Pediram suspense, aí está o suspense
Mentira, não teve tanto suspense assim, e foi de uma forma meio clichê, mas quando a história começar a seguir o rumo que eu realmente quero não vai ter mais esse clichê.
Foi um capítulo curto, espero que isso não seje necessariamente um problema.
E, acima de tudo, eu espero que vocês gostem
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Capítulo II
Escuridão Gelada
A princesa estava completamente paralisada pela imagem que via à sua frente, somada com as palavas do velho coronel. Tateou cegamente sua mesa até achar seus óculos escuros, e então os colocou, como forma de esconder sua face completamente pálida.
- Fique calma – disse Jack, colocando suas mãos sobre as delas, para consola-
-la, – Isso não é um sonho, mas de alguma forma, você consegue me ver, e me tocar, diferente de todas as pessoas nessa sala.
- Mas, nem tudo está perdido – desta vez era o coronel que falava, mas as vozes se perdiam na cabeça de princesa – Nós temos uma pessoa para substituir Jack, seu nome é David, e espero que ele possa fazer seu trabalho, embora nunca iremos ter alguém que vá preencher o espaço que Jack deixou em nossos corações. – alguém entrou na sala, a única coisa que a jovem jornalista se lembrou antes de desmaiar era que a imagem de alguém de cabelos negros estava se misturando com a imagem do coronel.
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Estavam chovendo pétalas de rosa pela floresta, a princesa caminhava solitária por lá, mas não se conseguia ver direito o caminho que se abria à sua frente, estava coberta por uma imensa neblina. Ela tropeçou em uma pedra, cambaleou por entre raízes de árvores.
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Todos estavam à sua volta, a princesa acordando, estonteada, olhando para todos os cantos, a procura de Jack, mas não via nada além de rostos e mais rostos a rodeando.
- Onde ele está? – perguntou ela.
- Ele quem? – respondeu o coronel – Fique calma princesa, eu sei que ele era um grande amigo seu...
- Não! Ele não...Vocês não entendem o que está acontecendo... – ela se levantou, abrindo passagem por entre as pessoas, buscando a saída daquele edifício. Alguém gritou seu nome, mas fora interrompido pelo coronel.
- Deixe-a ir, talvez precise mesmo ficar sozinha. – disse ele.
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Ela saiu do prédio e olhou em volta, conseguia ver a imagem de Jack, correndo, distante, e essa imagem hora ou outra se confundia com a imagem de um grande lobo na mente da confusa princesa. Ela não quis saber, começou a correr na rua, atrás dele, empurrando todos que via pela frente, passou correndo pelo sinal aberto, quase fora atropelada.
O seguiu até um profundo e escuro beco sem saída, e ficou parada, o procurando no meio das trevas.
- Jack...Você está aí? – perguntou, arriscando alguns passo incertos para frente.
Nenhum som como resposta.
-Jack...? – ela parou, sentiu uma gelada mão tapando sua boca, queria se soltar à qualquer custo, tentou uma cotovelada na pessoa que estava atrás dela, mas foi inútil.
- Nem um pio – disse a horrenda e fria voz, apertando cada vez mais sua mandíbula – Não vai ser você quem vai fazer começar a vazar a água deste grande dique.
A princesa não entendeu, deixou de tentar inutilmente se soltar naquela surreal escuridão, e ficou lá, tremendo, com a sensação de estar sozinha, embora pudesse sentir claramente o homem que estava a segurando.
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