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Tópico: Bloodoath

Visão do Encadeamento

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    Padrão Capítulo 9 - Tiros de Aviso

    Citação Postado originalmente por Sombra de Izan Ver Post
    Ótimo capítulo, sabe acho que fiquei bom tempo fora do jogo, tive que pesquisar para saber de Rathleton, não conhecia pessoalmente e acho inclusive que não irei conhecer tão cedo, lugar bem cercado por criaturas fortes, bom pra High Level.

    Tava lendo que do sonho era um dragão emplumado, todos dragões e repteis que me recordo não tem penas, mas essa quest de First Drag ai fiquei boiando se tem um assim, agora voltando para a história, por que raios um credo que salvaria vidas iria sequestrar pessoas? Terei que esperar para saber, mais intrigado ainda é sobre essa ameaça, pode ser por baixo dos panos como um tubante poderia esconder não é verdade?

    Parabéns pela história, bom ver que colocou a 3ra marcha e tá arrancando para postar os capítulo.

    logo preciso atualizar a minha

    Grande Izan. Rathleton foi uma adição ao jogo em 2014 que eu particularmente não gostei tanto quando saiu, ainda mais porque houve um puta lançamento como Roshamuul antes dessa cidade. Só depois de um bom tempo que eu passei a gostar, pois temos lá os High Minotaurs e ainda há uma história macabra por trás da humanidade de lá antes do Glooth começar a ser usado. Além disso, é a coisa mais próxima de um Steampunk que Tibia tem.

    O dragão emplumado é do capítulo 6 da história, de quando Dartaul o enfrenta. Ele e Varmuda falam que ele é de um sonho pois, de fato, é um sonho. Aquele capítulo não é mais canônico, pois decidi mudar toda a história e os planos que tinha pra ela. Ela será mais curta, e até terá menos mortes. Eu acho. Vamos ver. O importante é que o Redeater não é mais tão poderoso quanto era naquele capítulo, não possui mais armadura de demônio, nem lança que solta raios, isso tudo era viagem minha. Agora, ele tá mais parecido com o antigo protagonista, Nightcrawler, sem tantos poderes. Acho que será melhor pra todos assim.

    Obrigado pela presença amigo, conto contigo para os próximos capítulos.













    Capítulo 9 – Tiros de Aviso




    O cocheiro ainda está ocupado conversando com os soldados. As primas estão conversando dentro da carruagem. E Redeater está prestes a matar Ankari.

    A druida não parece nervosa. O fato dela saber quem ele era é algo que pode atrapalhar bastante seus próximos passos, e este somado a falta de reações de alguém tão excêntrico só consegue perturbá-lo mais e mais. Ele garantiu que ninguém soubesse quem ele é ao longo de dez anos, então ter seu nome pronunciado de repente por alguém que não conhece é algo além de chocante.

    Faz muitos anos que o detetive não sente medo.

    — Eu tenho certeza que nenhum poder seu ou das albinas ali vão te salvar de uma bala na cabeça.
    — Provavelmente, provavelmente. — Disse Ankari, ainda calma — Na verdade, eu não sabia que você ficaria tão... Assim. Você não parece um detetive imprudente o suficiente para frustrar sua entrada na capital.

    Ele engole em seco. Aquilo o fazia se lembrar de alguém.

    — Eu não deveria ter feito isso, mesmo. Mas não sou do lado dos inimigos, nem nada! Sou só uma druidesa curiosa. Por sorte ou azar do destino, eu fiquei sabendo da sua... “Morte”, quando passei por Thais, há dez anos atrás. Eu passei a te conhecer apenas quando sua morte começou a ser noticiada por vários cantos do antigo reino pré-guerra, e soube dos seus feitos. Foi muito estranho o homem que trabalhou com a lenda urbana ter morrido numa mansão infestada de vampiros. Então, sempre tive minhas dúvidas.

    “Se Dartaul Aurecino chegou ao ponto de liderar a própria profissão que ele criou, é óbvio que ele não morreria para um clã de vampiros. Mas nunca consegui falar isso pra ninguém até hoje. A questão é que ninguém acreditaria que você estava vivo, pois pensavam em você como um mártir para uma guerra da Inquisição contra os vampiros. Guerra que dura até hoje. Estão os perseguindo em vários lugares, um dos principais é Edron.”

    “Os reis antigos dos vampiros já conseguiram criar filas de mortos da Inquisição em Vengoth, mas Yalahar está se tornando cada vez mais poderosa para enfrentá-los, bem como a Inquisição. O Rei do Sol Palimuth* já organizou uma nova ordem militar seguindo conhecimentos que adquiriu na biblioteca lendária dos Yalahari que possa colocar aquela ilha abaixo.”

