Poxa, a autora não entra faz 2 dias...
Só passar de 15 dias o Sero vai acabar fechando pra evitar flood :(
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Poxa, a autora não entra faz 2 dias...
Só passar de 15 dias o Sero vai acabar fechando pra evitar flood :(
Nota da Autora: Finalmente postarei um novo capítulo! Já que o Senhor das Botas já avisou do ultimato q o Sero poderia vir a dar, tentarei ser mais presente e postar mais.
Além disso, estarei trabalhando no meu desenho do concurso de pvp (semi-final =D), então desejem-me sorte xD
Sem mais delongas, mais um capítulo...
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Capítulo 18 – Os Renegados: O Culto (Parte 2 de 2)
Dia em que Ireas Keras quase encerrou sua jornada de modo prematuro.
(Narrado por Andarilho do Vento)
Eu ainda estava parado na mesma posição, esperando Mandarinn voltar com o reforço. Eu via com tristeza o sol se pôr. Estaria Ireas vivo... Ou morto? Pensar nessa segunda possibilidade.
Após alguns minutos, vi Mandarinn seguido por Liive, Rei Jack e Brand. O que todos tínhamos em comum além de nossa amizade era o fato de conhecermos Ireas Keras e nos preocuparmos com aquele druida peculiar. Eu era o que mais me preocupava, contudo.
— Pedi a eles que se preparassem — Disse-me Mandarinn —, pois iremos entrar nos domínios dos Cultistas e só Banor sabe quando sairemos de lá.
— A situação é bem simples de ser resolvida — Disse Brand, sério como sempre — Vamos achar o local onde Ireas caiu, bater em todos até que alguma alma infeliz diga onde mantém cativo nosso querido druida, tiraremos o garoto de lá e corremos para as colinas. Entendido?
— Sim — Disse Liive reflexivo — Contudo sinto falta de algum outro druida no time... Para nos curar, sabe?
— Agora não é hora de falar isso! — Eu disse impaciente — Temos que nos apressar... A cada minuto que passa, mais as chances de Ireas diminuem!
O bárbaro assentiu e chamou os demais para perto de mim.
— A última vez que vi Ireas foi em Sabrehaven, e creio que ele não saiu de lá — Disse a eles seguindo minha intuição.
— Talvez ele tenha ido caçar nas proximidades daquela ilha resiliente — Disse Mandarinn, guiando-nos até a tenda do capitão Waverider — A julgar pela experiência e pelo número de Grandes Feitos do rapaz, tenho um palpite.
O mago pediu que verificássemos o montante de dinheiro que tínhamos, pois aquele pirata gordo costumava cobrar alto por seus serviços. Com tudo pronto, seguimos nosso caminho.
***
A primeira coisa que fizemos em Sabrehaven foi indagar aos habitantes do local se viram Ireas. Todos disseram que ele havia falado com Marina horas antes, e que a sórdida sereia tentara, em vão, seduzi-lo. Ao que parecia, o coração de Ireas pertencia a outro.
Quando ouvi que Marina tentara beijar Ireas, senti algo estranho; meu rosto parecia queimar, e meu sangue ferveu ligeiramente. Senti uma vontade imensa de trucidar aquela criatura metida à rainha do mundo, só por ser um pouco bonita...
Eu continuei a marchar levemente perturbado. O que me incomodava tanto? Eu não conseguia entender. Havia tantas coisas na minha mente e tantos sentimentos obscuros apertando meu coração que estava difícil prosseguir.
Jack estalou os dedos da mão direita à frente de meu rosto, buscando despertar-me de meu transe. Ele se aproximou de mim a fim de sussurrar uma pergunta em meus ouvidos:
— O que você sente pelo jovem druida?
Aquela pergunta fez meu corpo inteiro congelar; um frio percorreu minha espinha, e eu fiquei sem fala. Faltou-me ar; eu não sabia o que responder a Jack, que sorria com certa malícia, supondo saber a resposta. A verdade é que nem eu mais sabia o que sentia pelo rapaz... Só queria tirá-lo do local onde estaria preso...
***
Ficamos parados, boquiabertos, diante de uma enorme cratera em Meriana. Eu infelizmente estava certo em meus temores: Ireas caíra naquela armadilha, exatamente como os Cultistas queriam que ele fizesse! Senti uma onda de tristeza e ódio virem à tona.
— Deve ser algum complexo de túneis — Deduziu Mandarinn nas proximidades da cratera — E, se estão em constante expansão, deve haver alguns deles lá embaixo. Bem, o jovem druida não tem muito tempo, então...
Não deixei o mago finalizar sua frase, e embrenhei-me naquela escuridão fétida e hedionda. Alguns cultistas vieram em minha direção, e tratei de dar-lhes minha melhor recepção — cortes precisos, rápidos e profundos de minha espada foram o bastante para eliminar uma dezena deles.
Logo Brand e os demais se juntaram à festa; Brand com seu arco modificado e suas flechas de vários elementos, Jack com suas lanças encantadas, Mandarinn e suas magias arcanas e Liive e seu machado. Nós eliminávamos um quarteto a cada dez metros percorridos. E nada de Ireas...
Continuamos nosso caminho por aquele antro escuro e fétido, procurando por algum sinal de Ireas. Foi então que eu vi.
Havia uma rosa azul no chão, mas não havia carta alguma por lá. Ireas esteve por ali.
— Não estamos muito longe dele — Disse aos outros, mostrando a rosa azul.
— “Exiva: Ireas Keras” — sussurrou Mandarinn a magia de busca, fazendo surgir uma bússola fantasmagórica à sua frente, que apontava para o nordeste. Era naquela direção que estava o druida de Ankrahmun...
— Não temos muito tempo — Declarou Brand, empunhando o arco e algumas setas — Estou com um péssimo pressentimento...
***
(Narrado por Ireas Keras)
Fui chicoteado e torturado um sem-número de vezes, mais do que consigo lembrar; eles riam e desdenhavam de meu sofrimento, como se sentissem prazer em me ver agonizar. Eram homens de diferentes estaturas e rostos, mas todos unidos por esse Culto ao demônio Morgaroth, que parecia a única coisa que os mantinham presos à vida. Se é que poderia ser chamado de “vida” o que essas pessoas viviam.
— Qual seu nome? — Perguntou-me um deles, decerto um dos Adeptos, a julgar pelas faixas vermelhas que se destacavam de suas vestes negras. Seu mau hálito e a visão de seus dentes podres quase me fizeram vomitar.
— Por que quer saber? — Indaguei desafiador.
Ele me deu uma bofetada na cara que me fez cuspir sangue, e ainda por cima conjurou uma pequena chama na ponta de seu dedo indicador da mão direita e passou sobre uma parte praticamente intacta das minhas costas,fazendo-me soltar um urro rouco de dor
— Ora, não sabe a honra que estamos lhe dando? — Disse o Adepto desdenhoso — Não sabe que você está prestes a presenciar o renascer de Morgaroth, nosso senhor?
Ele soltou uma risada pavorosa, e eu arregalei meus olhos, ciente do problema em que me metera. De algum modo, levaram-me até Goroma e me fariam de refeição de arquidemônio. Céus, eu estava perdido! Eu não tinha força o bastante para sobreviver ao ataque de um demônio, que diria ao ataque do senhor deles e de sua horda de cultistas! Tinha que haver uma maneira de sair de lá.
O Adepto saiu de perto de mim, e eu fechei meus olhos, imerso em minha dor. Eu não podia sussurrar magia alguma, sob o risco de atrair todos os olhares para mim e encerrar minha vida de fato. Apesar de ter sempre tentado resolver meus problemas por minha conta — e ter sido relativamente bem-sucedido —, eu sabia que não sairia dessa vivo sem ajuda.
Eu precisava daqueles caras; Brand, Rei Jack, Sírio, Mandarinn, Icel... E Wind. Principalmente dele. Eu precisava da força deles para sair daquela enrascada...
— Keras! Keras! Keras, cadê você?!
— Seu druida de uma figa, onde você se escondeu?!
— Sai daqui, Cultista! Quero saber onde está meu amigo! Keras!
— Ireas, pelo amor de Banor, responda! Sabemos que você está aqui! Viemos te salvar!
— Você é um bárbaro como eu, Keras! Não desista! Não é de coisa de gente de nosso nível desistir de uma luta!
Eu abri meus olhos, incrédulo. Eu reconhecia aquelas vozes! Eram Brand, Jack, Mandarinn, Wind e Liive! Eles vieram me tirar daquela cilada. Quisera eu poder correr até eles, mas meus pés e mãos estavam atados, e meu corpo doía como nunca. Minhas costas quase não tinham mais pele, e eu estava me esvaindo em sangue. Minhas mãos já estavam muito arranhadas e havia o princípio de um corte fatal em meus pulsos graças à corda atada fortemente a eles. Meus tornozelos já estavam quase tintos de sangue, e eu senti tudo escurecer.
E depois, não vi mais nada...
Continua...
Titia sempre postando grandes capítulos!
Fico até com inveja.
Agora to ansioso para saber o que vai acontecer na Historia o.0
Poxa, ótimo capítulo. Parece que meu suposto ultimato deu certo :D
Poxa, Ireas tá ferrado. Só falta o Morgaroth surgir pra ferrar tudo duma vez.
Erros não vi nenhum. Só achei estranho uma coisa: O Ireas não iria caçar nas ilhas das tartarugas? Sei lá, ele revelou que provavelmente os cultistas o levaram para Goroma, mas... Pelo o que o senhor da língua chinesa(Mandarim) disse, sei lá, deu a impressão de que eles foram pras ilhas das tartarugas e tals...
