Bleda, o pirata

[Krieger Soul]

Índice

• Capítulo 1
• Capítulo 2
• Capítulo 3

Olá.

Teoricamente esse é meu primeiro Roleplay. Eu fiz alguns capítulos mas já fazem 2 anos (e foram só os iniciais). Dei uma editada neles e pretendo escrever e postar até o fim essa história. Não sou bom, mas espero críticas, dicas e quem sabe elogios. Obrigado, aproveitem.

Capítulo 1 - O menino pescador

Começo de dia ensolarado em Rookgaard. No centro da vila, mesmo cedo, as pessoas já iam aparecendo. Muitos anunciavam a venda de itens, ou até mesmo a compra deles. Crianças corriam atrás das galinhas, mulheres conversavam entre si as últimas fofocas. Os velhos sentavam em bancos embaixo de árvores e apostavam em jogos de cartas. Uma das crianças que corria atrás de uma galinha, avistou, não tão perto dali, numa casa longe do centro, um menino e seu pai. Perguntava-se por que ele não estava junto com outras crianças, brincando como todas.

Ajudando seu pai a preparar os equipamentos necessários para mais um dia de pescaria, lá estava Bleda Kironius. Era um menino de média estatura, cabelos negros e olhos castanhos. Possuía nove anos. “Idade o suficiente para ajudar a trazer comida para casa”, dizia seu pai. Sem problema algum, o garoto aceitava trabalhar, sem nem mesmo se importar em estar ou não brincando com as outras crianças. Era feliz, agradecido pelo que tinha, e isso já era o bastante.

Ao chegarem em seu barco, Bleda e seu pai ajeitaram as redes e varas e partiram mar adentro. O menino era muito bom na pescaria. Em poucos minutos havia pegado muitos salmões. Sabia que ia ser um dia bom para a família, com a venda de alguns peixes e a preparação de outros para o jantar.

Cansado de um dia longo e cheio de êxito em seu trabalho, Bleda rumou para sua casa enquanto seu pai fora para o lado oposto, em direção ao bar, encontrar-se e conversar com alguns amigos. Chegando em seu lar, a mãe de Bleda preparou o jantar e o mandou se banhar. Serenamente, olhou para a janela e observou o céu estrelado de uma noite maravilhosa. Quando menos percebeu estava deitado em sua cama, sonhando com a beleza que o próximo dia poderia lhe oferecer.

No primeiro raiar do sol no dia seguinte, Bleda já estava de pé. Animado e cheio de vontade em ter o mesmo sucesso do dia anterior. Antes mesmo de seu pai ter acordado, já tinha preparado tudo. Estava pronto para ir ao mar.

Sem mais paciência para esperar, o menino pescador foi para seu barco. Enquanto terminava de colocar os equipamentos na embarcação, avistou no horizonte algo que estava longe de ser um colega de trabalho e seu navio pesqueiro retornando com seus peixes: velas negras. E vindo em direção à terra firme.

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Valeu! :o

[Dark Psycho]

Rapaz, vou lhe dizer uma coisa... Sua hisória está bem escrita ara uma primeira tentativa. Eu particularmente gostei da sua visão de rook, onde as pessoas realmente vivem. Mas acho que você apenas precisa aprender a apresentar melhor suas idéias. Você fala muito assim: Aconteceu isso e aquilo. Depois aconteceu isso, e também aquilo. Entende? PRoure ligar mais os fatos. O texto bom é aquele que flui e o leitor mal percebe que o capítulo acabou. Então é isso: Apenas aprenda a organizar melhor o texto, fazendo-o fluir de forma mais armoniosa.

Sem mais,
Euronymous da crueldade.
Cavaleiro demônio TibiaBR.

[Claudio Di Martino]

Nossa, texto bom hein!
bem vindo à seção!
não vou críticar nada agora pois não achei lá tantos erros, mais o que o Dark falou mesmo...
esperando o próximo!

[Krieger Soul]

Obrigado.

[Thulio Santos Almeida]

Também gostei do modo como apresentou rook, tbm gostei do fato do personagem ser um pescador e não um guerreiro xDD

muito boa, tirando o que Dark já destacou ^^ apenas um ² embaixo do comentário dele ^^

[zack746]

Poxa, tambem gostei muito...

Poucas pessoas aqui conseguem expor uma boa ideia sobre os parametros de Tibia, principalmente rookgard. Outra coisa muito legal no seu texto e como você vai um pirata na historia ou como ele vira um, a sugestão é muito boa (aprendi uma coisa com você já).
Espero que continue a nos impressionar, sua historia tem um otimo começo (bom sinal hoje em dia). Ateh então!!!

