Vamos começar as disputas da Chave 7!
Lembrando que os textos são postados de forma anônima. Os escritores não podem dizer qual é seu texto!
Para votar, basta identificar qual a disputa e qual o texto escolhido. Todos usuários podem votar, mas apenas aqueles com uma justificativa plausível serão levados em conta. Votos de usuários fantasmas também serão desconsiderados. E lembrando que a votação popular será apenas um dos pesos da nota dos textos, e o vencedor final será decidido por membros da Equipe TibiaBR. Por último (e talvez o mais importante):
Agora, dito isso, vamos aos textos!
Disputa A
Bruniinhhoww x Swettie x Senhos das Botas x Marayner Knight
Tema: A cidade escondida de Beregar
Spoiler: Texto 1A História de Beregar
"Eu nasci na Era do Caos, em uma tentativa dos deuses Uman e Fardos de combater as terríveis criaturas de Zathroth. Minha raça é conhecida como Anã e nós, anões, somos muito habilidosos quando se trata de mineração ou forja de materiais e somos também bravos lutadores. Apesar da bravura, nosso pequeno tamanho nos limita o ataque e esse foi um grande pecado dos Deuses. Em pouco tempo, as criaturas malignas de Zathroth dizimaram minha raça na Guerra dos Corpos, que desde então é limitada no mundo de Tibia. Você deve estar se perguntando, porque, então, eu estou vivo. Ora, eu sou um dos sobreviventes.
Sobreviver àquela terrível Guerra, onde se via o Mal por tudo que era lugar foi um verdadeiro teste de resistência. Além de mim, pelo menos mais dez outros anões sobreviveram totalizando onze. Haviam sete anões da tribo Huij e quatro da tribo Kuij sendo um deles o meu primo. Eu era descendente da tribo Huij, porém não me achava diferente de nenhum Kuij; aliás, éramos todos muito parecidos.
A raça dos Elfos também conseguiu sobreviver a Guerra dos Corpos, porém o relacionamento entre eles e nós não era muito amigável. Os elfos decidiram se esconder nas matas inabitadas, enquanto nós, anões, optamos pela busca das montanhas. Durante anos, cansamos nossas pequenas pernas caminhando, as terras infectadas pelo veneno de Zathroth tornavam tudo muito pior.
Lembro-me do dia em que, depois de muito tempo caminhando à procura de algum lugar para morar, chegamos ao litoral do continente e lá encontramos uma pequena jangada. Eu chamei meus companheiros e disse-lhes:
— Vamos, vamos navegar! Os Deuses nos guiarão!
Todos os anões concordaram, então subimos no barco e partimos para oeste. Ficávamos nos revezando e de vez em quando era eu quem remava. Numa dessas remadas, lembro-me até hoje, meu primo Gramlok Silverbeard chegou até mim e disse:
— Estamos navegando há muitos dias e não encontramos nada! Tem certeza que os Deuses estão no guiando?
— Ora, Gram! — Respondi um pouco irritado. — É claro que sim, tenha fé.
Gramlok me olhou um pouco contrariado, ele era mesmo muito rebelde. Ah, sobre Gram... Sim, ele foi o primeiro imperador de Kazordoon. Porém, naquela época, Gramlok Silverbeard era apenas um menino pequeno, sua idade estava entre dez e doze anos. Ele era muito rebelde, porém muito esperto, por isso conseguiu sobreviver. Ele estava comigo no barco e eu era sua única família. Apesar disso, como éramos de tribos diferentes, muitas vezes ele não aceitava algumas coisas que eu e meus companheiros fazíamos.
— Olhe Rehal! Duas ilhas! — Disse um dos anões que remava a minha frente.
— Companheiros! — Gritei o mais alto que pude. — Preparem-se! Encontraremos terra em breve.
