E aí (Y)
Desde 2012 não fiz mais da minha história e até hoje tem gente me procurando pra saber o que aconteceria a seguir na trama. Então resolvi continuar republicando até onde parou com desenhos novos, e daí dar continuidade na danada.
Para os novos leitores, esse é um LT diferente, que mistura roleplay e desenhos enquanto conta a história do meu personagem, que já acabou inclusive, já que parei de jogar. Então entre o emaranhado de screenshots da seção, espero reviver um pouco do roleplay desse jogo, sentem vossas bundas nas respectivas cadeiras e consumam o entretenimento proposto.
Só um adendo: dessa vez os desenhos serão rascunhos de 5 minutos, só pra mostrar visualmente os personagens, já que praticamente não vou descrevê-los.
Spoiler: Capítulo 01 - Maximus, the guardCapítulo 01 - Maximus, the guard
Nascido num vilarejo chamado Greenshore, próximo a Thais, vim de uma pobre família de agricultores. Meu pai não era letrado nem hábil em armas, mas era uma pessoa muito gentil. Porém, ele acreditava que para ser um homem honrado, era necessário ser forte, e lutar pelos ideais de uma nação com os próprios punhos.
Assim, cresci sob essa filosofia, e quando atingi os 15 anos de idade,
fui para Thais servir ao exército do Rei. Após algum tempo de treinamento, eu me destaquei entre os demais jovens e fui convidado a ser treinado pelo próprio General Benjamin (que como vocês sabem depois de alguns anos perdeu a memória em uma luta contra Ferumbras, se aposentou, e recebeu o cargo de carteiro do depot de Thais). Então atingi o nível requerido para me tornar um dos guardas da muralha, sendo o responsável por guardar o leste da cidade.
Mas naquela época, 30 anos atrás, ser guarda de Thais não era essa moleza que é hoje, onde o tédio toma conta, e os guardas só trabalham quando são xingados por algum cidadão descontente com o governo. Existiam grupos de rebeldes que constantemente tentavam tomar o controle da cidade com o uso da violência, batendo nas pessoas de bem, incendiando casas e atacando os guardas.
Incontáveis foram os apuros que passei, tendo que defender as ruas em que era o responsável pela ordem. Lembro das vezes que tive que fugir pelo esgoto para pedir reforços, quando a situação chegava à extremos.
Mas apesar dos problemas, a vida seguia seu rumo, até o dia que fui chamado para uma reunião à portas fechadas no castelo. O Rei, junto com alguns conselheiros, escolheu um grupo de 5 homens para investigar a fortaleza orc em Ulderek's Rock, e entre os soldados escolhidos, estava eu. Apesar do perigo da missão, nós 5 seguimos confiantes àquele terrível lugar.
Mas chegaram ao nosso conhecimento boatos de que um conselheiro do Rei
havia forjado esse plano para nos enviar à morte, visto que éramos soldados com grande reputação entre as tropas, e que porventura poderíamos ocupar altos cargos no exército em um futuro próximo.
Como existiam alguns membros corruptos na Royal Army, buscaram simplesmente eliminar os que eram de fato honestos, temendo conflitos posteriores.
Apesar da notícia, eu e outros 2 decidimos prosseguir com a missão, imaginando que se tratasse de apenas boatos, e o Rei nunca permitiria abusos como esse. O sargento Hugo, que tinha perdido sua esposa Lara alguns meses atrás, e o soldado Fern, especialista em magias de cura, resolveram desertar e fugir pelas bandas do deserto de Jakundaf.
(Nunca mais ouvi falar dos dois, apesar de semana passada terem me contado
sobre um comerciante de armas no Outlaw Camp, que usa um anel de casamento com as iniciais H.L., mas prefiro acreditar que o sargento Hugo esteja morto.)
Alguns dias depois nós chegamos a Ulderek's Rock, mas contarei sobre isso no próximo artigo.