[Scholles]

Diferente de muitos iniciantes por aqui, os fatos tem lógica e ordem, sua narrativa não é cansativa. Isso é bom. E também você parece tentar fugir do clichê: o protagonista não é um herói, e sim um pescador (mas pode vir a ser um herói... Só acho que isso sim seria clichê). No aguardo do próximo capítulo.
Abraços.

[Krieger Soul]

Oi.
Valeu mesmo o comentário de todo mundo ae.
Eu tava viajando não deu pra colocar outros caps.
Amanhã eu vo fazer o possível pra por.


Valeu!

[Krieger Soul]

Desculpem a demora. Ontem eu ia postar, mas estava de ressaca. Espero que gostem e também aguardo mais comentários e críticas bem feitas. Boa leitura!

Capítulo 2 – A invasão

A rotineira alegria e boas conversas de Rookgaard foram interrompidas. Os sons de pássaros, do vento e das folhas das árvores balançando, das risadas de crianças estavam sendo substituídos. Agora se ouvia pessoas correndo desesperadas, caixas caindo e quebrando no chão, canhões, explosões.

Bleda estava sem reações. Com o corpo estático, não sabia o que fazer. Corria para sua casa? Escondia-se? Procurava alguma ajuda? Tentava lutar? Eram perguntas que fazia a si mesmo e não sabia qual escolher. Exceto pela última, tendo em vista que nunca pegara uma arma em suas mãos e não possuía noção nenhuma de combate. Logo esquecera da idéia.

Os conflitos na mente de Bleda foram a causa de um destino que não havia escolhido. Após voltar em si, percebera pela primeira vez gritos que há tempos estavam ecoando. E todos com a mesma frase.

- Piratas! – um senhor que passou correndo atrás de Bleda berrou, com uma voz rouca e cansada.

Na dúvida do que fazer, o menino acabou não fazendo coisa alguma. Em meio aos gritos e da multidão desesperada, tudo ficou preto na visão do garoto. Acertaram-lhe uma martelada na cabeça e Bleda desmaiou.

Da visão negra em que estava anteriormente, com total falta de consciência, algumas coisas foram se clareando para o menino. Embora com a vista embaçada, enxergava não muito longe dali uma casa em chamas. Na janela, o vulto de duas pessoas. Bleda não conseguia identifica-los, mas ambos pareciam estar gritando, sufocados. Pensou ser sua mãe e seu pai, presos em seu lar que agora estava ardendo no fogo. Queria se levantar, mas não conseguia. Mais uma vez tudo se escureceu.

Ao seu redor janelas largas e paredes cinzentas. Uma sala bem iluminada e fresca. O teto possuía telhas vermelhas, reforçadas por madeiras.
- Onde estou? – Bleda se perguntou.
- Olá, meu jovem. – disse uma voz feminina, muito dócil e fina, vinda de bem perto – Você está melhor? Sua cabeça deve estar doendo muito.
- Está doendo, mas não é nada de mais. Quem é você?
- Sou Lyria, a curandeira de Rookgaard.
- O que aconteceu comigo?
- O rapaz que o trouxe para mim te encontrou no chão. Parecia ter levado uma pancada na cabeça.
Logo Bleda lembrou da visão embaçada que tinha tido quando estava no chão. Em tom de medo e ansiedade, perguntou:
- As pessoas da cidade estão bem?! E minha família?!
- Eu não sei como estão as pessoas lá fora. Não saio daqui desde o começo da invasão. Mas parece que aqueles piratas fizeram um belo estrago em nossa vila.
Antes que Bleda pudesse perguntar qualquer outra coisa, surge uma voz no fundo do estabelecimento:
- Lyria!
Olhando em direção à voz, a curandeira faz um gesto e se volta para o garoto:
- Descanse rapaz. Tenho que voltar ao trabalho. Há muitos feridos por aqui.
E deixou Bleda a sós.

Pensando em como estaria sua família, o jovem pescador refletia olhando para aquele teto avermelhado. Logo caiu novamente no sono.

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Valeu! :o

[xispauer]

Eu estou gostando muito do teu texto, acho que ele está fluindo bem, não o achei travado não.

E tens uma virtude, o poder da síntese, eu mesmo não consigo ser tão econômico na descrição dos fatos. Apesar de serem capítulos curtos a estória evolui.

Parabéns e poste mais em breve.