Bom,
realmente eu não tenho mais porque esconder o capítulo.
Mas pensando bem eu nem estava escondendo...
È que eu acabei agora xD
bom, acho que ficou mais curto do que eu esperava de novo,
Pois eu queria acabar em outro ponto da história.
MAs achei que ia ficar mto cansativo se continuasse,
E melhor, eu achei que o desfecho final ficou mto bom xD.
Acho, Ayakumus, que você está errado no seu ponto de vista.
MEsmo o considerando muito, e tendo ficado preocupado com ele.
Eu quero por uns pontos em consideração aqui:
Os capítulos são bem maiores que a maior parte dos capítulos de outros roleplayers aqui,
Mas não chegam a formar um capítulo real da história.
Na verdade eu estou escrevendo agora o terceiro capítulo,
E irei acabar no próximo, que será o nono aqui.
Até agora acho que este terceiro capítulo é o que está mais interessante e mais cheio de coisas reveladoras
Coisas estas que serão vistas no final da história.
O que acontece é que se eu posto um capítulo completo aqui eu vou te pouquíssimos leitores,
Acho que você me entende, e isso não seria bom.
Então, eu acho que não estou tão atrasado assim.
Ao Holvest, eu acho que se você quiser falar do capítulo 7 ainda, seria melhor falar do 7 e do 8 juntos, pois de outro modo pode ficar atrasado,
Mas o próximo capítulo só deve sair no meio do mês que vem, então talvez der tempo de você falar dos dois separadamente, qualquer coisa eu aceito MP, como já disse, mas quero ouvir a opinião dos interessado em dá-las.
Agradeço novamente á todos os que comentaram.
Que o jogo comece.
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VIII
Lá estava ela, forte e imponente; seus muros altos construídos para afastar os dragões que habitavam as terras do norte nos tempos em que apenas ela, Thais, existia em todo o continente. Fáfnar subia aos céus e já podia ser vista acima do grande castelo do rei Tibianos. Noah avistou seu destino ao longe, mas não quis se preocupar com ele agora, pois havia outras coisas a fazer primeiro.
Ele seguiu o caminho de terra batida até este virar pedra, e lá estava o grande portão. As pessoas entravam e saiam da cidade, alguns para resolver seus problemas, outros para caçar seu alimento nos limites da mesma, e ainda havia aqueles que não tinham nada pra fazer, mas que iam para lá do mesmo jeito.
Ao chegar mais próximo do portão Noah avistou os dois guardas que faziam a vigia, um deles era seu conhecido, um homem dos cabelos de um castanho quase loiro, olhos de um azul lindo e uma face muito séria; era Gabriel, mas Noah não poderia falar com ele para que o pobre não fosse punido. A guarda era muito séria, não apenas em Thais, mas em todas as cidades de Tibia, e faziam o serviço de proteção do rei. Sendo assim, Noah entrou na cidade sério e, como sempre, admirando as belas casas que havia ali.
Vez ou outra ele via um cavaleiro passar. Estavam sempre de cabeça erigida, com suas roupas bem cuidadas. Noah não gostava de olhar para eles; para não pensarem que os invejava. Vez ou outra, embora fossem menor número, ele via uma besta ou um arco nas costas de alguém. Mas os que eram realmente raros portavam cajados em suas mãos, ou varinhas, se as preferissem. Os magos eram uma classe privilegiada, e mesmo que muitos tivessem o dom para a magia, nem todos tinham acesso a ela; não depois de Ferumbras.
Noah raramente via um mago, mas sabia que eles eram tão orgulhosos quanto cautelosos. Os druidas ainda eram menos vaidosos que os bruxos, mas todos tinham seus defeitos, e suas qualidades. Era muito caro ser um mago atualmente, pois graças ao seu pequeno número os artigos de magia haviam subido muito de preço, mas quem tinha um bom capital para bancar escolas e artigos de qualidade, poderia ser muito bem recompensado.
