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Tópico: A Historia de Votomo

  1. #61
    Avatar de Neri Puerari
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    mas então joxckyz, onde está o capitulo 5? não sairia hoje?
    estou no aguardado, quero saber o que tinha dentro da mochila de Dom.

    Que dia e que horas sai /

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  2. #62
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    Citação Postado originalmente por Neri Puerari Ver Post
    mas então joxckyz, onde está o capitulo 5? não sairia hoje?
    estou no aguardado, quero saber o que tinha dentro da mochila de Dom.

    Que dia e que horas sai /
    Caraca mano, você nao acerta meu nome né?
    Brincadeira... você está entre os 142562 que já me chamaram de nicks diferentes.

    Eu terminei o capitulo ontem a tarde, mas achei que já estava tarde o bastante para deixar de haver visualizações, então, decidi que postarei hoje.

    O horário da postagem do capítulo 5 está marcado. Esteja aqui as:
    14:00
    Última edição por Joxkyz; 10-08-2012 às 14:22.

  3. #63
    Avatar de Joxkyz
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    Bem... como nínguem postou algo depois do post passado, vou ter que cometer double post(devem estar achando que eu gosto de fazer isso )...
    Mas é pra postar um capitulo... uma boa causa não acham?

    Ah, esse é meu 5 capítulo, e acabei de completar 1 Mês de posts nessa seção.
    Agradeço a todos que tem me ajudado nessa caminhada!
    Só para falar, que tenho me esforçado muito, e digo mais, pelo menos na minha opinião, esse é o melhor capítulo que escrevi; talvez não pelo enredo e história, mas pela escrita, pelo menos eu achei melhor que a dos outros capítulos.

    Lá vai!


    Spoiler: Retrospectiva do ultimo capítulo




    Capítulo 5 - Uma Tentativa Desesperada
    Parte I
    ?? de ?? de 162? - ??:??



    Ainda dentro da masmorra, o minotauro começou a galopar em minha direção, vindo velozmente. Pensei em como poderia derrotá-lo, mas a falta de meus equipamentos fez com que minha esperança se esvaísse, afinal, como iria me defender? E para piorar a situação, estava preso ao teto daquela caverna, só podendo me movimentar três metros para os lados. Mas ainda pode piorar! Eu ainda teria que proteger Selena e Chris. Eu estava acabado.
    Tive um pressentimento de que a minha única esperança estava naquela mochila. Corri em direção a ela, temendo não ser tão ágil para fazer o que havia pensado. O minotauro prevendo o que eu iria fazer, também começou a ir em direção à mochila, já se preparando para me decepar, levantando seu machado acima de sua cabeça, pronto para executar um golpe de precisão.
    Pouco a pouco caminhava em direção à minha morte. Faltava pouco mais de meio metro para a mochila e um metro para o minotauro, que galopava confiante e com olhares que mostravam sua ânsia por sangue humano.
    Quando cheguei o mais próximo possível da mochila, me joguei ao chão com as mãos prontas para segurar a mochila. Segurei sua alça e rolei imediatamente para a esquerda, enquanto o minotauro aplicava um golpe em mim com seu machado, lento o bastante para me deixar com vida, porém rápido o suficiente para fazer um corte imenso em minhas costas.
    A dor era absurda, algo que nunca havia sentido antes. O minotauro estava conturbado, parecia não ter entendido o porquê de eu não estar ali à sua frente, morto e ensaguentado. Tudo isso me deu tempo suficiente para pegar a mochila pelas suas alças e desabotoar o botão que mantinha o compartimento fechado, conseguindo assim, abrir a mochila.

