Aqui está o capítulo III...Como eu havia dito anteriormente, eu nunca conseguia escrever o cap. II de forma que me agradasse, aquele foi o melhorzinho, mas pelo visto não agradou...Eu não tinha ao certo um enredo para seguir, estava escrevendo inventando as coisas na hora, mas acho que finalmente consegui arrumar um enredo para essa história, e acho que vou finalmente introduzi-lo por completo no próximo capítulo, que já está todo aqui na minha cabeça...
Espero que gostem
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Capítulo III
A caminhada para Venore estava cansativa, horas sem ao menos ver uma alma viva, eu já estava começando a achar que tudo isso foi uma pista falsa dada por Locke...
Bem feito para ele...
Eu olhava para frente, e via árvores e mais árvores.Deviam ser mais ou menos duas da manhã.Ou quatro.Eu já não sabia mais, estava apenas dando passos sistemáticos pela estreita estrada de terra que levava à Venore.Até que, como uma ducha d’água jogada na face de alguém de manhã, eu avistei um grupo de pessoas armadas, se preparando para acampar.Procurei uma posição melhor, de forma que eu pudesse vê-los perfeitamente, e sem ser visto.
Foi nesse momento que eu sofri uma forte pancada na cabeça, e caí ao chão.Ficou tudo escuro.
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- É isso? – perguntou um homem, que tinha um sério semblante, cabelos grisalhos e uma roupa de militar. – Isso é tudo que você tem a dizer?
Hector não sabia o que falar.Tinha dito tudo o que podia para aliviar a sua situação.Tinha dito que estava seguindo uma pista de Locke ao ir para Venore, quando na verdade ele tinha omitido e mentido muitas coisas sobre essa tal luta na Igreja.
- Você queria que eu matasse alguém, certo? – perguntou Hector, que estava sentado em uma cadeira, completamente amarrado, na atual sede do TBI, um lugar um pouco sombrio, naquela sala azul só tinham móveis, livros e cadeiras. – Eu fiz o que você mandou?Não.Mas eu matei um de seus comparsas, e mataria o próprio Marcos se você não tivesse estragado meu plano todo.
Chester Kahs ficou com a ponta de sua espada na garganta dele.Não tinha muito a cara de quem estava ali de brincadeira. – Você por acaso acha que sou idiota? – os primeiros raios de luz transpassavam as cortinas do pequeno quarto – Você está mentindo, eu vejo isso nos seus olhos.
- Eu posso provar. – respondeu Hector, permanecendo parado com a espada em sua garganta – Vamos até Venore.Lá o encontraremos e o mataremos.
- O meu maior erro foi ter envolvido você no caso – respondeu Chester, embainhando a espada de volta – Já teve contatos pessoais com a vítima, e, mesmo jurando matá-la, ia passar muita coisa na sua cabeça na hora H, não é?Preferiu fugir...Típico de gente da sua laia.
- E você? – retrucou o assassino – Não pode nem mesmo sujar as mãos uma vez na vida, para matar um simples homem.O que pensar de um líder que age assim?Covarde.
- Covarde?E quem é você para me jul...
Uma flecha passou voando pelo quarto.E se alojou exatamente no meio da cabeça de Chester.Ele caiu morto ao chão.
- Você bem que poderia ter vindo mais cedo – disse Hector, se dirigindo à uma mulher que estava na porta, segurando um arco, olhando com um lindo rosto para ele.
- Não vai agradecer? – Perguntou ela, desamarrando ele. Tinha lindos cabelos lisos e negros, que batiam no ombro, seus olhos negros também eram lindos, mas ao mesmo tempo eram medonhos.Usava roupas igualmente negras e sedutoras.
- Agradecer à alguém que estava dando a bunda enquanto eu fazia o trabalho sujo e conseguia o sustento da casa? – disse ele, se livrando completamente das cordas – Talvez.. – respondeu, beijando-a.Esse não foi um daqueles beijos rápidos.Na verdade, nem Hector se lembrava de quanto tempo tinha durado esse beijo, assim como todos os outros de sua vida com Rebecca
- Nós definitivamente precisamos fugir... – disse ela, ao término do beijo. – Você já tem algum lugar em mente...Não tem?
- Claro que tenho. – mentiu ele – Hmm...Fibula, esse era o lugar, precisamos ir para lá agora..
Os dois pararam estáticos ao ouvir passos subindo a escada, alguém estava se aproximando e não sabiam o que fazer, a não ser simplesmente se prepararem para mais um assassinato.
- Que diabos está acontecendo aqui? – a figura que apareceu na porta do quarto não era uma figura nada agradável de se ver. Harkath Bloodblade estava parado, com uma expressão nem um pouco alegre ou animada.Ele era nada mais nada menos do que o general da tropa de Tibianus III, e não poderia ter chegado em pior hora.Ele estava segurando um machado, talvez capaz até mesmo de cortar pedras ao meio, olhando furiosamente para os dois.
- Eu bem que sabia que não podia confiar em ratos como você! – exclamou ele, partindo para cima de Hector.
- Hora da festa. – disse Rebecca, puxando de suas costas uma katana e desferindo um golpe no General Bloodblade, mas ele bateu em sua armadura e não surtiu efeito nenhum.
- Você definitivamente não sabe o que é uma festa – disse Hector, se esquivando rapidamente do golpe do homem furioso que ele via à sua frente.
- Plano C? – perguntou Rebecca, observando seu marido dançar ao ritmo de machados à sua frente.
- Mas não temos nem um plano B! – dessa vez Hector fugiu do golpe, mas fora atingido por uma joelhada, e cai ao chão.
- Na verdade o plano B era Fibula... – disse ela, agora entrando na batalha e protegendo Hector – E eu realmente espero que você se levante e diga que há um plano C...
- Você está perdida mocinha, chegou sua hora, e isso é pelo Chester! – falou ele, com mais uma tentativa inútil de acertá-la com uma machadada, mas ela era bastante rápida.
- Pelo visto sou eu que tenho que formular o plano C... – disse ela, no momento em que Hector se levantava.
- Foda-se o plano – disse ele, se apoiando em um móvel – Nós temos é que fugir daqui com vida.
Ann...Belo plano! – exclamou Rebecca, enquanto distraia Harkath Bloodblade.Ela deu um chute em seu rosto, o que não adiantou muita coisa. – Hora de dar um fora daqui. – ela pegou seu marido pela gola de sua negra blusa, e o atirou para fora do quarto, saindo logo em seguida que ele. – Espero que isso o atrase por um tempo – e em seguida jogou uma espécie de pedra mágica na entrada do quarto, fazendo assim aparecer repentinamente uma parede mágica, de um azul escuro, bloqueando a saída deste.
- Boa idéia, amor! – disse Hector, enquanto os dois desciam apressadamente as escadas. – Fibula?
- Fibula. – respondeu, enquanto corriam em direção ao sul de Thais, sem saber ao certo o que aconteceria a seguir, e pensando somente em fugir.
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