    “Vê? Tudo isso pois você “morreu” para eles. Na verdade, eles só precisavam de um motivo bom o suficiente pra começar toda a palhaçada que começaram no mundo, pra criar a situação em que estamos hoje. Ou, como diz o ditado, só precisavam de uma faísca para começar o fogo. Logo, minhas dúvidas permaneceram como dúvidas minhas simplesmente porque, se você revelasse que nunca morreu naquela mansão, as pessoas começariam a questionar o tanto de recursos que são gastos numa guerra onde o inimigo já está praticamente morto.”

    Mesmo sendo uma ameaça visível por saber tanto, Ankari não está errada. O detetive conhece há anos sobre a estranha guerra contra os vampiros de Vengoth e Edron e como recursos além da conta vêm sido gastos e como muitos aristocratas e nobres vem enriquecendo com ela. Isso atiça sua curiosidade, mas nunca sua atenção.

    — Então você me reconheceu quando tirou a minha máscara.
    — É... Na verdade, eu demorei alguns dias pra confirmar que você realmente era Dartaul Aurecino. Eu tive... Certas dificuldades pra me aproximar do seu corpo.

    O detetive lembra-se por um instante das menções à Varmuda e como ela agiu como um cão de guarda contra Ankari. Ele pensou que ela podia saber um pouco mais do que aparentava, mas a demônio não disse nada até o momento. Tem semanas que eles não terminam suas conversas como deveriam.

    — E Zidaya também ficou com medo de você. Tirar sua máscara não tinha feito tanta diferença. Mesmo agora, eu estou quase me mijando de medo.
    — Claro.

    As pernas de Ankari começam a se mexer involuntariamente. Um quê de dúvida surge na cabeça de Redeater. Além disso, não sabe bem o que fazer.

    A druida não revelou nada que ele esperasse. Ao ouvir seu nome, ele teve certeza que ela desapareceria em sangue na sua frente e revelaria uma armadilha bem preparada, como todo Sangrento faz; Porém, até o momento, ela permanece a mesma, sem nenhuma mudança brusca, senão em sua personalidade. Entretanto, quanto mais ele a encara, mais ele percebe que ela está escondendo alguma coisa, não importa o que ela diga, não importa se suas suspeitas estejam diminuindo.

    — Juro por Crunor que eu estou lutando para não gritar por ajuda. Isso traria problemas pra mim e para as meninas, você sabe disso.
    — Chega de piadas, Ankari. O que você fez aqui é sério. Não confio mais em você. Se é que eu confiava. Se você não responder minhas perguntas, eu com certeza te mando direto para os domínios de Madareth. — Disse Redeater, mais sério do que nunca, com uma aura terrível ao seu redor, reforçada voluntariamente por Varmuda, que acompanhava a discussão. Ele também destrava sua pistola, sem hesitar, para mostrar que sua ameaça é real.

    Finalmente, Ankari engole em seco e começa a demonstrar algum medo, e alguns traços de vergonha. Seus olhos estão tremendo, suas mãos estão fechadas acima das coxas. O mascarado sente algo quente no seu pé direito.



    O portão da muralha escurecida se abre. A carruagem atravessa-o, e o cocheiro cumprimenta os soldados próximos, enquanto avança para dentro do Império Thaiano. Enquanto isso, Redeater está com as pernas cruzadas, com um pé encostado próximo do assento do lado de Ankari, longe do chão, e ela está evitando olhares, com a cabeça abaixada e as mãos próximas da barriga, tentando esconder o quão molhada sua bermuda está.

    No fim, a druida curiosa é só uma druida curiosa.



    ~*~




    Não há muito para fazer durante uma folga, na visão de Arthur. Embora o Império Thaiano tenha crescido veloz como o fogo naquela década, e as atrações e distrações dentro da cidade sejam inúmeras, o cavaleiro ainda sente um grande tédio nesses dias, pois nada o atrai. Criado para lutar e servir, raramente deu alguma prioridade para os próprios gostos, uma vez que fora inibido de aproveitá-los.

    Ele está num escritório de inspetores na região nordeste da capital, onde a segurança é muito mais reforçada que em qualquer área da cidade. O prédio fica próximo da primeira muralha, cercado de outros prédios militares e quartéis que tomam conta dos distritos na área. Aquele não é lugar para a área de investigação, mas ainda há certa conexão entre os militares e as policias, ao ponto que há como alguém como Arthur estar ali dentro.

    Isso porque ele é muito próximo de Mirladan, um dos melhores inspetores de Thais. Que, inclusive, acaba de entrar na sala.

