
Postado originalmente por
GrYllO
Duvida não relacionada diretamente ao tópico: Eliel, já passou pela sua cabeça que algumas pessoas poderiam estar ignorando os fundamentos radicais do Islã?
Olá Gryllo
Bem, acho isto impossível. Como já disse em comentários anteriores, os principios que fundamental a fé islâmica se originam de Maomé, e creio que todo mundo conheçe um pouco de sua biografia. Portanto a etica muculmana, quer o sujeito seja extremista ou não, está fundamentada aí. Tanto é que o extremismo islâmico cresce justamente por encontrar terreno livre nas comunidades islamicas. Se o sujeito não é extremista, pelo menos tá na torcida. Por quê digo isto? Imagine uma pessoa que passou a vida inteira sendo ensinada que se deve matar um infiel, pois Maomé assim o fêz. Então, esta é a ertica islâmica, não interessa se o sujeito é radical ou não. O fato de um muculmano ficar em silencio enquanto outros berram não quer dizer que quem ficou em silencio não tenha os mesmos principios de quem berrou. E uma questão de ensino. A mesmo etica e principios morais ensinados ao radical também foram ensinadas ao pretenso moderado. O problema é que o "Moderado" crê que que o infiel deve ser morto, senão ele não seria muculmano, apenas não vai lé e mata, como faz o extremista.
Mais uma pergunta: qual o seu nível de aprofundamento no islamismo? Digo, teologicamente falando?
Já li muito a respeito, como já fiz com diversos assuntos. Mas como faço com diversos assuntos, não me tornei douto no mesmo.

Postado originalmente por
Amell
Mas Eliel, o ônus da prova é seu, você deve provar que o islamismo incentiva a violência, seja com passagens ou com citações da tradição.
Antes de falar em ônus de prova, espere eu dizer que o mesmo não possa ser elucidado. Estou epenas colocando os “Pingos nos i”, como se diz.
Quer dizer que, para os cristãos, o velho testamento não vale de nada?
Não lembro de dar a entender que o antigo testamento não vale alguma coisa.
Ele não é o livro que fundamenta a relação entre Deus e o seu povo? Cristo tem uma função muito mais de reconciliação e aproximação de Deus e da humanidade do que de "normatização" dessas relações. Deus, no velho testamento, ordena que seu povo mate aqueles que não compartilham de sua fé, isso não é uma clara declaração de guerra religiosa?
Interessante seu questionamento. Eu te pergunto: quanto vale uma declaração de guerra: de Deus e de Maomé?
Vale lembrar que no Antigo Testamento as ordens partiram não de um ser criado para um ser criado, como de Maomé para seus seguidores, mas de Deus para seus filhos. A tentativa de justificar os atos de Maomé através dos atos de Deus no Antigo Testamento é rizivel. As ordens de Deus no Antigo Testamento eram uma relação entre criador e criação. Qualquer criador, desde o pai do automóvel até o artista impressionista, são soberanos sobre sua criação. Mas muitos querem que o Deus da criação não seja soberano sobre aquilo que saiu de suas mãos.
Portanto, Maomé não é soberano sobre nada. Não é dele a autoria do ser humano, e é impossível justificar seus atos através dos atos soberanos de Deus.
Me entristece seu comentário repleto de ignorância, Eliel, esperava mais ao debater com um protestante que, pelos seus estudos religiosos, não deveria estar sendo corrigido acerca da importância dos próprios livros sagrados.
Não participo, infelizmente de sua tristeza, apesar de que não tive a intenção de lhe trazer infelicidades, rssssssssssssssssss
E não é assim com o cristianismo, o judaísmo e as outras religiões? Cristo pode não ter ordenado que matassem crianças, mas a cultura daqueles que se integraram à sua religião, ao alcançarem um nível de fundamentalismo e intransigência, causaram guerras, massacres e perseguição. Processo análogo ao fundamentalismo islâmico.
Não estou dizendo que não existam pessoas que se aproveitam da importância da religião cristâ para praticarem atos de violência em nome do cristianismo. O que eu discuti foi o fato de imputarem ao cristisnismo estes atos. Pode-se fazer isto ao Islâ, pois Maomé não fez segredo do que pensava sobre os infiéis. Quanto a demais atos de violencia, deve-se lembrar que desde o inicio a tradição sempre esteve presente na comunidade islâmica. E ela é de suma importancia na vida islâmica. Portanto, não se pode tratar o atual estado do Islâ como involução. A situação de barbárie que se vê hoje no IsLâ sempre se viu desde Maomé.