Todos os anões presentes se animaram até mesmo Gramlok. Rapidamente avistamos uma das ilhas. Ela era composta de uma grande área verde nevada e também possuía uma pequena montanha, que tinha um material muito bom para escavação. Ficamos um bom tempo naquela área verde, que apesar de fria, nos dava a segurança — estar longe das amaldiçoadas terras de Zathroth era uma benção. Foi lá também onde repomos nossas energias, pois estávamos há dias sem comer. Em meio a uma conversa típica Anã, um dos companheiros fala:
— Porque não tentamos escavar essa montanha em forma de fenda? — Apontou para ela. — Seu subterrâneo pode ser um bom lugar para morar!
— É claro! — Disse outro anão. — Mas antes deveríamos dar um nome a ela, para no futuro podermos nos localizar.
— Certo — eu disse entrando na conversa. — A apelidaremos de Fenrock!
Os companheiros da minha tribo, animados, rapidamente aceitaram aquele nome e começaram a cavar. Os da tribo de meu primo, Kuijs, não se animaram muito com a ideia, mas como todo bom anão, ajudaram na escavação. Durante muitos dias ficamos escavando aquela montanha de pedra maciça. Criamos uma escada rudimentar que dava origem ao primeiro andar subterrâneo de Fenrock. Chegamos, depois de longos anos de escavação, a uma grande profundidade, onde até era muito difícil de respirar. Imaginando que nossos inimigos nunca conseguiriam nos alcançar ali, decidimos construir uma cidade naquele lugar. Todos os anões da minha tribo seguiram minha ideia, pois com o passar dos anos fui ficando muito influente entre eles. Já os companheiros Kuijs... Digamos que não gostaram muito.
Apesar disso, querendo ainda manter minha amizade com eles, disse-lhes que poderiam escolher o nome da cidade. Percebi que meu primo, Gramlok, foi quem disse a última palavra naquela escolha sobre o nome. Logo, assim como eu, ele era influente na tribo dele. Anos mais tarde fiquei me questionando se isso seria uma característica típica de nossa família, mas preferi esquecer.
O nome escolhido para nossa cidade foi Beregar. Todos os anões, independente da tribo, amaram o nome e ela passou a ser chamada de nossa querida Beregar. Estávamos vivendo muito bem, felizes, e a cada dia que passava as tribos aproximavam-se. Às vezes, eu percebia que Gramlok sentia inveja de mim e meus companheiros. Mas ele era tão jovem, que bem... Bem, eu não ligava para aquilo, pois também o invejava com os seus. A cidade foi crescendo de forma surpreendente: criamos uma bela ferroviária que conectava a parte principal da cidade com as minas, onde os anões trabalhavam e procuravam pedras preciosas e construímos também três quartéis: um era específico da tribo Huij, outro da Kuij e um era comum às duas tribos. Era no quartel comum que eu gostava de passar as horas, conversando com os companheiros, tanto Huij quanto Kuij. Eu fiz amizade apenas com um jovem Kuij, além, é claro, de meu primo. Ele se chamava Lokur e admirava muito minha tribo. Um dia, o convidei para entrar no quartel da minha tribo e ele, curioso, aceitou. O que ele desconhecia é que seus outros companheiros, mortos de inveja, odiariam a ideia e nisso começaria uma grande confusão.
Gramlok me acusou de estar roubando seus amigos de tribo e eu disse que não era verdade. Os meus companheiros de tribo também se ressentiram comigo, mas permaneceram do meu lado. Meu primo era tão jovem... Que ele envenenou a todos de tal forma que aceitaram lutar uns contra os outros. Aquilo foi demais para mim, eu já era um adulto e ter que lidar com um moleque rebelde me fez ficar extremamente irritado. Lembro-me do dia em que fizemos um acordo, que marcou a história de Beregar:
— QUEM PERDER ESSA LUTA... — Olhei firmemente nos olhos de Gramlok. — SAIRÁ DE BEREGAR!
Gramlok olhou-me sem reação. Percebi que, naquele momento, foi mais o orgulho de meu primo que respondeu:
— ESTÁ CERTO! — Todos os seus companheiros de tribo bateram palmas pela resposta — exceto Lokur. — Prepare-se para ir embora de nossa terra, primo Rehal.