Spoiler: Capítulo 02 - Crueldade Orc
- Capítulo 2: A crueldade orc -
Após alguns dias de viagem chegamos a Ulderek's Rock, e já de longe avistamos uma enorme construção sobre a pedra, era a fortaleza orc. Seguindo o plano proposto, nos infiltramos por uma saída de mantimentos ao sul da fortaleza, depois de nocautearmos alguns orc warriors que estavam guardando a região.
No plano constava o mapa para uma sala de comando, com possíveis traçados de futuros ataques aos humanos, então seguimos pelo corredor e entramos na sala descrita.
Porém, tudo o que consegui ver naquela sala escura era uma mesa com canecas de cerveja. Após um de nós esbarrar em uma delas, percebemos no que tínhamos nos metido: Um alojamento de orc berserkers!
Fomos subitamente cercados por uma dúzia de orcs furiosos, e sem ter como reagir, presos e levados ao centro da fortaleza. Não querendo nem imaginar o que nos esperava ali, percebi que os orcs se curvaram imediatamente depois que um orc warlord disse algo no dialeto deles. Então notei que abriram caminho entre eles, e um warlord com uma grande cicatriz sobre o olho direito se aproximou.
(Eu tinha ouvido boatos de um general orc com uma cicatriz, chamado de Warlord Ruzad. De fato, era ele)
Depois de pronunciar algumas palavras na linguagem orc -provavelmente nossa sentença- ele apontou para os dois que estavam comigo, fazendo com que fossem empurrados para frente por um orc leader. Em uma fração de segundo, o general Ruzad decapitou o homem da esquerda e em seguida cravou sua espada até a empunhadura no peito do homem à direita.
Horrorizado com o acontecimento, tentei me desvencilhar do orc que me segurava, mas meus esforços foram em vão. Ruzad chamou minha atenção e apontou para algumas cabeças de homens que estavam em lanças no topo da fortaleza. Ele estava dizendo que eu seria o próximo.
Então, fui levado até o local para ser morto e ter minha cabeça exposta como sinal para futuros invasores. Enquanto era empurrado pra frente, passando na parte da muralha de frente para o mar, me lembrei do treinamento com o General Benjamin, sobre as técnicas de defesa sem armas que ele havia me ensinado. Com os braços presos, prendi minha perna na perna do orc que estava ao meu lado e usei toda a minha força para pular da muralha. Junto com o orc caí de uma grande altura no mar, e certamente teria morrido se não tivesse usado o corpo dele como escudo para o impacto com a água.
Mesmo ferido com a queda, nadei o máximo que pude, até encontrar uma pequena jangada com um orc que pescava no local. Como era um orc fraco, com alguns movimentos o derrubei no mar e remei com todas as minhas forças em direção ao alto-mar.
Após algum tempo perdi a consciência, e o que aconteceu em seguida eu contarei no próximo artigo.
Comentem!
Spoiler: Capítulo 03 - À Beira da Morte
- Capítulo 3: Beira da Morte -
Usando todas as minhas forças, remei em direção ao alto-mar. Os orcs, vendo que eu estava gravemente ferido, sequer preocuparam-se em me seguir.
Quando vi que estava a uma certa distância da fortaleza, tentei contornar a orla e ir ao porto de Venore, porém o mar me puxava para longe da praia e, já sem forças, caí desacordado.
Não sei quanto tempo se passou, mas quando acordei não vi nada além de água.
Por sorte, o orc pescador tinha conseguido alguns peixes, e pude me alimentar por alguns dias enquanto estava à deriva no mar. Mas depois de certo tempo a comida acabou, e eu já não tinha como obter mais, visto que o orc pescador caíra na água com a vara de pescar.
Sem alimentos e ferido gravemente, sentia a morte se aproximando, e aos poucos fui sendo desprovido dos meus sentidos. A água do mar estava se tornando vermelha, grim reapers passavam ao lado do barco, e tudo que eu conseguia sentir era um cheiro terrível de carne em decomposição. Sentia minha vida se esvaindo junto com o sangue que escorria das minhas feridas.
Quando já estava vendo uma luz num túnel negro, senti um doce perfume de ameixas brancas devolver os meus sentidos e limpar a minha mente.
Quando abri os olhos, vi uma das paisagens mais lindas que já tinha contemplado em vida, uma belíssima jovem.
