Capitulo 6. Uma dose de maldade.
Grifft e seu mestre se entreolhavam esperando os alvos chegarem, as criaturas vinham em uma marcha desacelerada pôs já estavam perto do seus dois opositores.
O batalhão do Warlock parou, os dois, mestre e pupilo, olhavam o general daquela pequena tropa.
- Vim mata-los. Disse uma voz obscura pôr de traz do batalhão.
- Se apresente então. Gritou Dark em resposta.
- Claro! E como não, afinal, morrer sem saber pelas mãos de quem, é uma tristeza muito grande.
O batalhão se abriu em duas fileiras, os Necromancers formaram a parede interna entre as fileiras, de modo que o Warlock passava e eles faziam uma breve mesura com a cabeça em tom respeitoso.
- Olá sou Warlock, todos em minha classe no reino do grande demônio chamam-se assim.
- Haha! Não me faças rir e desde quando uma criatura vil e sem escrúpulos como você tem classe, e cadê o grande demônio, pôr que ele não veio em pessoa aqui me cumprimentar .
- Ele não iria gastar nem algumas rajadas de fogo contra você, tolo.
- É mesmo... Ele te mandou para morte seu Warlock tolo, tolo como seu mestre.
- Como ousas difamar o senhor das profundezas!
Os ânimos em ambas as partes se alteravam ao decorrer da conversa.
Dark sabia que seu oponente era forte e, para conseguir alguma brecha, irritava-o. Grifft ouvia tudo calado, com os punhos cerrados e olhando nos olhos do ‘’general’’ do exercito inimigo, este, pôr sua vez, devolvia o olhar a Grifft com olhos aterradores, fazendo um calafrio percorrer-lhe a espinha em direção a nuca.
- Parem! Quem te mandou seu velho louco? Gritou Grifft
- Acho que você tem a resposta para esta pergunta. Replicou o Warlock
- Porque não veio sozinho? Para que este bando de lacaios das sombras? Perguntou Dark, continuando em seguida. – Você não é um Warlock!? Para que este bando de reles inúteis? Dark aguçava a ira da criatura, com perguntas em tom zombeteiro.
- Não tem honra? Falou Grifft. Aproveitando o gancho deixado pôr seu mestre.
- Vou lhe ensinar seu pivete.
A mão do Warlock começou a brilhar em um tom azul escuro e a ventania que assolava o deserto parou repentinamente. Grifft sabia que a hora de demonstrar o que tinha aprendido era aquela. Um raio de energia foi lançado pelo general na direção de Grifft, este pôr sua vez desviou-se rolando na areia.
Ufa passou perto. Pensava ele.
O coração batia tão forte que parecia que ia sair pela boca. Seu cérebro estava totalmente centrado na batalha.
EXEVO GRAN VIS LUX. Gritou Grifft
Neste instante uma fileira de raios de choque saiu das mãos de Grifft, tombando as linhas de Necromancers da direita. Ele acabara de usar a mesma magia que havia sido lançada pelo Warlock...
- Maldito. Gritou o general ao ver seus importantes guerreiros tombar com um só feitiço do seu oponente. - Vejo que o subestimei, mais não importa vou mata-lo de um modo ou de outro.
O exercito juntou em redor do general para protege-lo de eventuais ataques.
Grifft levou a mão à cintura para pegar algumas runas de explosão, arremessando-as contra o exercito inimigo e derrubando os esqueletos do demônio um a um. De repente, uma bola de fogo o acerta. O gosto de sangue foi sentido em sua boca, o odor de carne queimada era exalado no ar, o Warlock sorria, olhando o quanto seu tiro fora estupendo.
- Exori vis! Exori vis!
Um esqueleto tombou... Em seguida, um Necromancer lançou uma bola de acido contra Dark, defendendo-a com seu escudo.
O general punha-se a rir mas, sem menos notar, uma dor aguda assumiu seus rins. Ele olhou sua pele que necrosava em questão de segundos, vendo seu sangue ficar preto como a noite em volta do rombo provocado. O tiro de morte súbita lançada pela mão de Dark foi certeiro...