    Ao abri-la, tive a certeza de que me lembraria de Dom pelo resto de minha vida; lá estavam meu Escudo de Grifo e o Machado dos Anões; além disso, ainda havia um frasco com uma poção vermelha. Era com certeza uma poção de cura.
    Reparei que o minotauro já vinha em minha direção novamente; agora caminhando, e com um sorriso estampado no rosto, que logo em seguida se desfez; puxei o machado e a poção para fora da mochila, fazendo com que o minotauro resmungasse.
    — Kaplar!
    Larguei o escudo dentro da mochila e a joguei para o canto da caverna, ao fazer isso percebi que teria pouco tempo para tomar a poção; o minotauro começava a acelerar o passo, eu simplesmente recuei bebendo o frasco, fazendo com que as minhas costas começassem a formigar, como se estivesse cicatrizando na mesma hora.
    Os metros que eu tinha andado para beber a poção fizeram com que a corrente ficasse um pouco esticada; peguei-a em minhas mãos e rodeei o minotauro, fazendo com que ela ficasse esbarrando em sua cintura, fazendo ele ficar mais nervoso ainda.
    — Kirrl Karrrl!!!
    Balancei a corrente para o lado contrário ao do minotauro e em seguida fiz força para que ela voltasse, batendo em cheio na barriga da criatura, fazendo com que ele gritasse de dor. Depois disso, fez exatamente o que eu queria que ele fizesse; pegou seu machado e acertou a corrente em cheio, fazendo com que ela se partisse ao meio. Cheguei a rir de tão inocente que aquele minotauro era; mas não havia tempo para brincadeira, puxei a corrente para minhas mãos e fiquei esperando uma maior proximidade da fera, que agora já gritava furiosamente enquanto galopava a toda em minha direção.
    Ao chegar perto, chicoteei o minotauro com a corrente, coisa esta que o fez gritar extremamente alto, como se estivesse clamando por socorro. Rapidamente, ele enrolou a corrente em suas mãos e puxou ela com uma força inacreditável; fazendo-me cair no chão e começar a ser puxado para perto dele.
    Ele puxava rapidamente; já faltavam poucos metros para que eu ficasse a seus pés. Ele parou de puxar e levantou seu machado; como se estivesse se prontificando a me dar umas férias; férias permanentes.
    O minotauro iniciou seu golpe fulminante mirando em meu tórax. Nesse momento, fiquei pensando como seria levar um golpe em cheio desse machado; da ultima vez que ele me acertara, não foi com tanta força como parecia ser agora, e mesmo assim doeu de uma forma extraordinária, mesmo só tendo pegado de raspão; minhas costas ainda doíam.
    O machado da criatura vinha em minha direção, mas desta vez felizmente tive tempo de agir; rolei para o lado esquerdo, fazendo com que ele acertasse em cheio o solo barrento, e não eu.
    O minotauro gritou de raiva, mostrando seu desapontamento por não me matar; eu já estava cansado dessa luta. Corri na direção dele e tentei machadar seu braço, mas ao fazer isso, o bicho fez algo digno de um humano; se agachou ao máximo, fazendo com que eu só conseguisse deslocar o vento com meu machado; nada de sangue de minotauro.
    Após sua manobra defensiva de extrema eficácia, ele realizou seu contra-ataque; usou seu machado do chão mesmo, mirando em minha perna. Percebendo isso, fiz a defesa mais lógica; pulei ao máximo que conseguia como se tentasse chegar ao teto. Não foi tão eficiente; ele conseguiu acertar meu pé com seu golpe; que mesmo tendo pegado de raspão como o outro, me fez uivar de dor.
    Voltei ao chão em um tombo, ficando ao lado dos cascos fendilhados da criatura, algo que de tão preto, dava medo.
    Olhei para baixo e vi que meus sapatos tinham sido dilacerados; meu pé sangrava demais. Ousei proferir algo:
    — Exura — Nada parecia ter melhorado. O minotauro já preparava outro golpe.
    — Exura! — Tentei de novo, desta vez forçando minhas cordas vocais; mas não senti nenhuma diferença. O machado dele já estava ao alto.
    — Exura!!! — exclamei fortemente, porém nada aconteceu. Minha magia simplesmente se acabara. Como? Eu não conseguia imaginar.
    Enquanto o machado dele se dirigia à minha pessoa, meus pensamentos pareciam flutuar sem rumo dentro de minha cabeça, como se tudo estivesse fora de ordem; mas sentia também, lá no fundo de minha alma, que aquele não era o fim; e sim o começo.
    Levantei o Machado dos Anões na direção do golpe do minotauro, que nem teve tempo de reagir ou de mudar a direção de seu ataque. Seu machado explodiu contra o meu. Ele deveria estar pensando em outro golpe, foi por isso então que rolei para o lado, me desvencilhando de seus cascos, que antes forçavam meu peitoral.
