Bem como meu ultimo texto não fez muito sucesso, ressolvi começar algo diferente, nada muito inovador. Algumas coisas foram inspiradas em livros, mas a história em si e algo perturbadora, talvez porque minha mente esteje deste modo, talvez porque eu pensa que ela esta perturbada, eu realmente não sei. Bem mas é so o capítulo de apresentação. Talvez existam alguns erros, mas isto é o de menos, se preucupem com o enrredo.
O agrimensor de Thais.
I- Um princípio de esquizofrenia, ou seria isto genealidade?
Ao acordar, após uma noite de fatiga e tumultos em seus sonhos, como em muitas outras noites subseqüentes. Sonus se levanta para mais um dia de agrimensura, o cabelo oleoso e as olheiras davam-no um visual sombrio, e de certa forma triste. Suas roupas, se é que farrapos, sujos, podem ser chamados de roupa, deixavam-no com a aparência de um mendigo. As pessoas olhavam no de longe, e de certo modo o evitava enquanto andava pela rua. Não sabiam que ele era agrimensor, e não se importavam, temiam este olhar de genialidade que havia nele, e pensavam que fosse louco, e talvez o fosse.
Uma idéia fixa, isso o atormentava, o seu estado fadigoso, era provocado por um longo período de meditação, em que refletia sobre o seu plano, e vivia em tormenta, como se houvesse diferentes pessoas dentro dele, e ultimamente, a idéia fixa havia ganhado muito espaço em sua mente.
Estas discussões acarretavam em exclamações, enquanto andava sozinho, pelas ruas de Thais. Seu andar era como se fosse algo automático, sabia de cor as ruas da cidade, e simplesmente andava, sem razões e sem motivo especial. Estava tão absorto em seus pensamentos que não notou que havia saído de casa. Notou fazia exclamações enquanto caminhava, gritava “Heroísmo!”, “Lealdade!”, “Honra!”; seu inconsciente estava em conflito, sobre as virtudes da época, e logo depois ele começa a se questionar em pensamento “Heroísmo, idiotice, um povo que precisa de heróis é fraco, porem a humanidade nos tempos modernos é fraca. O que é preciso é provocar uma mudança, sim! Porque não me tornar um herói, ensinarei aos fracos que a humildade é algo desprezível. Sim é preciso ensina-la. A arrogância e o orgulho sim, são sinais de um verossímil nobre, ou estudioso. A igualdade não existe, enfim, o povo de hoje vive em utopia.” A outra voz agora o responde como se fosse um monologo “Deixe de desejar o bem para os outros, você bem sabe que quer se tornar o herói para dominar a população, você deseja poder, admita! Sim você o deseja mais que tudo. Estamos sendo utópicos, precisamos de poder. O ser humano precisa de poder!”e grita a ultima oração inconscientemente.
As duas metades dele parecem ter entrado em um conceito de quem será o porta voz do pensamento, ele decide que o que realmente quer é poder.
“Lealdade... isto me causa náuseas. Nunca irei de ser leal a alguém, isto séria admitir que sou fraco. Mas ela há de me ser útil, existem pessoas que nasceram para ser servir a outras, que por sua vez são superiores. Isto trará estabilidade à sociedade. É preciso fazer com que o povo fique submisso, darmos um falso efeito de que eles participam das escolhas. Para isso será necessária a igreja. Sim é preciso causar medo....”. Ele grita a palavra medo com se estive-se tendo um orgasmo, esta palavra o causou um prazer enorme. O medo é a chave para o poder.
As pessoas nas ruas se assustam com tal palavra, pronunciada de maneira tão estranha, e que provocou tanto prazer em uma pessoa. Mas as pessoas não podem parar. O relógio precisa do tempo para funcionar.
Sonus nota-se na rua F******, parece algo absurdo, mas seus pés os levaram, para a rua onde se localiza o escritório do alcaide, o homem ao qual ele deseja matar. Mas ele repetia em pensamentos, “Não agora, não agora. Não agora!” ele ainda tinha assuntos pendentes a ressolver,e começou a andar em direção ao albergue, que se localiza perto da ponte P*****, lá iria encontrar um amigo, e pedir uma licença de seu trabalho como agrimensor.
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