- Eu... estou no céu?
- Vovô! Ele acordou!!!
Um senhor oriental de cabelos e barba alvos se aproximou de mim e me explicou o que tinha acontecido. Eles me encontraram desfalecido no barco enquanto pescavam.
Ainda atordoado, tentava explicar o que havia me acontecido, mas fui interrompido pela garota, que sorrindo, me disse que parasse de falar e a deixasse cuidar das minhas feridas.
Após algum tempo finalmente consegui me levantar e, depois de sair da cabana em que estava, descobri porque estava sentindo tanto frio: Era uma aldeia no topo gelado de uma montanha.
Questionei o velho a respeito do lugar, e ele me disse que estávamos em Dragonblaze Peaks!
Existe muito mais do que você pensa entre essas montanhas
É isso mesmo meus amigos, eu visitei Zao muitos anos antes da expedição Dwarf fundar Farmine!
O velho era o líder da aldeia, tinha 65 anos e se chamava Mestre Yuan,
e a garota que cuidou de mim era sua neta, Xiao, de 16 anos.
Já um pouco recuperado, meus novos amigos me deram roupas novas e eu passei a ajudá-los em suas tarefas cotidianas.
Na fria manhã seguinte, ainda tomava chá com o Mestre Yuan quando Xiao, sorrindo, me chamou:
- senhor Maximus, venha comigo, quero te mostrar algo!
Eu me levantei e a segui, e o que aconteceu depois disso vai ficar pro próximo artigo...
Spoiler: Capítulo 04 - A Arte do Lobo Branco
- Capítulo 4: A Arte do Lobo Branco -
Curioso para ver o que Xiao tinha para me mostrar, a segui para um lugar tranquilo da aldeia.
- senhor Maximus, um bravo guerreiro como o senhor pode se interessar pela nossa arte!
- arte?
Fiquei surpreso quando vi o grupo de aldeões formando um círculo em volta de outros dois. Mais surpreso fiquei quando notei que começaram a lutar, e com uma habilidade incrível!
Neste momento, o Mestre Yuan apareceu ao lado de Xiao e me explicou que há mais de 500 anos seus ancestrais desenvolveram uma arte marcial nomeada por eles de "Garras do Lobo Branco".
Fiquei curioso pelo nome diferente, e o questionei sobre o assunto. Logo o velho mestre oriental começou a contar a história...
Pergunte para um guerreiro se ele quer se tornar mais forte... Acho que nem preciso dizer o que respondi ao velho."Há muito tempo atrás, mais do que podemos contar, um dos filhos desta aldeia caiu em um despenhadeiro, e já sem forças e à beira da morte, foi atacado por cachorros selvagens. Antes de seu último suspiro de vida, uma família de lobos, com pêlos alvos como a neve, pôs em retirada os cães e salvou a vida de nossa criança.
Guiados por uma compaixão que transcende o nosso imaginário, os lobos devolveram ao vilarejo o menino, que se recuperou e alguns anos depois criou a nossa arte, a arte das Garras do Lobo Branco. De geração em geração esse conhecimento milenar foi passado aos guerreiros de nossa aldeia, até chegar a mim, que sou 39° mestre.
Maximus, quando o encontramos quase morto naquele pequeno barco, enxerguei em você toda a energia interior necessária para um mestre. O que me diz de ficar aqui e aprender nossa arte?"
Na manhã seguinte, o meu treinamento começou. Aquele velhinho simpático se mostrou um lutador incrível, melhor até que os mais poderosos heróis thaianos que eu tive o prazer de assistir em batalha.
O que eu aprendi, e os acontecimentos seguintes vocês encontrarão no próximo artigo!
Spoiler: Capítulo 05 - Flocos de Sangue
Capítulo 05 - Flocos de Sangue
Depois de vários anos de treinamento, finalmente me tornei mestre do
estilo Garras do Lobo Branco.
O mestre Yuan e a garota Xiao se tornaram como uma família para mim, assim como todos os outros moradores do vilarejo.
