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Tópico: O Arauto do Expurgo

  1. #121
    Avatar de Emanoel
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    O Arauto do Expurgo

    Capítulo XI
    Ascensão

    A popularidade de Jean conseguiu elevar-se ainda mais no decorrer dos dez dias que se seguiram depois da morte de Alfred, antigo rei de Agkar. Ele era recebido com incrível respeito e admiração em qualquer canto da cidade-estado. Todos adoravam aquele espírito rebelde e carismático, naturalmente grosseiro, porém capaz de praticar incríveis ações humanitárias.

    O chanceler não demorou a convidá-lo para morar no Palácio, insistindo para que o homem não deixasse a cidade. Jean adorou o enorme e luxuoso aposento, que acabou aceitando, depois de relutar com falsa modéstia.

    O plano tinha tudo para dar certo. Porém, algo sombrio crescia em sua consciência. Ele não conseguia esquecer do terrível pacto que tinha com O Arauto. Naquele último dia antes do término do prazo, Jean acordou cedo e não saiu de casa. Sua inquietude crescia com o passar do tempo, pois sabia que era tarde demais para escapar.

    Ao clarear de um novo dia, lá estaria o monstro, fitando-o com seus olhos nublados e gargalhando sem parar. Provavelmente recitaria as regras daquele acordo demoníaco, antes de fazer valer suas palavras. E então o fim estaria próximo.

    Jean afastou aqueles pensamentos. Ele tinha de fazer algo, voltar ao jogo. Quando o sol ameaçava se pôr, finalmente saiu de sua pequena residência e encarou a rua. Precisava ir ao mesmo lugar em que ia todas as noites desde que chegou em Agkar.

    ***

    – E mais uma vez, você conseguiu – disse O Arauto, assim que pousou em frente ao homem pálido que tinha as vestes sujas de sangue.

    – Eu sou bom nisso – respondeu Tomas, com azedume.

    Ambos estavam na base de um morro. Não havia mais ninguém vivo por perto, um pequeno casebre seria a única testemunha de qualquer ação suspeita.

    O Arauto se aproximou do corpo de uma velha senhora que jazia no chão. Embaixo dela, uma grande poça de sangue. Foi morta a machadadas, vários golpes toscos foram aplicados horizontalmente em seu abdômen.

    – Péssimo jeito de morrer, atacada pelo próprio filho... – provocou o monstro.

    – Eu fiz bem. A velha já se queixava de dores a muito tempo...

    – Então por que não a matou enquanto dormia, com um simples corte na garganta?

    Tomas fitou-o com terrível ódio.

    – Deixou para o último momento e a matou com sangue frio... Aposto que ficou todos esses dias deliciado com a idéia de matar a pró...

    – SEU DESGRAÇADO! DEIXE-ME EM PAZ!

    Depois do grito, veio o ataque. Tomas parecia um animal selvagem, brandindo o velho machado e correndo na direção do Arauto. Porém, não ofereceu nenhum perigo. O demônio flutuou alguns metros sobre o chão e lá ficou.

    – Já tentaram me cortar ao meio, muitas vezes... – exclamou, rindo do esforço inútil de Tomas. – Você já deveria saber que tem de usar as mãos.

    O homem largou o machado e se agachou no chão, debulhando-se em lágrimas e gritando xingamentos funestos.

    – Por que você me faz matar e depois cobra hombridade de minha pessoa? Eu não agüento mais seu acordo e seus prazos malditos!

    – Nunca. Você já aproveitou as vantagens de nosso pacto, está vivo graças a mim. Agora terá de arcar com as consequências. Se quiser ganhar esse jogo, fuja e tente não ser encontrado.

    – É impossível. Você sempre acha... Não sei como, mas consegue me encontrar! – retorquiu Tomas, enquanto batia violentamente no chão com as duas mãos, seus olhos vermelhos ressaltando a ira estampada em seu rosto.

    – Teve um que fugiu... Mas eu o capturei novamente, pois nunca perco – argumentou o monstro.

    – Por que?! POR QUE?! – Tomas insistiu na vaga pergunta.

    – Nova rodada. Levante-se para jogar os dados – falou O Arauto, enquanto descia para o chão e mostrava os objetos macabros na palma de sua mão.

    ***

    Apesar do medo inicial de ter sido desmascarado, Jean já não pensava mais em Serena. Foi uma grande surpresa quando a moça apareceu repentinamente naquele fim de tarde, enquanto ele caminhava pelas ruelas estreitas de Agkar.

    – Bom dia!

    – Olá, Serena – respondeu Jean, apertando o passo. – Desculpe-me, mas eu tenho um compromisso.

