o.O'...

Impossível uma pessoa que não tenha medo de nada... ahha, e como dei umas editada, lê lá..

Ele sentiu algo realmente estranho dentro da caverna!

Abraço!

[Souks]

Acho que foi algum esqueleto tarado xD !

[The Bard Beholder]

Acho que foi algum esqueleto tarado xD !

HAhUHAaheuHAUheauheuHeuheauhe

Essa foi boua...

Descubram no próximo capítulo haha, talvez amanhã saia! \o/

[Souks]

Vou fazer o 3º e o 4° capítulo da minha história hoje, quando eu tiver treinando no Tibia..rs

[The Bard Beholder]

Capítulo II – A Espada do Espírito

O guerreiro agora, com medo como nunca havia ficado antes, caminhava no estranho e escuro corredor, iluminado por sua improvisada tocha. A cada passo a estranha sensação aumentava, suas pernas tremiam e seu coração disparava. Estranho, pois nunca se sentiu daquele jeito, continuou caminhando até sentir o fim do corredor, com a fraca iluminação da tocha Percebeu que estava agora numa sala, talvez do mesmo tamanho que a primeira. O cheiro pútrido aumentava, o frio na barriga ficava mais forte. Quando apontou sua tocha para o chão e percebeu, cadáveres decompostos, e alguns ainda em decomposição, vários esqueletos, visão horrível, mas já estava acostumado com corpos, pois ele próprio matou muitos guerreiros.

- O que causou isso? Seja o que for está aqui! – Pensa, aumentando seu medo ao olhar os corpos no chão. Suas pernas pareciam lhe impedir de ficar de pé, estava lutando consigo mesmo.

- Hahahahha. – Uma sinistra gargalhada pode-se ouvir dentro desta sala escura, o que fez o jovem soldado se arrepiar por inteiro, seu coração negro estava a ponto de saltar do peito, lhe trazendo morte instantânea. Talvez preferisse a morte, á sentir aquela sensação. Levou uma mão à espada na cintura, e apontou a tocha em direção a gargalhada, a frente da sala.

- Largue sua espada, não é está que você deve desembainhar. – Novamente a voz sinistra é ouvida.
- Quem está ai? Apareça! – Puxou sua espada, contrariando a voz que o mandava parar, sua tocha que já estava fraca, se apaga. Arregalou os olhos, tentando enxergar algo a sua frente, e uma luz forte surgiu, não era um adversário que via, mas sim uma espada prata, entalhada com um pentagrama no cabo, presa a uma pedra, fixada.

- Vá, é seu destino obter esta espada, sinto sua alma e seu coração cheios de ódio, isso lhe trouxe até mim, e até a espada. Puxe-a, e cumpra seu destino. Muitos tentaram, como você pode ver, mas nunca conseguiram. – Krusk percebeu que a voz não vinha de um ser vivo, a voz era ouvida de todos os cantos da sala, como mágica, o que o fez se arrepiar ainda mais, nunca acreditou em assombrações e coisas do gênero.

Caminhou até a espada, havia algo entalhado na pedra onde ela estava:

“Está espada revelará a verdadeira força do espírito de quem a empunha, use-a com o coração bom e salvará vidas, use-a com o coração cheio de maldade, e tirará vidas”.

O homem com o coração cheio de ódio sentia-se estranhamente ligado a espada, segurou-a com as duas mãos e na sua mente veio a imagem do rei, o banindo do reino e lembrou-se da humilhação sofrida. O ódio transbordou sobre a espada, que começou a brilhar intensamente, o medo já tinha o abandonado e só a vingança veio a sua cabeça. Retirou a espada, nunca havia sentido aquela estranha sensação, como se sua energia fosse drenada pela espada, mas se sentiu forte ao mesmo tempo, mais forte que nunca, pronto para derrotar qualquer criatura viva.

Estranhamente, a antiga escuridão da caverna, já não era mais problema, enxergava perfeitamente a sua volta, sentia que a espada lhe proporcionava este poder.

Avistou um lugar onde talvez pudesse escalar e resolveu tentar, viu um pequeno clarão que não havia antes. Com um pouco de dificuldade, devido à armadura prata, começou a escalar a parede até o pequeno clarão em meio às pedras, onde talvez pudesse sair.

Começou a mexer no teto, procurando pedras pra retirar, perto do vão, e sem muita dificuldade consegue retirar algumas, o bastante pra poder sair.

Novamente na floresta, já era dia e o sol raiava forte. Ar, ar puro, finalmente estava longe daquele cheiro insuportável. Perdeu a noção de quanto tempo ficou na caverna e ainda não acreditava totalmente no que havia acontecido, mas sentia a força naquela espada e a sede de vingança veio à tona, talvez fosse a hora de voltar e rever velhos conhecidos...