    — Arthur? O que diabos faz aqui? — O inspetor chega quase gritando ao notar o cavaleiro ruivo sentado numa das cadeiras das mesas da sala.

    Há várias mesas ali, com lamparinas, muitos livros, um único pote de tinta e mais livros. Todas são feitas de madeira, mas não do mesmo tipo usado nas paredes e no chão.

    — É seu dia de folga, sabe? — Disse o inspetor, com sua habitual voz de quem fala com um filho pequeno — Vá para o centro curtir um teatro, ou alugar um cavalo pra uma viagem, coisa assim. Não ficar enfurnado nesse escritório quente.

    Arthur dá um meio sorriso. Ele está lendo um dos livros, que é menor, mas um tanto diferente dos outros, com coloração vermelha, mas que continha uma tranca de ferro, diferente dos outros. Mirladan repara neste de longe, o que o faz mudar sua expressão.

    — Esse livro não tem nada, como você mesmo disse.
    — Tenho ciência. — Responde baixo o rapaz, concentrado — Mas suas frases parecem ter algo diferente. Parecem esconder um significado. Estou tentando descobrir, já que não tenho nada melhor pra fazer.
    — Por que não dá isso na mão dele?
    — Pois não quero ficar devendo favores àquele homem. — Disse Arthur, sabendo bem de quem ele se refere. — Ele não só é perigoso, é um fora da lei.
    — Mas teve vários encontros com esse mascarado, não é? Além disso, já fez várias coisas para ele.
    — Mas quero estipular um limite, inspetor.
    — Me chame pelo nome, porra. Não estamos em expediente.

    Arthur finalmente tira os olhos do livro e põe suas mãos sobre as pernas. Finalmente, sua camisa vermelha de mangas longas está mais visível, bem como três números estranhos gravados próximos do ombro direito usando preto. Passam despercebidos aos olhos distraídos, mas atraem dúvidas ao primeiro olhar. Somente ele e Mirladan sabem o que significa.

    — Mirladan, eu não quero que ele se aproxime demais. Isso é tudo. Se for possível, decifrarei este livro por conta própria. Não sou só um militar desmiolado.
    — Sei disso. É um Tenente Especial.

    O cavaleiro assente.

    — Então, confie em mim. Dias de folga são simplesmente dias para trabalhar em outras coisas que não sejam com o exército.
    — Bah, Arthur. Eu só quero que você arranje uma mulher logo e deixe essa sua neura de boa conduta e justiça para todos de lado um pouco. Você é corretinho demais, ninguém gosta disso.
    — Não que eu me importe. Mas terei de deixá-lo esperando com relação a esse tópico.

    Mirladan dá um sorriso triste e balança a cabeça negativamente. Ia se retirando e se despedindo, mas ele lembra de um conteúdo dentro de seu casaco. Uma carta.


    — Já ia me esquecendo. Estava planejando encontrá-lo pra te entregar isso. Chegou hoje da Baía da Liberdade.

    O cavaleiro surpreende-se. Uma carta é uma das poucas coisas que mudam sua expressão de desdém costumeira. Ele toma-a rapidamente da mão de Mirladan, para conferir o remetente, e depois o selo da carta, que pertence a uma família nobre. Finalmente, ele decide abrir o envelope, ao confirmar de quem é, enquanto o velho senta-se numa das mesas.


    Meu sobrinho, como anda? Me desculpe por mandar essas cartas sempre uma vez por ano. Eu sou um homem ocupado, como sabe.

    Vi que está sendo um Tenente Especial primoroso. Um dos melhores de Thais. Sempre tive muitas esperanças em você, por isso fui duro contigo durante sua vida toda. Mas você já entendeu isso há muito tempo, não é? Não preciso chover no molhado. Eu fico feliz sempre ao ouvir novas notícias a seu respeito, embora não esteja acompanhando-o como deveria.

    Mas não imaginei que descobriria algo ruim em meio a essas notícias. Pois é, eu já descobri sobre sua relação com o detetive mascarado conhecido como Redeater. Sei que nem seus superiores sabem que você anda se encontrando nas sombras com esse homem, mas eu tenho meus contatos. O que me incentivou a terminar essa carta o quanto antes. Acho que nem tem um ano desde a última, o que é algo novo. Pois eu preciso lhe dizer.

    Afaste-se desse homem imediatamente. É uma ordem.

    Redeater é muito mais perigoso do que você pode imaginar. Ele é cruel, desprovido de qualquer compaixão, propenso a traições, frio. Ele já deixou de ser humano há muito tempo enquanto persegue o Credo de Sangue. Pois nenhum ser humano jamais perseguiria aquelas crias de Zathroth com plena sanidade mental. Ele é capaz de matar seus próprios aliados para cumprir seus objetivos. Ele tira tudo que o atrapalha de seu caminho. Seu objetivo é a única coisa na sua mente, e não há mais nada que importe para ele enquanto ele estiver focado nisso.