    – Eu preciso falar com você – disse ela. E sua voz soou carente como a de uma criança abandonada. – Eu não tive coragem de te procurar antes, mas eu preciso dizer algo...

    – Serena, querida... Já se passou tanto tempo desde aquele terrível incidente, e a gente estava indo tão bem... Apenas esqueça o que você viu e tente não me procurar. Certo? – disse Jean com suavidade, virando-se e seguindo seu caminho.

    – Mas eu estou apaixonada por você!

    Foi a dose suficiente de romance para atrapalhar o dia de um homem determinado. Algumas pessoas que estavam por perto, transeuntes e donas de casa acotoveladas nas janelas de suas moradias, ouviram a declaração da moça e sorriram discretamente. Era muito fácil cair de amores por aquele grande herói, um dos homens mais famosos de Agkar, provavelmente foi o que pensaram.

    – Bem... – começou Jean, forçando um sorriso e olhando para os lados. – Você é linda e eu realmente apreciei aquela noite, mas...

    Ele fez uma pausa ao perceber que a mulher estava muita abalada, prestes a desabar em lágrimas. Nem parecia aquela moça confiante e cheia de vida.

    – O que eu posso dizer? – perguntou ele, com seu tom de voz misturando confusão, rudeza e doçura de uma maneira singularmente curiosa. E se aproximou para que ninguém pudesse ouvi-lo falar. – Não vai dar certo. Você consegue entender isso? Vá para sua casa, Serena. Esqueça tudo que aconteceu entre nós dois, por favor.

    A mulher o encarou pela última vez e foi embora, e ele nunca tinha visto nenhum olhar tão ultrajado, triste e digno de pena como aquele. Uma linha muito tênue separava ódio e amor, foi o que Jean pensou naquele breve momento.

    Por um lado, ficou contente pelo fato de não ter sido mencionado nada sobre certo monstro alado ou conversa suspeita. Estava na hora de seguir em frente.

    ***

    Tomas já estava acostumado com o jogo: prazo e assassinato. Apenas encarava o chão, esperando o monstro ir embora.

    – Você realmente quer saber por que eu faço isso? – perguntou O Arauto, antes de levantar vôo. – Eu estou nesse mundo muito antes de você nascer, eu sou obra do Criador e faço parte da ordem natural de todas as coisas.

    – E daí? – perguntou o homem, sem olhar para o monstro. Suas mãos mantinham-se entrelaçadas e sua garganta estava seca.

    – É o meu imutável comportamento natural. É o que eu sei fazer – continuou a criatura. – Você é um assassino e mata por que gosta, tanto que gozou de sua primeira vida sem se importar com as conseqüências de ser o meu servo. A Grande Guerra acabou, e eu entendo que é muito difícil encontrar uma vítima hoje em dia... Mas nós não podemos controlar esses impulsos, não é mesmo? Temos de continuar fazendo, não importa a época e nem as dificuldades.

    – Isso é patético. Você está arranjando desculpas para me fazer sofrer. Você tem mais sangue em suas mãos do que qualquer um...

    – E você é um criminoso, mas está usando meus erros contra mim. Exatamente como eu fiz, assim que cheguei nesse triste cenário sangrento – redarguiu o monstro. – Está vendo? Somos iguais.

    As enormes asas bateram rapidamente, espalhando poeira e obrigando Tomas a cobrir seus olhos. O Arauto do Expurgo voou para longe.

    ***

    Jean não mentiu para Serena, ele realmente tinha um compromisso. Todo dia, pouco antes do anoitecer, visitava o discreto túmulo de Vincent. Não entendia por que era impelido até aquele lugar, mas sentia uma necessidade irresistível de estar no cemitério.

    As lápides, fincadas no gramado mal cuidado, lhe saudavam de uma maneira macabra. Era como se pudessem prever a sua morte prematura. E ao encarar o túmulo de Vincent, ele se sentiu o próprio defunto.

    Afinal, o que fazia naquele lugar? Jean não devia estar perdendo tempo, precisava tirar a vida de alguém para poupar a sua. Esse era o verdadeiro plano de uma criatura miserável, passar por cima de todos.

    Enquanto estava submerso em pensamentos, um homem tocou em seu ombro. Jeff apareceu ao lado, discreto e silencioso.

    – Sempre bom encontrar um cúmplice – brincou Jean.

    Ambos ficaram quietos por um longo tempo, olhando para o túmulo de Vincent. Jean sabia que mais uma vez seria interrogado.

    – Eu fiquei sabendo que você aparece aqui todas as noites e passa um bom tempo encarando o túmulo desse homem – comentou Jeff com sua voz juvenil.

    – Privacidade é o preço que eu pago pela fama.