Mas ao longo dos anos, o exército do imperador dragão começou a se expandir, e finalmente alcançaram Dragonblaze Peaks. Em uma tarde de inverno, um pequeno grupo de lizards chegou ao vilarejo, e assim que notou a presença de humanos, solicitaram a presença do nosso líder. Como eles compreendiam bem a nossa fala, tiveram uma longa conversa com o mestre Yuan, explicando que seu povo estava em expansão, e que nós teríamos duas opções: nos retirarmos ou nos tornarmos escravos.
A resposta de Yuan foi imediata: "Não saíremos daqui, e muito menos nos tornaremos seus escravos." O semblante pacífico daquele lagarto logo se mudou para um olhar cheio de fúria.
Eles se foram, mas depois de 3 dias, estávamos cercados por um exército de 50 lizards high guards. Porém a vantagem na montanha era nossa, e com a força da nossa arte marcial, os 50 logo viraram 5, que bateram em retirada.
Em nossas mentes, pensávamos que eles passariam a evitar nosso vilarejo para não perderem mais soldados. Mas não prevemos o mal que estaria por vir...
Era uma manhã normal, e como sempre, estava recolhendo um pouco de lenha para nos aquecer no frio das montanhas. Foi quando escutei gritos vindos da aldeia e corri para ver o que estava acontecendo.
Quando cheguei, vi meus amigos acuados no centro do vilarejo e em volta um grupo de 13 monstros. Eles eram de raças diferentes, e pareciam ser um grupo de mercenários. O que aparentava ser o líder e era chamado pelos outros de Tirecz, começou a proclamar uma sentença para os que ali estavam:
"Nós, a liga de Chazorai, fomos pagos pelo imperador para eliminá-los. A derrota de vocês é inevitável. O nosso espião, Haunter, me informou que vocês são uma aldeia de artistas marciais, por isso dessa vez irei dar uma oportunidade de lutar:
Escolham o melhor lutador dentre os seus para enfrentar um de nós. Se vocês vencerem, simplesmente direi ao imperador que não os encontramos, e vocês terão a chance única de fugirem com vida. Caso o nosso lutador seja o vencedor, vocês todos morrerão aqui."
Quando ouvi isso, quis entrar em cena e lutar, mas antes o velho mestre Yuan se levantou e proferiu as seguintes palavras:
"Derrotarei vocês, um por um. Vão pagar caro por nos subestimarem."
Todo o grupo zombou das palavras de Yuan, e então Tirecz apontou para o gigante de rochas, Tremorak.
A batalha teve início, e a força daquele monstro era descomunal. Seus ataques destruíam tudo que estava em volta, não importando do que era feito! Porém, sabiamente o mestre Yuan se esquivava dos ataques e aos poucos localizou o ponto fraco do monstro: seus olhos. Após um golpe certeiro na cabeça, o gigante caiu.
Enquanto o mestre se preparava para finalizar o monstro, sentiu suas pernas subitamente congelarem. Era a ação de outro inimigo, Coldheart, que traiçoeiramente interferiu na luta, e antes que o mestre pudesse se desvencilhar, o raio certeiro de fogo, disparado pelo cruel Incineron, atravessou seu coração.
Aquele grande guerreiro, que por gerações protegeu aquele povo, caía morto perante nossos atônitos olhares. O que se seguiu foi um terrível massacre no vilarejo, onde todos foram cruelmente assassinados. Furiosamente investi contra os inimigos, mas logo fui golpeado e caí desacordado.
Dias depois acordei na planície de Zao, sem entender o que havia ocorrido,
e como estava vivo.
-"Você recebeu uma nova chance de viver"-
Olhei para trás e vi um velho lizard, que calmamente me contou o que ocorreu depois do massacre, e como usou a magia para me salvar na batalha. Seu nome era Zalamon e ele estava criando um grupo de resistência ao imperador dragão.
Desesperadamente pedi a ele que me mostrasse para onde os inimigos foram, para que eu pudesse vingar a morte de meus amigos, mas Zalamon respondeu:
"Nada você pode fazer agora, humano. Aprenda com a derrota, e transforme o sofrimento em forças. Sugiro que volte para o ocidente e resolva o que está pendente em sua história."
