Postado originalmente por
DaniloXP
Esse Dario... sempre com uma carta escondida!
Nunca vi o autor (Sombra) se elogiar pela própria história e sim eu e outros usuários, e então não vejo como ele pode querer chamar a atenção.
Erros de gramática são comuns com muitas pessoas, cara, eu gosto da sua história, tem algo que as outras não tem e não sei o que.
O número de pessoas que visitam a história é apenas uma brincadeira feita entre os escritores, isso fica evidente, e sempre vejo o Sombra agradecendo AS PESSOAS QUE LERAM A HISTÓRIA.
Dario, realmente você tem uma paciência e uma humildade impressionante.
É impressão minha que Chazys foi arrogante ao criticar a sua história oO
A-há, mas que crítica inteligentíssima! <
e isso não é arrogância, é irônia >
Tenha certeza que qualquer pessoa sensata vai lhe dizer:
quem quer ser bom escritor tem de ser bom leitor. Se você discorda disso, lamento perguntar mas que tipo de escritor é você? Amador ou não - e a maioria dos grande escritores começaram como amadores, que fique claro -
o essencial é ler.
E ao contrário do que você acha, não há arrogância em passar para frente um conhecimento que está sendo levado adiante há anos. Eu ouvi isso inúmeras vezes e acredite, eu também não gostei. Eu ouvia isso quando escrevia textos para outros fóruns, eu ouvia isso de minha mãe quando ela lia minhas histórias, eu ouvia de meus professores... Eu cheguei a ouvir essa frase em inglês quando comecei a fazer traduções:
you must read to understand the full meaning of it! E sim, eu quis arrancar os membros de cada uma dessa pessoas... Até que aceitei que eles estavam certos e que tal frase passava longe de ser uma demonstração de arrogância. Era, na realidade, a maneira mais nua e crua que eles podiam me fazer entender que eu não seria capaz de escrever se resolvesse "me limitar".
Então não há razão nenhuma em você ou qualquer outra pessoa querer escrever mas não ser um bom leitor. É na leitura que as pessoas observam a teoria se tornar prática e é exatamente por isso que o seu livro de português do colégio vem com exemplos de frases, orações e períodos, muitas vezes retirados de jornais, revistas e livros da literatura portuguesa/brasileira. Tudo isso é feito para que você entenda melhor todas as nuances da Língua Portuguesa Brasileira e saiba utilizá-las à seu favor - em um texto de vestibular, em um memorando da empresa ou em um fórum de histórias.
A maioria das pessoas que escreve mal não tem o costume de ler, simples. Os melhores alunos nas aulas de Português (Redação, Gramática e Literatura) são aqueles que se interessam por leitura e escrita e eles vão além dos outros alunos com relação a isso. Quantas idéias tem potencial enorme e viram titica de galinha porque o autor mal sabia escrever? De que adianta uma idéia se você não é capaz de mostrá-la em sua totalidade? De que adianta você querer escrever se você não é capaz de ler e corrigir os seus próprios erros?
E sim, erros de "português" todo mundo comete... E não é por isso que eu ou qualquer outra pessoa vamos deixar passar - e eu não gosto quando as pessoas deixam passar os meus. Não faz sentido eu corrigir um erro de grafia na internet, até porque é muito fácil que esse erro seja, na realidade, de digitação. É claro, se a pessoa escreve toda hora "voçe", aí eu vou falar: criatura, voçe não existe. E se essa área fosse a seção vocacional do fórum, por exemplo, pode ter certeza que eu não me arriscaria a corrigir. O cara está indo lá para pedir ajuda sobre a vocação na qual ele joga, ele não está
escrevendo histórias e esperando que os leitores opinem.
Agora, aqui, as coisas são diferentes (vide itálico acima)...
Então não, eu não fui arrogante ao dizer aquilo: eu fui sincera.
Vocês querem escrever? Sejam leitores e estudem a língua. Ninguém escreve bem em português sem ter o mínimo de conhecimento sobre a língua, sem ter contato constante com a mesma. O dia que isso se provar errado você pode voltar aqui e me fazer engolir a minha suposta "arrogância". Até lá, pórem, contudo e entretanto...