Btw, as vezes foi erro de interpretação meu(somado ao fato de que eu não reli o capítulo anterior.)
Bom, de qualquer jeito... Continue :yuno:
Nossa outro ótimo capítulo, poxa realmente ali no final tive a impressão que os poderes grandiosos de sua mãe poderiam despertar nele, quando tudo está perdido sempre existe um caminho.
Não é que eu achei também? Até me confundi um pouco.
Bom, quanto ao capitulo, excelente como sempre, Ireas ta ferrado, coitado. Bem que a mãe dele pudesse fazer alguma aparição para fazer o Ireas recuperar o poder e fugir... Seria bem épico. Ai nesse momento surge Morgaroth e pronto, f**u tudo. :coolface:
Mas os amigões de Ireas estão procurando com unhas e dentes o magrela, então não haverá muito problema! :D
Continue a escrever! Não demore muito...:assovia:
E vê como você está fazendo essa amizade do Wind com o Ireas. Sei não viu... Eu tenho um amigo que é o meu melhor amigo, conheço ele a 3 anos e nunca fiquei desse jeito como Wind se sentiu ao descobrir ao que ta acontecendo com o druida... E olha que meu amigo já se f*deu legal uma vez.
Obrigada! Então não perca o próximo capítulo ( que postarei em breve...)
Obrigada por comentar!
Sim, a problemática na localização ao Ireas é a seguinte: sim, no capítulo anterior ele estava caçando tartarugas, quando uma cratera from hell e selvagem aparece e traga o pobre-coitado para o subterrâneo.
Wind fala que os Cultistas "expandiram seus domínios para além de Goroma; ou seja, os manolos das partituras chegaram aos subterrâneos de Meriana também :D
Bem, eles decidiram ir por Meriana seguindo os rastros de Ireas, ou seja, eles seguiram os manolos das partituras de Meriana à Goroma pelos subterrâneos das ilhas, sem passar por Calassa em momento algum (bizarro,não?)...
Enfim, espero ter esclarecido um pouco =D
Como a sua dúvida foi a mesma do Botas, basta ler minha resposta a ele que você entenderá (assim espero =D)
Farei o possível para postar o capítulo o mais breve possivel =D Continuare a escrever SIM, não tenha dúvidas disso.
Vamos ver no que vai dar... Assim como o Rei Jack, eu deixo essa pergunta no ar ( o que sente Wind por Ireas e vice-versa...)
No mais, obrigada por comentar!
Tomara que você esteja certo... Obrigada por comentar =D
Quando teremos um capitulo novo? Seção anda parada ultimamente.
E Iridium, queria que desse uma olhada em minha historia! Já teve bastante gente que gostou, porém essas pessoas não estão mais comentando mais, são poucas...
E erros nos primeiros caps é porque eu era iniciante, se é que me entende. :D
Capítulo 19 – A Voz do Vento
Dia em que Ireas Keras encontrou o amor.
Um ronco tenebroso no fundo da caverna era o sinal de que o tempo estava acabando. A caverna tremia, e os Cultistas debandaram a área. Wind e os demais sabiam o que eles haviam conseguido fazer — ressuscitar o temido demônio Morgaroth do Triângulo do Terror.
— Morgaroth... — Disse Mandarinn tomado pelo pavor — Temos que sair daqui!
— Temos que tirar Ireas daqui! — gritou Liive, desesperado — Wind, precisa de ajuda?
— Sou perfeitamente capaz de levar esse rapaz sozinho! — Disse Wind claramente ofendido.
O bárbaro deu de ombros; Brand e Jack guiaram o grupo para fora da caverna. Eu balançava bastante; decerto estaria sob as costas de Wind. Eu não sabia o que eles estavam fazendo, se estavam enfrentando algum adversário ou não, se estavam em Goroma ou Meriana... Eu não conseguia acordar...
Algumas imagens me vinham na mente... Eu me via pequeno, em Rookgaard, talvez... Eu brincava perto da abadia de Cipfried, e Khaftos e Annika estavam lá. Eu estava com uma rosa azul nas mãos, que usava como uma espada contra a rosa vermelha de Khaftos e a rosa branca de Annika...
Era tudo tão belo... O campo, a abadia, a cidade... De repente, contudo, o ambiente todo muda: Khaftos e Annika desaparecem, as flores murcham e morrem, o campo se torna cinzento, o céu se fecha... E ela aparece.
Um manto negro como a noite. Alta como um carvalho, e bela como uma rosa. Seus olhos e cabelos são rosados, porém exibem um brilho tinto de sangue.
— Mãe? — Sussurrei para mim mesmo inconsciente.
Ela não tem nada de humano. Parecia mais um demônio; o céu se torna negro, e uma tempestade começa. Eu ouço um choro de um bebê. Era eu mesmo. Vejo Cipfried se recolher com um manto ensanguentado nos braços...
— Socorro! — Gritei desesperado.
— Calma Ireas! Calma, meu amigo! — Era a voz de Wind em meus ouvidos — Você está a salvo: conseguimos te tirar daquele antro infernal!
Eu abri meus olhos lentamente; estava em Porto Esperança, na casa de Mandarinn. Uma noite mais fresca, até que enfim. Havia uns panos em minha testa e várias ataduras em meu corpo. Eu estava bem parecido com Tothdral e, se eu olhasse no espelho, certamente tomaria o maior susto de minha vida.
— Bem-vindo ao mundo dos vivos, Keras! — Disse-me Jack, sorridente, dando um tapa amistoso em meu peito — Ficamos muito preocupados com você...
— Só se mete em enrascada quando estamos distantes... — Resmungou Brand com um sorriso no rosto. O primeiro que vira em minha vida — Brincadeira. Estou feliz que esteja bem.
Eu mapeei a casa com os olhos, sem mover muito minha cabeça. Não havia sinal de Wind ou Liive em lugar algum...
— Liive voltou para Svargrond — Disse-me Jack de costas para mim, com um livro nas mãos — Ele disse que procuraria por Hjaern. Você havia mandando uma carta a ele, não foi? — Ele se virou para mim com um sorriso no rosto — E Wind... Foi comprar algo para você.
Levantei-me subitamente e com as faces muito avermelhadas.
— Não vou falar: é se-gre-do. — Disse-me o paladino com o dedo indicador esquerdo pousado sobre os lábios. Brand deu uma risadinha sarcástica. — Mandarinn foi a Thais e Edron reportar as ações dos Cultistas...
— Vou puxar um ronco... — Disse o paladino dos cabelos prateados — Até amanhã. E vê se não arranca as ataduras, Keras. Você vai ter que ficar disfarçado de múmia por um tempo.
Brand entrou no quarto ao lado e trancou a porta. Ficamos apenas eu e Rei Jack no recinto. Ele guardou o livro na estante, puxou uma cadeira, posicionou-a com as costas para mim e sentou-se à minha frente, observando-me com seus curiosos olhos de olivas.
— Você é uma figura ímpar — Ele me disse com um sorriso — É só falar em Wind que seu ânimo se converte em outro...
Encolhi-me. Não sabia o que responder.
— Seus olhos revelam mais que suas poucas palavras, não precisa ser um gênio para saber... Que você sente algo a mais pelo Wind, né?
Abracei minhas pernas e senti meu rosto em chamas novamente. Através de meus joelhos, direcionei meu olhar ao paladino.
— Não precisa responder se não quiser... Vou te deixar em paz. — Disse Jack, afastando-se de mim — Estou com sono também; vou dormir. Boa noite!
Ele se retirou para o outro quarto livre e não trancou a porta. Com um suspiro de alívio por ter-me livrado do interrogatório, deitei minha cabeça no travesseiro, e permaneci com os olhos abertos, sério.
E então, ouvi a porta se abrir; e meu coração disparou.
— Um passarinho me contou que manjar de fruta-do-dragão é sua comida favorita... — Era Wind quem havia chegado à casa de Mandarinn. Ele se sentou na cadeira que Jack deixara para trás, com os doces à mão.
— Que bom que você está a salvo... — Ele disse um pouco tímido — Eu não me perdoaria se... — Ele me entregou um dos docinhos — Coma, ainda que não esteja com fome. Você perdeu bastante sangue, deve estar uma fraqueza só... — Ele se aproximou — Odiaria te ver mal...
Meu rosto se avermelhou de novo. Sentado na cama, comi o docinho. Ele se sentou perto de meus pés e começou a fitar o teto, como se escondesse algo.
— Bom, não conseguimos achar nada de sua mãe lá embaixo... — Ele disse, fitando-me com o canto do olho — Não sei se há alguma relação entre eles e ela quem você tanto procura...
— Eu... — Comecei timidamente — Eu... Sonhei com ela, eu acho. — Ele me ofereceu outro doce, e inclinei-me para perto dele... E meu coração disparou. A sacola de doces estava perto de seu peito, e rapidamente peguei mais uma manjar — Eu estava de volta a Rookgaard... —Eu estava perigosamente perto dele — Meus amigos estavam... Vivos... — Não havia reparado, mas meu rosto estava muito próximo ao dele.
— Prossiga — Sussurrou o cavaleiro em meu ouvido de um modo que me fez arrepiar.
— Bem... — Continuei ainda mais nervoso — Tudo se modificou... Os campos morreram e o céu se fechou... Tudo ações dela... — E então, aconteceu.
Ele puxou meu rosto de encontro ao dele, colando seus lábios contra os meus; minha primeira reação foi arregalar meus olhos em sinal de surpresa; depois, meus olhos se fecharam involuntariamente e acostumei-me àquilo. Logo estava respondendo aos beijos dele.
