Olá para todos :riso:
bom, eu tô muito alegre por ter acabado de saber que ganhei o segundo lugar do concurso. Então, eu dcidi postar o primeiro capítulo da minha nova história, que pra queda de queixo de muitos vai acabar sim!
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uahsuahsuashuash
brincadeirinha![]()
mas eu espero "acabar com ela." :rolleyes:
Agora eu tenho alguns avisos para fazer à quem for lê-la aqui.
Essa história não esta acabada, e eu ainda estou desenvolvendo muitas idéias para ela, então, certamente os capítulos irão demorar a ser postados. Quanto? Eu não sei :o
Isso dependerá muito do meu tempo livre e do meu estado de espírito, pois eu só escrevo quando estou de bom humor, o que não anda acontecendo muita :wscared:
Eu também quero dizer que ela certamente sofrerá algumas mudanças durante seu percurso, ao contrário das outras que eu não fiz questão de alterar os erros e coisas inconvenientes que me escaparam em alguns lugares.
Assim, eu espero que usuários interessados em criticar alguma parte o cena que ficou confusa ou chata digam, será melhor para mim e para a história :rolleyes:
Outra coisa é.
Essa não é uma história das que vocês vêm comumente por aqui. Ela não vai ter aventuras do começo ao fim, não será narrada por um super-heroi, e também não será muito boa para quem não gosta realmente de ler. Será longa, detalhada, e repleta de coisas postas nas entrelinhas, ou eu pelo menos espero que seja assim :o
Então, ela começa meio que... normal. E depois ela vai ter intrigas e tal. não se enganem, ela não será uma história infantil, mesmo que os primeiros capítulos possam mostrar algo do tipo. Mas será algo triste e, talvez, tocante.
Então... por favor, aproveitem.
Índice
Introdução .......... Abaixo.
Capítulo I .......... Abaixo.
Capítulo II .......... Página 2
Capítulo III .......... Página 4
“Há muito, viveu um homem nas terras de Tibia que ganhou tamanha fama a ponto de ser chamado de ‘imortal’. Este homem nada mais era do que qualquer outro que andou por estas terras; Não viveu mais que nenhum deles, e não teve as chances que muitos tiveram.
“mas isso só nos leva a uma única pergunta: ‘Então, quem ele era para ter conseguido tamanha fama?’ Eu lhe digo: ninguém; Apenas um homem que respondeu uma pergunta sem reparar na pessoa com quem estava conversando.”
I
ERA UM DIA CALMO DE OUTONO enquanto o frio vento passava pelas grandes planícies entre a antiga cidade de Thais e o monte Stermun. As folhas secas que caiam das árvores eram calmamente levadas pelo vento que soprava para o Oeste na direção do grande mar, enquanto os pássaros entoavam seus mais belos cantos sob a sombra das folhagens em galhos frios e secos sem nenhuma preocupação.
Suon e Fáfnar passavam pálidos e calmos no céu daquela época, e o som dos risos de um rapaz eram claramente ouvidos entre o barulho da natureza. Mas isso não era preocupação, não naqueles tempos, onde finalmente as guerras entre Thais e Carlin haviam cessado já a algum tempo, e os bandidos preferiam ficar longe de terras onde seus exércitos descansavam em casa.
O jovem parecia muito feliz, suas vestes feitas de algodão e suas calças de couro refletiam claramente o camponês daquela época. Ao seu lado jazia uma pequena mochila, a qual denunciava o porquê de sua ida ali, tão longe dos portões da cidade, cogumelos. Belos e grandes cogumelos que só cresciam em um lugar por aquelas terras, o jardim da pequena e atrapalhada Vilícia. Uma fada das montanhas que se desentendera com seu pequeno grupo por causa de suas trapalhadas e criara ali, não muito longe da orla da floresta, um belo e atraente jardim, onde qualquer um que pisasse deveria temer as conseqüências, e ainda mais, os erros das tentativas de punição da fada.
Vilícia um dia vira um belo jovem caminhando com um arco próximo do seu jardim, o qual ela cuidava com muito carinho, e saiu para tentar puni-lo, presumindo que o mesmo estivesse tentando roubar-lhe alguma coisa.
