Criônica
Spoiler:È o processo de preservação em baixas temperaturas de humanos e outros animais que não podem mais ser mantidos vivos pela medicina contemporânea, na esperança de que a cura e reanimação sejam possíveis no futuro. O termo é uma tradução do inglês cryonics, derivado da palavra grega κρύος (kryos), que significa congelado. A criopreservação de pessoas ou animais não é reversível com a tecnologia actual. A razão para a criónica é de que as pessoas que são consideradas mortas pelos actuais critérios legais médicos podem não necessariamente estar mortas de acordo com a definição mais rigorosa de morte teórica de informação. Supõe-se que as pessoas criopreservadas poderão um dia ser recuperadas usando tecnologia altamente avançada do futuro.
As tecnologias de reanimação futura assumidas pela criónica ainda são hipotéticas e não muito conhecidas ou reconhecidas. Respondendo ao cepticismo de cientistas, como Steve Jones, uma carta aberta de apoio à criónica foi escrita e assinada por 62 cientistas. Até 2010, apenas cerca de 200 pessoas passaram pelo procedimento desde que foi proposto pela primeira vez em 1962. Nos Estados Unidos, a criónica só pode ser legalmente realizada em seres humanos depois de terem sido pronunciados legalmente mortos, pois em contrário contaria como assassinato ou suicídio assistido.
Os procedimentos da criónica idealmente devem começar dentro de minutos após paragem cardíaca, com o uso de crioprotectores para evitar a formação de gelo durante a criopreservação. No entanto, a idéia da criónica também inclui a preservação de pessoas com atrasos post-mortem por causa da possibilidade das estruturas cerebrais que englobam a memória e personalidade poderem persistir. Se suficiente informação cerebral ainda existe para a criónica preservar, isso é algo que pelo conhecimento presente parece ser intrinsecamente improvável. Portanto, a maioria dos defensores da criónica vê-lo como uma intervenção com perspectivas de sucesso que variam dependendo das circunstâncias.
Premissas da criónica
A premissa central da criónica é a de que a memória de longo prazo, personalidade e identidade são armazenadas em estruturas celulares duráveis e padrões dentro do cérebro que não requerem a atividade cerebral contínua para sobreviver. Essa premissa é geralmente aceite na medicina; sabe-se que sob determinadas condições, o cérebro pode parar de funcionar e ainda assim mais tarde recuperar com retenção de memória de longo prazo. Premissas científicas adicionais da criónica são que estruturas cerebrais que codificam a personalidade e memória de longo prazo persistem por algum tempo após a morte, essas estruturas são preservadas pela criopreservação, e futuras tecnologias poderão restaurar as memórias, são teoricamente possíveis.
A criónica é controversa porque as tecnologias da premissa são tão avançadas que as premissas e são consideradas irrelevantes pela maioria dos cientistas. Se vestígios biológicos de memória ou personalidade podem persistir após a morte clínica é obviamente uma questão de interesse. Da mesma forma, fora da criónica não há interesse na questão de saber se a codificação de memória pode sobreviver à criopreservação porque a questão é considerada como sem sentido até que a criopreservação possa ser revertida. Actualmente apenas as células, tecidos e alguns orgãos pequenos podem ser reversiveis após criopreservação. A ciência médica está principalmente preocupada com o que é comprovadamente concebível, não o que é teoricamente possível. Portanto não ha especialidades cientificas ou jornais directamente preocupados com a questão cientifica posta pela criónica.
Defensores da criónica afirmam que com a tecnologia actual é possível preservar as finas estruturas celulares do cérebro na qual a memória e a identidade reside. Eles dizem que a preservação comprovadamente reversível não é necessária para atingir a meta actual da criónica, que é a preservação da informação do cérebro que codifica a memória e a identidade pessoal. Eles acreditam que os procedimentos criónicos actuais podem preservar a base anatómica da mente, e que isso deve ser suficiente para impedir a morte teórica de informação até que o reparo no futuro seja possível.
Uma premissa moral da criónica é a de que criopreservando pessoas quando não ha mais nenhuma esperança, é a coisa certa a fazer, algumas vezes mesmo até debaixo de más condições que fazem as premissas cientificas da criónica altamente incertas. Alguns crionicistas acreditam como uma questão de princípio de que qualquer pessoa que normalmente seria considerada como morta, deveria ser um paciente permanente para o que quer que os avanços do futuro possam trazer.