    – Quem foi Vincent? – perguntou, finalmente encarando Jean.

    O mundo daquele homem estava prestes a desabar. A triste verdade ocorreu em sua mente, tão real que parecia palpável.

    – Ele fez um pacto com um demônio. Eu achei que Vincent poderia atrapalhar meus planos para essa cidade, pois eu fiz um pacto com esse mesmo demônio. Então eu o matei.

    Talvez o desespero tenha lhe deixado sincero. Talvez tenha sido efeito da chuva fraca que começou a desabar e alimentou o tom melancólico daquele fim de tarde. Mas, de algum modo, Jean não parecia Jean. Estava oco por dentro.

    – Mundo pequeno – completou, sorrindo abobalhadamente.

    – Isso é mal... – respondeu Jeff, depois de pigarrear. Um medo inexplicavelmente intenso tomou conta dele. Algo estranho emanava de Jean, ele era um homem no limite de sua razão. – Como estão as coisas no... Palácio? – emendou, querendo mudar de assunto.

    – Eu provavelmente vou me tornar rei. Isso é quase certo – falou Jean. – Gary disse que o meu nome é o mais cogitado entre o Conselho de Agkar. Aqueles velhos rabugentos nem imaginam que foi tudo uma farsa... Muito menos Alfred, um coitado sem descendentes que morreu envenenado...

    – Fale baixo, Jean... – disse Jeff, olhando para os lados exasperadamente. Na estranha mente do jovem, falar sobre aqueles crimes era pior do que pratica-los.

    Foi então que Jean encarou o rapaz com um olhar insano.

    – Eu vou te matar, Jeff. Matar um assassino... Matar outro assassino. Talvez a pessoa mais parecida comigo nesse mundo. Eu sei que isso não serve como desculpa, mas eu me sinto melhor pondo as coisas dessa maneira.

    Era seu comportamento típico em momentos premeditados de tensão, demonstrar calma e loucura. Ele não podia se irritar, pois tinha tudo sobre controle. Sua decisão estava tomada, os velhos tempos voltariam.

    Jeff correu desesperadamente, mas não conseguiu ir muito longe. Jean pulou e conseguiu agarrar o homem que se debatia amedrontado. Um estrangulamento bem aplicado foi o suficiente para desacordar o rapaz. Fácil até demais, para quem já tinha arriscado sua vida em duelos. Não precisou lamentar a falta de seu revólver, pois uma pedra seria o suficiente para esmagar a cabeça do jovem.

    Porém, uma idéia repentina cruzou sua mente naquele exato momento. E a pedra foi ao chão, sem machucar Jeff. “Não precisa ser ele”, afirmou Jean mentalmente, maravilhado com sua engenhosidade e ao mesmo tempo decepcionado por não ter pensado nisso antes.

    Correu para o Palácio, sem se preocupar com o rapaz desmaiado. Tinha um novo plano em mente. Dessa vez, desejava a liberdade.

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  2. #122

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    Bem, devo dizer que eu fiquei decepcionado em ver que nesse capítulo as regras do pacto ficaram tão claras... E achei que fosse algo mais complexo.

    Agora eu entendo porque tu disse que ja tinha dado todas as peças do quebra cabeça. Realmente deu, e o dito quebra cabeças tem poucas peças.

    Sei lá, esse discurso de "natureza" do Arauto não me agradou. Não é ruim também, mas não "fede nem cheira". Eu acredito que ja tenha comentado numa história aqui do fórum dizendo o quanto é fácil usar um personagem que é naturalmente inclinado a fazer alguma coisa, como anjos para o bem e demônios para o mal. Simplesmente é o tipo de recurso que não precisa de um aprofundamento nem uma elaboração mais bem-pensada por parte do leitor.

    Dito e feito, o discurso do Arauto foi bem simples: Eu faço isso porque é o que eu sei fazer. Essa frase foi tão fechada, tão "completa" no mau sentido (já vou explicar), que não deixou nenhuma possibilidade para o leitor imaginar nada, nem questionar nada, nem sentir coisa alguma. (o que eu quero dizer com "completa", é que ela foi como dizer que "1+1=2". Não há controvérsias. O que eu gostaria de ter lido seria algo como dizer que "Joana D'arc foi uma santa", que é o tipo de afirmação que não é final, está passível de ser questionada, tu acredita ou não dependendo de como tu pensa.)


    No mais, um bom capítulo. O final surpreendeu sim, pois tu preparou toda a cena para ter como desfecho a morte de Jeff, mas no final não é isso que acontece. Isso foi bom.