Noah seguiu pensando essas coisas por um longo caminho. Havia se esquecido de onde estava, mas suas pernas já eram acostumadas a andar por estas ruas, e estavam o levando na direção certa quando uma voz o chamou. Ele se virou e deparou-se com uma mulher conhecida. Sua face jovem e alegre era cercada por imensos cabelos de um negro único, os quais faziam um belo contraste com a sua pele branca. Trazia uma criança nos braços e Noah logo percebeu que era sua filha.
- Noah! – Ela disse animada. – Que bom ver você. Olhe, esta é Olga. Acho que falei dela ontem na festa.
- Sim, você me falou, Amanda. Eu acabei de ver o Gabriel; estava fazendo a guarda.
- É; por isso ele na foi à festa ontem.
Noah fez sinal que entendia e estendeu a mão para acariciar a pequena garotinha, ela dirigiu um olhar curioso para ele com seus belos olhos azuis herdados do pai, embora tenha nascido com os cabelos negros da mãe; ela logo deu um sorriso e começou a apertar os dedos dele com sua minúscula mão. Era de fato linda, ele pensou, tão linda quanto a mãe.
- Bom, parece que ela gostou de você. – Amanda estava bastante alegre. – Eu estou indo para o banco, Noah. Você vem comigo?
- Sim. É até bom ter companhia. Também tenho que resolver umas coisas lá.
- Então vamos.
Eles caminharam por alguns minutos enquanto conversavam e logo avistaram a costumeira multidão que se aglomerava em torno do lugar. Pessoas a trabalho, de passagem e gente que não tinham o que fazer. – esse era o destino delas na cidade; principalmente dos últimos. - Ali todos negociavam mercadorias como em um grande comércio, e o barulho e movimento eram coisas costumeiras.
Noah se dirigiu para dentro do banco com Amanda, ela foi falar com o homem no balcão, ao que parecia tinha uma correspondência para entregar, ele se afastou e foi em direção a outro homem que estava mais adiante. Era um homem calvo de óculos finos e aparência bem cuidada. Parecia muito sério quando olhava para as pessoas por cima de seus óculos, mesmo sendo muito simpático quando não estivesse trabalhando, pois ele poderia ser muito severo se precisasse, e neste trabalho ele precisava disso.
- Bom dia, meu jovem. – Falou enquanto fazia alguns apontamentos em um caderno quando Noah se aproximou.
- Bom dia, Bellfor. Vim tirar algumas coisas do meu cofre.
- Ah, foi mesmo? – Disse, ainda riscando ferozmente o papel com a caneta.
- Vamos, Bellfor. Não tenho tempo para isso agora. Você pode acabar seu trabalho depois.
O homem parou bruscamente seus movimentos e levantou o olhar para o homem decidido a sua frente. Sem muitas palavras ele deu um par de luvas muito velhas a Noah. O garoto já estava acostumado com aquilo, pegou as luvas e saiu sem ao menos olhar para o homem, dizendo apenas um breve “obrigado” quando ia se afastando.
Ele se dirigiu para o andar inferior do banco, gostava de privacidade, embora houvesse cofres em todos os andares. O interessante é que todos eles poderiam ser abertos, e todos só revelariam uma coisa à Noah: Seus bens. Com isso poderia acontecer era uma boa pergunta a ser feita, pois, muitos poucos sabiam a resposta, embora todos conheçam os usos disto.
Era magia, eis a parte fácil de descobrir. Mas Noah não sabia disso por ser óbvio. Ele sabia porque sentia. Sentia quando punha as luvas. Suas mãos sempre formigavam quando ele colocava aqueles objetos. Ele sentia um arrepio percorrer por todo o seu corpo enquanto seus dedos eram invadidos por uma sensação que já havia ficado familiar.
Ele pôs as luvas e sentiu outra vez. Não era estranho, era agradável. Dirigiu-se ao cofre mais próximo e estendeu as mãos para a grande parede. Seus dedos tocaram o aço com firmeza, suas mãos se acomodaram na superfície lisa. Noah sentiu como se o vento passasse por dentro de suas mãos e entrasse no aço, algo saia dele para fazer a diferença de que o cofre precisava para abrir não como o de qualquer outro cidadão, mas como o dele. Ele deixou as mãos escorregarem para os lados sem deixar de tocar o aço e o mesmo se abiu. Não como uma porta, ou como algo que sai do caminho, mas como a poeira que o vento sopra no meio da estrada seca e pedregosa.