Vida pós reanimação no futuro
As pessoas que optam pela criónica, geralmente acreditam que no futuro, a medicina poderá dar-lhes juventude eterna (mesmo os que se criopreservaram já idosos, poderão rejuvenescer) e vida eterna. Esse assunto é geralmente chamado por "extensão da vida".
Cremação
Spoiler:Basicamente, os corpos são colocados em fornos e incinerados a temperaturas altíssimas, fazendo carne, ossos e cabelos evaporarem. Só algumas partículas inorgânicas, como os minerais que compõem o osso, resistem a esse calor para lá de intenso. São esses resíduos que compõem as cinzas, o pozinho que sobra como lembrança dos restos mortais de uma pessoa cremada. "No corpo humano, não existe nenhuma célula que tolere uma temperatura maior que 1 000 ºC. Um calor como esse é suficiente para derreter até metais", afirma o médico legista Carlos Coelho, do Instituto Médico Legal de São Paulo. Apesar da aparência de prática moderna, a cremação é uma tradição de quase 3 mil anos. "Para as religiões do Oriente, queimar o cadáver é uma prática consagrada. O fogo tem uma função purificadora, eliminando os defeitos da pessoa e libertando a alma", diz o perito criminal Ugo Frugoli. No mundo ocidental, por volta do século 10 a.C., os gregos já queimavam em fogo aberto corpos de soldados mortos na guerra e enviavam as cinza para sua terra natal. Apesar desse histórico, a cremação foi considerada ilegal em várias épocas, principalmente por motivos religiosos. Para os judeus, por exemplo, o corpo não pode ser destruído, pois a alma se separaria dele lentamente durante a decomposição. Já os espíritas pedem que o cadáver não seja incinerado antes de 72 horas - segundo eles, esse é o tempo necessário para a alma se desvincular do corpo. Entre os católicos, evangélicos e protestantes, não há restrições tão severas. No Brasil, a cremação é regulada pela Constituição. Quem quiser ter o cadáver reduzido a pó precisa deixar essa vontade devidamente registrada, com documento assinado por testemunhas e reconhecido em cartório. No fim de tudo, pode ser opção econômica para quem não tem onde cair morto. Enquanto um sepultamento simples custa pelo menos 200 reais, o serviço pago em um crematório público numa cidade como São Paulo, por exemplo, sai a partir de 105 reais.
De volta ao pó
Incineração reduz um corpo de 70 quilos a menos de 1 quilo de cinzas
1. O processo de cremação começa quando a pessoa ainda está viva. Não se assuste — é que ela precisa registrar em cartório a vontade de ter seu corpo transformado em pó. Em relação a um sepultamento comum, as diferenças aparecem depois do velório, quando o caixão não é levado até a cova, mas para uma sala refrigerada. Em alguns crematórios, um elevador se abre no chão e desce com o corpo até o andar de baixo, onde ficam as geladeiras
2. No subsolo funciona a chamada câmara fria. No crematório de São Paulo, por exemplo, o cômodo gelado é uma sala revestida de azulejos e com isolamento térmico, onde ficam prateleiras metálicas com capacidade para até 4 caixões. Os falecidos passam 24 horas no frio. Nesse período, a família ou a polícia podem requisitar o corpo de volta, no caso de mortes violentas como assassinatos
3. Depois de um dia na geladeira, o cadáver entra em um forno com todas as roupas e ainda dentro do caixão — apenas as alças de metal são retiradas. Sustentado por uma bandeja que impede o contato direto com o fogo, o caixão é submetido a uma temperatura de 1 200 ºC. Esse calor faz a madeira do caixão e as células do corpo evaporarem ou volatilizarem, passando direto do estado sólido para o gasoso. O cadáver começa a sumir
4. Depois de até duas horas no forno, apenas partículas inorgânicas como os óxidos de cálcio que formam os ossos resistem à onda de calor. Esses restos são colocados no chamado moinho, uma espécie de liquidificador que tritura os ossos com bolas de metal que chacoalham de um lado para o outro
5. O moinho funciona por cerca de 25 minutos. Depois dessa etapa, as cinzas em pó são guardadas em urnas e entregues à família do morto. No final do processo, uma pessoa de 70 quilos fica reduzida a menos de um quilo de pó. Em uma cidade como São Paulo, uma cremação custa a partir de 105 reais, metade do preço de um enterro simples
Sepultamento
Spoiler:O sepultamento ou enterro consiste no ato de colocar o corpo falecido em uma sepultura. Por isso, o sepultamento é um ato distinto de enterro. No primeiro caso o cadáver é sepultado numa sepultura e no segundo o cadáver é enterrado numa cova, sob a terra - donde se origina a etimologia da palavra (em terra - enterrar = colocar sob a terra).