    Levantei-me em um movimento ousado, tentando desferir um golpe em sua perna, que foi facilmente evitado por um recuo do minotauro. De repente consegui ouvir algo vindo de fora da masmorra, provavelmente outro minotauro:
    — Que... Havendo... Aqui!?
    Neste momento entrou na sala um trio de minotauros, que com certeza iriam ajudar o outro minotauro de armadura azul. Os três fizeram uma rápida analise da situação, olhando para o sangue e os corpos ao chão; um deles pegou a cabeça de Dom pelos cabelos e levou até o alto, e por incrível que pareça, estava sorrindo.
    — Atacar! Kaplar! — Disse o minotauro que segurava a cabeça de Dom.
    Os quatro vieram correndo atrás de mim. Pensei rapidamente como poderia derrotá-los — Porque deixei meu escudo dentro da mochila? Eu sou muito burro! — Pensei indignado.
    Comecei a correr em direção à mochila, que estava no canto da sala, a mais ou menos seis metros de mim.
    — Kirrl Karrrl! — Disse um dos minotauros. Pela proximidade e linguajar imaginei que deveria ser o minotauro que vestia a armadura.
    Ao chegar perto da parede, e consequentemente perto da mochila, senti um forte vento vindo em minha direção, virei me para trás e a perplexidade tomou conta de minha alma. O minotauro havia lançado seu machado diretamente para mim e a arma passara rente ao meu ouvido, fazendo com um zunido amedrontador. Mas por incrível que pareça, seu machado não foi retilíneo, mas sim com uma curva, dando a volta em minha cabeça e voltando para as mãos do minotauro, que cerrou seus dentes. Felizmente eu saí ileso.
    Continuava estagnado na mesma posição, com os olhos vidrados; os minotauros vinham em minha direção rapidamente. Pensei um pouco sobre o que acontecera; um machado não pode ser usado como um bumerangue, somente se houvesse uma magia para tal feito — E tal magia era real.— Pensei.
    Lembrei-me que no longo e árduo treino com Cipfried , ele havia me falado de uma magia que fazia nossa arma ir e retornar, mas como eu poderia usar essa magia? Ela poderia me salvar, até porque seria quase um suicídio lutar frente a frente com os quatro minotauros estando sozinho, vide a luta que tive outrora contra os subordinados de Balchor.
    Contava os segundos para a chegada dos minotauros, pensei que deveria pegar meu escudo, afinal era claro que eu não iria conseguir lembrar da magia a tempo, mas então a resposta veio:
    — Exori Hur! — Urgi em alto tom enquanto lançava meu machado em direção aos minotauros.
    O machado fez um corte no peitoral do primeiro, derrubou o segundo, passou de raspão no terceiro e acertou a armadura do minotauro guarda, que não sentiu nenhuma dor. Quando o machado voltou para mim, os minotauros já estavam perto, e três deles feridos. Dei alguns passos a frente e deferi um golpe no braço do minotauro guarda, que caiu para trás devido à tamanha força com a qual eu havia golpeado; em seu braço começara uma linha de sangue que se estendia até seus dedos, terminando em pingos ao chão.
    Segurei o machado com as duas mãos e dei um pulo na direção do outro minotauro, fazendo-lhe um ataque frontal, ataque este que o feriu diretamente na cabeça fazendo jorrar sangue em meu rosto e corpo. Em contrapartida, o minotauro que estava no chão, se levantou e me deu um soco no tórax, fazendo-me cambalear para o lado, aquilo era inesperado; mas ainda mais inesperado era o minotauro guarda estar ao meu lado já preparando um golpe, provavelmente seu machucado no braço não o fizera desistir da luta.
    Rodopiei em uma manobra de defesa e apunhalei meu machado em sua nuca com a maior força possível, fazendo o guarda cair no chão. Tirei o machado que ficara preso à sua nuca e percebi que ele dava uns tremeliques, como se estivesse vivo, porém ao virá-lo para cima, vi seus olhos fechados, evidenciando que ele estava morto.
    O minotauro que eu havia atingido no peitoral chegava perto de mim a galope, gritando "Kaplar" como de costume. Não foi muito difícil matá-lo, meu machado lhe atingiu em cheio em seu abdômen, fazendo um enorme corte, em seguida o minotauro caiu de joelhos e se deitou ao chão, procurando um conforto em seus últimos segundos de vida.
    Agora só faltava um, me desloquei rapidamente com o machado levantado, ele deu um chute e um soco com uma força incrível, que não foram tão forte quanto o golpe que eu deferi em seguida... Pronto... Estava morto.