Noah olhou para os lados e viu que estava sozinho, depois ele entrou no cofre e o mesmo se fechou. Aos poucos uma luz foi clareando o lugar. Conforme a luz ascendia, ele podia ver tudo o que tinha aparecer a sua frente. Ele se sentou no chão e ficou olhando os pequenos montinhos de ouro que não formavam quase nada, alguns objetos de família, uns dois conjuntos de jóias presas a um mostruário, algumas bolsas com runas muito antigas, provavelmente herança de algum druida da família, mas que ele não tinha a menor intenção de usa-las; e mais ao fundo, conforme a luz ia se expandindo, um brilho começava a surgir na escuridão. Era isso que Noah estava esperando para ver ali, sentado. Às vezes ele abria aquele cofre só para ficar olhando aquele brilho, mas hoje ele veio para se despedir.
Quando finalmente a luz cobriu toda a sala revelou ao fundo dela um belo conjunto de armaduras e armas. Uns dois ou três jogos foram herança de família, os mais pobres e fracos; mas a maior parte, a que realmente fazia a beleza do conjunto, fora ganha pelo pai de Noah. Presentes de amigos ou grandes homens do continente tibiano. Ao que parecia seu pai nunca dera muito crédito a isso, mas havia um jogo de peças em especial que ele sempre dera valor, e quando Noah era apenas um garoto ele o levou àquele lugar apenas para mostrá-lo.
Ele estava ali, bem no meio de todos os outros. Noah se levantou e caminhou até ele. Ele entendia a admiração do seu pai pelo jogo. O mesmo estava montado em cima da peça que o sustentava de maneira gloriosa. O lembrava seu velho pai. Nunca o vira com ele, mas era assim, glorioso, que o imaginava. A armadura azul marinho com safiras e peças de pano branco gravados em vermelho com runas mágicas caindo dos ombros e cintura. Dela emanava um fraco brilho azul, e quando Noah a tocava sentia a magia que havia na peça. Ao seu lado um escudo de mesma cor com safiras vermelhas presas na linha que marcava seu centro, estas também eram gravadas em runas mágicas e conferiam o mesmo brilho à peça. Apoiada no escudo estava uma espada punho negro e lâmina brilhante, tanto no punho como na parte da lâmina mais próxima dele haviam outras safiras gravadas com runas. Por último o elmo fino e bem detalhado em ouro, feito em um material marrom escuro e cheio de grandes pêlos vermelhos que saiam do topo da cabeça à nuca, dando um
ar majestoso à peça. Neste só havia uma safira triangular fina e bem esculpida no centro da proteção do nariz; nela não havia runa alguma, mas a peça ainda assim possuía um belo brilho vermelho, bem menos visível que os outros; ele vinha dos pêlos, os quais Noah sabiam serem extremamente raros e poderosos, pois segundo seu pai haviam sido tirados dos braços de um demônio.
Porém o que mais chamava a atenção de Noah nestas peças não eram as jóias gravadas em runas ou o fraco e atraente brilho que emanava delas; nem mesmo a sensação que sentia ao tocá-las, pois ele sempre se afastava um pouco desses sentimentos quando olhava com mais atenção e via em cada peça, gravadas em safiras triangulares como a do elmo, a marca do homem que as fizera e mandara para o seu pai. Marca esta feita em mágica de forma irremovível, embora nunca houvesse ocorrido ao pai de Noah retira-las; ao contrário, parecia que eram elas que mais o atraiam nestas peças. Noah sempre ficava na dúvida do porque aquele homem mandara esse presente ao seu pai, e isso sempre o preocupara bastante, pois lá estava gravado em relevo o grande “F”; a marca de Ferumbras.
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Sem mais,
Euronymous.
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Acho que tá começando a ficar interessante... :rolleyes:
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