Capitulo 4 Uma lição
Quando será que verei novamente minha casa? Ou melhor, será que voltarei vivo a ela? Pensava Gollus.
- Leve-os até o barco, eu vou fazer uma coisa antes. Disse Gollus.
- Esta tudo bem Gollus? Perguntou Dark. Mas os levarei, te espero lá?
- Sim está tudo bem, e não precisa me esperar, leve seu pupilo e deixe o jovem Pedro no porto.
- Tudo bem.
Todos nas ruas olhavam os quatro amigos caminharem, já que trajavam armaduras que eram vistas raramente dentre os viajantes e moradores da cidade, dois dos amigos eram pôr demais conhecidos. Era Gollus o grande, e Dark o temível.
- São os famosos guerreiros. Comentou alguém em meio a multidão de olhos que observava os guerreiros.
Em uma das esquinas Gollus abandonou o grupo e seguiu rumo ao estabelecimento de um jovem que respondia pelo aluguel de casas e também pêlos testamentos de guerreiros famosos e comerciantes ricos.
- Olá! Exclamou Gollus em direção ao balcão.
- Olá senhor o que desejas? Perguntou o jovem.
- Quero colocar minha casa no nome de uma pessoa até que eu volte de minha viajem. Se eu voltar algum dia pensou Gollus.
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No porto um forte abraço entre os amigos e uma breve despedida acontecia.
- Se torne mais forte que seu mestre Pedro. Disse Grifft.
- A você digo o mesmo meu caro amigo. Disse Pedro
- Então vamos logo, quero chegar antes do anoitecer em nosso destino Grifft, que Pedro pegue o próximo barco com Gollus. Resmungou Dark.
- Bom acho que isto é um até mais. Disse Grifft
- Sim vá em paz. Disse Pedro.
O barco já sumia no horizonte rumo a Darashia, Gollus se aproximava de Pedro e com um sorriso nos lábios
- Vamos? Perguntou Pedro.
- Sim. Respondeu Gollus.
Na hora que Pedro se virou um baque foi sentido em sua nuca.
Era Gollus que com uma forte pancada desmaiou Pedro.
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Grifft acordou com uma dor na nuca só se lembrava de se virar para acenar para Pedro e sentiu uma pancada em sua nuca.
Se viu despido de todas as suas belas armaduras que recebera na casa de Gollus, apenas a mochila permanecia ao seu lado, ele se levantou. Tinha uma carta ao lado de uma fogueira extinta e uma armadura velha que ele usava na hora que chegou no continente.
Correu abriu sua mochila lá estava uma corda, uma pá, algumas pedras brancas e comida.
A expressão de desanimo sobrecarregou seu rosto.
Merda, o que ele acha que eu vou fazer com pedras, e onde estão minhas belas armaduras que ganhei, mestre miserável as pegou para ele. (Pensando)
Viu a carta, correu a pegou e começou a lê-la.
Caro pupilo sobre suas armaduras na hora que eu chegar te contarei melhor, olhe a sua direita tem uma caverna, dentro desta caverna existem criaturas diversas. Olhe em baixo da fogueira que a estas horas já deve estar extinta, sua varinha esta lá aprenda a usa-la e lembre-se as criaturas não hesitarão em mata-lo na primeira oportunidade que lhes for dada.
O mundo é cruel, volto em dois dias.
As pedras brancas são runas brancas elas funcionam da seguinte maneira:
Coloque-a em sua mão, imagine a magia a ser usada e focalize-a na pedra, grite as palavras magicas e elas se tornaram a runa desejada, a primeira que você irá tentar fazer e aquela que foi arremessada contra Gollus em sua batalha com o feiticeiro na cidade é conhecida como HMM, as suas palavras magicas são: adori gran.
Grifft se levantou caminhou ate a silenciosa porta da caverna citada na carta e viu que a boca da caverna estava obstruída pôr pedras.
Voltou a fogueira e pegou uma das pedras brancas e tentou fazer o que lhe fora dito na carta.
- ADORI GRAN.
Mas a pedra continuava igual.
- merda de pedra estúpida! Mestre louco!
ele demonstrara o que realmente era, um pequeno garoto em meio ao desconhecido com dificuldades.
E não um super-héroi.
As lágrimas escorriam em seu rosto, lembrou-se das palavras proferidas pôr sua mãe, ‘’seja o melhor dentre os seus’’ e a promessa que assumira naquele dia ‘’serei minha mãe serei’’.
A coragem novamente foi sentida em seu interior, e decidido a explorar a caverna Vestiu sua velha armadura e pegou sua varinha.
Retirou da porta da caverna as pedras que à cobriam com ajuda de sua pá e jogou sua corda para descer.
Notou que algumas tochas foram deixadas pôr seu mestre, pois este já sabia que seu pupilo exploraria a caverna mais cedo ou mais tarde.
Um forte vento vinha da direção da escada que se encontrava a frente de dele. Os sentimentos se embaralhavam no seu coração, o medo, o prazer, o instinto que uma vez fora despertado nas batalhas em sua antiga ilha natal.
A caverna era totalmente mal iluminada a única luz presente no ambiente era a dos raios do sol, que adentrava o recinto pelo buraco feito com sua pá.
Grifft então acendeu uma das tochas deixadas pôr seu mestre e começou a descer as escadas, após vencer o percurso da escada olhou ao seu redor, nada avistou, caminhou alguns passos e um tremor em baixo dos seu pés foram sentidos.
O que será isso? (pensando)
Uma fera com uma grande boca saiu do chão e o golpeou com sua cabeça, Grifft sabia que se vacilasse o monstro o mataria, esquivou rapidamente do golpe empunhando firmemente sua varinha, lembrou-se que um mago precisava concentrar seu poder em sua arma. Este apertou sua varinha a ponto de quebra-la se ela não fosse bem resistente isto realmente aconteceria, mas não aconteceu.
O monstro preparava uma nova investida contra seu adversário.
Preciso agir. (pensando)
Canalizou a energia de seu corpo para sua varinha e viu se formar uma pequena bola elétrica em sua ponta, um sorriso escapou da silhueta de Grifft que a este ponto não se cabia de felicidade pôr aprender como sua varinha funcionava.
A magia foi lançada em direção a criatura pegando em cheio, ela urrou com a dor e continuou seu ataque contra seu advesário, só que agora com mais ira do que o primeiro.
Grifft sentiu os dentes da criatura penetrar em sua perna o monstro acertara em cheio seu alvo e agora o mordia ferozmente.
- AH! Maldita, acabarei com sua raça. Gritou ele.
Concentrou novamente a energia e mais uma rajada de choque foi disparada na boca do monstro que o mordia, haviam pequenos pedaços de pele e grande quantidade de sangue que havia escorrido da perna de Grifft entre os dentes da criatura, ela atordoada se afastou do seu alvo mais não fazia menção de correr assustada, mais um choque fora disparado da varinha e a fera já não se mexia.
Grifft caiu sentado, a dor era imensa , sentia a vida escapar-lhe pôr entre os dedos.
Lembrou-se de sua mãe e suas palavras, de seu amigo Pedro, de seu mestre Dark que apesar de receber o nome de mestre não o havia dado nenhuma lição pelo menos, e pôr ultimo e não menos importante, lembrou-se dos temíveis olhos do feiticeiro.
E simplesmente a escuridão tomou conta de seus olhos.
será que perdemos nosso caro grifft? e para o bom dark psycho a explicação que ele não teve calma para espera-lá ^^

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