Bem, nas últimas semanas, este tópico tem sido lido e discutido por vários de vocês.Hoje, me esforcei de verdade para escrever este capítulo, honrar este fórum que tanto defendo.Mostrar que posso algo mais do que criticar.
Um aviso aos leigos: Este é o mais longo capítulo de Simplesmente Futuro já escrito até hoje.
Para os que prosseguirem, boa leitura.
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Zeus não era uma colônia espacial comum.Era o supra-sumo da engenharia espacial humana.Não tinha redoma de Fibrilum, como as outras colônias.Para Zeus, os humanos haviam construído uma estrela artificial,assim como uma atmosfera, para aquele planeta artificial.Eram as primeiras horas da manhã, e a frota dos Rebeldes se aproximava do majestoso centro da galáxia.John observava aquele sol se acender pouco a pouco, iluminando aquele planetóide, que abrigava as maiores construções-réplica.Tudo estava calmo, calmo demais.Algo não estava certo.mas não podiam hesitar, e assim, dirigiu-se para a ponte de comando, lançando o sinalizador, que marcava a final investida.
Simplesmente Futuro, Capítulo 7 :Fogo e Fumaça
Os outros anti-neo-humanos viram os foguetes clarearem o espaço, perturbando a paz que aquele momento da aurora trouxera.O mesmo se repetia em Belerofonte, Ártemis e Hércules.Era o começo do fim.
Manobrou o pesado e antiquado cruzador, adentrando o espaço aéreo de Zeus.Logo os disparos começaram, vindos das naves rebeldes, destruindo canhões inoperantes, casas de guarda,enquanto cargueiros aterrissavam e liberavam seu exército.Pequenas naves cruzavam os céus, buscando o palácio.
Mary estava aflita.Belerofonte sempre fora um fortaleza, e agora eles teriam que derrubá-lo.Pediu a presença de Judah na ponte, pois precisariam dele.Ele se aproximou, trazendo em mãos a antiga batina.Vestiu-a com certo pesar, e estabeleceu comunicação com a colônia.Do outro lado, o computador respondeu, transmitindo o holograma para a ponte.
-Identifique-se- soou a voz metálica do holograma-porteiro.
-Armand, coroinha da biblioteca de Zeus!Exijo os portos abertos, creio que tenho informações importantes.
-Um momento- ouviram-se bips na ponte –Autorização conferida, entre Armand.
Armand suspirou aliviado, enquanto via as pesadas portas da colônia se abrirem.Adentraram vagarosamente.Aquele hangar onde estavam era imenso, a frota deveria caber.Quando a nave pousou, ouviu-se as portas tentando fechar atrás deles.Mary disparou o comando.
-Fogo!
Os pesados canhões de tasers destruíram os motores,abrindo espaço para a frota que agora adentrava o hangar.Logo a segurança havia caído, e eles se dirigiam,vestidos nas mais modernas armaduras de combate roubadas da segurança, para o computador principal.Se dependesse de belerofonte, Zeus não teria ajuda.Mary então desativou os computadores e abriu comunicação com a frota de Simon.
-Aqui vai o vídeo de Judah.Projete-o como holograma, quando o computador pedir a senha de autenticação!
A voz de Simon veio do outro lado.
-Copiado.Estamos adentrando Ártemis!Câmbio e desligo!
Desligou o fone se sentindo apreensivo.O computador poderia perceber a diferença, entre Judah e um holograma.Mas logo os alertas da capital da galáxia chegariam ali, e Ártemis liberaria a mais mortal força da galáxia.E isso não poderia acontecer.Estabeleceu o contato e projetou o Holograma.Fosse o que deus quisesse.
Enquanto isso, travava-se a mais sangrenta batalha jamais vista em Zeus.John tentava abrir caminho por entre um grupo SS’s, a guarda do Füher.Porém haviam sido emboscados devido à alta artilharia presente aos inimigos.Nunca conseguiriam adentrar daquela forma,estavam presos naquela trincheira improvisada de carros.E aquela blindagem não duraria muito mais.O barulho era insuportável, tanto por causa dos gritos de seus homens feridos,quanto por causados tiros que não paravam nunca.Jogou o corpo no chão,deitou-se, sentia-se derrotado.
Tudo estava dando errado.Olhou para o céu, em busca de algo.Encontrou somente seu pior pesadelo, as frotas de Ártemis.As grandes naves cinza atravessavam o céu e começavam a pousar logo atrás deles.Estavam perdidos,agora seriam cercados pelas duas melhores tropas da galáxia.
Quase explodiu de alegria ao ver Simon descer da nave vinda de Ártemis.Ele trazia uma tropa de robôs combatentes e suas tropas que investiram contra Ártemis.Sentiu os ânimos se revigorarem, e pegou seu rifle na mão, e se levantou contra os guardas que fechavam a passagem.Tiros ribombarão, passando por perto de sua cabeça.Lanço mão de granadas, tiros.Simon subiu a elevação, gritando palavras de incentivo.
