Nostra Dame

[Melkener]

Capitulo I

Esta e a minha historia, pelo menos a parte mais divertida. Lembrando que quando digo divertida, quero dizer emocionante, pois foi ai que não tive mais uma vida tediosa. Vou direto ao ponto: esta historia e um relato meu, de como iniciei meu trabalho como vidente da nobre Eloise.

Eu sou uma jovem de 17 anos, sou de uma família nobre, porem isso não me impediu de ser utilizada como mais uma fonte de renda pelos meus pais. Fui levada de um canto a outro da terra e do mar. Eu era adorada pelos comerciantes de Venore (por prever as melhores ofertas para eles), que justamente foram as melhores fontes de renda da minha família. Eu recebi este dom dos deuses, basta apenas eu decidir se irei transforma-lo em uma benção ou uma maldição.

Vamos começar a historia em si:

Eu estava indo fazer um trabalho importante, para a própria Eloise. Estava tão animada! Afinal, mesmo já tendo conhecido varias pessoas famosas, fazer previsões para Eloise era demais para mim! Entrei no castelo de madeira e fui recebia calorosamente. La estavam duas mulheres de armadura e no meio, sentada em um trono, Ela.
Tinha cabelos castanhos, seios fartos, e um belo gosto para se vestir, ou pelo menos as pessoas que faziam as roupas dela tinham. Ela então me recebeu:

— Como esta minha jovem? Fez uma boa viagem?

Eu não sabia se respondia a pergunta ou se fazia a saudação habitual.

— Sim minha rainha. — respondi. — E me desculpe pela demora, estava fazendo um trabalho em Venore e apesar de ter feito a viagem com o melhor cavalo, a chuva atrapalhou o pobre animal.

— Entendo, e vejo que adora animais, não? Se for o caso você merece meu respeito — ela levantou sua saia e fez uma saudação para mim, me deixando lisonjeada. — Estou honrado em recebe-la aqui.

E então me curvei para ela por alguns segundos.

— Minha jovem, vamos direto ao assunto: quero que...

— Quer que eu trabalhe para sempre com você?

— Ahn... sim. Mas isso...

— Se acontece frequentemente? Nem tanto, as visões acontecem mais quando são forçadas por mim.

A rainha parecia estar surpresa, ou melhor, estava surpresa.

— Olha... senhorita Dame, permita-me tentar faze-la mudar de ideia.

— Me desculpe Majestade, mas se eu trabalhar apenas para a senhora, irei deixar diversas pessoas que precisam do meu dom na mão.

— Entendo... mas e se você ficar apenas um mês? Se você gostar de trabalhar para mim, você continua.

— Lamento, mas não.

Um silencio enorme tomou conta do salão.

— Senhorita.. talvez isto a faça mudar de ideia. — ela então pega entre seus seios uma pequena bolsa branca e joga o seu conteúdo no chão. Se trata de dez moedas de cristal.

— Majestade... trato feito.

[CarlosLendario]

Me interessei por esse começo, a ideia de colocar uma vidente neste mundo tibiano fantástico me parece ótima. Parece que você tem grandes planos para essa história também, isso me interessa mais por ela, então, curti.

E se me permite dizer, sua formatação me incomoda um pouco. O modo que você faz os diálogos tá certo, normal, mas a narração é meio estranha, dá a impressão de ser rápida e corrida. Faça parágrafos maiores, com mais coisas escritas, algo parecido com um livro, ficaria melhor de se ler.

Bom, espero o próximo capítulo, e que continue a história, claro.

[Melkener]

Me interessei por esse começo, a ideia de colocar uma vidente neste mundo tibiano fantástico me parece ótima. Parece que você tem grandes planos para essa história também, isso me interessa mais por ela, então, curti.

E se me permite dizer, sua formatação me incomoda um pouco. O modo que você faz os diálogos tá certo, normal, mas a narração é meio estranha, dá a impressão de ser rápida e corrida. Faça parágrafos maiores, com mais coisas escritas, algo parecido com um livro, ficaria melhor de se ler.

Bom, espero o próximo capítulo, e que continue a história, claro.

Muito obrigado!