    A parte da Serena foi meio estranha, ele dorme com ela uma vez depois de uma festa e ela se apaixona por ele, mesmo depois de ver ele conversando com um capeta horrível? Justo ela, uma mulher que desde que apareceu na história parecia uma pessoa idependente, segura de si, experiente? Porém, poderia ter ficado muito pior - Por exemplo, se o Jean tivesse voltado atrás por causa dela. Teria sido quase como numa "novela das 6".
    (Obs: Por quê toda história tem que ter uma mulher que se apaixona por um dos personagens principais? O ato da "declaração de amor" é um dos mais comuns entre o mundo da literatura...)

    Um ponto positivo do capítulo foi o ambiente. As mulheres fofocando, as lápides metaforicamente dando boas vindas... Foi interessante.

    Mas uma coisa é certa, de qualquer maneira foi melhor tu dizer logo de uma vez o que é o jogo, antes do final da história. Porque se tu tivesse deixado pra revelar só no final, e fosse tão simples, banal e prático, sem nenhuma trama por trás, seria bem decepcionante. (mas eu ainda tenho esperança que no final tu mostre uma outra faceta do jogo e do Arauto, que serão mais interessantes que as expostas nesse capítulo. Eu digo isso porque uma grande questão da tua história morreu nesse capítulo, e eu ouso dizer que é a questão que era mais interessante (pelo menos pra mim). A parte do enredo que lida com o Jean enganando o pessoal, o rapto da criança aquela... eu consideravo a parte secundária e menos atrativa da história.)

    Afinal, o diferencial da história é o jogo do Arauto, o resto fica até meio sem sal sem ele.



    Próximo Capítulo?



    A.E. Melgraon I

  3. #123
    Banido Avatar de Hovelst
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    Eu me decepcionei com as regras do jogo. Você realmente já tinha dado tudo sobre o jogo, e como o Melgraon, ainda tenho alguma esperança de ainda haja algo inexplicado nesse jogo.

    Estava pensando agora e não tinha reparado direito nessa cena de Serena, mas por que ela apareceu novamente?
    Álias, por que diabos ela apareceu na história?
    É apenas mais uma personagem coadjuvante, ou ela tem um papel digamos, "significativo" na narrativa que se decorrerá?

    Porque se isso for só uma cena de corte, para haver um pequeno suspense entre as duas cenas do Arauto, e também uma cena de transição, eu aviso que essa cena foi meio desnecessária.

    Pensando assim, agora vou fazer uma pequena critica, que não está dizendo que isso é um defeito seu, mas apenas uma coisa que eu não gosto em sua narrativa, e não é uma "repreensão".
    Existem duas coisas que me chamam muita a atenção em sua narrativa: os diálogos e também a narrativa de corte.

    O primeiro ponto, o diálogo, é uma marca presente em quase toda a sua história, e isso não chega a ser um fator ruim, porque muitas vezes, utiliza-se diálogos para encaminhar a narrativa.
    O problema neles, em minha opinião, é que diálogos são dinâmicos e rápidos. E isso não é bom?
    Tem realmente, seu lado bom, mas tem também o lado negativo, pois a mim, a não ser que seja um diálogo muito bem feito, a narrativa não consegue prender.
    Bons diálogos em sua narrativa acontecem sim algumas vezes, mas mesmo assim eles ainda são dinâmicos e rápidos, e com isso, eles não prendem o leitor à narrativa.

    Isso acontece comigo, e não sei se com outros acontecem ou não, mas essa é minha opinião sobre seus capítulos, que muitas vezes se apoiam nas narrativas.

    O outro ponto, é o seu estilo, que é a narrativa de corte. Creio que você sabe o que é: os diversos cortes que você faz na narrativa.
    Nisso, eu só vejo um lado positivo, pois dá suspense à narrativa.
    Por outro lado, esse estilo pode ser visto como um defeito em sua história, pois você não consegue entrelaçar as situações, apesar de eu, no seu lugar, e do jeito que você escreve, e conforme a narrativa, também não conseguiria.
    Mas na verdade, o problema maior é de novo quanto à narrativa prender o leitor.
    Por ela transitar bruscamente de uma cena para a outra, quando o leitor acabou de se prender à narrativa, ela muda bruscamente de situação, e novamente o leitor tem que se habituar ao ambiente.

    Se analisarmos os livros que tem esse estilo, é totalmente diferente pois eles têm mais conteúdo nos capítulos do que aqui no fórum, então a situação é totalmente diferente, porque como é maior o tamanho de capítulo, a mudança de cena demora a vir, ou seja, não é tão brusca.

    Como eu já disse, essas duas situações acontecem comigo em particular, e não sei se com outros acontecem, mas eu não consigo me prender muito bem à história em boa parte dos capítulos.