    Parte II

    Caminhei até a porta de saída da masmorra e a fechei, afinal, antes de qualquer atitude teria que pensar no que fazer. Para evitar um movimento em falso teria que ser tudo altamente planejado, sem erros, sem surpresas.
    — Exura. — Melhorei a situação dos meus ferimentos e do cansaço.
    Agora voltando a minha atenção aos minotauros, reparei que a armadura do Guarda tinha um compartimento em sua lateral. Aproximei-me e a abri, tentando puxar algo de lá de dentro. Consegui trazer com minha mão um frasco de um liquido vermelho, pensei que deveria ser uma poção de cura, mas em seu rótulo havia a seguinte mensagem:
    "Poção de Hipnos IV. Duração estimada: 100 anos!"

    Assustei-me com o tempo de sono que aquela poção poderia proporcionar. Buscando soluções para Selena e Chris, peguei o manual, que estava enrolado no frasco abaixo do rótulo. Comecei a ler vários parágrafos que explicavam tudo sobre aquele líquido poderoso, mas alguns pontos me chamaram a atenção:
    “6. Quem dormir à base dessa poção, não saberá que está dormindo, pensará que tudo a sua volta é realidade, a menos que lhe contem que estão dormindo.
    10. Para acordar, a pessoa precisa estar consciente que está dormindo, e depois disso, ter força de vontade suficientemente grande para voltar à realidade.
    18. Para sonhos compartilhados, os usuários têm de usufruir da mesma poção ao mesmo tempo, estando o mais próximo um do outro possível.”
    Será?
    — Pensei. Talvez se eu pudesse entrar no sonho de Selena e Chris e alertá-los de que estavam dormindo...
    Fitei Selena e Chris, mesmo eles tendo participado da batalha mais sangrenta que já tive, seus corpos dormiam tranquilamente como se nada tivesse acontecido; ambos deitados e sem reação. Aproximei-me dos dois, peguei a mochila que Dom havia me dado e coloquei o machado dentro dela, logo depois a encostei na parede, onde antes era o local onde eu dormia.
    Pensei em quem tentaria acordar primeiro, Selena ou Chris; após hesitações e argumentações decidi acordar Selena primeiro. Tentei não olhar para toda aquela carnificina que estava no local, pensei um momento sobre o que iria acontecer quando alguma pessoa ou minotauro entrasse naquela sala mais uma vez, de quem seria a culpa? Dos três humanos que estão dormindo pela poção de Hipnos?

    ?? de ?? de 162? - ??:??

    Aproximei-me ao máximo de Selena, nunca reparei tanto em seu rosto, agora percebia o quão linda ela era, muito mais do que eu imaginava, seus lábios volumosos combinavam perfeitamente com sua bochecha rosada e quando sorria, covinhas apareciam ao canto da boca, deixando-a mais linda ainda. Inclinei meu rosto mais próximo ao dela e abri o frasco, deixando seu odor percorrer nossas narinas, e tudo foi se apagando... Só tive tempo de fechar a poção novamente e deixá-la encostada ao chão.

    Vi-me novamente na masmorra; aquela sala gélida e aterrorizante me deixava incerto sobre o meu futuro. Quatro minotauros estavam em pé conversando com um ao outro, tentei não fazer barulho, afinal a poção não havia sortido efeito ainda — Ou será que havia?
    Inclinei minha cabeça para ver o que estava acontecendo no local. Ainda estavam os corpos de Dom e os minotauros no chão, o corpo do minotauro guarda inclusive, era periciado por um minotauro.
    — Houve uma batalha senhor — Disse um dos minotauros. — Venha aqui ver isso.
    Nesse momento entrou na sala aquele minotauro... Balchor.
    — Essa é a causa da morte? Quem o fez? — Balchor perguntou rispidamente. — Você acredita que tenham sido esses três?
    — Impossível senhor; eu os verifiquei, todos estão em um profundo sonho. A poção que demos outro dia a eles teve efeito positivo.
    A primeira impressão que tinha tido ao ver eles ali, era que eu estava acordado; mas essa fala de um dos minotauros que periciavam a cena me deu a certeza de que aquilo era um sonho. Novamente eu estava sonhando.
    — Então quem o fez!? — Inqueriu Balchor; irritado com a falta de um culpado.
    — Devem ter sido dois humanos, um acabou morrendo na batalha, aquele velhote... — Balançou a cabeça tentando se corrigir — Quero dizer... Dom.
    — Quero uma resposta para isso até amanha, e o culpado também! Vou matá-lo eu mesmo. — Balchor já ia andando quando se lembrou de algo — E me diga uma coisa; o que aconteceu com a poção superconcentrada que eu havia dado ao guarda?
    — Não sabemos senhor.
    Inclinei meu corpo para cima como se fosse me levantar e analisei a situação, procurei o frasco, afinal não era possível ele ter sumido de uma hora para outra, até porque eu dormi exatamente após encostá-lo no chão, como ele poderia ter desaparecido?