História
Na Europa, os sepultamentos dentro das igrejas eram comuns até o momento da peste negra (peste bubônica) quando as igrejas não comportaram mais tantos corpos, além do risco de contaminação, quando os enterros foram instituídos.
No Brasil colonial e imperial os sepultamentos existiram até o ano 1820, quando foram proibidos, momento que construíram os primeiros cemitérios. Até então somente negros (escravos) e os indigentes eram enterrados. Os homens livres eram sepultados nas igrejas, por isso o tamanho de uma cidade era medido pela quantidade de igrejas que possuía, pois as igrejas faziam o papel dos cemitérios e algumas cidades coloniais, no Brasil, por exemplo, possuíam mais de 360 igrejas.
O sepultamento continua a existir em cemitérios modernos que constroem sepulturas ao invés de covas. O corpo não é enterrado e sim encerrado dentro de uma câmara, onde irá decompor.
Motivos para o sepultamento
Após a morte, o cadáver começa a descompor-se, emitindo odores desagradáveis devido à expulsão de gases produzidos pela ação de bactérias. O sepultamento evita que os vivos vejam e cheirem o cadáver em descomposição, mas não é necessariamente uma questão de saúde pública. Ao contrário do que imagina o senso comum, a Organização Mundial da Saúde prescreve a inumação obrigatória apenas de cadáveres portadores de alguma doença infecciosa.
As práticas de sepultamento humano configuram uma manifestação de "respeito aos mortos", cujas razões podem ter várias origens, como:
Respeito pelos restos mortais é necessário, pois se deixados ao relento, os corpos poderão ser consumidos por carniceiros, o que é considerado um ultraje em muitas (mas não todas) culturas.
O sepultamento pode ser visto como "fecho" para a família e amigos do falecido. Enterrar e ocultar o corpo é uma forma de aliviar a dor da perda física do ente querido.
Muitas culturas acreditam na vida após a morte. O sepultamento é visto comumente como passo necessário para que o morto alcance esta "nova etapa".
Muitas religiões prescrevem uma maneira "correta" de viver, o que inclui os costumes relacionados com o tratamento dos mortos.
Desde que passamos pela cultura agricola, ele nos dá imagens comparativas fortes, pois assim como a semente o defunto é depositado numa cova para que possa nascer noutra forma.
Resomation
Spoiler:O método dissolve o cadáver em água quente alcalinizada, produz menos gases associados ao efeito estufa do que a cremação, usa um sétimo da energia e permite a retirada de metais poluentes (como aqueles contidos nas obturações dentárias), evitando que eles venham a contaminar o meio ambiente.
Obturações dentárias queimadas em crematórios seriam responsáveis, na Grã-Bretanha, por 16% das emissões de mercúrio do país. Por conta disso, as empresas do setor estão instalando sistemas de filtragem para tentar alcançar metas de emissão.
"(O método) Resomation foi desenvolvido em resposta à crescente preocupação do público com o meio ambiente", disse o fundador da empresa, Sandy Sullivan, à BBC. "Ele oferece aquela terceira opção, que permite às pessoas expressar suas preocupações de forma positiva e, eu acho, pessoal".
O método envolve a imersão do corpo em uma solução de água e hidróxido de potássio. A solução é pressurizada e aquecida a 180ºC durante no máximo três horas.
Todos os tecidos do cadáver são dissolvidos e o líquido é despejado no sistema de esgotos. Sullivan, formado em bioquímica, disse que testes provaram que o líquido resultante é estéril e não contém DNA. Segundo ele, não há riscos para o meio ambiente.
Após a retirada do líquido, os ossos são colocados em uma outra máquina - usada em crematórios convencionais para esmagar fragmentos de osso e transformá-los em cinzas após a cremação.
Nessa fase do processo, mercúrio e outros metais são recuperados.
Freeze-dry
Spoiler:
O método de congelamento e desidratação está disponível desde 2005 na Suécia. O primeiro passo é mergulhar o corpo em nitrogênio líquido, a -196 ˚C. Além de congelar, ambos se tornam extremamente quebradiços.
