Galera,
Tendo em vista as ameaças do exterminar do futuro, estou postando o próximo capítulo!
Quero agradecer a todos que estão comentando na minha historia e não deixando ela morrer!
Enfim, chega de blá-blá-blá e segue o capítulo!
Resumo:
[Capítulo 9 - Na Loja do Tom] Os jovens venderam pele de ratos para o Tom, conheceram uma jovem chamada Luna que debochou dos seus trajes, Tom lhes contou que alguns aventureiros abandonaram gibões no estábulo da cidade.
Capítulo 10 - O Estábulo de Rookgaard
Saindo da loja do Tom, Dan e Lignuns começaram a andar sobre o piso de terra. Eles olharam para os lados e reparam que estavam no começo da estrada que ligava o centro da cidade ao lado oeste da ilha.
Era manhã, estava claro, mas alguem havia esquecido de apagar os lampiões da rua, que estavam consumindo óleo, sem necessidade.
Após cruzarem a estrada, os jovens chegaram no estábulo que Tom havia dito. O local estava sombriamente vazio. O vento soprava forte ali, palha voava para todo lado e um balde vazia balançava se chocando contra a parede. Eles apenas ouviam o uivo do vento e o som do balde batendo.
[Lignuns] - Estranho, não tem ninguém tomando conta do estábulo? Ninguém vem receber os que desejarem alugar um cavalo?
[Dan] - Está realmente estranho, mas não seja medroso, vamos logo entrar!
Dan se adiantou e entrou no estábulo, Lignuns tentou dizer "espera", mas Dan já havia entrado. Lignuns não teve escolha a não ser seguir seu amigo.
[Dan] - Olá? Alguém aí?
Ninguém respondeu. Estava um pouco escuro lá dentro e os jovens acenderam as suas tochas. O cenário dentro do estábulo não era muito diferente do que eles viram do lado de fora. O local estava vazio, o chão era de terra, tinha palha nos cantos, alguns baldes com água, e nas baias, onde deveriam estar os cavalos, não havia nada.
[Dan] - Mas onde diabos foram parar os cavalos?
[Lignuns] - Os cavalos sumiram. De fato, Rookgaard é um lugar muito misterioso. Mas não vamos nos preocupar com isso agora. Você viu algum gibão por aí?
Eles deram uma rapida olhada no local, procuraram nas baias, remexeram as palhas, demoraram um tempo até que achassem alguma coisa.
[Dan] - Alí Lignuns! Um Casaco!
Eles correram até um canto do estábulo, onde estava mais escuro, havia um casaco jogado no chão. Dan o pegou e o analisou, o casaco se parecia com o que ele usava.
[Dan] - Será que era disso que o Tom estava falando? Isso não é um gibão. Ele deve ter se enganado - disse com um tom de decepção.
[Linguns] - Ele deve saber o que é um gibão, talvez alguém já tenha achado os gibões e pegou um deles, deixando o casaco no lugar.
[Dan] - Então é perda de tempo continuarmos aqui, vamos logo embora.
[Lignuns] - Calma Dan, pelo que ele disse, deixaram mais de um Gibão. Vamos ver se ainda encontramos algum.
[Dan] - Mas onde ele estaria?
[Lignuns] - Deve estar por aqui! Perto de onde foi deixado o casaco.
Eles então concentraram a procura naquele local, Lignuns foi procurar na baia mais próxima e Dan começou a tocar nas paredes.
Sem querer, Dan movimentou uma parte da parede.
[Dan] - Liguns, acho que encontrei algo.
Dan empurrou mais a parede e a claridade invadiu o lugar. Era uma porta, uma das saídas do estábulo, que o ligava a uma plantação de trigo. Dan sorriu sem graça.
[Dan] - É, acho que me enganei, essa porta não vai ajudar - disse sorrindo.
[Lignuns] - Vai sim, esta parte está muito mais iluminada agora, olha aquilo ali.
Lignuns estava apontado para cima de onde eles haviam encontrado o casaco. A claridade revelou uma escada ali.
[Dan] - Vamos subir então.