    Levantei-me e caminhei para fora da masmorra, seguindo os passos de Balchor pelo corredor que deveria dar na cidade; recipientes localizados nas paredes seguravam tochas, e fileiras dessas tochas faziam aquele corredor ser bem iluminado.
    — Babaca — Disse com veemência.
    — Quem disse isso? — Balchor parou por um instante e virou-se para mim. Como ele poderia ter escutado? — Você!?
    Hesitei em meus passos e fiquei estático, duvidoso sobre o que estava acontecendo. Balchor começou a caminhar em minha direção, fazendo-me ser obrigado a recuar.
    Ouvi um zunido; um vento que vinha da direção de Balchor, até que tocha por tocha começara a se apagar subitamente. Levei-me a acreditar que era culpa do vento, mas ele não seria capaz de apagar tocha por tocha em uma sequencia tão uniforme.
    Virei-me para o outro lado e comecei a correr, até que vi as tochas a minha frente começarem a se apagar também. — O que está acontecendo? — Pensei.
    Tocha por tocha se apagando, fileira por fileira, comecei a me desesperar; a penumbra começava a tomar conta do corredor, e em pouco tempo estaria na escuridão, no breu. Parei de correr e me virei novamente para Balchor, mas não; não era mais o minotauro. Agora era uma entidade que vestia um grande manto no qual seu capuz fazia seu rosto pouco lícito, sombrio. Apesar de só conseguir enxergar seu queixo, imaginei que certamente àquela era uma pessoa nefasta.
    Só faltava uma fileira de luz para ser apagada; logo a que estava do meu lado. O medo e a curiosidade começaram a me corroer por dentro, tentei me aquietar, mas parecia que a tensão só aumentava. Passaram-se três segundos e eu já me indagava se aquela tocha não iria se apagar nunca; se seria a única a continuar acesa; mas então, acabando com minhas esperanças, a tocha se apagou, levando meus sentidos à neurose.
    Pensei comigo mesmo que ter entrado nesse mar de sonhos foi um grande erro. Por que diabos eu não escolhi uma solução mais simples? E onde estava Selena? Porque não estávamos compartilhando o mesmo sonho? Eu poderia ser pragmático sim, mas por alguma razão que eu mesmo desconhecia eu não estava conseguindo ser.
    Tentei invocar uma magia que poderia iluminar o local, mas nada acontecia, alguns sentidos meus estavam desaparecidos, fazendo-me ter a impressão de que não estava mais naquele sonho, mas mesmo assim, ainda conseguia sentir um leve vento; uma brisa que ia e vinha. O que será que era aquilo? Tentei abrir meus olhos novamente e finalmente saí do obscuro.


    Agora estava em uma praia; aliás, uma praia não, estava à beira-mar em um deserto. As ondas batiam na areia, a brisa batendo em meu corpo; coqueiros se estendiam ao longo da costa; e bem distante, atrás de mim, conseguia ver construções, enormes pirâmides, fazendo me ter certeza de que estava em Darama, mais precisamente em Ankrahmun.
    — Votomo? — Disse uma voz que me fez titubear.
    Olhei para trás e a vi; Selena, finalmente a encontrara. Ela vestia um vestido branco, seus cabelos morenos estavam soltos e balançavam ao vento. Ao lado dela estava um rapaz de mais ou menos dezenove anos, seus cabelos loiros também balançavam ao vento, e seus olhos pareciam que mudar de cor com a luminosidade, eram cinza, mas quando inclinava o rosto para cima e o sol batia se transformavam em um tom mais esverdeado. A minha pergunta era; quem era esse cara?
    — Oi Selena... — Dei um sorriso largo — Quem é esse cara? — Perguntei com semblante sério.
    — Muito engraçado fracote — Disse o loirinho.
    Selena sorriu, virou-se para o homem loiro, abraçou ele, e o beijou; algo que demorou em torno de quatro segundos, mas em minha cabeça havia durado uma hora.
    — Wow! — Desviei o olhar.
    Quem seria aquele cara? É Selena quem está sonhando isso? Se Selena está sonhando com ele, significa que ela o ama? Isso é um sonho dela ou uma imagem do que pode acontecer no futuro? Muitas perguntas, e nenhuma resposta...
    Meu mundo foi esvaindo-se, não conseguia aceitar aquilo, não tinha ciumes nem inveja, mas algo me dizia que aquele cara não era a pessoa certa. Meu sangue começou a latejar e a cabeça doía, vi tudo ao meu redor ficar turvo, não conseguia enxergar a dez metros além de mim. Tentei alertar Selena sobre ela estar dormindo, mas acho que não tive tempo suficiente.