QUEBRA TUDO
O cadáver congelado é colocado para vibrar em uma esteira. Bastam alguns minutos para que tudo se estilhasse e vire pó. Equipamentos filtram água e um ímã retira qualquer metal proveniente de próteses ou obturações.
EMPACOTADO
O pó resultante (20 kg a partir de um corpo de 80 kg, por exemplo) é colocado em uma caixa de amido de batata ou milho e enterrado em um túmulo raso.
RECICLAGEM
Planta-se uma árvore em cima da caixa para que ela aproveite seus nutrientes. Dentro de 6 meses a 1 ano, os restos desaparecem.
Funeral espacial
Spoiler:Funeral espacial é um procedimento funerário no qual uma amostra das cinzas cremadas dos finados são colocados em cápsulas do tamanho de um tubo de batom que são lançados no espaço usando um foguete.
Aspectos técnicos e econômicos
A preparação e o custo do lançamento de um objeto ao espaço são muito altos. No mais das vezes, o custo é diretamente relacionado ao peso, ou melhor, à massa do objeto e ao espaço que ocupa. Assim, várias medidas são tomadas para reduzir a massa e o tamanho dos restos mortais.
O cadáver é cremado e tem a massa dos restos mortais reduzida para cerca de 5% da massa inicial.
Somente uma pequena amostra das cinzas é incluída, tipicamente entre um e sete gramas. O restante das cinzas pode ser enterrado convencionalmente na terra, depositada em um cinerário ou lançada ao mar.
Outras medidas para reduzir o custo incluem:
Locação de espaço em foguetes que têm outras prioridades; assim as cinzas seguem como parte secundária da carga.
Uso de container de cinzas coletivas, embora usualmente as cinzas estejam em cápsulas separadas.
O segundo fator que influencia muito o custo é a órbita que a carga traçará. A maioria dos funerais atualmente não deixa o campo gravitacional da Terra, mas apenas orbita a Terra. As cápsulas contendo as amostras das cinzas circundam a Terra, até que as camadas superiores da atmosfera reduzem a velocidade das container e as cápsulas reentram na atmosfera. As cápsulas queimam na reentrada de modo similar às estrelas cadentes e as cinzas são espalhadas na atmosfera. O tempo entre o lançamento e a reentrada depende da órbita do satélite, e pode variar muito. O primeiro funeral espacial reentrou após apenas 5 anos, mas a reentrada dos outros funerais não são esperados em menos de 250 anos.
Há muitas opções alternativas se a reentrada na atmosfera terrestre não for desejada. Todas elas mais complexas e mais caras que o funeral em órbita terrestre. Se um objeto deixa o campo gravitacional da Terra, ele entra no campo gravitacional de um outro corpo no espaço. O objeto mais próximo da Terra para este propósito é a Lua. Embora a Lua esteja tecnicamente também no campo gravitacional da Terra, ele não cairá na Terra durante a existência humana. Em 2005, a única pessoa enterrada desse modo foi o Dr. Eugene Shoemaker, o conhecido co-descobridor do cometa Shoemaker-Levy .
Se a Lua está muito próxima, é possível lançar os restos no espaço sideral, embora seja o funeral mais custoso que há atualmente. Em janeiro de 2006 as cinzas de Clyde Tombaugh, que foi mais conhecido como o descobridor de Plutão, partiu no New horizons, uma nave espacial da NASA similar ao Voyager que irá para além de Plutão.
Diamante de cinzas
Spoiler:Também conhecido como diamante humano, é um diamante de laboratório, feito sob encomenda tendo por matéria prima as cinzas fúnebres de um corpo humano ou de um animal de estimação como um gato ou um cão para ter como recordação.
Os diamantes de cinzas são produzidos através da tecnologia HPHT (high-pressure, high-temperature), que se vale de um processo é semelhante ao processo que criou as gemas naturais, porém de modo acelerado (alguns meses).
As empresas que produzem os diamantes de cinzas usam tecnologias semelhantes, com diferenças sutis. A empresa Algordanza preserva a coloração própria que cada diamante adquire durante o processo. Já a empresa LifeGem atende aos pedidos dos clientes e produz diamantes com coloração de acordo com suas preferências. Em ambos os casos, o diamante obtido de cinzas exibe um brilho faiscante, próprio dos diamantes.