Muito aprendi com Zalamon, enquanto construía meu barco para voltar ao ocidente. Quando ele finalmente ficou pronto, cordialmente me despedi e naveguei nas turbulentas águas de Zao até chegar a Edron, e de lá entrei em um grande navio de passageiros de volta para o reino de Tibianus III.
Durante a viagem, conheci um jovem comerciante da região de Darama chamado Rashid, e nos tornamos grandes amigos. Com ele consegui outra armadura thaiana e, após 15 anos de minha saída, avistei novamente a grande capital do reino, Thais.
O que aconteceu depois, contarei no próximo artigo!
Spoiler: Capítulo 06 - Novos Tempos, Velhos Podres
Capítulo 06 - Novos Tempos, Velhos Podres
Cheguei em Thais no começo da noite, e me dirigi diretamente ao castelo do rei.
Chegando nos portões, os guardas viram minha armadura e prontamente abriram passagem,
mesmo não sabendo quem eu era, sendo eles guardas jovens.
Na sala do trono, ironicamente estava conversando com o rei o conselheiro
Harkath Bloodblade, o mesmo corrupto que me enviou à morte na Orc Fortress.
Harkath: Vossa majestade, concluímos com sucesso a colonização de uma aldeia na floresta
de Tiquanda e nesta mesma semana colocaremos uma estátua vossa no centro do povoado
para que o reconheçam como herói também por aquelas bandas.
Tibianus III: Ótimo, contate Daniel Steelsoul e envie tropas de Edron para Tiquanda.
Não quero que o povo fique sem proteção, principalmente os thaianos que foram para lá.
Harkath: E quanto ao nome do povoado? Os nativos o chamam de Boca da Grande Floresta.
Tibianus III: A partir de agora será Port Hope. A cidade será uma nova esperança
para aqueles selvagens ingressarem na civilização.
Maximus: Esperança para os nativos ou para os oficiais corruptos roubarem as riquezas
do povo?
Tibianus III: Maximus!? Pensei que estivesse morto! Harkath, o que significa isso?
Harkath: Não pode ser, era impossível ter escapado daquela cilad... digo, do ataque feroz
dos orcs!
Maximus: Eliminando os honestos para manter a reputação dos corruptos...
Harkath Bloodblade, você não sairá com vida desta sala!
Harkath: Que calúnia é esta? Majestade, este homem só pode estar louco!
Tibianus III: O que está dizendo Maximus? Harkath é meu braço direito, e agora General
thaiano, não vou permitir que você o insulte desta forma!
Maximus: Você permitindo ou não, a vida deste verme termina hoje.
Tibianus III: GUARDAS! PRENDAM ESTE HOMEM!!
Harkath: Acalme-se majestade, se ele quer uma luta, que assim seja. Vamos ver quem é
superior, um soldado raso ou um mestre na espada thaiana.
Maximus: Não preciso nem da minha espada para acabar com você.
Harkath: Veremos!!!
Um golpe vertical simples com a espada. Em apenas um único movimento me esquivei e o golpeei no pescoço
de maneira a deixá-lo inconsciente.
Tibianus III: O que...!? Guardas, prendam este homem!
O Lobo Branco. Soldados com pouco treinamento foram derrotados um a um com poucos ataques de mãos vazias,
em menos de 2 minutos 10 homens estavam caídos, sem forças para levantar.
Tibianus III: ..... !!
Harsky: Parece que ele aprendeu alguma forma de combate exótica...
Stutch: Nós iremos cuidar dele.
Animados com a batalha? Não percam o eletrizante desfecho no próximo capítulo!
Spoiler: Capítulo 07 - Extirpando o Filho Bastardo
Capítulo 07 - Extirpando o Filho Bastardo
Harsky e Stutch, guarda-costas do rei, famosos por reduzirem a pó qualquer intruso que ouse ameaçar a
vida da autoridade máxima de Thais. Trajados da mais cara armadura encontrada no reino de Tibianus III,
mestres nas técnicas de luta de humanos, elfos e anões.
