É, como disseram aí, "mostrar e não contar", etc. No seu caso você fez os dois, pois além de nos mostrar com as descrições que o casal era importante você ainda achou necessário dizer exatamente isso. Como se nos subestimasse como leitores e pensasse que não descobriríamos isso por conta própria. No futuro, deixe sua narrativa contar as coisas por você, você vai descobrir que precisa explicar pouco ou quase nada.
No mais, vc disse no chat que sua escrita tá a mesma coisa, mas eu acho que não tá não Carlos. Você evoluiu bastante desde As aventuras de George (que foi a última coisa sua que eu li, eu acho).
No entanto, notei algumas frases mal escritas, como:
"Um homem, de cota de malha, barbado e de cabelos soltos, com uma bolsa que não a largava nem se os deuses descessem..." Isso ficou muito estranho, do jeito como você escreveu parece que a bolsa que tinha vontade própria e não largava o cara. Tire aquele "a" dali que já fica mil vezes melhor: "com uma bolsa que não largava..."
E:
"Um dos homens que o perseguia, com uma capa de que um dia era um amarelo que agora estava..."
Esse "de" não tem razão de ser, além de a frase toda ter muitos ques.
Bem fora isso, na minha opinião vc realmente melhorou como escritor. A história tem cara de que pode ser boa, irei acompanhar. Continue assim!







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