A batalha foi travada dentro do quartel comum. Gramlok Silverbeard perdeu dois de seus anões, lhe restando apenas Lokur. Este recusou lutar contra minha tribo, então Gramlok estava em apuros e desistiu. Apesar de Lokur não querer lutar, nosso acordo havia sido claro: quem perder sairia de Beregar juntamente com sua tribo. E foi assim que, em um dia nublado, vimos Gramlok e Lokur com olhares contrariados e entristecidos deixando Beregar. Ninguém ficou feliz com aquele acontecimento, mas era pelo bem da nossa querida cidade. Gramlok, visivelmente contrariado, pois amava aquela cidade como ninguém, ainda falou antes de partir:
— Eu fundarei outra cidade tão majestosa quanto Beregar! Vocês verão!
E foi assim que nasceu Kazordoon.
Não sei quanto tempo passamos no subterrâneo de Fenrock, mas lembro-me que alguns anos após a saída de Gram da nossa cidade, houve uma explosão muito grande e todo Tibia tremeu. Mais tarde, com acesso aos livros, fiquei informado de que os Deuses haviam criado os Humanos. O tempo foi passando e a cidade de Beregar foi crescendo majestosamente. Porém, começamos a receber ameaças de alguns animais perigosos e estranhos, certamente criaturas de Zathroth. Então, com a ajuda de alguns companheiros de tribo, resolvi encher a entrada de Beregar com muitas pedras, para dificultar o acesso daqueles monstros até nós.
Vivíamos muito bem e ocasionalmente saíamos da nossa bela cidade subterrânea. O número de anões habitantes da cidade foi diminuindo, primeiramente éramos sete, depois passamos para cinco e finalmente totalizamos três anões. Um dia pensei que precisávamos de mais anões que quisessem realmente morar ali, naquela cidade linda e protegida, se não iríamos sumir da História. Meu pesadelo tornou-se realidade quando apenas eu e mais um companheiro de tribo restávamos vivos. Decidimos ir à superfície de Fenrock. Tudo estava muito mudado, no campo nevado haviam muitos bárbaros, pareciam já ter dominado aquela terra. Havia, ainda, uma pequena jangada — muito bem feita e diferente da que usamos — onde estava um humano. Tentamos conversar brevemente com ele e pedimos para ele informar aos outros que existia a cidade de Beregar. Ele disse que nos faria esse favor, mas pela sua incredulidade penso que mentiu. Meses passaram e meu outro companheiro sucumbiu. Eu estava sozinho, em uma cidade majestosa construída por onze anões que, apesar de serem de tribos diferentes, por muito tempo estimaram-se. Passei então a me cuidar, tentando viver o máximo possível para manter a História de Beregar viva, não foi fácil.
Sem esperanças, comecei a pensar que todo esforço dos meus companheiros anões haviam sido em vão. E que aquela linda e protegida cidade desapareceria para nunca mais ser lembrada...
Eu estava velho e haveria abandonado Beregar se, em uma dessas expedições à superfície, eu não houvesse conhecido Kihil e Frok, dois anões muito bem armados de Kazordoon. Lembro-me de suas palavras descrentes:
— Quando nos contaram, em Kazordoon, que a terra verdadeira dos anões não era aquela, não acreditamos — disse um deles.
— Mas decidimos explorar — respondeu o outro. — Então, achamos Beregar! Isso é incrível!
— Mas quem lhes contou da existência da cidade? Gramlok Silverbeard? — Questionei um pouco intrigado.
— Não — um deles baixou os olhos. — Nosso imperador já se foi.
— O que?! — Perguntei sem acreditar.
— Sim. Gramlok Silverbeard fundou Kazordoon há alguns anos, mas morreu logo em seguida. Hoje, a cidade prospera nas mãos de um jovem anão, chamado Krazuk Dustbeard. Mas não gostamos de suas regras, então decidimos procurar o verdadeiro lar dos anões.