O próximo capitulo não vai demorar

[Melkener]

Capitulo II

Fui levada pelas guardas ate uma sala no topo da torre do castelo. Passei por alguns quartos, inclusive o quarto da rainha, e logo cheguei ao meu local de trabalho. Era uma bela sala, com uma mesa e algumas cadeiras acompanhando. Uma estante cheia de livros estava encostada na parede. Era bastante fresca, pois estava logo embaixo de um pequeno jardim no terraço da torre. Eu sentia tanto o cheiro agradável das flores quando os sons das arvores se batendo ao ventos que corriam por fora de Carlin.
Enquanto eu estava admirando a sala, uma das duas guardas que me guiaram ate o local utilizou sua espada para cortar a saia de meu vestido. O vestido que foi fabricado pelo próprio Hugo, de Venore. Era um belo vestido azul com detalhes em dourado (eu não sou muito boa em descrever roupas). O que me espantou realmente foi a atitude daquela guarda, que possuía cabelos ruivos.
—Ei! Por que fez isso, tola?
—Fenbala para você. — ela respondeu com uma voz firme.
—E eu sou Barbara. — respondeu a guarda loira. — E creio que pode muito bem comprar outro, não? Afinal, você e a princesinha da família Dame. O que vai fazer? Prever um futuro ruim para mim?
Estava completamente surpresa com a situação, não entendia o motivo daquilo. Claro que minha família era extremamente rica, mas isso não era motivo algum para toda aquela fúria.
— Creio que não seremos pagas por proteger a rainha, já que todo o dinheiro dela vai ser direcionado para você, não? — prosseguiu Barbara. — Agora tire esta roupa, iremos arrumar outra para você.
Assim eu fiz, tirei toda a minha roupa e fiquei nua sem me importar. Afinal, eu estava de frente para mulheres e não de homens. Me deixaram sozinha na sala por um bom tempo ate que trouxeram um outro vestido branco para mim, que era parecido com o vestido utilizado por Lea, amiga de minha mãe. Fiquei sozinha na sala novamente, ate que recebi a visita da rainha.
— Parece que agora esta vestida como uma vidente de verdade.
— Sim minha rainha...
— Escute, vamos falar de negócios agora. O seu salario será de dez moedas de cristal por mês, só preciso saber de que forma você trabalha.
— Bom, eu escrevo os momentos mais importantes de seu dia em um pequeno livro, mas também posso escrever por semana, ou por mês.
— Por dia esta bom, não quero que gaste muito seu dom. — ela deu um leve sorriso e então me deixou sozinha.
A única coisa que eu tinha a fazer era começar a trabalhar. E então, arrumei um livro vazio na estante, uma pena, uma tinta e logo, um pergaminho vizinho e pronto. Meu equipamento de trabalho estava concluído. Assim, resolvi subir para o jardim para observar as estrelas. Eu sempre consigo ter visões olhando para o céu. Quando já estava sentada no jardim, olhei para cima e vi o céu limpo sobre mim, o que me surpreendeu, pois na viagem de volta para Carlin passei por uma grande chuva, e o céu estava completamente coberto. Era quase impossível que em tão pouco tempo as nuvens somem depois de uma grande chuva.
As estrelas estavam belas, e depois de olhar muito tempo para elas, comecei a entrar em transe. Essa e a primeira parte das previsões. Depois disso eu preciso pensar bastante no cliente. E foi isso o que fiz. So que depois de um tempo, adormeci

[Eternamente Noob]

Tô curtindo muito tua história. O que faz eu gostar de verdade na história é o fato da curiosidade do que vai acontecer, porque até agora não deu nada de errado, então desperta essa curiosidade que deixa a gente querendo mais e mais capítulos. Parabéns, curti bastante! Vou acompanhar. Parabéns por já ter começado escrevendo tão bem, nos meus primeiros, eu escrevia mal demais, na verdade, até hoje eu ainda me trupico.

ps: eu ri na parte da rainha tetuda kkkkkk

[Melkener]

Tô curtindo muito tua história. O que faz eu gostar de verdade na história é o fato da curiosidade do que vai acontecer, porque até agora não deu nada de errado, então desperta essa curiosidade que deixa a gente querendo mais e mais capítulos. Parabéns, curti bastante! Vou acompanhar. Parabéns por já ter começado escrevendo tão bem, nos meus primeiros, eu escrevia mal demais, na verdade, até hoje eu ainda me trupico.

ps: eu ri na parte da rainha tetuda kkkkkk

Haha! Que bom que esta gostando da minha historia, isso me incentiva. Fico lisonjeado de ter começado escrevendo bem, segundo você.