Acontece que a fada não esperava que o garoto estivesse perseguindo alguns lobos, os quais mataram duas ovelhas de seu pai durante a noite para se alimentar. Por surpresa dele, os mesmos lobos haviam se alojado no jardim da fada e feito de suas flores cama.
Ela por sua vez ficou muito feliz, embora não fizesse muita questão de demonstrar isso ao garoto, e ele assumiu todo o trabalho de se livrar das criaturas. Pois mesmo que não assumisse, a fada passou grande parte do dia enfrentando fracassos em punir os lobos e evitando incansáveis investidas deles contra ela.
Assim, Vilícía, a pequena fada das montanhas desertada, ficara amiga do garoto, o qual ela achou muito engraçado e bonito. Ela deu-lhe liberdade para que ele viesse visitá-la, e pegar algumas das iguarias produzidas ali por ela.
A fadinha se gabava das belas e variadas frutas e flores que tinha em seu jardim, mas o que mais agradava seus olhos eram os belos cogumelos que produzia. Ela não deixava ninguém chegar perto deles, e os cultivava bem no centro de seu grande jardim.
E aquele belo jovem ganhara este direito, o de poder pegar quantos cogumelos quisesse no jardim da pequena fadinha. Mas ele não ia ali muitas vezes, pois não queria abusar da generosidade da fada. Mesmo os cogumelos sendo grandes e numerosos, e com a ajuda dos encantamentos da fada ficavam extremamente saborosos. Disso não havia engano, pois ela podia não ser uma boa justiceira, mas possuía um talento especial para com a natureza, e ela usava muito bem esse dom.
Assim, o jovem preferia não abusar da hospitalidade da pequenina, e sempre se limitava a pegar o suficiente para uma bela refeição de Devash, ou para alguma ocasião pessoal, especialmente com uma determinada jovem, a qual não agradava muito a fada, pois lhe causava ciúmes, muito mal disfarçados por acaso.
O Devash era um dia adicional acrescentado à segunda semana de cada mês, e durante os nove meses do ano todos os deuses maiores recebiam uma homenagem nesse dia em sua adoração. Assim, todos os deuses maiores recebiam tributos especiais, e o reino espiritual de Tíbia era mantido em paz.
Mas hoje não era Devash, e também não era dia de festa alguma então, isso nos leva à nossa segunda opção: a garota. Pois o jovem esperava fazer uma pequena festa pessoal, da qual ainda não havia falado para a fada, e esta festa possuía um motivo muito especial, o qual ela logo descobriria.
Enquanto isso, ela contava alegremente o incidente ocorrido a pouco em seu jardim, e o jovem contorcia toda a sua face de tanto rir pelo que ela falava. Era isso que tanto o comovia na pequena Vilícia, suas trapalhadas, e ela possuía um grande acervo delas para contar.
- Imagine só – Contava ela com sua voz fina e estridente soando pelas copas das árvores que cobriam o cenário como mágica, pois os troncos ficavam a uma boa distância dali, e isso forneciam uma bela vista para as planícies. – Ele pisava minhas flores como se elas não existissem. E era tão tolo, tão idiota, que mal me via enquanto eu falava com ele. Ficava me procurando quando ouvia minha voz, e depois continuava a andar e pegar minhas belas frutas dando cacetadas nas árvores para que elas caíssem ao chão.
- E o que o Audorion fazia durante este tempo todo? – perguntou o jovem em meio ás risadas que tentavam sufocar sua voz.
- Ah, o maldito estava deitado bem aí onde você está. Rindo dos meus esforços para expulsar o estrupício do ciclope daqui.
A fada voava para todas as direções por sobre a cabeça do jovem enquanto conversavam. E sua voz exprimia claramente a indignação que sentia enquanto falava o que, para o garoto, não passava de uma boa piada.
- Mas não ficou assim – Continuou ela enquanto fechava os olhos e refletia uma face tenebrosa, cheia de intenções perversas. – Voei para a beira do rio, peguei a maior pedra que eu pude levantar, e voltei para rever o ciclope. Então quando eu joguei a pedra na direção da cabeça dele perdi o controle do feitiço e ela caiu bem em cima da cauda do Audorion.