    Para mim, esses são os dois maiores defeitos da sua história.

    No mais, eu gostei do capítulo e não tenho mais nada a acrescentar.

    Hovelst
    Última edição por Hovelst; 04-06-2008 às 21:55.

  4. #124
    Avatar de Dragon of Nightmares
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    n sei pq mas me deu votnade de entra nesse forum e do nada dei de cara com essa historia... li do cap 1 ao 11, ta mto bom kra eu keria q vc me passasse umas dicas pra escreve um livro tao perfeito assim:eek:... eu to escrevendo um tbm ja tem 2 paginas o prólogo se der pra me ajudar por e mail ou em algum post de tutorial (eu olhei os de tutorial mas achei que ainda n foi o suficiente, kero ser melhor)

    Grato
    Sem assinatura agora =(

  5. #125
    Avatar de Emanoel
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    Entendo essa decepção de ambos. Por sinal, meu maior arrependimento em relação ao O Arauto do Expurgo é não ter explicado sobre o jogo anteriormente, podendo trabalhar melhor em cima dos personagens e sem preocupações com um mistério que só gerou revelações insossas.

    Citação Postado originalmente por Hovelst Ver Post
    Estava pensando agora e não tinha reparado direito nessa cena de Serena, mas por que ela apareceu novamente?
    Álias, por que diabos ela apareceu na história?
    É apenas mais uma personagem coadjuvante, ou ela tem um papel digamos, "significativo" na narrativa que se decorrerá?
    Bem, eu estaria mentindo se dissesse que aquela passagem foi realmente "significativa" para o entendimento da história. Mas eu considero apropriada, tanto para aprofundar a personalidade de Jean, quanto para juntar todas as pontas nessa reta final.

    Citação Postado originalmente por Hovelst Ver Post
    Pensando assim, agora vou fazer uma pequena critica, que não está dizendo que isso é um defeito seu, mas apenas uma coisa que eu não gosto em sua narrativa, e não é uma "repreensão".
    Existem duas coisas que me chamam muita a atenção em sua narrativa: os diálogos e também a narrativa de corte.
    Eu optei por esse estilo. Do modo como imaginava a história, antes mesmo de botar no papel, já sabia que não poderia ser diferente. Eu não considero meus diálogos tão dinâmicos assim, apenas tento escrever o mais naturalmente possível, pois não sou fã de discursos maquiados e fala pomposa.

    Citação Postado originalmente por Dragon of Nightmares Ver Post
    n sei pq mas me deu votnade de entra nesse forum e do nada dei de cara com essa historia... li do cap 1 ao 11, ta mto bom kra eu keria q vc me passasse umas dicas pra escreve um livro tao perfeito assim:eek:... eu to escrevendo um tbm ja tem 2 paginas o prólogo se der pra me ajudar por e mail ou em algum post de tutorial (eu olhei os de tutorial mas achei que ainda n foi o suficiente, kero ser melhor)

    Grato
    Obrigado pelo elogio. :o

    Poste seu Prólogo aqui no fórum, acredito que alguns usuários terão prazer em ler e opinar. Quando me pedem dicas, eu realmente não sei o que dizer... Apenas leia muito e escreva mais ainda (e vice-versa!), leve todas as críticas em consideração e tente se aperfeiçoar.



    Vou esperar mais alguns comentários, antes de postar o penúltimo capítulo.




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    Última edição por Emanoel; 05-06-2008 às 18:15.

  6. #126
    Avatar de Dragon of Nightmares
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    realmente as suas descriçoes eu acho perfeitas... estou esperando ancioso pro proximo capitulo e vou ser se posto esse prologo se n me der vergonha :wscared:
    Sem assinatura agora =(

  7. #127
    Avatar de Neal Caffrey
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    Você ainda não terminou, Emanoel?

    Enfim, eu amei todos os capítulos, épicas são as histórias que me atraem. Como todos os outros, esperava regras mais complexas ao jogo, mas o modo pelo qual você fez a visão sobre ele também me agradou. Você é um excelente escritor, e acho que se tivesse de criar um livro com essa história, o faria facilmente e faria o devido sucesso.

    Durante algum tempo, eu li algumas histórias por aqui antes de chegar ao meu roleplay, que ainda está no seu primeiro capítulo. Se puder, dê uma olhada mais tarde, e me diga o que acha. O link está na minha assinatura (: preciso de dicas, e análises críticas ou elogios, pra mim tanto faz, o importante é que me fale se há algo errado.

    Pra mim, seu roleplay está perfeito. Espero que um dia eu chegue a algo ao menos próximo disso.





    []'s
    Jason Walker e o Retorno do Príncipe
    Sexta história da série de Jason Walker e contando. Quem sabe não serão dez?