    Agora me via em uma sala, não uma sala comum e sim uma sala de tortura. O que eu estava fazendo ali? O chão feito de longas pedras de mármore me causava calafrios, mas não me deixei abater; olhei ao meu redor e foi então que se abater ficou inevitável; Selena estava presa a uma cruz a cinco metros de altura, com seus pés e braços esticados e amarrados, estava com a cabeça abaixada, situação que me fez pensar que ela estava inconsciente.
    — Que diabos está acontecendo aqui? — Gritei.
    Ninguém respondeu. Olhei ao meu redor e localizei duas pessoas, as duas estavam conversando, um homem estava de costas para mim, utilizava algo como um manto ou vestido. Fiquei curioso para saber quem eram aqueles, então comecei a me aproximar.
    — Quem são vocês? — Perguntei, mas parece que não escutavam.
    Ao chegar um pouco mais perto, consegui ver com quem o senhor de manto conversava. — Não acredito! — Pensei. A pessoa que conversava com o senhor de manto era a mesma do sonho passado, o rapaz com quem Selena namorava. Porque ele estava participando disso? Qual seria seu envolvimento nessa situação em que Selena se encontrava?
    O outro homem que estava de costas para mim tinha um cabelo ralo e vermelho, seu manto era incrivelmente parecido com a entidade malévola que eu havia encontrado na caverna dos esqueletos e no primeiro sonho; aquele no corredor onde as tochas foram se apagando pouco a pouco.
    Aquela era a chance de eu ver quem era aquela figura; pelo visto, nada do que eu falava chegava aos ouvidos deles, mas mesmo assim, me aproximei com calma, para evitar qualquer surpresa.
    O loiro; suposto namorado de Selena estava concordando, balançando sua cabeça positivamente, consegui ler labialmente um "Tudo bem, você está certo." — O que estava tudo bem? — Indaguei a mim mesmo.
    Ao chegar um pouco mais perto dos dois, o jovem parou de conversar e começou a andar em minha direção, tive um pouco de receio e hesitei, porém ele me atravessou, como se eu fosse apenas um espectro; apesar de ser estranho, não era um problema. Percebi que o senhor de cabelo vermelho tentava puxar seu capuz que estava em suas costas, tentei agir habilmente, corri em direção dele, para pelo menos ver quem era tal pessoa.
    Fui lento demais; ao chegar do lado dele, ele já estava com o rosto encapuzado, tornando impossível a visualização. Tentei tirar seu capuz com as mãos, mas obviamente, só consegui atravessar seu rosto; eu era só um espectador nesse espetáculo de horrores.
    Olhei para o homem de Selena e o vi parado em frente a ela; ele começou a rodar uma manivela, fazendo com que a cruz descesse, ficando cada vez mais baixa. Agora percebia que a cruz era sustentada por diversos fios; muito finos por sinal.
    Aproximei-me deles. O homem estava sorrindo, como se tivesse concluído uma missão difícil. Selena continuava de cabeça baixa. Aproximei-me dele e tentei tatear seu rosto, mas novamente minhas mãos atravessaram a matéria.
    — Acorde sua beócia! — Gritou para Selena, fazendo-a acordar titubeante.
    — O... O que!? — Tentava se orientar — Amor? O que está acontecendo!?
    — Amor? — Deu uma gargalhada — Você é uma tola, não sei se rio ou sei se choro por você.
    — O que? Como assim? — Selena bufou hesitante, parecendo que começaria a chorar a qualquer momento.
    — Pobre coitada... Vai chorar, vai? — Disse ironicamente o loiro.
    Eu estava arquejante de tanta raiva, sentia um ódio sobrenatural tomando conta de meu corpo, lágrimas caiam de meus olhos.
    — Chega de humilhá-la! Não é um ato digno de um príncipe!— Disse o homem encapuzado, agora já próximos de nós.
    O homem loiro sacou sua espada e deu um sorriso com o canto da boca para Selena.
    — Não! Por favor! Não me mate, eu lhe imploro! — Selena tentava persuadir ele a não efetuar o assassinato.
    O canalha levantou sua espada e iniciou um golpe contra Selena. Não resisti àquilo, tive de virar o rosto para o outro lado, estava aos prantos, chorando demasiadamente, pensei em acordar, mas primeiro tinha que acordar Selena.
    Em meio aos golpes do homem à Selena meu ódio ia aumentando, não via solução para tal situação. Senti um fogo subindo, um calor que vinha de minha alma, minhas pálpebras não abriam por nada.
    — Acorda Selena...!!! — Comecei a gritar o mais alto que podia; meu rosto tremia de tanta força que fazia, eu não parava de gritar por nada; e continuaria até que tudo aquilo acabasse.
    Enquanto gritava, tentei abrir meu olho para ver o que estava acontecendo. Pedras estavam flutuando, a parede e o teto começavam a desmoronar, rachaduras começavam a se formar e o chão tremia. O homem olhava hesitante para os lados e para cima, buscando explicações para àquilo. Selena chorava de dor, mas parece que também conseguia ouvir-me.
    — Ainda me impressiono com a força desse Votomo. — Disse o senhor de capuz — Como ele pode interferir em um sonho?
    A voz dele era exatamente a que ouvi na caverna dos esqueletos, logo, era incrivelmente parecido com a de Cipfried, mas não era ele, até porque o velho monge não era tão sombrio e nunca me elogiava desta maneira.
    — Votomo, me ajude! — Gritou Selena meio aos desmoronamentos. A cruz parecia um pendulo, balançando para todos os lados.
    — Você está sonhando Selena! — Gritei enquanto me apoiava em uma estante — Basta acordar!
    — Droga... — Bufou o homem de capuz.
    Uma pedra grande que caíra do teto acertou minha cabeça; desmaiei na hora.