Harsky: - Confesso que fiquei impressionado com sua arte, Maximus. Onde a aprendeu?
Maximus: - Em um lugar onde os guerreiros não vendem sua honra por dinheiro algum.
Stutch: - Ah, não seja rude, soldado!
Harsky: - Hehehe, espero que você dure mais de 1 minuto.
Tibianus III: - Parem de tagarelar e acabem com esse insolente!
Mesclando ataques físicos e magia, os dois eram exímios lutadores, apesar de suas investidas serem
totalmente neutralizadas por meus movimentos precisos. Mas de alguma forma eles não pareciam
estar usando toda a força. Após sacar minha espada, consegui derrubar Harsky, e na hora de nocauteá-lo
fui completamente imobilizado por vinhas que brotaram do chão.
Maximus: - Que merda... é essa!?
Trimegis: - Acabou, soldado!
Trimegis, um poderoso mago e astrólogo que reside no castelo, usou seus poderes para me imobilizar, o que
abriu uma brecha para Harsky se recuperar.
Harsky e Stutch: - Morra!!!
Sim, eles usaram o clássico ataque mortal duplo que os fizeram famosos. Apenas vi um clarão e
em seguida perdi os sentidos.
Minha vida passou diante de meus olhos. Vi meu pai me mostrar como se limpava rotworms garimpando moedas,
meus dias como guarda do portão leste de Thais, o terrível orc ordenando minha morte e o perfume de ameixas
brancas de Xiao, que logo se tornou num terrível cheiro de urina.
Abri meus olhos e percebi que estava vivo, jogado numa cela na prisão de Thais.
Desconhecido: - Parece que você botou pra fuder com eles, hein? Hauhsuahushaus
Quem era o desconhecido, e o que aconteceu sem seguida, contarei no próximo artigo!
Spoiler: Capítulo 08 - 20 horas (Parte 1)
Capítulo 08 - 20 horas (Parte 1)
Maximus: - O que é você, imundo?
Desconhecido: - <Hahahaha> Meu nome já foi esquecido há muito tempo, sou alguem que gosta de provocar
o caos e trazer destruição a um governo podre e que se preocupa apenas com as aparências.
Me chamam de Sepultura.
Maximus: - Em outros tempos estas suas palavras seriam mais que suficientes para eu exterminar você da
face da terra. Mas agora sou obrigado a concordar com sua afirmação.
Sepultura: - Ouvi os guardas falarem sobre um soldado renegado que voltou pra matar o rei. Parece que
você caiu perante os cães raivosos de armaduras de ouro, não?
Maximus: - Nos tempos passados fui um grande soldado de Thais, mas alguns corruptos de alta patente
enviaram para um cilada alguns dos soldados honestos mais influentes pelo exército. Voltei para limpar
a carniça impregnada no reino, mas quando cheguei aqui percebi que a podridão já se espalhou de forma
irremediável.
Sepultura: - Que triste, voltou apenas para apanhar e morrer <haushsuahushuahsuhahs>
Maximus: - Espero que esteja se referindo a você, verme. Não me renderei facilmente.
Sepultura: - Ouvi os guardas comentarem sobre a execução de prisioneiros amanhã, no dia do rei. Temos 20
horas até nossas cabeças rolarem pelo chão em praça pública.
Maximus: - O QUE!? SEM JULGAMENTO?
Sepultura: - Os tempos mudaram, Harkhat Bloodblade convenceu o rei a tornar a execução de criminosos
um processo rápido e decidido apenas pelo monarca. E, pelo que você fez, acredito
que seja a atração principal amanhã.
Maximus: - Droga...!
Sepultura: - Eu poderia escapar facilmente daqui, se não fosse esse selo mágico feito pelos magos de Thais.
Depois que o imbecil do Ferumbras fez aquela cagada toda, a segurança da cidade contra magia foi reforçada
a níveis altíssimos.
Maximus: - E o que pode quebrar esse selo mágico?
Sepultura: - Posso quebrá-lo se recuperar meu cajado. Está na sala superior da prisão.
Maximus: - Amanhã estaremos andando pelas ruas de Thais novamente.