    Este fórum exige que você aguarde 120 segundos entre posts consecutivos. Por favor, tente novamente em 1 segundos.

  8. #128
    Avatar de Emanoel
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    O Arauto do Expurgo

    Capítulo XII
    Queda

    Jean entrou no Palácio através do grande portal e subiu a escadaria lateral aos saltos. Estava suado e cansado. Por enquanto, pretendia apenas repousar.

    Enquanto passava em frente ao quarto de Myra, ouviu duas pessoas conversando. Aproveitou que a porta estava entreaberta e espiou. A garota dormia placidamente em sua cama, enquanto Lucina e seu pai discutiam aos sussurros.

    – Esse homem é perigoso. Eu tenho certeza disso – afirmou Lucina, impaciente.

    – Eu já cansei de ouvir sobre suas teorias conspiratórias, Lucina – disse o chanceler, não menos impaciente. – Jean Palladino merece nosso respeito.

    – Você não acha muito estranho Alfred ter morrido logo após a chegada desse... – parou a mulher, por alguns segundos, tentando encontrar um bom adjetivo. – Herói! – completou, em tom irônico.

    – Lucina! Chega! – respondeu o chanceler, muito nervoso. – Eu confio na palavra de Jean. É bastante provável que ele reine sobre Agkar, mas isso ainda não é uma certeza. Eu sei que você não gosta dele por algum motivo, mas tente viver com isso.

    A mulher não falou mais nada, apenas balançou a cabeça em um gesto de desacordo. Jean recuou e atravessou o corredor ao perceber que o chanceler estava prestes a sair do quarto.

    Depois de subir mais alguns andares, chegou ao seu enorme aposento. Apesar de estar muito cedo, deitou e dormiu quase que instantaneamente.

    ***

    O Arauto pousou na enorme janela como um pássaro empoleirado. Estava prestes a amanhecer, haviam se passado aproximadamente onze dias desde o último encontro. De alguma maneira que ninguém nunca ousou perguntar, ele tinha facilidade para encontrar as pessoas e nunca se atrasava.

    Jean estava deitado e acordado. Desviou o olhar da penumbra e encarou o monstro com uma expressão entediada. Era incrível ter se acostumado com aquela presença demoníaca.

    – Você não matou ninguém. Sentiu remorso? – perguntou a criatura, enquanto se aproximava da cama. – Só lhe resta uma hora.

    – Eu senti pena de mim mesmo, por ter vivido todos esses anos em um círculo vicioso do qual demorei a me livrar – desabafou Jean, levantando-se de sua cama confortável. – E eu nunca vou conseguir ser livre, se eu ficar brincando de rei em Agkar.

    O Arauto o encarou por alguns segundos com seus terríveis olhos nublados. Discretamente, lambeu os beiços com sua língua comprida e horripilante, para então ameaçar:

    – Você sabe como terminam as pessoas como você, não é? Se não pode matar ninguém para mim, eu levarei sua vida...

    – Exatamente – interrompeu Jean. – Dessa vez, eu vou oferecer a minha primeira vida como oferenda. Você concordou com as mesmas vantagens e desvantagens do acordo, portanto eu tenho o direito de morrer mais uma vez – afirmou, triunfalmente.

    O monstro não tinha avaliado essa possibilidade quando resolveu chantagear Jean. Observou o homem com um olhar confuso, perdido em pensamentos repletos de arrependimento. Pela primeira vez em muito tempo, parecia totalmente desarmado.

    – Idiota, você não faria isso... – disse O Arauto, sem nenhuma convicção.

    – Na última vez em que morri, você demorou algum tempo para me ressuscitar – continuou Jean, sorrindo de alegria enquanto falava. – E, caso não lembre, nosso pacto me garante a liberdade, basta você se atrasar mais de um dia. Vai ser difícil localizar um defunto, não é mesmo?

    – Maldito... – sussurrou o monstro, aceitando sua derrota.

    – Dessa vez foi ainda mais fácil. Não vou precisar correr e me esconder. Muito menos matar pessoas para satisfazer seus desejos sádicos. Eu te peguei no seu próprio jogo – riu o homem, enquanto passava ao lado do Arauto e subia na grande janela onde o monstro tinha pousado alguns minutos atrás. – Tenho a vitória em minhas mãos e você não pode fazer nada.

    – Eu não acredito que vou te perder por alguns minutos – comentou o demônio, frustrado. – Você poderia ter se matado antes, mas esperou...

    – Só para poder ver o seu desespero – completou Jean. – Exatamente, eu não sou bom o suficiente para te perdoar, depois de tantos anos de escravidão – deliciou-se Jean, enquanto sentia uma leve brisa bater em seu rosto. – Agora eu preciso ir, antes que meu prazo expire.