    Parte III

    ?? de ?? de 162? - ??:??

    Dei um salto para frente; acordei em um pulo, sem ar e desorientado, olhei para os lados e vi todos dormindo, no chão ainda haviam manchas de sangue, mas nenhum corpo. Olhei para Selena e a vi dormindo ainda, será que nada tinha funcionado? Cheguei próximo a ela pelo lado, estava tudo quieto quando repentinamente ela acordou também em um pulo; frenética e com a respiração acelerada. Levei um susto enorme com isso.
    — O que? Onde? — Disse Selena assustada.
    — Calma! — Tentei contê-la — Foi só um sonho, agora se acalme!
    — Votomo!? Sonho!? — Selena ainda não tinha se acalmado — Aqueles minotauros não eram sonhos, onde nós estamos?
    — Primeiro se acalme! — Olhei para os lados — De que minotauros está falando?
    — Aqueles que nós lutamos... E... Depois colocaram algo em nossas narinas... — Selena gaguejava muito — Eu não sei, só sei que desmaiei depois disso e... Aliás, cadê o Chris?
    — Err... Você se refere a Balchor e seus capangas?
    — É claro! Mas que droga, você está um tanto lento, é difícil raciocinar? Onde está o Chris?
    Era claro o que estava acontecendo. Selena não se lembrava do sonho; pensei em contar para ela o que havia acontecido, sobre o homem o qual ela amava; cheguei a pensar em perguntar para ela que homem era este, mas se eu fizesse isso, iria estragar seu anseio. Não era o momento apropriado para contá-la que seu amor era uma pessoa má e disposta a matá-la sem piedade.
    Contei para ela sobre a poção de Hipnos, sobre o minotauro guarda, e também do casal que me ajudara, Dom e Esmeralda. Quando fui perguntado como a acordei, eu simplesmente menti, disse que havia achado a poção de cura, mas que havia usado toda nela, e agora teria de encontrar outra para poder acordar Chris. Apesar de ser uma mentira, não foi tão diferente da realidade.
    — Tudo bem... Eu vou te ajudar nisso — Concordou Selena, mais calma.
    — Sim, mas amanhã... — Fitei Selena — Está no horário de descanso, se nos pegarem lá fora ou conversando aqui dentro, teremos mais batalhas...
    Selena concordou, fez um bico e se recostou no chão, obviamente nossos locais de descanso não eram confortáveis, mas fazer o que? Éramos escravos neste momento, e o pior, tínhamos que fingir que estávamos dormindo, pelo menos até Chris acordar.
    Ao deitar-me senti um tanto mal, estava com dor de cabeça, minha barriga doía, sentia um tremendo enjoo e uma tontura insuportável, parecia que eu estava em um terremoto. — Eu não havia sonhado com um terremoto? — Pensei.
    Será que estava passando mal pelo sonho? Como será que ficaria após entrar nos sonhos de Chris? A verdade sobre o loiro viria à tona? Como acharia outra poção de Hipnos? E quando saíssemos daquele local, como solucionaríamos o mistério em torno da Espada da Fúria?
    Última edição por Joxkyz; 05-10-2012 às 19:25.