- - - Atualizado - - -

Capitulo III

Inicialmente, como de costume, ouvi apenas alguns sons. Depois, uma pequena luz, e dessa luz, surgiu uma visão turva que foi aos poucos ficando nítida. Desse modo, consegui ver totalmente a cena. Eu estava no Castelo de Madeira, sentada em uma cadeira que ao que parecia, estava preparada para mim. A cadeira estava posicionada de modo que a rainha ficava em meu campo de visão.
Eu estava do lado da escada para a torre do castelo, e a rainha estava tendo varias visitas, sendo que cada um dos visitantes, como de costume, dava um beijo em sua mao. Entao finalmente percebi um homem um tanto que alto, vestindo uma túnica vermelha com alguns detalhes em branco chegou no castelo ferozmente. Gritando algo que eu não conseguia ouvir, pois a voz dele ficou meio corrompida e seu rosto ficou censurado, como se estivesse coberto por uma nuvem transparente.
Porem, não restava duvidas de que ele estava discutindo com a rainha, o que me surpreendia. Não preciso explicar que, se fosse outra pessoa no lugar dele, ele já estaria com a língua cortada.
Depois de certo tempo, a voz dele voltou ao normal, e vi que era bom. Ele estava discutindo com a rainha, mas de uma maneira que eu nunca tinha ouvido antes, pois sua voz era suave como a brisa, mas os seus dizeres eram ferozes como a tempestade. Seu tom era como o de um tapa consolador. Era como se, ele conseguisse fazer você entender tudo o que ele queria dizer, sem precisar se preocupar com que ele estava dizendo.
Logo depois de alguns segundos, a censura de seu rosto cessou, e consegui vislumbrar o seu rosto, que ainda estava censurado, ao meu gosto. Afinal, a sua barba era grossa e quase não dava para ver seu rosto. Mas, combinando tudo o que observei sobre ele, consegui compreender quem ele era, mas não quero falar agora, pois ele se encaixara de uma forma melhor mais tarde.
No entanto, posso dizer algo sobre ele. Era nada mais nada menos que o meu ídolo, que assim como eu, também era conhecido no mundo todo. Agora, irei revelar seu nome, afinal, nos tempos em que você esta lendo isso, o nome dele não vai faze-lo se lembrar de seus feitos, então acho que não existe importância em divulgar o modo como ele e chamado.
— Melkener, não va! — exclamou a rainha, fazendo eu perceber que o individuo estava saindo, com toda a raiva que entrou, mas também com a delicadeza da nobreza.
Não entendi muito bem o motivo desta visão, pois não consegui entender nada. So consegui ouvir algo de interessante na conversa entre Melkener e a rainha. Ao que parecia, ele disse algo semelhante a isso:
— Você se protege em um palácio de madeira, exposta ao fogo e a pedra, que frivolidade! — e então foi neste momento que ele saiu.
Na verdade, existe algo a mais para contar sobre esta visão, a parte mais interessante: Enquanto ele saia do castelo, parou antes das duas estatuas de Fafnar e de costas para a rainha, calmamente falou:
— Alguem esta nos ouvindo.
— O que? Alem de nos dois, apenas minhas guardas de confiança observam nossa conversa.
— Não, tola! Você realmente vinga o apelido que eu te dei. — então ele se virou e se aproximou da rainha. — Alguem esta nos vendo do passado.
Eu ficou chocada com aquela afirmaçao, como ele sabia que alguém estava prevendo aquilo? A minha única reação foi ficar balançando a cadeira onde eu e estava senta. E então naquele momento, ele ficou de frente a mim, apontou seu dedo indicador e consegui observar uma pequena chama crescendo.
— Ei! — exclamou a rainha.
— Acalme-se, tola! Isso não vai queimar seu castelo.
E então aquele foco foi atirada em mim e me fez acordar, e o calor que antes me ferveu por alguns segundos se transformou em um sol aquecedor, no topo da torre. Eu estava deitada no banco, com todos os meus equipamentos de trabalho em meu colo. Entao, me lembrei que tinha que trabalhar. Peguei o livro vazio e vi que haviam coisas escritas nele, com minha caligrafia. Olhando os dizeres, observei que todo o meu trabalho estava concluído, a previsão diária da rainha estava completa! Alguma coisa sobrenatural estava ocorrendo, ao meu ver. Entao, peguei o pergaminho e vi que não havia um resumo das previsões ali, como eu costumava fazer.
Depois de alguns segundos confusa, percebi o som de passos. Alguem estava subindo a minha sala de trabalho, então desci rapidamente, apenas com o livro em mãos, e me curvei. Neste momento, a rainha chegou, e sem hesitar, pegou o livro de minhas mãos, o abriu.
— Tem uma bela caligrafia, isto vai ser facilmente lido! — ela exclamou com um grande sorriso.
A rainha ficou parada algum tempo olhando o livro e logo, comentou sobre algum acontecimento que lhe chamou atenção.
— Hmm... então ele vem hoje, ein? — ela perguntou para si mesma. — senhorita Nostra Dame, receio que você gostaria de passear por Carlin para não ficar entediada. Afinal, não irei conversar com você hoje, um amigo meu ira me visitar.