    O Arauto esperou o homem se atirar ao chão, mas isso não aconteceu. Demorou alguns segundos para Jean se virar mais uma vez e encarar aqueles olhos esbranquiçados. Nesse momento, apenas desilusão e melancolia pairavam no rosto de ambos.

    – Por acaso, você já tentou ser diferente? – perguntou Jean.

    – Não – respondeu O Arauto, sem precisar pensar muito. – E você, já tentou não ser um assassino? – retrucou maldosamente.

    – Eu estou tentando, agora mesmo... – respondeu o homem. – Jean Palladino cometeu muitas atrocidades, mas ele vai morrer em breve. Não terei nada de valor para prezar e você nunca mais irá me chantagear.

    – Você está quebrando um laço muito forte... Lembre-se que essa será sua última chance nesse mundo.

    – Eu não sou um assassino, também não sou rei...

    – Mentira... – resmungou a criatura. – Aceite seu destino.

    – Eu sou um sobrevivente – afirmou Jean, com firmeza em suas palavras.

    E então se jogou para a morte. O seu corpo produziu um baque surdo ao cair do décimo segundo andar daquela construção gigantesca.

    ***

    Naquela mesma noite, toda a cidade ficou sabendo do suicídio de Jean Palladino. Alguns habitantes estavam convencidos de que ele foi assassinado, pois uma camareira afirmou ter ouvido Jean conversando com alguém no quarto, pouco antes de sua morte. Apesar disso, nenhum indício de violência foi encontrado.









    ------------------------------


    Dragon of Nightmares & CRonaldo 10: Muito obrigado pelos grandes elogios, mas acredito sinceramente que estou longe da perfeição. Fico feliz em ver que ambos postaram seus roleplays no fórum.


    Comentem, por favor!

  9. #129

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    Foi bem inusitado o capítulo.

    Bem, eu gostei da reviravolta. Mas duas coisas me chamaram a atenção negativamente: 1- Não consegui imaginar o ambiente (especialmente a voz/aparência do Arauto. Eu me peguei imaginando ele com voz de galã de novela, sem querer. E quando me dei conta disso, estranhei bastante...). 2- Demorei pra entender como que se matando ele ia se safar. Afinal, como assim é difícil encontrar um cadáver? - O corpo estaria ali no chão, então tecnicamente ele seria fácil de ser encontrado. Bastaria então ao Arauto ressucitar Jean, por mais que demorasse, e então matá-lo denovo por ter falhado em fugir.

    Realmente não entendi. É a alma que não pode ser encontrada, e então o Arauto falha porque ela não estaria no corpo? Se for o caso, não ficou claro esse aspecto do jogo em nenhuma parte da história até agora.

    E olha que eu li várias vezes essa parte, até entender (o que não foi lá muito agradável. Prefiro quando leio e entendo sem precisar reler pra ver se não perdi algum detalhe importante. Se uma informação é crucial pra história, faça questão de dar algum destaque para ela e deixe-a completa, para ter certeza que quem está lendo não vai passar batido por ela). Isso porque a cadeia de raciocínios do Jean não está muito clara para o leitor em algumas partes. Ele se refere a acontecimentos passados que não aparecem na história, e isso confunde um pouco. (posso até estar falando besteira, mas não lembro dele ter morrido antes. Vai ver é porque tem bastante tempo entre um capítulo e outro...)

    Mas de qualquer maneira, as afirmações do Jean nesse capítulo acabam fazendo sentido pra quem lê mais pela reação que elas causam no Arauto. Pela reação dele dá pra ver que o que ele falou é verdade. Mas seria uma cadeia de raciocínio muito mais sólida se também tivesse base em acontecimentos da história, se causasse "flashbacks" no leitor. O que eu quero dizer é: Quando o leitor vê essas informações e afirmações que fazem uma completa reviravolta no jogo, ele não pensa "Ah! É claro! Eu lembro daquela parte "x" que ele ta falando, e realmente o que ele ta fazendo é um jeito de escapar! Porque não pensei nisso antes?" Pelo menos eu não pensei isso. Foi mais algo como "Hã? Como assim, ele ja morreu antes? Que regra é essa que ele ta dando a entender? Ué? Mas se o cadáver ta lá como o Arauto não pode achar?"


    (Mas novamente eu repito: posso estar equivocado por não lembrar direito dos capítulos iniciais. Porém, de qualquer maneira... Se eu não lembrei, você também tem culpa nisso pois não deu ao leitor meios de lembrar facilmente...)