- Dói Né?! Haha! De onde estas vieram, mais sairão seu maldito. Gritou Dark com um sorriso de satisfação em seu rosto.
Enquanto isso Grifft usava algumas runas de ultima cura em seu ferimento, sentindo-se melhor.
- Mestre, prepare-se vou matar a todos eles neste feitiço.
Utamo vita. Gritou Dark . Nossa será que ele vai conseguir. Pensava Dark.
EXEVO GRAN MAS VIS
O barulho da batalha foi extinto, as palavras de Grifft abafaram todos os ruídos. Esta cena, vista de cima pôr um dragão que fora mandado para olhar o desenrolar da batalha, foi assustador. Assim que o jovem proclamou as palavras magicas uma enorme explosão foi vista em torno dele, e depois de tudo nada mais restava alem do forte odor de carne queimada e de sangue. O cheiro adentrava nas narinas do dragão. Realmente ele e bem forte, ate mesmo para min sussurrou o lorde dragão entre seus dentes, batendo asas e indo a direção da caverna do mandante do ataque.
- Mestre você esta bem? Grifft corria na direção de seu mestre que estava parado contemplando o grande estrago que o feitiço de seu pupilo havia causado.
Nossa ele realmente e muito mais forte que eu pensava, sinto minhas esperanças de um dia viver em paz aumentando. Pensava Dark
- Sim, estou bem, um pouco fraco mas, bem. Venha, vamos pegar nossas coisas e partir.
- Para onde?
- Para planícies mais amenas que se encontram aqui perto, lá conversaremos melhor. Disse Dark andando em direção a caverna ali perto.
- Para que nos mudar daqui, eu gosto deste deserto, ele se tornou nosso lar mestre.
- Cale-se! Apenas cumpra o que lhe ordenei.
- Esta bem.
Grifft ficou olhando seu mestre andar em direção ao que ele acabara de chama de lar e sentia uma grande tristeza no coração. Dark arrumou as coisas para a viagem, se levantou e caminhou a porta da caverna. Ele continuava abismado com o grande estrago do feitiço lançado pôr Grifft mas, resolveu não pensar mais naquilo.
- Precisamos correr, venha Grifft.
UTANI GRAN HUR
Quando começou a se locomover sentiu uma tontura invadir seu corpo, a magia não funcionara.
O que esta acontecendo comigo? Pensou ele ao se sentar. Ah! Já sei! Na hora da explosão as chamas me atingiram mas... Eu havia usado a magia de bloqueio de dano por força espiritual. Como sou burro... por isso meu feitiço acabou de falhar. Dark tateava a sua mochila em busca de alguns frascos.
Achei. Pensou ele.
Segurando em suas mãos alguns frascos com um liquido rosado, nomeado pelos vendedores, de fluído dos espíritos, esta substancia era capaz de restaurar as fraquezas espirituais.
Estas fraquezas se davam ao uso demasiado de feitiços ou quando um mago usava a magia UTAMO VITA para se proteger de danos físicos e mágicos com sua força espiritual, só que esta força ia se exaurindo à medida que o espírito do usuário vai recebendo danos, de forma que, quando este recebe muitos danos, acarreta em término de seu poder espiritual. E nessa condição se achava Dark.
Bebendo o conteúdo dos fracos, ele sentia sua alma e vida sendo revigorada. Seu espírito respirava ar puro a cada gole.
- AHH! Suspirou ao esvaziar vários frascos. - Me sinto restaurado. Informa a seu pupilo antes de dizer de gritar com todo ânimo.
UTANI GRAN HUR
Neste momento era como se um furacão o levasse em seus seios. Grifft ao ver seu mestre correndo deixou seus pensamentos de lado e o acompanhou com a mesma frase.
UTANI GRAN HUR.
* * *
Após algumas horas de viajem, quando a noite engolia a luz do dia, mestre e pupilo pousavam as pernas em uma clareira cercada de árvores vivas e bonitas em meio daquele deserto.
- Chegamos meu filho. Vamos armar acampamento... E prepare-se, dias como estes serão mais freqüentes a partir de hoje. Informou Dark com um olhar sério no rosto.