Tentei assimilar as informações e lentamente consegui compreender. Gramlok havia realmente fundado sua cidade e foi imperador.
— Sejam muito bem-vindos! — Eu disse por fim. — Atualmente vivo sozinho e muito triste nessa cidade, que parece ter sido esquecida. Acho que pela sua localização... — Pensei um pouco e continuei: — Mas isso não é problema. Venham, vou lhes contar uma história...
E assim, após conhecê-los e mostrar-lhes a linda cidade — a qual se encantaram também — os dois passaram a morar comigo nela.
Eles trouxeram alguns costumes de Kazordoon para cá e fizeram com que eu me tornasse imperador de Beregar. Eu já estava velho, mas mesmo assim me aceitei. Durante anos ficamos apenas nós três sozinhos naquela majestosa cidade . Aos poucos, a notícia de que dois anões haviam viajado para terras distantes e encontrado o verdadeiro lar dos anões espalhou-se pelo Tibia e muitos outros anões chegaram até Beregar.
Todos eles, jovens ou velhos, vinham de Kazordoon, insatisfeitos com a autoridade de Krazuk. Além de insatisfeitos, eles traziam um poema, originalmente escrito pelo amigo Lokur:
Existiu uma época que tudo estava bem…
Duas tribos unidas na Terra dos Deuses…
Elas se invejavam e então aconteceu a luta…
Uma tribo saiu contra a própria vontade …
Para nunca mais ver a grande cidade novamente…
Abandonaram suas origens, sua casa natal…
Todos os pensamentos de voltar para casa foram em vão…
Kazordoon foi fundada e terminou sua caminhada.
Esse poema ficou gravado em minha memória e até hoje penso em quanto Lokur sofreu ao abandonar seu verdadeiro lar. É uma pena, porque alguns aventureiros, quando chegam em Beregar, perguntam-me por ele e mando-lhes falar com Lokur. Tudo isso, faz-me refletir que Beregar não é mais uma cidade entre as outras, ela tem uma criação especial que deve ser lembrada por todos do continente de Tibia.”Spoiler: Texto 2Era uma vez, em eras primitivas, um poderoso imperador teve dois filhos. E ele disse aos parteiros:
- Chamarei este mais velho de Rehal, pois será um poderoso imperador assim como eu.
Nasceu também um segundo, Gêmeo ao primeiro, e o imperador logo disse:
- Este eu chamarei de Kruzak, pois será um poderoso imperador também, mas não será como o primogênito.
E o tempo passou, os dois garotos cresceram, treinaram, e se tornaram poderosos guerreiros. Era época de ataques de lagartos, e portanto, quando havia os ataques, ambos iam e derrotavam os lagartos facilmente.
Só que porém o tempo passou, aquele imperador poderoso veio a falecer, e o trono se desocupou. Rehal achou justo tornar-se o imperador daquele povo, pois era o mais velho. Porém Kruzak não aceitara aquilo, pois dizia para si mesmo que era o mais forte entre os irmãos e o mais capacitado à herdar o trono da então chamada Farmine.
Tornou-se pois uma guerra, entre Rehal e Kruzak, Rehal com seu povo dividido, e Kruzak com o restante, atacando um ao outro, sem se preocupar com o que havia lá fora...
- Destruirei aquele anão maldito ! - Gritava Kruzak em seus domínios - Ele não pegará o que é meu !
E do outro lado de Farmine, gritava Rehal:
- Minhas tropas estão mudando de lado, não posso perder meu poder, seria uma desonra, porém tenho um plano.
Passou - se algumas noites, Rehal, o então "imperador" de metade de Farmine, foi até o Líder dos Lizards, Ztiss tentando fazer um acordo, com os lizards:
- Destruam o povo sul de Farmine e tudo o que há por lá, que darei a vocês muitas riquezas.