A fada concluiu esta última frase com um determinado tom de satisfação na voz, e o jovem não conseguiu mais se segurar e caiu novamente na gargalhada.
- Ele parou de rir de você?
- Se ele parou de rir? – Perguntou a fadinha em meio a gargalhadas falsas. – Não só parou de rir como expulsou o ciclope do meu jardim. Sabe, ele disse que era porque estava farto de rir de nos dois. – Comentou ela olhando para os lados como quem procura ver se está realmente só. – Mas foi tudo mentira! Ele estava mesmo era com o rabo doído!
O jovem parecia que ia estourar de tanto rir, mas suas gargalhadas começaram a reduzir calmamente, como quem vai embora sem pressa, olhando para trás se despedindo com pesar.
A fadinha, intrigada, voou lentamente até a altura dos olhos do garoto e o encarou meio tristonha, com a face pendendo para um lado, e um pequeno, ou melhor, apenas a sombra de um pequeno sorriso no rosto.
Não foi preciso que ela falasse coisa alguma. O jovem soltou um leve suspiro e baixou seus olhos para o chão antes de começar a falar. Quando sua voz saiu, estava fraca, pensativa, como quem está muito longe, em sonhos, pensando no que poderia ou não acontecer quando o tempo passasse despercebido outra vez.
- Sabe Vilícia – Começou o garoto calmamente. – Fico pensando se eu chegarei a ver tudo o que tem nesse mundo. São tantas coisas, tantas lendas. Acho que vai passar tanta coisa bonita e eu irei perder tudo.
Ele olhou pensativo para o céu, admirando o rasto vermelho e dourado que Suon e Fáfnar deixavam por onde quer que passassem.
- Acho que eu nunca vou descobrir se as lendas são verdades ou apenas histórias. Se realmente há um bando de deuses comandando todo esse caos que é o mundo.
A fadinha estava com uma face confusa. Não conseguia entender como o jovem chegara àquele assunto. Mas entendia ele, e resolveu tentar consolá-lo.
- Mas por que tudo isso, meu garoto? Por que todas essas dúvidas logo agora?
Ele olhou-a nos olhos e deu um leve sorriso.
- Besteira. – Afirmou com um leve gesto de desdém feito pela boca, mas a fada ainda o olhava, e ele decidiu falar. – É que eu nunca vi um centauro. Aí eu comecei a pensar nas coisas que eu nunca vi e nunca irei ver.
A face da fada se desanuviou. Agora ela entendia o garoto, e pelo contrário, não achava aquilo uma tolice. Pois para ela, tolos eram os que não sabiam aproveitar e admirar o simples da vida. E ver um centauro poderia parecer simples, mas eles não se mostravam para qualquer um, muito menos para tolos.
Vilícia era daquelas que realmente sabiam aproveitar uma bela paisagem da natureza. Sempre dizia saber onde estava a beleza da vida. Está na pequena gota de orvalho que escorrega pelas folhas, falava ela, No pequenino ser que caminha pelos campos, tropeçando nas pedras e raízes. Nos desenhos formados pelas nuvens no céu. No som dos pássaros. Naquilo que nem todos chegam a ver, seja o que for; desde que poucos tenham o prazer de fazê-lo.
Infelizmente ela geralmente falava estas coisas para si mesma, já que uma das poucas companhias que tinha estava ali, sentada ao chão enquanto olhava o céu, procurando por alguma coisa que só ele saberia onde achar.
- Vilícia... – Começou o jovem e parou sem terminar.
- Pode falar, querido. – Interveio a fada com a voz mais séria, calma. Talvez ela realmente tenha sido tocada pela sensibilidade do rapaz. – Estou aqui para lhe ouvir.
- Eu vou me casar no Testani antes do próximo Devash.
A fada pareceu não ter assimilado direito a mensagem passada pelo jovem. Mas logo ela parou estática no ar. Caiu rapidamente e depois levantou vôo antes mesmo de chegar ao chão. Pelo que parecia, esquecera até de bater as asas.
- Como disse? – Falou ela claramente espantada. – Mas nós estamos em Ordos! Amanhã é Palmar... Testani é depois de amanhã!