Eles subiram. Dan foi na frente e Lignuns o seguir. Lá em cima estava mais escuro, eles repararam teias de aranha para todos os lado.
[Lignuns] - Parece que há muito tempo ninguém vem aqui. Pelo visto, a pessoa que encontrou o gibão e deixou aquele casaco lá embaixo, não veio aqui em cima. Vamos descer.
[Dan] - Espera, tem algo ali. Eu vi algo se movendo ali - disse sussurando e apontando para a frente.
Dan empunhou a Rapier, levantou o seu escudo e andou lentamente na direção do local onde ele viu um movimento. De repente, algo se moveu do lado, ele tentou golpear com a espada, mas aparetemente errou, pois aquilo continou se movendo. Ele se adiantou para tentar golpear novamente, até que ouviu um som.
[Gato] - Miaaau.
Dan e Lignuns começaram a rir.
[Lignuns] - Era só um gato, Dan! Vamos descer e procurar os gibões.
Eles desceram e começaram novamente a procurar algo no local. Dan procurando nas paredes e Lignuns agora procurava algo sob as palhas, e encontrou.
[Lignuns] - Um alçapão!
Lignuns encontrou uma pequena porta que dava acesso a o que seria o porão do estábulo. Dan se aproximou, eles levantaram o alçapão, mas não conseguiram ver nada lá embaixo, estava muito escuro.
Dan jogou a sua tocha, iluminando o chão que havia lá embaixo, formado por tábuas de madeira, em seguida, Dan pulou para o porão.
[Dan] - Pode vir Lignuns, é seguro!
Lignus então o seguiu.
Logo que desceram, os jovens ficaram olhando para os lados, atentos para caso sofressem algum ataque vindo do escuro. A tocha de Dan já começava a apresentar sinais de desgaste, e iluminavam pouco, felizmente, Lignuns havia economizado a dele, que ainda providenciava uma iluminação razoável.
Quando se sentiram mais seguros, eles voltaram a procurar os gibões, Lignuns encontrou algumas pedras, e Dan esbarrou em um grande barril. Após um tempo, Dan encontrou um papel preso à parede.
[Dan] - Lignuns, venha cá, eu encontrei algo.
Lignuns se aproximou e começou a analisar o papel. Estava escrito "IRKM DESMET DAEM".
[Dan] - E então, o que quer dizer isso?
[Lignuns] - Não faço a mínima ídeia!
Os dois jovens riram novamente, e em seguida, Lignuns voltou a analisar o papel.
[Lignuns] - Me parece linguagem Orc, mas eu não tenho a mínima idéia do que possa significar, talvez seja um anagrama. Enfim, isso não vai nos ajudar em nada, é melhor continuarmos a procura pelos gibões.
Dan se virou, e logo que deu o primeiro passo para retornar a procura, os jovens ouviram um barulho.
[Lingnuns] - Espera! O que foi isso? Parece que você pisou em algo?
[Dan] - Não, não! Não pisei em nada!
Os jovens se abaixaram, Lignuns utilizou a sua tocha para iluminar o chão e encontrou uma tábua solta.
[Lignuns] - Me ajuda aqui, Dan!
Juntos, eles levantaram a tábua, e alí encontraram os gibões, eram vermelhos e haviam pelo menos cinco deles.
Dan tirou o seu casaco, Lignuns a sua jaqueta, e eles vestiram suas novas roupas.
Os gibões eram apenas um pouco mais fortes do que as roupas que eles estavam usando antes, mas os jovens ficaram muitos felizes por terem conseguido.
Eles sempre sonharam com aventuras e desafios, e agora estavam realizando seus sonhos. Além disso, com os gibões eles se sentiram mais fortes, e mais confiantes para novas aventuras.
[Próximo: Capítulo 11 - Canik, o Guerreiro Thaiano]
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No próximo capítulo um personagem de uma história aqui do fórum irá aparecer!
Quem será?
Ps. O dono da historia já sabe quem é! Peço a este que fale um personagem de outra historia mesmo sabendo que vai errar! kkkkkkk