Sepultura: - Você me parece extremamente otimista frente a essa situação. Não se esqueça que sou um
criminoso desgraçado e perigoso, o que te garante que assim que recuperar meus poderes não vou reduzí-lo a pó?
<hahahahaha>
Maximus: - <Hehehe> Você não tem ideia do que já enfrentei para chegar até aqui.
Assim, a contagem regressiva para o dia do rei se aproximava do fim. Mas o que eu não esperava, era que
Harkhat tinha planejado um fim diferente para mim, e no meio da noite, ouvimos o som das grades se abrindo
e o desgraçado parando em frente à minha cela, com mais dois soldados.
Harkhat Bloodblade: - Aí está, maldito! Não vou te dar a honra de uma execução tradicional, você será
desmembrado esta noite e os pedaços de seu corpo espalhados pela cidade!
Sepultura: - ...
Maximus: - Para mim, tanto faz. Não desejo mais viver num reino podre como este.
Harkhat Bloodblade: - Guardas! Levem-no até a torre do farol!
O que aconteceu depois, vocês saberão no próximo capítulo!
Spoiler: Capítulo 09 - 20 horas (Parte 2)
Capítulo 09 - 20 horas (Parte 2)
Me levaram para a torre do farol, próximo à prisão, atado por correntes e debilitado pela última batalha.
Harkhat Bloodblade: - Sabe, Maximus, sempre achei que você fosse ter um papel importante na história de Thais.
E esse dia chegou, você será o primeiro renegado do exército a ter seus restos espalhados pela cidade no
dia do rei! <hahahahaha> E o melhor de tudo será a honra concedida a mim por dar conta do fugitivo que
ameaça a vida do soberano Tibianus III!
Na subida até o topo da torre percebi que um dos soldados carregava algumas runas explosivas em seu cinto,
provavelmente ele era bem treinado em magia.
Harkhat Bloodblade: - Chegou a hora, Maximus! Sinta minha espada Thaiana cortar você em pedaços!!!
Mas o que Harkhat não sabia era que, apesar do foco da arte do Lobo Branco ser o combate físico, tive um
árduo treinamento de magia, conhecia muito sobre o funcionamento das runas e, em uma distração dele,
joguei meu corpo contra o soldado posicionado próximo ao caldeirão em chamas do farol e, quando o corpo dele
entrou em contato com o fogo, as runas foram ativadas, gerando uma violenta explosão!
Por sorte não tiraram minha armadura thaiana, sem ela certamente estaria morto! O soldado que caiu no
caldeirão morreu instantaneamente, Harkath e o outro soldado ficaram tão atordoados quanto eu.
Saí descendo as escadas sem saber ao certo por onde estava indo, e ao chegar na base da torre, fui cercado
por 5 soldados que tiveram sido alertados pela explosão.
Guarda Thaiano: - Você não é o renegado que foi preso por tentar matar o rei!? Como escapou, e o que
está acontecendo aqui!?
Maximus: - Vocês verão a última investida do... <ugh> ...Lobo Branco!
Sepultura: - Talvez não seja a última. Acho que isso é seu!
Por sorte, ou destino, o caldeirão foi atirado sobre o telhado da prisão, destruindo parte da cela em que
ele estava.
Em 2 ou 3 minutos os 5 soldados foram destroçados, o estilo do Lobo Branco combinado com a magia obscura
não abriram brechas para a espada thaiana. Quando chegaram mais soldados, só encontraram os corpos de seus
amigos espalhados pelo cenário.
<algumas horas depois>
Tibianus III: - O QUE!? COMO ASSIM DESAPARECERAM?
Harkhat Bloodblade: - Majestade... provavelmente alguém os veio resgatar, aquele bastardo deve estar chefiando alguma
organização criminosa, isso só pode ser trabalho de mafiosos.
Vassalo: - Majestade, desculpe incomodar, mas chegou a hora de falar ao povo. É o início do Dia do Rei!
Tibianus III: - Muito bem, tenho muito o que falar aos meus súditos.
Fique ligado no próximo capítulo!
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