Quanto ao resto da sua mensagem, não há necessidade alguma de você se levantar em defesa dos "fracos e oprimidos". Ficou dolorido pelas críticas que eu fiz à história? Que pena, mas as acho que ficou óbvio que as críticas foram ao
Sombra e não a você ou a sua história - se você tiver uma. E é claro, o usuário citado em minha mensagem não é você e sim alguém que realmente acredita que número de visitas conta "ponto" em uma seção como essa.
A mensagem está clara, acredito eu. Você está se doendo sem motivo uma vez que o autor aceitou minhas críticas e estamos conversando numa boa - inclusive por mensagem privada. E, até onde eu saiba,
ele quer melhorar. É claro, corrija-me se eu estiver errada.
Edição:
É vocês são tão bons leitores que entederam muito as minhas críticas, estou até espantada.
A mensagem ao
DaniloSP - usuário este que já tentou entrar em atrito comigo - vale para todos. Em nenhum momento eu disse:
Sombra, sua história está uma merda. De fato, se eu achasse isso eu não teria tido o trabalho de escrever a respeito, não é mesmo, [b]Sombra/b]?
E tem mais: eu não tentei desmerecer o trabalho de ninguém aqui. Eu não escrevi que sua história é horrível e não merece ser lida, não disse que seria melhor você ir desenhar porque escrever tá foda nem nada do tipo. Eu li sua história e deixei claro sobre o que eu estava falando. Vamos aos exemplos...
Lacerdinha
Você não entendeu a diferença entre PONTAS SOLTAS em uma história e INCONSISTÊNCIAS na mesma. Quer mesmo escrever sobre o que você não entendeu? Eu já expliquei:
Pontas soltas são questões que surgem no decorrer da história e que fazem o leitor querer seguir adiante. Alguns autores são muitos bons e fazem com que você acompanhe a história tão loucamente que às vezes você não percebe que passou por uma ponta solta e que esta será resolvida. Às vezes são detalhes tão sútis que a história acaba e você não chega a uma conclusão. Por exemplo: Machado de Assis e o famoso livro Dom Casmurro. Afinal, Capitu traiu ou não o Bento? Não sei, ninguém sabe. Machado deixou essa ponta solta de uma forma tão bela que o esclarecimento não foi necessário para o término do livro. O personagem morre com a certeza, mas o leitor não termina de ler e não está certo de que a traição foi consumada.
Essas pontas soltas são comuns em uma história e o
Sombra admite que essas pontas existem. Legal!
Mas existe as
inconsistências na história. Detalhes que o autor jogou ali achando que seriam interessantes mas que não têm sentido algum, não serão retomados no futuro e são mal trabalhados. Exemplo: como um feiticeiro sábio manda seu neto correr por um pântano perigoso em meio a um terremoto e um vendaval? A atitude de correr em um vendaval por si só já não é nada sábia, ainda mais quando o chão treme e o solo é alagado - e a região é habitada por criaturas perigosas.
Então,
Sombra e
Lacerdinha, digam: onde está a sabedoria do avô de Izan em mandá-lo praticamente para o suicídio? Se vocês fossem o avô fariam isso? E se fossem Izan, iriam obedecer sem nem gritar "mamãe, onde está você"?
Isso não é uma ponta solta, não é uma questão essencial à continuação da narrativa, o
Sombra não vai explicar isso no decorrer do texto. Isso é algo que simplesmente não faz sentido. É um garoto, uma criança jogada em uma situação horrível e: ele não tem emoções; ele age como um adulto egoísta.
"
Ah, mas a história continuou mesmo assim, então o Sombra escreveu certo!"
Lógico que a história continuou, o fato de ele agir como um adulto e de não ter emoções descritas não é essencial para a continuidade do texto.
É apenas inconsistente com o personagem que é um garoto e tem sim emoções.
Então para finalizar, fica aqui a dica-pica-das-galáxias:
Eu não disse que não gostei da história do
Sombra. Eu acho que ele é superficial ao escrever e que, acima de tudo, não sabe escrever direito. E ao contrário do que foi dito, não é verdade que cada um escreve da forma como quer, com ponto ou sem ponto. Isso só é verdade quando se trata do texto que você escreve: eu escrevo poesia, crônicas, artigos de opinião, notícias, entrevistas, etc, etc...
Como eu disse: é necessário ser bom leitor.
- Chazys
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