    Por isso, estou lhe ordenando que se afaste desse homem. É muito provável que você acabe morto um dia por colaborar com ele, além de estar cometendo um crime em ajudar um assassino compactuado com o demônio a andar pela cidade sem problemas. Pagar colegas para fazer vista grossa para ele é inadmissível. Tudo que você lutou para conquistar será destruído diante dos seus olhos se você permanecer permitindo que esse homem se aproxime.

    Repito novamente. Afaste-se. Se eu souber que você continua o ajudando, eu mesmo saio da Baía para levá-lo de volta pra casa, e você vai ser um Tenente Especial aqui, sem perspectiva de crescimento, afinal, é só um pedaço ultramarino de um império imenso, você não vai se tornar general nunca aqui. Na verdade, nunca irá assumir o cargo de líder da casa dos Aknimathas.


    De seu tio,
    Trevor Van Aknimathas.



    Arthur deixa a carta sobre a mesa e se põe a pensar um pouco. Mirladan, embora não tenha lido a carta, consegue imaginar o conteúdo. Raramente o cavaleiro consegue ficar tão pensante, pois acha a solução para os seus problemas facilmente. Mas aquele parece bem mais sério do que de costume. Ele já estava conseguindo preocupar o inspetor.

    — Eu já até sei o que Trevor deve ter falado pra você. Recentemente, descobriram o prédio que Redeater alugou com o nome de um nobre que morreu, curiosamente, pro Credo de Sangue, durante uma viagem. Ele transformou a sala de máquinas no subterrâneo do prédio numa câmara de tortura, e acharam ainda um corpo lá. A cabeça do cara foi esmagada por um tronco de madeira imenso. Mas, depois de analisar melhor a cena, descobri que o corpo é de um desses malucos vermelhos.

    Arthur ainda encara o nada, enquanto escuta o seu superior.

    — Você tá se envolvendo em coisa perigosa demais, e eu já disse isso inúmeras vezes. E agora, seu tio também tá sabendo. Seus próximos passos terão de ser bem calculados, filho.
    — Mirladan. Você me vê como um Tenente Especial, de fato?
    — Hã? Claro que sim. O que quer dizer com isso?
    — Pareço alguém com esse tipo de autoridade para você?

    Mirladan demora um pouco pra responder.

    — Desde que você derrotou Bibby Bloodbath com vinte e dois anos, pelo menos, eu vejo sim. Tem uma coleção grande de feitos seus, meu jovem. Não há dúvidas de sua autoridade.
    — Então, ordens de alguém de fora são dispensáveis, certo?

    Mais uma vez, o inspetor pensa um pouco antes de responder.

    — Depende.
    — Certo. Muito obrigado, Mirladan.

    O cavaleiro toma o livro, a carta, e levanta-se, saindo da sala logo em seguida. Ele desce vários lances de escada para chegar ao térreo do prédio, enquanto pensa nas palavras de seu tio. Embora a importância da casa dos Aknimathas seja grande, não há ordem familiar no mundo que o impeça de manter Thais a salvo do Credo de Sangue, mesmo que seu tio não entenda.

    Ao sair da sala, ele percebe um movimento nem um pouco usual nos arredores do distrito. De repente, um mensageiro surge do seu lado, cansado, retirando um papiro de sua bolsa de ombro marrom e entregando a Arthur. Ele se retira tão rápido quanto apareceu. Sem pestanejar, o rapaz abre o documento e o lê. Não consegue manter a mesma expressão de quanto recebeu aquilo.

    A capital receberá um ataque em massa do Credo naquela noite.




    Próximo: Capítulo 10 – Augúrios de Cavaleiro


    Notas:

    *: “Rei do Sol” é como são chamados os lideres de Yalahar pós-Yalahari. Nesta era de Tibia que criei, Yalahari está morto, e Palimuth o substituiu. Tem relação com a missão “In Service of Yalahar” onde derrotamos o seu exército, mas mais coisas acontecem após aquilo. Esse cargo foi baseado na outfit Sun Priest, presente na loja do Tibia pra comprar por Tibia Coins. No mundo de Tibia da “Era Manaindustrial” como chamo essa era do Redeater, existe uma Ordem do Sol, com seus sacerdotes, em Yalahar, cuidando da cidade e gerindo assuntos diplomáticos e religiosos na cidade, bem como relacionados a guerra contra Vengoth, mencionada no capítulo.
    Última edição por CarlosLendario; 14-02-2019 às 15:47.



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