Das cinzas diamantes
"Cinzas" são um eufemismo para restos cremados que são deixados após a cremação que são carbonos de corpos humanos ou animais de estimação calcinados. Algumas pessoas conservam as cinzas para manter a pessoa amada ou um animal de estimação em sua memória o mais tempo possível. Uma outra maneira de fazer isso é transformando as cinzas fúnebres em diamantes, assim mantém-se o finado vivo em lembrança.
Carbono é precisamente o que diamantes são — carbono comprimido pela enorme pressão da terra.
O carbono resultante do processo de cremação é tratado quimicamente para fornecer o material com que o laboratório irá fabricar o diamante. Descoberto alguns anos atrás, o processo usa altas temperaturas e pressões durante aproximadamente dez semanas.
Disso resulta um cristal de diamante de alta qualidade que é cortado e polido exatamente do mesmo modo que o diamante natural.
Apenas 30 a 40 gramas de cinzas são necessários para produzir um diamante de alta qualidade de aproximadamente um quilate. Diamantes azuis são mais difíceis de obter e são necessários aproximadamente 500 gramas de cinzas.
Eles são oferecidos montados em anéis, broches ou pingentes. Isto é popular nos EUA e está se tornando ainda mais popular na Europa.
Em 2008 há cerca de cinco ou seis laboratórios de diamantes de cinzas no mundo, ainda que haja muito mais laboratórios de diamantes sintéticos.
Plastinação
Spoiler:A plastinação pode ser descrita como uma técnica moderna de mumificação. O procedimento consiste em trocar a água e a gordura dos tecidos por polímeros; o processo de plastinação priva as bactérias do que elas precisariam para sobreviver.
Contudo, os fluidos corporais não podem ser diretamente trocados por polímeros, por causa de sua incompatibilidade química. Gunther von Hagens encontrou uma solução para este problema, com os seguinte procedimento:
Fixação
Envolver a parte a ser fixada em uma solução a 10% em formaldeído, o que estabiliza o tecido e previne a autólise. A parte também pode ser dissecada e injetado nos vasos sanguíneos um líquido corante para destacar as estruturas desejadas.
Desidratação
Sistemas biológicos tem um alto teor de água, que deve ser removida para a plastinação. Isto é conseguido por um processo chamado de Substituição a Frio no qual as peças são colocadas em um solvente (normalmente acetona) gelado a -25 oC. Então, por um período de 4 a 5 semanas a água do tecido é lentamente substituída pela acetona.
Impregnação forçada
As peças desidratadas são submergidas em um polímero líquido e colocadas sob vácuo, daí o termo Impregnação forçada. O vácuo draga para fora do tecido a acetona, deixando o polímero tomar o seu lugar.
Endurecimento
Em seguida, a peça cheia de polímero é colocada em uma câmera onde entra em contato com um gás de cura. Este gás endurece o polímero fazendo com que a peça fique seca ao toque, em 48 horas. A cura é completa após vários meses.
Doação de Órgãos
Spoiler:
Salvo raras exceções, qualquer pessoa pode doar os seus órgãos para futura utilização médica. Depois da morte do doador, uma equipa de transplantes avaliará da utilidade médica dos órgãos e tecidos doados.
Colheita dos órgãos e tecidos depois da morte
Os órgãos e tecidos só podem ser utilizados para salvar uma vida se forem extraídos pouco tempo depois da morte, a qual tem de ser certificada por dois médicos não pertencentes à equipa médica que vai proceder à colheita e ao transplante.
Não é necessário possuir um cartão de doador que autorize a extração de órgãos e tecidos para que esta se possa verificar. Existe uma presunção legal de que todos somos potenciais doadores, desde que não tenhamos exprimido em vida vontade em sentido contrário. Os médicos portugueses só não podem proceder à colheita de órgãos e tecidos para transplantes quando, por qualquer forma, lhes seja dado conhecimento da oposição do falecido. Não é exigido por lei qualquer procedimento para apurar da vontade deste último.
Os familiares ou herdeiros não podem nunca sobrepor a sua vontade à dos seus parentes falecidos em matéria de colheita de órgãos e tecidos. Mesmo no caso da extração de órgãos de uma criança falecida, a lei não exige autorização dos pais.
A aplicação concreta dada aos órgãos e tecidos colhidos não pode ser revelada pela equipa de transplante aos parentes do falecido.
Como tomar a decisão. Antes de decidir doar os seus órgãos e tecidos, certifique-se de que está seguro da sua vontade. Pode pedir conselho ao médico de família ou discutir o assunto com a sua família ou com amigos.
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