Tudo parecia mudar.Soldados adquiriam força, precisão.A elite nazista tombava, o chão se tingindo de rubro.John levantou-se e gritou:
-Agora!
Os que ainda podiam caminhar corado, agora eles tinha andadores de ataque, e a resistência por parte da guarda se tornava inútil.Ele alcançou os portões, e rapidamente inseriu o DNA e a senha de Judah e então viu, maravilhado, a porta se abrir.Adentraram no palácio destruído.Parecia que alguns tiros haviam acertado a estrutura.Um som de movimento foi tudo o que escutaram.Então, ao se virar, viram a cena.
Um dos últimos guardas, em seu suspiro, mirava as costas de Simon.Alguns gritaram “Abaixe-se!”, “Cuidado!”, mas era tarde demais.Uma rajada trespassou o corpo do líder, tingindo o alvo manto de rubro.Mais disparos foram efetuados, e o guarda terminara caído no chão, porém a vida dele já estava perdida.John ajoelhou-se, olhando o amigo.
-Desculpe, cara –as palavras saiam da boca de Simon, acompanhadas de sangue.
-Quieto,não fale.-ele abraçava o amigo, e a voz engasgava, lutando para controlar choro-Segure firme...Estou pedindo ajuda- e insistentemente procurava pela ajuda que nunca chegaria.
Finalmente o corpo em seus braços perecia.Porém, aquilo não parecia importar.John abraçava o corpo de seu amigo, e o pranto estava presente na cara de todos aqueles que haviam convivido com o bravo líder.
Mary agora adentrava em Zeus com seu frota.Mas algo parecia errado.O palácio do governo Era cercado por naves que pousavam no exato momento.Não conseguia entender aquilo, Simon já deveria ter chegado em Zeus, visto que Ártemis era bem mais próxima.Armou então os canhões da magnífica nave-mãe, enquanto despachava as naves menores com seus subalternos.Porém, quando foi atirar na frota que via cercando o palácio, recebeu o aviso da vinda de mísseis e fótons.Não conseguiria desviar a nave a temo.Abandonou a ponte, correndo para os módulos de fuga.Sentou-se no primeiro pod de escape e pressionou o botão de ejetar.Porém, ao ser lançada, viu o impacto do mísseis à nave e,depois disso, somente o grande branco da explosão cercando sua nave,seguido da inconsciência.Era o fim de Mary.
No chão a situação só piorava.A cada segundo, outro buraco era aberto nas paredes do palácio ,fazendo adentrar centenas de soldados, que começaram a cercá-los.Porém as tropas não chegavam atirando, visto que os tiros nada fariam contra sua armadura.Então, com a sala lotada, desce as escada ninguém menos do Adolf Copperville Hitler, o novo Füher.
-Boa tarde, caros rebeldes.Eu, seu líder, estou aqui, para lhes informar que foram muito ingênuos pensando que uma manobra destas daria certo.Bem, antes de matá-los –Ele falava daquilo como se fosse algo normal, corriqueiro- acho que vocês têm o direito de saber que foram Traídos, e que alguém entregou a operação.Bom, sorte do governo.Mate-os –Disse Adolf, se retirando da sala.
Centenas de soldados atiraram, matando um a um os companheiros de John, enquanto os mesmos tentavam proteger,com o corpo seu líder.Terminada a matança, Adolf virou-se para sua mais nova tropa de elite,se retirando dela como se nada houvesse acontecido, deixando só mais uma ordem:
-Limpem essa bagunça!
Enquanto isso Judah tentava manobrar a nave que lhe havia sido dada por Mary.Precisava chegarão palácio e ajudar os amigos.Chegou somente a tempo de ver os corpos caídos.Aterrorizado, ele cavouca a pilha de corpos, procurando por John, precisava encontrar, e salvar aquele que o havia salvado.Lágrimas caíam,e o cheiro da morte entrava por seu nariz, causando ainda mais pânico.Por fim o acha, desacordado,ainda abraçado à Simon.
Então ele carrega os dois guerreiros para dentro de sua pequena nave, esperando que pudesse um dia honrar os companheiros caídos naquele triste dia. No seu íntimo, torçia para aquilo não passasse de um sonho.Melhor, de um pesadelo.
Esperando que a qualquer momento ele acordasse, em sua cama banhado em suor.Mas não foi isso que aconteceu.A nave decolou, e os 2 últimos anti-neo-humanos desapareceram no espaço.
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Bem, ta ae o capítulo 7.Espero que gostem, eu realmente me esforcei neste capítulo.
Sem mais,
Virgo Shaka
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