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Dzagonel Knight
"Perdi quase 3 dias naquela câmara, isso é péssimo... Quem quer que esteja tramando contra a Lebre e os Patronos ganhou uma vantagem muito grande com isso, preciso me apressar", preocupe-se Lordrius, enquanto caminhava junto de Sataanm para a loja de Hugo. Após ouvir a explicação do comerciante, ele esbraveja:
- Um Patrono foi assassinado?! - diz Lordrius, surpreso - Isso é terrível! Há quanto tempo ocorreu o assassinato? Precisamos encontrar mais pistas sobre o assassino Sataanm, se o encontrarmos ele nos guiará para seu líder, e assim descobriremos quem está tentando dominar o Reino dos Sonhos e destruir a Lebre e os patronos!
"Mas primeiro preciso encontrar a florista, esse pequeno broto, que já era importantíssimo, se tornou essencial para a salvação do nosso mundo! Me sinto tão apegado a ele, é como se ele sentisse o quanto quero protegê-lo..."
- Sataanm, tente descobrir mais informações sobre esse assassinato. Creio que o nevoeiro que cerca a cidade e a péssima qualidade dos suprimentos estão interligados com o problema que enfrentamos! Preciso resolver algo urgente antes de retornar essa investigação!
Andando com passos largos,
Lordrius parte em direção ao Armazém "O Melhor de Crunor", onde a florista Rose trabalha, acreditando que ela seja quem Eclesius mencionou que pode ajudá-lo com o broto do Patrono do Outono. "É curioso perceber que busco respostas nessa loja... Crunor...", começa a refletir o mago, lembrando-se de um dos antigos tomos sagrados:
O nascimento dos elementos
Umam se uniu com a terra, que nós conhecemos como Tibia. E a terra deu a ele Crunor, a primeira árvore. Crunor era cheio de charme e vitalidade. Ele também amava sua própria forma, mas era mais sábio dos que Fafnar e possuía o dom da modéstia. Inspirado na criação ele concebeu dele mesmo todas as plantas, pequenas e grandes! Elas se espalharam pelo corpo de sua mãe Tibia, como um vestido - foi muito prazeroso de ver.
Lembrou-se também, de uma história que sua mãe o contava, sobre a criação dos humanos...
Quando a era das guerras para apagar o passado começaram, as batalhas eram furiosas e sangrentas, e por um longo tempo nenhum lado aparentemente estava vencendo. Alguns humanos então viraram-se para Crunor, em ordem de servir a partir dali como druidas. É dito que junto com Crunor, a divina árvore do mundo, eles criaram muitas das criaturas que povoam a selva hoje. Entretanto, a variedade destas criaturas foi extinta nas guerras daquele tempo.
"Sinto que estou no caminho certo... Crunor é a árvore da vida, que concedeu sua benção e poderes aos druidas...", concluiu o mago.