  4. #64
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    ahhh, to adorandoo!
    pode postando o resto aí!
    quero ler *-*
    Yours' baH~

  5. #65
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    Galera, postei imagens no capitulo 5 para ilustrar alguns locais/acontecimentos.

    Se tiver uma boa recepção, irei continuar nos próximos e adicionar aos capítulos anteriores

    Eu particularmente achei legal!
    Se ficar ruim avisa em!




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  6. #66

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    Cara,muito boa sua história ! Parabéns !!
    Recupereei essa conta aqui só para comentar e te incentivaar

    Não sou muito de ficar comentando,mas pode teer ctz que vou acompanhaar essa história...'


    Abrç

  7. #67
    Avatar de Second Mira Magis
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    Post Leitor novo aqui.

    Passando por aqui.

    Por favor aguarde, lendo.

    *2 horas depois*

    A história tá boa.
    Esperando o proximo cap.

    Pro pessoal que curte Roleplay:

    A character's History (REMAKE) Escrito por: Ramon PC.
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    Don o Doido Escrito por: Roda Neox.
    As Aventuras de George Escrito por CarlosLendario

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  8. #68
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    Citação Postado originalmente por TagaDox Ver Post
    Cara,muito boa sua história ! Parabéns !!
    Recupereei essa conta aqui só para comentar e te incentivaar

    Não sou muito de ficar comentando,mas pode teer ctz que vou acompanhaar essa história...'
    Abrç
    Citação Postado originalmente por Second Mira Magis Ver Post
    Passando por aqui.

    Por favor aguarde, lendo.

    *2 horas depois*

    A história tá boa.
    Esperando o proximo cap.
    Leitores novos!!! Uhuu!
    Espero que minha história empolguem vocês, e que tenham sempre uma boa leitura.
    E relaxem, por enquanto a história pode estar parecendo clichê, principalmente com a Sword of fury, mas tenho certeza que deixaram de ver qualquer clichê assim que estiver um pouco para frente...

    Ah, e obrigado pelos elogios! me motivam muito a continuar a escrever! MUITO OBRIGADO! '-'
    Última edição por Joxkyz; 11-08-2012 às 13:54.

  9. #69
    Avatar de Neri Puerari
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    Cara, muito interessante esse capitulo!
    Selena ama alguem

    eu adorei as cenas dos sonhos, ficaram super massa. a do corredor então ficou muito phoda, principalmente com aquela ilustração que retratou perfeitamente o local!

    acho que estou começando a saber quem é esse homem de manto.
    mas novamente apareceu um mistério, quem é esse garoto que selena gosta?

    ah, a luta foi incrivel, adorei! só gostaria de saber um pouco mais sobre Dom, ele desempenhou um papel importante na história, mas sua passagem foi muito rápida! coitadinho morreu

    Adorei as ilustrações em, pode continuar.

    no aguardo do próximo capitulo
    In memories of Skalters

  10. #70
    Avatar de kaway
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    Muito bacana a historia, gostei das imagens também.
    Apenas achei os capitulos muito grande, seria bom dividir eles em 2, mas tbm isso nao chega a ser um problema.

    Otimo trabalho aguardo os proximos captulos.

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