[Eternamente Noob]

Uaal, aquela parte que o melkener sente que tem alguém do passado os observando foi irada! Parecia que eu era ela me sentindo sendo vista. Uma curiosidade: Eu que sou cega e não notei que você disse o nome da protagonista ou o nome dela por enquanto é um mistério?

[Melkener]

Uaal, aquela parte que o melkener sente que tem alguém do passado os observando foi irada! Parecia que eu era ela me sentindo sendo vista. Uma curiosidade: Eu que sou cega e não notei que você disse o nome da protagonista ou o nome dela por enquanto é um mistério?

Haha! Que bom que esta curtindo.

A respeito do nome da protagonista, ela se chama Nostra Dame, assim como o titulo mostra. Por esse motivo a rainha a chama de senhorita Dame.

Curiosidade: O nome dela e inspirado em Nostradamus, um profeta da idade media.

- - - Atualizado - - -

Capitulo IV

Não restava duvidas, o tal "visitante" da rainha era Melkener. Por algum motivo, a conversa entre ele e a rainha era completamente confidencial, pelo menos o conteúdo dela. Afinal, fui levada por Fenbala de cavalo por toda a cidade de Carlin, por ordens da rainha. Em primeiro lugar fomos indo ao sul pela rua central da cidade, e paramos no deposito local para alimentar o cavalo. Logo em seguida, nos dirigimos para o teatro. La, mais uma vez por ordens da rainha, assisti uma peça estreando Percybald e... Percybald.
Você não sabe quem e Percybald? Nem eu. Bom, pelo menos não ate aquele momento. Admito que ele e um bom ator, mas se exibe demais, tanto que todos os personagens que ele interpreta são baseados em sua "grandiosidade".
Quando eu já estava ficando com sono, Fenbala me conduziu para fora do teatro, sem hesitar, me acordando e me puxando pelo braço. Naquele momento eu percebi que a peça havia acabado e que o sol já estava se pondo.
Logo que cheguei ao castelo, Barbara logo me recebeu.
— Onde esta a rainha? — perguntei, sem hesitar.
— Nossa, que abusada, quer que a rainha fique curvada esperando você?
— Ah, não, de forma alguma. Mas eu preciso trabalhar, e gostaria de falar com ela. — eu respondi, com um tom calmo, que surpreendeu a guarda. — E, seria educado se você respondesse a minha pergunta.
— Muito bem, o que deseja Melkener? — disse a rainha de algum lugar da torre.
— Acho que isso responde sua pergunta. — Barbara então se lembrou de algo — Ao que parece, a rainha lhe deu este dia para folgar, então você não precisa trabalhar, pelo menos não hoje.
Dei de ombros e subi a torre em direção a minha área de trabalho. Porem, acabei parando em frente ao quart da rainha, e a conversa entre ela e Melkener me chamou atenção. Depois de um tempo ouvindo as vozes deles, constatei que eles estavam conversando a mesma coisa de minha visão, o que fez refletir sobre algo interessante: o local onde se passava esta conversa, segundo minha previsão, era na sala do trono. Ao que parece, esta foi a única coisa foi alterada, pois o resto estava bastante parecido.
Vocês devem estar pensando: "Espere ai, em sua previsão você tinha visto tudo de uma maneira abstrata, conseguindo observar apenas algumas coisas, então como sabe que a conversa que eles estavam tendo era a mesma que você observou em seu sonho?", acontece que ouvindo a conversa deles, tudo, de certa maneira, ficou mais claro. Era como se eu tivesse tendo a minha visão mais uma vez. De qualquer modo, eu fiquei um pouco espantada com a conversa que eles tiveram.

[Iridium]

Saudações e boa noite!

Bom ver que sua história teve uma continuidade - eu gostei da protagonista no geral, apesar de tê-la achado uma vendida no começo, rsrsrs

Só tenho uma pequena crítica a fazer - seu texto está muito blocado. Eu acho que, a fim de facilitar a leitura, você poderia dar um espaçamento entre um parágrafo e outro. Dessa forma, a leitura fica um pouco mais pausada e agradável. Fora isso, está tudo nos conformes.

Continue, que sua história está boa! Estarei acompanhando e comentando sempre que possível.

Abraço,
Iridium!