Então, ele encerrou os beijos e, ainda com a mão sobre meu queixo, passou o dedo polegar sobre meus lábios e sussurrou:
— E como era ela?
— Tinha olhos e cabelos rosados... Branca, provavelmente... E tinha as mãos tintas de sangue...
Ele me deu outro rápido beijo.
— Então, já temos pistas dela, não é? Assim fica bem mais fácil...
Continua...
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Nota da Autora: Bem, precisava escrever esse capítulo pra descontrair... O que me fez lembrar da minha disputa pendente com o Gold; tenho q começar a trabalhar...
Bom, pra quem leu, obrigada por ter lido e continue a acompanhar e comentar =D
:lolguy:
Whatta Fucking? Wind é... Gay? :longneck:
Puxa isso foi muito estranho, pensei que era uma grande amizade, mas sei lá, eu achava que segundo sua mini descrição no começo do capitulo, Wind traria ma amiga para cuidar do Ireas, e de repente no meio de uma conversa do Ireas com a garota os dois acabariam se beijando! Macho com macho é estranho, vai por mim. Faltou ideia, imagino.
E também gostei que Tibia vai agitar, agora que Morgaroth está livre. Como esse demonio será derrotado? :hmm:
Aguardo proximo capitulo! E obrigado por ir ler minha historia, garanto que irá se supreender.
Entendo sua surpresa... Mas admita que foi algo extremamente criativo para essa seção hahahahaha
Não,não me faltou ideia. Tudo foi friamente calculado... Então,as suspeitas do Retsun se confirmaram =D
E sim, agora a parada vai ficar séria. Com Morgaroth vivinho da silva e Ireas tendo uma ideia da descrição física (e de um pouco da personalidade) da mãe, a busca vai ficar bem direcionada...
Assustei você, não foi? Enfim, continue a ler e eu darei uma lida na sua história. Só q vai demorar para lê-la toda porque a escola a-do-ra me trollar...
Beijos!
Poxa, quando li não aguentei. Entrei escondido e agora cá estou comentando.
Ótimo capítulo. Poxa, segunda história que vejo aqui na seção que possui um pouco de homossexualismo. Ótima inovação que não se vê há tempos :sanguine:
Só faltou a mãe do Ireas chegar lá no meio da confusão: E aí filho? Meu cunhado tá renascendo aqui, depois bato um papo com você. :fckthat:
Oi! =D
Fiquei um tempinho sem comentar aqui desculpa, escola voltou, sabe como é né?
Bom, vi os capítulos e... eu sabia u.u, eles se amam.
Eu esperava isso mais cedo ou mais tarde, pois ele nunca sentiu nada por mulher então...
Bom, a proposito, sei que você é mulher e tem o Ireas Keras homem no Tibia mesmo, sei também que existe o Wind no Tibia mesmo, vocês namoram ou namoraram no jogo também mesmo tendo chares do mesmo genero?
É uma pena que você está andando muito ocupada D:, o ritmo dos capítulos frenéticos eram ótimos. u.u
Apesar de o ritmo ter caido você ainda escreve bem, e melhor, eu achei que a mãe dele que ia salvar ele, ou ele ia liberar um poder boladão, não sei.
Abraços!
Nossa que capítulo bem descrito, sabe que gente lê e chega a imaginar os ocorridos, mas pessoal tão inovando nos temas mostrados, poxa é um patamar novo por aqui e muito bem apresentado por sinal, to acompanhando hein.
Muito obrigada, Sombra! É sempre uma honra ter seus comentários em meu humilde tópico =D
Eu entendo PERFEITAMENTE! Escola = trollmaster...
Bem, eu e o Wind não namoramos - somos apenas amigos no jogo hahahaha
A história de como conheci o Wind é engraçada, porque nós "dividimos uma casa" em Folda (ele montou uma casinha com caixotes) e ficamos brincando lá, falando bobagem até chegar o Icel (Raphaazix) e ficar sacaneando: "Eita Wind, vc dividiu a casa com um HOMEM?!" foi comédia.
Eu também curtia meu "ritmo frenético", mas a escola pega no teu pé mais cedo ou mais tarde...
Enfim, que bom q vc continua lendo e comentando =D Isso me deixa muito feliz... e deixa o Keras feliz também hehehehehe
Hahahahaha, com certeza!
Que bom que consegui arrancar seu comentário =D Fico feliz que a historia esteja te agradando!
Se a mãe do Ireas tivesse chegado lá... Seria uma bruta confusão, pode apostar =D
O próximo capítulo virá em breve! Segurem as pontas ^^
Nota da Autora:
Olá, pessoal! Não, eu não morri! Bem, eu ando bastante ocupada — a semana de provas da minha escola está se aproximando, bem como a estreia da nova temporada do meu Blog (dps eu passo o link para quem estiver interessado)...
A todos que leem e comentam muito obrigada pelo apoio! É isso o que mantém minha história viva!
Sem mais delongas, ao capítulo de hoje...
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Capítulo 20 – Atos de Guerra (Parte 1) — Sangue
Quando Ireas achava que o curso dos eventos melhoraria...
Wind retirou-se para outro quarto, deixando-me sozinho naquele recinto. Meu coração palpitava como jamais o fizera antes. Eu sorria e apalpava meus lábios buscando compreender — por acaso ele realmente me beijara? Foi só imaginação minha ou era algo real?
Meu rosto se abria em um involuntário sorriso, pois jamais me sentira assim. Deitei-me no catre novamente, e pus minhas mãos atrás de minha cabeça, tentando dormir. Estava completamente irrequieto, sem saber como reagir. Por fim, consegui relaxar e fechei meus olhos...
***
(Narrado por Liive Do Inferno/ Liive of Hell)
Ah, como não suporto o Andarilho! Não sei por que raios ando com ele... Só o aturo porque Brand e Rei Jack o têm como alguém de confiança... Um Yalahari metido, sempre dado aos vícios, que se entrega facilmente aos prazeres da vida...
Pobre Ireas... Ele não sabe com quem está lidando... Ter a amizade desse homem pode ser a pior coisa que lhe venha a acontecer...
Vamos parar com meus devaneios, e voltemos ao que interessa. Estava eu em Svargrond completamente à toa, bebendo a segunda — ou seria quinta? — dose de hidromel da noite. Não quis permanecer na casa de Mandarinn; apesar de ter ficado mais tranquilo por ver Keras bem, não conseguia suportar a presença de Andarilho que, desde que conheci o jovem druida, sempre me censurou quanto ao meu comportamento frente a ele.
Voltei meus olhares para a saída da taverna de Dankwart. Havia um bom batalhão de meus conterrâneos saindo da cidade para atender ao chamado de Thais e Edron — Mandarinn avisara ao Rei da chegada de Morgaroth. Vi muitos guerreiros brilhantes saindo da cidade, deixando para trás esposas e filhos. O mais triste era a despedida das bárbaras de suas famílias; muitas tinham crianças de colo, as quais eram deixadas com seus maridos — se fossem eles xamãs ou comerciantes locais. Do contrário, eram deixadas sob a tutela dos guardas das casas comunais.
Eu havia perdido minha família para uma manada de mamutes enfurecidos e fui criado nessas mesmas casas comunais. Doía-me ver mães abrindo mão de cumprir o dever de administrar a família para servir sua pátria, mas o dever chamava, e escolhas tinham que ser feitas.
Eu também havia sido convocado para ir à caça ao temido demônio do Triângulo do Terror em uma facção especial do batalhão, mas eu não estava tão certo sobre minha ida. Ainda que fosse forte, não estava tão bem treinado como a maioria de meus conterrâneos. Verdade seja dita, nunca gostei de dedicar-me a um intenso treinamento do manejo de meu escudo e machado. É muita perda de tempo produtivo, diga-se de passagem.
Então, eis que ouço um grito vindo de fora da taverna. Só havia civis na cidade e os guardas — Eirik, Fynn e Sirik. Decidi sair para ver o que era...
A cidade estava em chamas; mulheres e crianças corriam por suas vidas; aqueles que eram nativos de Carlin correram para os barcos, deixando os bárbaros para trás. Não havia sinal dos guardas em parte alguma. Vi muito sangue nas ruas, e as casas já se esfacelavam ao sabor daquela dança pirotécnica. Com os olhos arregalados, andei vagarosamente pelo assentamento quase deserto.
O sangue era oriundo dos xamãs mortos; xamãs que tentaram impedir a ressurreição de Morgaroth ao usarem os poderes que tinham sobre o vento para congelarem os Cultistas. Seus corpos haviam sido brutalmente mutilados — em muitos não se viam mais os braços ou as pernas, bem como havia cortes profundos e de uma extrema violência nos torsos de todos — e estavam expostos para apreciação pública, crucificados. O que havia sobrado de seus cadáveres sangrentos estava amarrado firmemente às estacas. Certamente foram mortos além das montanhas de Hrodmir e teleportados para a cidade.
Aproximei-me com um fascínio macabro; dentre aqueles xamãs, um me chamou a atenção — Os cabelos cinza-azulados, semelhantes aos de Keras, arranjados em enormes dreadlocks; a máscara que outrora cobrira seu rosto não se encontrava mais lá, e revelava uma face ligeiramente parecida com a de Keras — ainda que mais masculina. Eu sabia quem era aquele homem...
— Hjaern... — Sussurrei completamente pasmo e horrorizado — Essa não...
Eu me aproximei do corpo mutilado do xamã. Sua perna esquerda e seu braço direito haviam sido arrancados da base do osso, o que dava a ele uma imagem muito assustadora até para os padrões de um bárbaro. Havia um papel dobrado pendendo de sua cinta, e aproximei-me mais para pegá-lo.