A fada parecia arrasada. O garoto mostrou já estar esperando essa reação dela, ao olhar com uma face totalmente compreensiva para a pequenina figura à sua frente.
- Como pôde? – Continuou a fada antes que ele pudesse falar alguma coisa. – Você não me falou nada. Não me convidou. Não teve a menor consideração por mim!
- Estou lhe falando agora.
O garoto parecia achar que a fada tinha de compreender.
- Não é o bastante. Você tramou isso durante muito tempo e só me contou agora, nas vésperas da catástrofe.
O garoto deu uma grande risada, o que atraiu um olha muito zangado da fada. Isso foi o suficiente para que ele ficasse sério outra vez.
- Vilícia, não é catástrofe alguma. É meu casa...
Mas antes de acabar ele foi interrompido por uma bela voz chamando seu nome. Era uma voz de mulher, e ele não esperava de modo algum ouvi-la ali. Muito menos naquela hora.
A voz da garota era calma, bem falada e muito atraente. Sua dona estava passando calmamente ao lado de um grande amontoado de pedras, vindo para onde eles estavam pelo caminho das planícies que separavam eles da cidade de Thais. Ela se aproximou com um belo sorriso no rosto, e passava constantemente as mãos no longo cabelo preto, liso e reluzente, que era jogado na frente do seu rosto pelo frio vento da estação.
Não era uma jovem muito bonita. Mas era extremamente atraente. Seus lindos cabelos pretos em contraste com a pele branca e levemente bronzeada pelas constantes idas ao litoral de Thais a deixavam ainda mais sedutora. Seus olhos afilados e o sorriso que era emoldurado pelo rosto fino e expressivo eram uma sela sem chave para o homem que se enveredasse por seus caminhos. Já o brilho nos olhos do garoto atraiu a triste atenção da pequena fada, que pareceu ficar muito triste com o que via.
- Presumo que seja essa a tal noiva. – Zombou a fada enquanto virava as costas e ia embora.
- Vilícia! – Chamou o garoto tentando impedir que ela fosse embora, mas ela já havia ido, e o nome do garoto fora chamado mais uma vez, agora, bem mais próximo. Ao pé do seu ouvido.
- Noah... – Sussurrou a garota com sua voz atraente, o que fez facilmente todos os pêlos do corpo do garoto se arrepiarem. – Aquilo era uma fada?
Noah precisou de um breve momento para se recompor.
- Sim. – Respondeu ele, virando-se para sua futura esposa. – Mas agora ela se foi. – Ele pensou um pouco, olhando fundo nos olhos da garota. Depois continuou. – Por sua causa.
Ela pareceu não entender muito bem. Então, olhando pelos cantos dos olhos para o garoto, o ângulo do seu rosto deixando parte de sua face encoberta pelos cabelos fez Noah se esquecer um pouco de onde estava e ficar ali, sem pensar em nada, antes de acordar novamente ouvindo sua doce voz falar com ele.
- Ela ficou com ciúmes de mim?
Acordando ele respondeu que sim. Afinal, fora o que a pequenina deixou a entender a ele.
- Agora eu sei o que você vinha fazer aqui, tão longe da cidade. – Comentou a garota com um sorriso sorrateiro no rosto.
Noah, intrigado, tentou imaginar no quê ela estava pensando.
- Vinha ter romances escondidos com uma fadinha de quinze centímetros!
Terminando estas palavras, a garota pulou em cima de Noah e começou a apertá-lo na cintura com os longos dedos, fazendo-o se contorcer e rir na grama fresca enquanto o frio vento passeava em volta deles.
Não demorou muito os apertos pararam e tudo que se ouvia agora era o farfalhar da grama sob o vento e os dois corpos mexendo-se calmamente como um só enquanto mãos passeavam pelas costas dos dois, pois para eles tudo se resumia em um único beijo apaixonado que poderia muito bem nunca acabar.
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Meio grandinho, neh?
:riso:
Espero que tenham gostado.
Do ressurreto,
Euronymous.
:rolleyes: :rolleyes: :rolleyes:
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. Então, eu dcidi postar o primeiro capítulo da minha nova história, que pra queda de queixo de muitos vai acabar sim!

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