
Postado originalmente por
Amell
Deus mandar matar e escravizar aqueles que não professam a mesma fé e Jesus falar o contrário, isso é contradição.
Você tem que ter mais atenção, Eliel.
Deus não mandou matar por questões de fé, apesar de que era um dos motivos. Mas em várias ocasiões o motivo ficou claro:
sacrifício de crianças.
Os adoradores de Baal (
Enki, Baal-Zebube, Belzebu, Belial, Satanás), além de promoverem orgias gigantescas (Não foi isto que motivou a ordem), matavam, nestas orgias, seus próprios filhos.
A sentença a seguir, em Levítico, reflete esta constante preocupação de Deus com o sacrifício de crianças:
“E da tua semente não darás para a fazer passar pelo fogo perante Moloque” (Levítico 18:21). “Qualquer que dos filhos de Israel, ou dos estrangeiros que peregrinam em Israel, der da sua semente a Moloque, certamente morrerá. Eu porei a minha face contra aquele homem, e contra a sua família, e o extirparei do meio do meu povo”(Levitico 20:2 e 5).
Quanto ao que Jesus pregou e a
Lei Mosaica - primeiro pacto de Deus com o ser humano - não é de forma alguma contraditório. Se formos considerar o que aconteceu com o ser humano, através da lei, e o que aconteceu com Cristo, que pela mesma lei foi julgado e condenado, fica a reflexão:
Deus (Jesus: o Deus Espírito - S. J. 1:1/4:24 – Encarnado) pagou o mesmo preço que todos pagamos pela Lei.
Não é seu "Filho" simplesmente, como apregoam as religiões, mesmo que “Filho” seja um dos seus títulos. Filho, por ter nascido de uma mulher.
Portanto, se o proprio Deus pagou o preço que pagamos pela lei (Foi condenado usando-se os ditames da lei Mosaica), onde está a contradição?
Em nenhum momento eu entrei no mérito de Jesus mandar ou não fazer o bem,
Mas eu entrei. “Fazer o bem” é a tônica do evangelho cristão. Permeia todos os 4 evangelhos e todas as cartas paulinas e de demais apóstolos:
1 Coríntios 13
Ainda que eu fale as línguas dos homens e dos anjos, se não tiver amor, serei como o sino que ressoa ou como o prato que retine.
Ainda que eu tenha o dom de profecia e saiba todos os mistérios e todo o conhecimento, e tenha uma fé capaz de mover montanhas, mas não tiver amor, nada serei.
Ainda que eu dê aos pobres tudo o que possuo e entregue o meu corpo para ser queimado, mas não tiver amor, nada disso me valerá.
O amor é paciente, o amor é bondoso. Não inveja, não se vangloria, não se orgulha.
Não maltrata, não procura seus interesses, não se ira facilmente, não guarda rancor.
O amor não se alegra com a injustiça, mas se alegra com a verdade.
Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.
O amor nunca perece; mas as profecias desaparecerão, as línguas cessarão, o conhecimento passará.
Pois em parte conhecemos e em parte profetizamos;
quando, porém, vier o que é perfeito, o que é imperfeito desaparecerá.
Quando eu era menino, falava como menino, pensava como menino e raciocinava como menino. Quando me tornei homem, deixei para trás as coisas de menino.
Agora, pois, vemos apenas um reflexo obscuro, como em espelho; mas, então, veremos face a face. Agora conheço em parte; então, conhecerei plenamente, da mesma forma como sou plenamente conhecido.
Assim, permanecem agora estes três: a fé, a esperança e o amor. O maior deles, porém, é o amor.
apesar de ele ter destruído um templo
Quando foi isso?
e espantado várias pessoas com chicotadas,
Não seriam ladrões? O sacrifício estipulado no templo não era gratuito?
Jesus expulsou do templo os mercadores que vendiam onde Deus oferecia de graça a salvação e os dons espirituais. Isto não demonstra violencia, mas fibra moral. Ninguém que pegue o Edir Macedo vendendo salvação e o expulse da igreja é violento, mas justo.
isso é uma bela mensagem de violência vinda de um homem tão pacífico, não acha?
Acho uma excelente mensagem de um homem de fibra moral. Você propositadamente chamou os mercadores do templo de “pessoas”, como se eles estivessem ali pacificamente, em oração.O termo correto seria mercadores da graça, tais como o Tal do Valdomiro e Edir Macedo.
E não estamos falando de Jesus apenas como homem, colega, mas como Deus. A promessa para a vinda do Messias é que ele seria Deus (Isaías 9:6). Portanto, a atitude de Jesus não era a atitude do profeta-homem, mas do Deus Messias. Era a atitude a se esperar de um Deus, ao ver seu templo repleto de mercadores vendendo o que ele oferecia de graça.
Eu falei da contradição do Deus que manda matar e escravizar e do suposto filho dele que manda salvar. Isso é contraditório.
Se ele é
suposto filho e não filho de fato, as demais considerações são irrelevantes.