Apesar do tremor que tomara conta de minhas mãos, tentei usar o mínimo de força possível para abrir o envelope. Era a letra de Ireas! Decerto ele tentara contatar Hjaern... Pena que ele jamais receberá uma resposta...
“Hjaern, Svargrond — Nibelor.
Caro irmão,
Eu consegui! Obtive mais informações acerca de nossa misteriosa mãe! Como vê, ela ainda está viva e à minha procura! Bem, a verdade é que ainda estou de mãos atadas, pois continuo sem saber como, e o quê, ela é... Mas prometo que descobrirei tudo!
Tenho esperanças de que tudo se resolverá logo, sabe? Ainda que sejamos adultos, tenho fé que poderemos viver como uma família... Ainda que seja uma família bem peculiar. Torço para que nossa mãe seja apenas uma druidisa que se perdeu, pois sei que, quando chegar a hora, eu e você juntaremos forças para salvá-la.
Com alegria na alma,
Ireas Keras
P.S.: Como está Silfind? Você me havia dito que algo bom estava para acontecer a vocês... Mande-me notícias o mais breve possível!
Eu pus minha mão esquerda sobre minha boca. Havia algo escrito no rodapé da carta; a letra não era nem a de Ireas muito menos a de Hjaern.
A verdade jamais virá à tona
Seria a letra da mãe de Ireas? Todas as evidências indicavam isso... E tive mais certeza quando senti um frio do além, vindo detrás de mim. Minha sombra se projetou além de minha altura de uma forma nada plausível considerando a falta de iluminação na cidade.
Eu virei meu pescoço vagarosamente para dar de cara com uma figura encapuzada e mais ou menos de minha altura — meço por volta de 1,87 m. Tudo o que podia ver através do negro véu eram seus olhos em um demoníaco tom rosa-choque com um brilho avermelhado, e somente suas femininas mãos pálidas eram visíveis das mangas do maligno traje.
— Você é um dos amigos de Ireas... De meu filho... — Disse-me a criatura com uma voz doce como o som de uma flauta, porém traiçoeira como uma naja — Você me será bem útil...
Eu não sei o que ocorreu após aquele macabro encontro. Do que consigo me lembrar, uma nuvem negra de brilho arroxeado me envolveu e senti minha alma sendo retirada brutalmente de meu corpo. Não sei se ainda estou vivo ou se morri, mas sei de uma coisa:
Ireas corre um grande perigo.
***
(Narrado por Ireas Keras)
Acordei com um humor incrível. Nunca havia imaginado que dormir em uma rede seria tão confortável. Ainda sonolento e esfregando minha mão esquerda em meus olhos, procurei pelos meus pertences e os encontrei ao lado de uma bancada com alguns rolos de ataduras.
Cuidadosamente retirei as faixas antigas, revelando as cicatrizes de meu encontro com os Cultistas: havia muitos vergões em minhas costas; meus braços tinham cicatrizes longas e doloridas das cordas e chicotes que foram usados para me agredir. Cada desenrolar de atadura doía de tal maneira que os eventos daquele dia voltavam à tona de uma forma brutal e cruel.
Eu balançava a cabeça a fim de afastar de minha mente tais imagens.
— Exura Gran — Pronunciei a fórmula de cura intensa, que fez os pontos feridos de minha pele brilhar e desaparecerem por completo — Enfim, livre dessa fantasia horrorosa de múmia...
Vesti meu robe e pus minha mochila dourada nas costas pronto para sair da casa de Mandarinn. Foi naquele momento que me lembrei de Wind. A porta de seu quarto estava aberta e entrei no recinto.
O cavaleiro dormia tranquilo na rede que se encontrava próxima à janela. Suas mãos estavam atrás de sua cabeça — postura típica dele. Aproximei-me pé ante pé do ruivo e inclinei-me até sua face, dando-lhe um beijo de despedida um tanto atrapalhado.
Girei em meus calcanhares e dirigi-me à saída da casa. Verdade seja dita, gostaria que meu desajeito tivesse atuado naquele momento; provavelmente eu o teria derrubado da rede, acordando-o de um modo inesperado. Certamente, ele me seguiria para onde eu estivesse me dirigindo...
Isso era o que uma parte de mim queria. A outra... Era a minha resposta-padrão ante qualquer situação de minha vida: deveria seguir sozinho. A verdade é que eu temia por Wind e os demais no que dizia respeito à minha mãe. Eu queria que ela fosse alguém bom que estivesse apenas perdido e confuso, mas não sabia se ela era isso. As cartas dela não me diziam absolutamente nada... E eu não queria que ninguém mais se arriscasse por mim.
Eu fechei a porta da casa de Mandarinn lentamente e fui abordado por Brand.
— Aonde vai? — Indagou o paladino de cabelos prateados.
— Eu não sei... — Respondi com um largo suspiro — Não sei onde procurar... — Encostei-me na parede da casa e deixei-me deslizar até o chão, sentando-me na relva esmeralda — Digo, ela sabe onde estou, mas eu não tenho a menor ideia de onde ela pode estar...
— Você não está querendo desistir, está? — Indagou-me Brand em um tom de raiva — Se for isso, garanto que você não sairá dessa cidade vivo! — Ele continuou o discurso com uma voz ainda mais firme ao ver que eu arregalara meus olhos — Eu, Wind e os demais não te salvamos para você desistir de sua missão! — Ele soltou um largo suspiro, fez uma pausa e voltou ao seu calmo tom de voz — Nós queremos te ajudar, Keras, mas você não nos deixa! E eu não consigo entender o porquê...
Eu me levante, mas mantive minhas costas apoiadas nas tábuas de madeira. Olhei para Brand com melancolia.
— Não posso dizer... Não ainda — Falei afastando-me da casa — Prometo que falarei mais quando eu tiver mais respostas...
— Então terá que suspender suas buscas por um tempo. Morgaroth está de pé — Declarou o paladino em um tom solene — E alguns dizem que Ghazbaran voltará à vida em breve, pois os xamãs de Svargrond que guardavam seu túmulo gelado foram mortos por Cultistas...
Eu parei de caminhar a exatos cinco passos de distância de Brand e voltei meu rosto horrorizado para Brand.
— Todos... Mortos?! — Declarei com o horror estampado em minhas faces — Você tem certeza?
— Absoluta. — Disse-me Brand com pesar — Todos tiveram seus corpos brutalmente mutilados de algum modo, e o que restou de seus cadáveres ainda tintos de sangue fresco foi crucificado e exposto no centro de Svargrond.
Não podia acreditar. Aquilo não estava acontecendo! Se todos os xamãs foram mortos só podia significar uma coisa...
— Hjaern... — Sussurrei para mim mesmo de tal sorte que Brand não fora capaz de meu ouvir. Uma lágrima escorreu pelo meu rosto; respirei fundo e roguei — Leve-me até Svargrond!
Brand assentiu e emprestou-me a quantia necessária para a viagem. Juntos, zarpamos para a minha terra. Na medida em que Porto Esperança ficava para trás, eu sentia meu coração se apertar. Como queria que Wind tivesse acordado! Por que eu tinha que ser tão teimoso?
— Não se preocupe — Disse-me Brand com um sorriso de compadecimento — Ele vai achar um modo de te seguir. Ele sempre te acha, não é? — Ele voltou seus olhos para o mar — E não vai ser diferente dessa vez... E eu espero que fiquemos bem...
Voltei meus olhares para ele que, por sua vez, fitou-me com espanto.
— O quê? Ele não te contou? Eu, Rei Jack e Wind fomos convocados para compor a Brigada Real de Thais para combatermos Morgaroth frente a frente. O seu pedido me fez adiantar meus horários em relação aos demais membros desse pelotão especial.
Vimos a ilha da Baía da Liberdade aparecer à nossa frente. Nos portos monitorados pelos oficiais de Thais, havia alguns guerreiros trajados de forma distinta. Alguns empunhavam armas de combate corpo-a-corpo; outros, arcos e bestas de várias sortes. Mais distantes e em menor número havia aqueles que empunhavam armas mágicas — como o meu cajado. Era uma divisão da Brigada Real.
— Terei que descer aqui. — Disse-me Brand com tristeza — Logo chegarão Rei Jack e Wind... Espero que você tenha se despedido dele, por via das dúvidas.
Eu não consegui esboçar nenhuma reação senão espanto e igual tristeza.
Acenei para o paladino dos olhos rubros, que me deu um sorriso e uma saudação. Segui minha viagem a Svargrond com um pesar enorme. Brand tinha que estar errado.
Hjaern tinha que estar vivo.
Continua...
Demorou mas chegou! :megusta:
Nossa, agnt lê e n ve nem 1 erro, a História é boa, se continuar assim o Dan e o Izan vão perder alguns títulos deles :pokerface:
Parabéns, na minha opinião sua História é a melhor daqui! :megusta:
Vish maria! :smile:
Capitulo ótimo como sempre. Demorou um pouco, mas valeu a pena mesmo...:hmm:
que pena, Hjaern morreu, coitados dos xamãs. Cultistas são do c**eta mesmo :D
Fiquei supreso na cena que a mãe do Ireas apareceu. Ela me lembrou uma Brotherhood of Bones, e bem poderosa! :P
Agora to ansioso pelo proximo cap. Espero que Morgaroth seja derrotado... E que o Ghazbaran apareça pra f*der tudo de novo!:fckthat:
Ah, será que vai ter Zoralurk? :smile:
Ótimo capítulo! ^^
"Pobre Ireas... Ele não sabe com quem está lidando... Ter a amizade desse homem pode ser a pior coisa que lhe venha a acontecer..."