    Vou esperar um manifesto seu para sair atrás da informação e fuçar nos capítulos anteriores.



    Próximo Capítulo?



    A.E. Melgraon I
    Última edição por Melgraon I; 13-06-2008 às 15:46.

  10. #130
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    Citação Postado originalmente por Melgraon I Ver Post
    Foi bem inusitado o capítulo.
    Ótimo! Boa parte da diversão consiste na surpresa. Atingi meu objetivo com esse capítulo...

    Mas como nem tudo são flores, vou tentar responder suas dúvidas, além de admitir onde foi que eu pequei.

    Em primeiro lugar, devo dizer que adoro enredos sem muitas explicações, naturalmente confusos, principalmente quando não são lineares. Já tinha decidido que a história seria obscura, desde o início. Comentário meu, nesse mesmo tópico:

    Citação Postado originalmente por Emanoel Ver Post
    Sabe que eu até pensei em fazer o prólogo, explicando a história, o mundo, etc? Mas eu decidi criar um enredo quase-não-linear, sem ser baseado em apenas um personagem ou um grupo. A característica principal será a falta de explicações, estarei evitando ao máximo narrativas longas, sem diálogos e com muitos detalhes sobre o que se passa. A maioria dos detalhes da história serão explicados pelos próprios personagens. Eu não quero forçar nada, portanto, em capítulos em que o personagem já sabe tudo, ele não vai ficar repetindo o que pretende fazer... Se é que você me entende. Se não entende, vai entender com os próximos capítulos.
    Mas, admito que o meu erro foi a falta de planejamento. Não dei ênfase a duas partes importantíssimas do acordo: direito a segunda vida¹ e o modo de escapar do jogo². Ou seja, algumas "peças do quebra-cabeça" ficaram demasiadamente enigmáticas.

    ¹Acontece que quatro personagens da história fizeram um pacto com O Arauto do Expurgo: Vincent, Jean Palladino, Eleonora e Tomas. Mas todos eles aparecem DEPOIS de morrer pela primeira vez.

    ²Fugir é a única maneira de se ver livre.

    Citação Postado originalmente por Melgraon I Ver Post
    1- Não consegui imaginar o ambiente (especialmente a voz/aparência do Arauto. Eu me peguei imaginando ele com voz de galã de novela, sem querer. E quando me dei conta disso, estranhei bastante...).
    Sério que você não conseguiu imaginar O Arauto? Eu me esforcei para deixar essa cena da maneira mais convincente possível. Nunca tinha revisado tantas vezes um mesmo trecho.

    Quanto ao "ambiente", não levantei uma palha para descrever o cenário, admito. Não sou muito bom nisso, todas as descrições que pensei em fazer soavam vazias e sem significância para esse ponto culminante na história.

    Citação Postado originalmente por Melgraon I Ver Post
    2- Demorei pra entender como que se matando ele ia se safar. Afinal, como assim é difícil encontrar um cadáver? - O corpo estaria ali no chão, então tecnicamente ele seria fácil de ser encontrado. Bastaria então ao Arauto ressucitar Jean, por mais que demorasse, e então matá-lo denovo por ter falhado em fugir.
    Nesse mesmo capítulo, Jean diz:

    Citação Postado originalmente por O Arauto do Expurgo
    – Na última vez em que morri, você demorou algum tempo para me ressuscitar – continuou Jean, sorrindo de alegria enquanto falava. – E, caso não lembre, nosso pacto me garante a liberdade, basta você se atrasar mais de um dia. Vai ser difícil localizar um defunto, não é mesmo?
    E, logo no segundo capítulo, Vincent comenta:

    Citação Postado originalmente por O Arauto do Expurgo
    – Eu renasci alguns dias depois de minha morte, não sei ao certo quanto tempo... Meu corpo estava um pouco distante do campo de batalha e O Arauto estava ao meu lado. Eu parecia inteiro, não havia sangue e nem cortes. Era um corpo novo, eu até me sentia mais jovem e mais forte...
    Não ficou claro o suficiente para ser entendido em apenas uma leitura, mas eu quis deixar duas coisas explícitas:

    • O Arauto demora alguns dias para ressuscitar alguém.
    • Caso atrase mais de 24 horas, o acordo estará desfeito.


    E tem outro detalhe sobre isso, que será esclarecido no capítulo final. Eu guardei algumas surpresas interessantes.


    Eu não quero deixar ninguém boiando, mas também acho chato ficar explicando tin tin por tin tin. Se bem me lembro, existem mais algumas pequenas pistas espalhadas pela história... E adianto que pode ser um pouco difícil compreender acontecimentos do último capítulo.

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    Última edição por Emanoel; 13-06-2008 às 16:59.



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