Ihhh... o Live tá com ciume ou o Wind é maléfico?
Parece que o encontro com a mãe tá chegando, essa mulher tá me dando medo T.T, coitado do Live, mas acho que ele não MORREU assim, num sei, já que ele é amigo de Ireas acho que a mãe poupou a vida, num sei.
Morgaroth tá tenso em!
Aguardando pelo próximo capítulo!
Abraços!
Só eu acho que a mãe do Ireas é uma ramdom que quer ter fama de má... E quando todo mundo morrer e só sobrar o Ireas entre o Morgaroth, Ghaz(e possivelmente o Zola) ela vai chegar arregaçando :fckthat:
Poxa, coitado do Ireas, mal saiu de Rook e já vem um monte demônho nele, e de bônus a sua mãe...
:fckthat:
P*rra, na melhor das hipóteses o Ireas vai morrer.
EDIT:
Qual a força da mãe do Ireas? Sei lá, só falta a mãe dele ser um haizen da vida, ficando fodasticamente fodona e ser derrotada de uma forma estúpida pra caceti.
Olá!. Passei só pra dizer que comecei a ler sua história essa manhã, e acabei de terminar o capítulo 5.
É a primeira história que pego pra ler desde que voltei a visitar esse fórum, e confesso que só abri o tópico por causa do título, que me chamou atenção. Ponto pra você, as vezes um bom título (pra mim, pelo menos) é o que atrai alguém para uma história.
Também o prólogo e os primeiros capítulos não muito grandes ajudou um preguiçoso como eu a manter-me concentrado na narrativa. tenho grande dificuldade em começar a ler histórias novas, infelizmente.
Sobre a história em si, confesso que os dois primeiros capítulos não me chamaram muito a atenção, talvez pelo fato de se passar em Rookgaard (não simpatizo muito com a ilha, diferente da maioria), mas principalmente pelo fato de sua história ter tido um começo muito parecido com várias outras que já li por aqui. O herói começa sua jornada fazendo seu nome e crescendo na ilha, principalmente realizando as quests já existentes na ilhota. Felizmente as coisas melhoraram a partir dos proximos capitulos, e acabei gostando da história. ^^
O mistério da mãe de Ireas foi o que me deixou intrigado e me impeliu a continuar lendo. Outro ponto pra você, adoro mistérios na narrativa!
A melhora na escrita é notável. Os primeiros capítulos já foram inegavelmente bem escritos, e pra mim o quinto até agora foi o melhor nesse quesito. Você tem jeito de quem lê bastante, também. Gostei particularmente da passagem em que Yandur fala sobre os druidas e demonstra o poder deles. Resumiu muito bem a essência da vocação.
Uma pena a opinião do Ireas sobre os sorcerers, sempre foram minha vocação favorita. :P Não que ele não tenha uma certa razão, né.
Outra coisa que gostei foi a escolha da cidade em Main. Dificilmente vejo histórias sendo narradas em Ankrahmun, e eu gosto bastante da cidade. Diferiu das usuais Thais/Carlin/Venore, normalmente usadas para ambientar as histórias.
Resumindo, parabéns pela história até aqui, achei muito boa! O capítulo 5 foi muito superior aos outros e pra mim isso foi uma boa surpresa. Tenho certeza que os próximos serão ainda melhores. ;)
Edit: Puts, que comentário gigante! hsausahusahas
Uh, muitos comentários! Adoooorooo...!
Poxa, muito obrigada, nem sei o quê dizer :timido: Agradeço mto por ter a sua presença aqui! Continue a ler e comentar sempre xD
É, os Cultistas não perdoam mesmo! Bem, a Brigada fará o possível para manter Tibia a salvo de Morgaroth.... Quanto ao Ghaz, vamos torcer pra que ele continue no seu túmulo de gelo hehehehe. Abração!
Nossa, Zoralurk?! Vc tá com sede de sangue, campeão! Vamos ver o que acontece...
Pois é... Ciúme ou cautela? É o que descobriremos... Em breve! Estamos todos tensos, camarada! Abração, e continue a comentar =D
Random ela não é, acredite em mim... Quanto à vida de Ireas, vamos torcer pelo melhor, né?!
Quanto ao Liive... É torcer pra ele estar vivo!
Bem, a força da mãe de Ireas... Vc descobrirá em breve...
Uma crítica concisa e muito eloquente, obrigada por sua extensa opinião! Eu realmente me empenhei no capítulo 5, pois queria dar uma excelente explicação sobre os Druidas, a vocação que mais amo no Tibia (e a única com a qual sei jogar). Bom,espero que você consiga ler os demais capítulos e deixar seu comentário aqui. Seja bem-vinda ao meu humilde tópico!
Abração!
Já vou deixando meu post para você não levar alerta por double. Se você me quotar e não postar capítulo...
:actually:
Estou quase terminando de ler a história agora, hoje a noite eu termino os capítulos e ai só volto a comentar quando sair algum novo.
Minha previsão se mostrou corretíssima, eu sabia que os próximos capítulos seriam ainda melhores. Descrição, narrativa, diálogo e desenvolvimento dos personagens, tudo mudou (pra melhor). Parabéns pra você! ;P
Você teve algumas excelentes sacadas nessa história. Normalmente eu não gosto de histórias muito "tibianas", no sentido de incorporar levels e coisas assim. Acho que uma "pessoa real" upando de level fica estranhíssimo, e estraga um pouco a seriedade e verossimilhança da história. Mas você achou um modo que eu nunca teria imaginado de incorporar levels de uma forma inteligente e natural. Grandes feitos, quem teria pensado em algo assim? Realmente... :D
Só achei uma coisa meio estranha nos capítulos até então. Ireas me parece ser um cara de bom coração, e grande amante da natureza. Por isso achei suspeita a forma meio apática com que ele lidou com os nômades no deserto. Matou a todos de uma forma extremamente fácil e rápida, sem hesitar nenhuma vez, mesmo eles sendo seres humanos. Como se fosse um assassino profissional, e não um garoto recém saído de rookgaard, que nunca havia matado ninguém. É claro que no jogo isso acontece toda hora, mas em uma história algo assim poderia ser melhor trabalhado.
Não que não possam existir pessoas capazes de chacinar um grupo sem vacilar, mas não me parece o caso do Ireas, até porque ele veio de RookGaard e não creio que estivesse acostumado a matar seres humanos.
É mais uma questão pessoal mesmo, não creio que tenha grande impacto na história.
A história começou a esquentar de verdade e agora é com prazer que eu continuarei a acompanhá-la. Parabéns mais uma vez.
No aguardo dos próximos capítulos.
Bom,esse post sairá gigantesco, mas tudo bem... Vamos às respostas!
(@EDIT: Minha vista estava terrível, Gabriellk! Perdão pela confusão hihihihi)
Poxa,você é rápido no gatilho,moço! Fico muito feliz por você estar gostando de cada detalhe. Tudo o que incluí foi com o propósito de aproximar o jogo da "realidade" medieval, tornando screenshots e level ups possíveis e naturais.
Bom,o capítulo de hoje (provavelmente o da semana) será postado agora. Espero ansiosamente por seu comentário. Abração!
Obrigada pela gentileza, Botas! Seu desejo é uma ordem para mim =D
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Capítulo 21 – Atos de Guerra (Parte 2) – Sombra
Dia em que o mundo de Ireas começou a sofrer com a fúria de Morgaroth
Cheguei até Svargrond já tomado pelo terror; meu coração palpitava em um ritmo ditado pelas sombras que passavam pelo meu semblante. Os ventos do norte sopraram em meu rosto de um modo familiar. Da última vez em que estive lá, eu não pertencia ao Norte, não era um bárbaro cuja cidadania fora reconhecida por seu líder Sven... Não era o irmão de Hjaern.
Naquele tempo, eu era apenas um rapaz que havia sido criado na abadia de Rookgaard por toda sua vida, e que via em Ankrahmun o único lar nas terras do além-mar de Rookgaard. Eu era um rapaz sem pai, sem mãe, sem perspectivas. Vazio como a noite sem estrelas, e solitário como uma hiena perdida nas areias de Darama.
O barco atracou no porto e eu, imerso em meus pensamentos, não percebi que Breezelda não se encontrava lá como de costume. Também não percebi a ausência de Eirik, que tanto me ajudou. Homem que incuti uma das piores feridas ao forçá-lo a contar a verdade sobre meu pai ainda que isso viesse a lhe custar a volta da dor e da mágoa de perder um grande amigo...
A cidade estava deserta e fedia a sangue e decomposição. Eu não ouvia um som sequer. Até os huskies não se encontravam nas ruas, latindo e lambendo alegremente as pernas dos transeuntes como sempre faziam. Eu me senti incrivelmente triste por estar nas ruas da cidade que, em tese, me fora acolhedora... Segundo seus padrões.
Então, eu os vi. Os xamãs de Svargrond oriundos de várias áreas — Krimhorn, Nibelor, Okolnir, Bittermor e Ragnir — mortos de forma brutal e com os corpos expostos de maneira tal que senti meu estômago revirar e quase vomitei umas três vezes.
Entre os mortos, um deles me chamou a atenção: o xamã crucificado no centro da cidade, cujos traços físicos tinham leve semelhança com os meus. Segurei minha respiração e senti meu coração bater ainda mais rápido diante do terror que tomou conta de mim.
— Não pode ser... — Murmurei desolado — Não pode...
Ajoelhei-me involuntariamente na neve tinta de sangue. Era meu irmão Hjaern que ali estava. Eu jamais o havia visto sem máscara, não sabia que era tão semelhante à minha pessoa... Seu cabelo era longo e arranjado em longos e volumosos dreadlocks cuja cor se aproximava da minha; contudo, suas melenas eram mais cinzentas.
Faltava-lhe um dos braços e uma das pernas, e seu semblante era de uma dor e agonia intensa. Eu não conseguia olhar para ele sem sentir sua dor... Como se um de meus braços também estivesse sendo arrancado de mim.
— Todos foram mortos há dois dias — Disse-me uma voz conhecida; virei meu pescoço na direção do som e vi que Sven era o locutor — Somente os xamãs que foram mandados para o front escaparam. — Ele se aproximou e pousou a mão esquerda em meu ombro — Eu sinto muito por sua perda. Svargrond inteira sente muito.
Senti lágrimas escorrerem por meu rosto. Fosse por recente orgulho de minha ascendência bárbara, ou pela presença imponente de Sven recusei-me a limpá-las. Levantei-me da neve, mas não me virei para fitar o senhor dos bárbaros.
— A mulher de Hjaern... Silfind... Ainda está viva — Disse-me ele — Ela está no hospital abaixo do Templo. Quando os Cultistas invadiram Nibelor, ela se escondeu em uma falha no gelo no segundo andar de sua casa e... Só pôde ouvir a agonia de seu falecido esposo.
— Posso vê-la? — Roguei, virando-me na direção do jarl — Digo, ela está em condições de receber visitas?
— Poder vê-la, você pode. — Respondeu-me com indiferença — Mas não sei se ela conseguirá reagir. Ela está bem traumatizada. Proceda com cautela.
Assenti afirmativamente e saí das vistas do jarl. Ainda que ele tenha me aceitado oficialmente e estivesse sensibilizado pelas recentes perdas, eu ainda era um estrangeiro em sua opinião. Um dia, talvez, eu conseguirei muda-lo. Mas não hoje.
O hospital estava cheio de mulheres, sendo a maioria delas esposas dos falecidos. Algumas apresentavam escoriações, hematomas, cortes de lâminas nas pernas e braços. Algumas apresentavam sinais de uma violência ainda maior... Felizmente, não era o caso de Silfind.
A xamã de cabelos verdes como a grama e em pavios como os de seu marido repousava tranquila no catre mais ao fundo do hospital. Aproximei-me dela bem devagar.
— Silfind? — Indaguei ao pé de seu ouvido — Sou eu, Ireas Keras... O irmãozinho de seu marido...
Ela abriu seus olhos esmeralda lentamente. Sua tristeza foi trocada por uma melancólica felicidade que, para mim, era melhor que nada.
— Ireas! É a melhor notícia que tenho em dias... — Disse-me ela com certo resguardo — Sei que não nos falamos muito, mas... Fico muito feliz que você esteja bem... Oh, céus... — Ela se jogou em meus braços e começo a chorar — Por que agora? Por que Crunor não me deixa ser feliz? Logo agora que descobri estar grávida de seu irmão...
— Grávida?! — Indaguei com alegria — De meu irmão?! Por Crunor, meus parabéns! — Abracei-a com força — Então era isso que Hjaern me contaria... Em sua próxima carta...
Nossa momentânea alegria foi substituída pela tristeza.
— Queria poder dar-lhe os parabéns também... — Sussurrei tristemente. Rapidamente voltei meus olhos para a xamã com uma expressão séria, decidida, e pus minha mão em seu ombro — Silfind, eu ainda tenho muitas questões mal resolvidas em minha vida. Contudo, não deixarei que você crie essa criança sozinha.
— Keras, você não precisa fazer isso... — Ela tentou intervir timidamente.
— Pela honra e memória de meu irmão, eu preciso! — Respondi afavelmente — Hjaern deu-me rumo e amparo e uma família que jamais tive. Nem mesmo Cipfried e Asralius, que me criaram com tanto fervor, foram capazes de preencher esse vazio que há em mim — Fiz uma longa pausa — Eu preciso encontrar minha mãe e arrancar dela respostas. Quero saber por que ela matou meu pai e porque me negou uma criação normal. — Levantei-me e segurei firmemente sua delicada mão — Não quero que seu bebê não nascido tenha o mesmo destino que tive. Quando tudo terminar, juro por Crunor e Darama que cuidarei de seu filho como se fosse meu... E assumirei os deveres de meu irmão como Xamã de Nibelor.
Ela segurou minha mão firmemente.
— Você tem uma excelente índole, Ireas — Disse-me minha cunhada com lágrimas de alegria em seu rosto — Sou feliz por ver que meu irmão tem um caçulinha tão honrado. Eu te desejo boa sorte, e que você viva para cumprir sua promessa...
Eu já estava para sair, quando me detive.
— A propósito, há quanto tempo está grávida? — Indaguei-a com um sorriso.
— É bem recente... — Disse ela com certa timidez — Faz três semanas desde que percebi meus pés um pouco mais inchados e que ficava enjoada com mais frequência...
— Tomara que eu esteja de volta para ver meu sobrinho, ou sobrinha, nascer — Disse-a com alegria. — Por favor, seja boazinha e obedeça ao curandeiro. Não faça movimentos bruscos e não trabalhe com poções por agora. Melhor evitar alguma erva que seja perigosa para o bebê. Sempre que possível, passarei para vê-la.
— Até logo, Keras — Disse-me ela emocionada.
Sorri com doçura e afeto para ela e saí do hospital muito decidido. Então, após caminhar até o porto, parei. Eu estava passando por uma montanha-russa de emoções naqueles últimos dias: havia descoberto o amor e estava presenciando a formação de uma família simultaneamente à morte de meu irmão... E à convocação de Wind para a guerra contra Morgaroth.
Eu senti uma sombra tomar conta de meu semblante. Eu sabia que eu tinha uma parcela de culpa na volta do temido demônio. Se eu fosse mais forte... Se eu tivesse um número maior de Grandes Feitos, provavelmente estaria lutando ao lado dele, de igual para igual... Sem que ele tivesse que arriscar seu pescoço por mim toda a vez que me encontrasse.
Ouvi um estranho barulho por detrás de mim; faixas de tons arroxeados pareciam irradiar dos céus e se concentrarem em alguma esquina distante de mim. Guiado por um instinto, segui os raios.
Liive estava lá, e havia algo estranho em seus olhos. Ele se aproximou lentamente de mim.
— Há quanto tempo, jovem druida. — Disse ele com tom aparentemente normal de voz — Há tempos não ouço notícias tuas; você está bem? Como têm sido esses últimos dias?
— Bom, fui acometido por algumas desgraças recentemente... Que sucederam momentos felizes meus... — Essa última frase fora dita aos sussurros. — E você?
Eu estava levemente trêmulo; estranhamente, nunca havia sentido medo de Liive — apesar de seu um bárbaro típico, ele não me assustava. Porém, naquele dia ele estava estranhamente ameaçador. Para não levantar as suspeitas dele, tentei disfarçar agindo com a maior naturalidade possível.
— Tirando o fato de ter ficado preocupado com a sua pessoa, estou até bem — Respondeu-me com seriedade atípica — Sinto muito por seu irmão... É realmente uma pena...
— Agradeço a simpatia... — Respondi-lhe contido — Escute, em breve haverá uma guerra... Por que você não está na força expedicionária de Svargrond?
— Deixe-me explicar... — Disse-me o bárbaro, guiando-me para a taverna.
***
(Narrado por Andarilho do Vento)
Ele chegou. E chegou com força. O vulcão parecia desaparecer em sua própria lava. Fomos instruídos a entrar no terreno do demônio através de túneis de lava inativos. Era o caminho mais seguro. Por “mais seguro” refiro-me a um número menor de demônios à nossa espera.
Dez vieram em nossa direção; vermelhos, musculosos, com aproximadamente 7 metros, chifres e garras afiadíssimos e verdes olhos, tão sinistros quanto belos, Já chegaram incendiando nosso caminho. Perdemos dez feiticeiros de uma só vez.
Jack comandou os arqueiros com muita eficiência, ordenando-os que dessem àqueles seres uma saraivada de flechas que lhes cobriria a visão. Eu corria de encontro aos temíveis seres. Com Druidas em minha retaguarda, não temia as chamas implacáveis ou os eletrochoques desses seres.
Eu protegia duas dezenas de guerreiros do poder daquelas feras. Eu ingeria algumas poções e era rapidamente curado pelo trio de Druidas Veteranos a alguns metros atrás de mim. Minha espada golpeava aquela carne vermelha sem piedade, e eu ouvia as blasfêmias do demônio como se fosse música para meus ouvidos.
Os demais cavaleiros olhavam-me com admiração ou uma pontada de inveja, e buscaram imitar meus passos. Adoraria esfregar esse momento na cara de Liive, que nunca foi muito próximo de mim.
Brand começou a dar passos mais ousados, encarando demônios de frente, tal como um cavaleiro que era em espírito. Creio eu que ele não soube escolher quando decidiu ser Paladino. Ainda assim, seus poderes divinos eram assombrosos, e três demônios caíram quando ele assim proferiu:
— Exevo Gran Mas Res! — E veio a explosão luminosa mortal.
Um urro de alegria partiu de mim quando vimos os demônios todos caídos. Conseguimos manter nossa posição, e descansaríamos lá pela noite, que seria bem curta: teríamos apenas duas horas de descanso.
Sentei-me perto de Brand, Rei Jack e Icel, que conversavam alegremente. Graças à sua coragem, Brand fora nomeado Comandante-em-chefe. Apesar de estar rindo e bebendo com os rapazes, sentia a falta de uma pessoa: Ireas.
Puxa, como aquele rapaz me fazia falta. Quisera eu que ele tivesse mais experiência... Que tivesse mais Grandes Feitos. Para um recém-saído de Rookgaard, ter mais de quarenta Feitos era algo muito promissor. Ainda assim, não era o bastante para aquela guerra.
Jack percebeu minha repentina tristeza, e afastou-me dos demais para indagar:
— Sente saudades dele, né? — Jack fez a pergunta retórica.
— Queria estar com ele — Disse com um tom triste — Eu não deveria deixá-lo sozinho. Se a mãe dele estiver por aí... Talvez ele não possa se defender... Em todo o caso...
—... Não cabe a você agora — Disse Jack buscando me consolar — Ireas, apesar de sua aparência frágil, é um druida muito poderoso. Essa ligação que tem com a Natureza... O fato de várias criaturas se curvarem diante dele... — Ele meneou a cabeça levemente — Não é qualquer Druida que pode fazer isso. Ele é especial...
— Eu sei disso — Disse com doçura — Será que teremos uma vitória fácil? Digo... Queria vê-lo... Queria tê-lo visto antes de vir para cá.
— Agora é um pouco tarde... — Interviu Brand, com um triste sorriso — Antes de chegar à Baía da Liberdade, Keras pediu-me para te entregar esse bilhete... Como não podia garanti-lo de seu volta, ele escreveu essa carta para você.
Tomei a carta das mãos de Brand com muita agilidade. Imediatamente, pus o pedaço de papel sobre meu peito, perto de meu coração.
— Abençoado seja, Brand! — Disse-me ao me afastar e ir à minha barraca.
— Nunca o vi tão apaixonado... — Disse Brand, surpreso — Quem diria? O Cavaleiro dos Ventos... E o Amante da Natureza...
— Quem diria... — sussurrou Jack — Espero que possamos sair vivos dessa arapuca... Para que assim Wind e Ireas possam viver juntos. Eles merecem.
Continua...
Nossa, que História. Chega a dar inveja.
Eu não tinha lido o cap anterior, Hjaern dead ;s
Vc esta colocando um pouco de emoção na História, sem duvida (na minha opinião) vc tirou o lugar do Dan, então na minha cabeça o ranking ta assim:
1 - A História de Izan
2 - A voz do Vento
3 - Dan da Cidade de Carlin
Bom, continue assim que vc pode tirar o trono do Izan. (pelo - na minha cabeça ;D )
Ok, só que eu sou homem.
Sabe, sexo:masculino, e talz? Ta bem ali no canto <
Meu nick é Gabriellk. shauahsuhaehushe
Pra isso não ser um flood descarado, digo que terminei de ler a história de vez agora. Só estou no aguardo dos próximos. Parabéns mais uma vez.
Nossa realmente sua história está excepcional, poxa você evoluiu bem ela com o tempo e a sua atenção não deixa passar erros aparentes dela, mas sua criatividade é o que mais se destaca, está ótima sua história, parabéns.
Bom vou postar um capítulo de minha história semana que vem, não quero sir do trono não, pelo menos enquanto to de desarranjo, brincadeira, mas sua história já está ótima mesmo.
Agora que eu vi. Colocou bastante emoção na história... :notbad:
Poxa, as vezes foi um erro meu, mas...:
Mas quem matou os xamãs e o pai do Ireas não foram os cultistas? Ou estou enganado?Citação:
— Pela honra e memória de meu irmão, eu preciso! — Respondi afavelmente — Hjaern deu-me rumo e amparo e uma família que jamais tive. Nem mesmo Cipfried e Asralius, que me criaram com tanto fervor, foram capazes de preencher esse vazio que há em mim — Fiz uma longa pausa — Eu preciso encontrar minha mãe e arrancar dela respostas. Quero saber por que ela matou meu pai e porque me negou uma criação normal.
Off:
Sua disputa contra o CarlosLendario está a caminho. Provavelmente o Sero ou o Danboy vão postar...
Postei :B
Udshuadhsuadhsau, mais um capítulo excelente!
Você escreve bem demaaais, tem palavras que eu só entendo pelo contexto, parabéns querida. ;]
É muito criativo essa parada de "Grandes Feitos", quando você mencionou isso em outro capítulo eu não cheguei a elogiar mas não vou deixar passar dessa vez, hehe. ^^
É uma pena que não tem aquele ritmo bolado! *-* Aguardando pelo próximo capítulo...
Abraços!
Ah, comentários... Como eu os amo!
É, titio Hjaern morreu e a matança está apenas começando! Continue a acompanhar nosso jovem Druida que só se lasca hehehehehe
:timido: Obrigada pelo apoio! Deseje-me sorte!
Perdoe-me: minha vista estava cansada. Corrigi esse erro Crasso no post no qual temporariamente te travesti. Me desculpe xD
Obrigada! Continue a comentar e acompanhar,por favor ^^
Estou ansiosa por isso. Obrigada por ler e comentar ^^ Seu feedback é muito importante para mim, bem como os demais que aqui se apresentam =D
Muito obrigada *.* Sério, isso significa demais para mim. Bom , o ritmo bolado não vai voltar tão cedo,mas não custa tentar... Obrigada por ler e comentar ^^
Sem mais delongas, ao Capítulo:
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Capítulo 22 – Atos de Guerra (Parte 3) – Deserto
Quando Ireas retorna à terra do Contemplador dos Astros... E seu coração é posto à prova.
(Narrado por Ireas Keras)
Ainda relutante, segui Liive até a taverna. Sven nos observava com um semblante desconfiado, como se Liive também fosse ameaça para ele. Dankwart mostrou-se indiferente: tais demonstrações eram comuns para ele; era um taverneiro que já vira de tudo.
Liive, estranhamente, não pedira hidromel para acompanhar o seu relato; em vez disso, pediu dois copos de chá: um para ele e o outro, evidentemente, para mim. Sentamo-nos em partes opostas da mesa: eu queria uma distância segura do bárbaro caso algo desse errado, e fiz com que ficássemos diretamente sob as vistas de Sven.
— Então, o que quer me contar? — Indaguei com naturalidade.
— Várias coisas — Disse o bárbaro com um sorriso estranho — Bom, começando pela razão de não ter ido à Força Expedicionária... — Seus olhos apresentavam um estranho brilho rosado — Simplesmente não quis. Ora, Thais e Carlin já mandaram suas tropas principais, e não vejo motivo algum em ajudar...
Eu fingi concordar com o que ele dizia. Eu sabia, lá no fundo de meu coração, que ele estava mentindo. Havia algo errado com Liive, e não residia apenas no fato de não estar bebendo como de costume.
— A segunda coisa... — Disse ele com um tom que eu não soube dizer se era de sarcasmo, desprezo, cinismo ou a junção de todos — É em relação ao Andarilho, seu amigo... Ou deveria dizer inimigo?
Eu arregalei meus olhos em um misto de fúria e surpresa. Até aquele momento, Liive não estava ciente de meu relacionamento afetivo recém-iniciado com Wind. Na realidade, somente Jack — por ter uma forte intuição — sabia da verdade. Nem mesmo Brand sabia; eu tive certo resguardo quanto a esse assunto, e as acusações de Liive me causaram uma pontada de incômodo.
— Que quer dizer? — Indaguei tentando disfarçar a forma como me sentia insultado e buscando arrancar mais informações de Liive.
O bárbaro virou-se de lado e ficou me encarando com apenas um dos olhos com o brilho de arrepiar.
— Quero dizer que você está dando muita confiança a quem não merece — Ele disse com um tom bem cínico — Veja bem: assim como me convocaram para a guerra, outros também foram: estes, por sua vez, ainda mais fortes que eu ou o Andarilho. E ele aceitou ir, sendo que poderia ficar. — Ele me fitou com mais insistência, e senti como se minha alma estivesse sendo tirada de meu corpo — Não acha essa atitude, no mínimo, suspeita?
— Ele fez a escolha dele: lutar por sua terra e pelo mundo como o conhece — Dei de ombros, mostrando indiferença; em minha mente, sentia orgulho de defender a quem amava com tanta diplomacia — E você fez a sua.
— É mesmo? — Seu tom mudou para o puro sarcasmo — Que diria, então, se lesse as cartas que tenho em mãos? — Sem mudar a posição de seu corpo, ele me entregou o conjunto de papeis atrelados entre si por uma fita dourada — Conheço-o bem para dizer que você está sendo manipulado. Não se engane.
Eu me recusei a acreditar, e meneei minha cabeça de modo negativo.
— Se não acredita em mim, pergunte a Tothdral — Ele disse com escárnio — Foi o Contemplador de Astros em pessoa, ou melhor, em ataduras que me entregou essa mercadoria... Como queria avisar-te de minhas suspeitas, não me contive e li as cartas. Todas elas. — Ele foi saindo da taverna — Aproveite o chá... E me agradeça depois.
Se meu olhar tivesse poder, com certeza Liive teria virado um bloco de gelo. Eu fiquei olhando para as cartas por um bom tempo: deveria ou não abri-las? Ouvi passos em minha direção; era Sven.
— Há algo errado com ele... — Disse-me o senhor dos bárbaros — Não é apenas você que pensa desse modo. Vá em frente: leia as cartas, e veja se estamos errados. Não é só o Triângulo do Terror que está ameaçando nosso mundo... Há algo pior que esses três à solta, posso sentir isso.
Pela primeira vez em minha vida, estava de acordo com Sven. Eu assenti afirmativamente e fui para um local que me era familiar: a casa de Wind.
Estava do mesmo modo como me lembrava: armaduras e outras peças de guerra bem-organizadas, mapas e outros papeis dispostos em gavetas dos vários criados-mudos que tinha. Tranquei a porta para certificar-me que Liive não entraria na casa, e retirei a fita amarela do maço de cartas. Em seguida, abri a primeira e iniciei minha leitura.
Maldição.
***
(Narrado por Andarilho do Vento)
Abri o bilhete com o cuidado de um arqueólogo que traz ao mundo sua mais nova descoberta que fora ocultada pela terra por tanto tempo.
“Andarilho do Vento, Baía da Liberdade
Você não sabe o aperto que sinto agora; meu coração parece estar prestes a explodir de ansiedade: tudo isso é culpa sua. Quisera eu ter te acordado naquela manhã em que você iria partir para despedir-me de forma adequada, desejar-te boa sorte e torcer para que voltasse em segurança...
Eu queria ser mais forte, ter feito mais por essa terra a fim de estar ao seu lado... Certamente você sente minha falta tanto quanto sinto a sua. Não sei descrever essa dor que me aflige e custa a ir embora. Acho que é saudade, não é?
Tudo o que posso dizer é que torço para que você volte são e salvo, que Morgaroth seja morto — pelas suas mãos, de preferência — e que te amo, e meu coração lhe pertence. Que Crunor esteja com você em batalha, pois estou com você em espírito.
Com amor,
Ireas Keras.”
Eu senti um grande alívio ao ler aquela carta. Quisera eu poder responder tão rápido, mas o campo de batalha me chamava. Guardei a carta em meu bolso, e fui chamado aos berros por Brand para sair do acampamento rapidamente. Havíamos ganhado mais terreno ao termos eliminado três demônios; contudo, outros dez vieram até nos, e o contingente demoníaco tendia a aumentar. Estávamos perto de nos encontrar com Morgaroth.
Mandarinn comandava os poucos feiticeiros que haviam restado. Não havia um grande estoque de Avalanches em nosso exército, uma runa de gelo mais que eficiente e fabricada por um número restrito de Druidas. Se eu soubesse dessa falta mais cedo, teria requisitado a Ireas que fabricasse algumas, pois seu número de Grandes Feitos o permitia fazê-las.
O decanato se aproximou incendiando todo o túnel. Brand e outros paladinos tentaram impedir seu avanço, mas eles estavam estranhamente mais fortes, e cinco paladinos foram levados pelas forças de Zathroth.
O Mestre Feiticeiro já estava nos seus últimos momentos, pois sua energia mágica estava quase no fim. Não fosse por Pingagua, o teríamos perdido.
Embrenhei-me na batalha com a fúria de um dragão, e fui capaz de eliminar dois deles com minha própria força. Em seguida, eu, Jack e Brand nos unimos e criamos uma arapuca de poder divino que matou mais cinco deles. Os outros dois restantes foram eliminados pelas duas dezenas de feiticeiros armados de Avalanches: era o último batalhão dessa vocação que tínhamos, e não receberíamos reforços em menos de cinco dias. Teríamos que sobreviver até lá.
Não montamos acampamento, pois teríamos mais problemas dali em diante. Os poucos Druidas que restaram usaram suas forças para curar os demais. Alguns desses senhores do gelo pereceram por escolher salvar a vida de outro em detrimento da sua própria. Perdemos mais dez naquela noite.
Ver Druidas morrerem era algo comum em minha vida, por ser uma classe mais frágil e menos adepta das lutas e grandes caçadas. Contudo, após começar minha relação com Ireas, isso passou a me perturbar. Cada Druida que era enterrado me fazia pensar: e se fosse Ireas em seu lugar?
Eu balançava minha cabeça negativa e fortemente visando afastar tais pensamentos, mas eles continuavam a surgir em minha mente, e logo Icel percebeu meu incômodo.
— Descanse, amigo — Disse ele pondo a mão em meu ombro — Amanhã teremos um dia cheio.
De repente, ouvimos um coro de rugidos.
— Bem, moças — Disse Brand em seu tom mais brincalhão — Se continuarmos a tricotar aqui, não teremos um amanhã para preencher com a caça aos demônios! À luta!
***
(Narrado por Ireas Keras)
Minha viagem de volta à Ankrahmun fora péssima. Tudo o que li... Tudo o que fui obrigado a digerir foi demais para mim. Apesar de não querer acreditar, deixei um bilhete na casa de Wind para que, quando ele chegasse, soubesse de minha opinião sobre o que deixara para mim naquelas cartas.
O navio estava se aproximando rápido de Ankrahmun, que parecia muito diferente de quando estive lá pela última vez: estava enegrecida e morta, como se a peste a tivesse afligido.
O que houve durante minha ausência?
Continua...
Opa... esse capítulo chegou bem rápido em?
Poxa, deixou um suspense no finalzinho ai em, e também, quero saber o que tem naquela carta! :@
Conseguiu me deixar curioso! D:
Será Wind um canalha mesmo ou vai rolar um triângulo amoroso ai? hehe
Não é por nada não mas eu acho que tá faltando um pouco de mulher na história, não sei...
Bom... aguardando pelo próximo capítulo! (:
Abraços!
Opa! To de volta!
Desculpe não ter comentado no ultimo cap. Meu celular tem o costume de não carregar direito.
Quanto aos dois, que batalhas emocionantes! Porém, coitado dos druidas. Vocação bem fragil mesmo. A luta para derrotar Morgaroth está cada vez mais perto... Ai sim heim! :P
Acho que a mãe do Ireas possuiu Liive, pois ele ta agindo duma forma estranha. Imagino que seja a mãe do Ireas mesmo. vai saber.
E o misterio das cartas e de Ankrahmun... Chuto que Ankrahmun foi invadida pela propria mãe do Ireas! :fckthat:
Será? :X
Enfim, não demore com o proximo cap! Esse saiu pequeno e com muito misterio! Vamos lá! :P
Gostei do seu capítulo, e concordo com o CarlosLendário... :fckthat:
Só achei estranho a falta de suprimentos. Sei lá, encontrar com o Morgaroth, seus demônios e tudo mais... Se fosse eu o general que comandasse o ataque à ele, requisitario no mínimo a falência do Reino :fckthat:
Só eu achei estranho onde o Ireas entra nisso tudo? Sei lá, a menos que ele use alguma pedra de poder(daquelas do evento da Devovorga), dúvido muito que ele ajude em algo.
Nossa esses pressentimentos que são como uma intuição sobre as clarevidências da vida, mas assim realmente eles precisavam de mais druidas para guerra, mas sempre dos dois lados que se perdem, parece que quando o fim está próximo é que as coisas boas estão começando, achei massa as descrições das eventualidades das batalhas, to acompanhando hein.
4 dias sem postar...
Mais 3 e você vai levar KS de metade da seção :fckthat:
Hail, Iridium!
Comecei a ler sua história faz uns 2 dias, e tô gostando muito. Ela contêm bastante emoção, muito enredo e além disso, é uma historia totalmente tibiana!
Keep writing, ok?
8D
E Também dê uma passadinha nas outras histórias de vez em quando, como na do Izan, ou na do Danboy, ou na minha, etc... :D
Beware: Wall of Text!
Antes de tudo, começo ressaltando que tudo que digo é obviamente a minha opinião e por isso mesmo pode diferir muito do que outros leitores pensam.
Olha, depois que terminei de ler sua história por completo, eu fiquei matutando uns tempos aqui comigo mesmo. Como eu já havia dito em outro comentário, os primeiros me pareceram meio "genéricos". Mas ao ver a obra como um todo eu percebi a beleza da sua história.
Sim, porque se tem uma palavra pra descrever essa história, pra mim essa palavra é "bonita".
Tudo, as descrições, as palavras usadas durante a narrativa, os sentimentos dos personagens (aliás, um ponto fortíssimo da história, comentarei mais abaixo), tudo se junta para formar um belo conto. Os últimos capítulos apresentam um nível de escrita difícil de se encontrar por aqui. Não que não hajam alguns errinhos aqui e ali, ou algumas passagens que soaram estranhas pra mim, mas no geral o nível é muito bom.
Sabe, eu nunca procurei descrições épicas de ações e guerras durante essa história, ou narrativas de aventuras que duram capítulos inteiros (não que elas não existam ou não possam existir!). Pra mim não é aí que está o ponto forte dela. Esse ponto forte é justamente os personagens e suas interações entre si. Isso pra mim é o que distingue de fato essa história de outras atualmente ativas na seção.
Não sei se tem a ver com o fato de você ser mulher, mas você tem facilidade em incluir e trabalhar coisas como romance e amor. Normalmente, não são elementos facilmente encontráveis por aqui em história escritas por "autores".
Eu mesmo, na maioria das vezes, passo longe desses temas em minhas histórias, justamente por medo de criar situações e personagens artificiais (isso sempre foi um problema meu, hoje menor, mas ainda existente por vezes). Todos temos muito a evoluir nesse campo, mas sua história, na minha opinião obviamente, é a que melhor explorou temas assim desde que voltei a frequentar a sessão. O fato da história abordar homossexualismo é apenas a cereja do bolo.
No entanto, talvez por você ser uma autora e não um autor, eu senti que algumas passagens, que deveriam soar mais impactantes e chocantes, acabam por não terem bem o efeito esperado, por apresentarem descrições muito brandas, suaves, "femininas". Entende? Sua história não tem muitos casos assim, felizmente, mas é um problema comum para algumas autoras do gênero. Vide J. K. Rowling e Harry Potter, por exemplo. Tem várias passagens que exemplificam o que eu estou tentando falar.
Fora isso, não tenho mais muitas críticas a fazer por enquanto. Sua história é uma das melhores da sessão atualmente. Espero que a conclua algum dia, demore o tempo que for preciso.
Até!