Ztiss aceitou o acordo, porém não foi como o que Rehal planejou, pois os lizards vieram e acabaram com tudo o que havia no lado sul, porém Kruzak e vinte soldados conseguiram escapar com vida , e saíram daquelas províncias e foram fundar um próprio imperio chamado hoje de Kazordoon.
Porém Ztiss não parou por lá, e foi atacar o império de Rehal sem piedade. Rehal perdeu muitos anões e muitas riquezas , porém escapou com vida e com alguns anões.
Arrependido de tudo que fez.. Rehal saiu daquelas províncias também , e construiu seu próprio império. E chamou o império de Beregar, pois ele disse:
- Arrependo - me do que fiz ao meu irmão e à aquele povo, portanto meu império será escondido nas profundezas das minas. Ainda assim, houve alguns rebeldes que foram de Beregar à Kazordoon, ser leais ao imperador Kruzak.
Então o Imperador Kruzak, próspero em riquezas, designou um homem de confiança, chamado Ongulf, para tomar aquelas terras de volta para ele. E até hoje , Ongulf conta com sua ajuda, para libertar aquela terra, e destruir Beregar , quem sabe? Num futuro próximo talvez...? E aí , você vai ajudar?Spoiler: Texto 3A cidade perdida
"Traga-nos a garota, e quite suas dividas". DeWitt não conseguia parar de pensar naquilo. Todas as dívidas que acumulara com bebidas, mulheres, coisas fúteis na qual usufruia para esquecer o passado.
—Então, senhor DeWitt, aceitará a proposta?—Perguntou o homem a sua frente, o representante do seu contratante.
—Aceito.—Disse, recebendo uma pequena bolsa, com os detalhes de sua missão.
Saiu de sua taberna, em Thais, pegou suas coisas no depósito da cidade e se dirigiu ao barco. Depois de anos, notou como as coisas haviam mudado. As ruas pareciam mais largas, limpas; os barcos pareciam maiores, mas uma coisa não havia mudado.
"As pessoas", refletiu. "Sempre as mesmas, tão hipócritas e fúteis quanto eu", resmungou silenciosamente, observando o movimento do porto. Homens ao sol carregando e descarregando preciosas cargas, enquanto seus capitães se divertiam nos bares, com uma bebida na mão e um seio na outra.
Procurou o barco que iria partir para a cidade de Yalahar, segundo as instruções que recebera:
—Dinheiro, senhor.—Disse um brutamontes, abordando-o.
—Aqui está.—Resmungou, se controlando para não jogá-lo do cais ali mesmo.
No geral, a viagem foi tranquila para DeWitt. Ao chegar no porto de Yalahar, foi abordado por um garotinho:
—Encomenda para o senhor.—Disse, entregando uma espécie de carta.
—Mas o qu...—Ia falar com o garoto, mas ele já tinha escapulido entre a multidão do porto.
"Que estranho, por que ele me entregaria esse papel com esses símbolos, e justo eu? Não recebi nenhuma instrução do tipo", refletiu. A "carta" tinha 3 símbolos: uma chave com o número 2, um pergaminho com o número 1 e uma bandeira com o número 2. Teve o ímpeto de jogá-la fora, mas alguma coisa dizia que aquela carta seria importante. Guardou-a e dirigiu-se ao segundo porto, que ficava na área dos imigrantes de Yalahar.
"Em Yalahar tudo é diferente", pensou. Não havia gritos, brigas, ruas sujas. Até mesmo a mais pobre das áreas fazia silêncio, um local onde várias raças(elfos, orcs e minotauros) viviam lado a lado, e não havia brigas(ao menos não notou o som de nenhuma). Encaminhou-se ao porto, em direção a um determinado barco, conforme as instruções.
Embarcou numa caravela pequena(mais parecia um barco normal), e logo foi abordado pelo capitão do navio:
—Para onde vai, senhor?— Perguntou aquele pequeno homem trajando roupas de gala, embora suspeitasse que não fossem originalmente dele.
—Para a ilha chamada Fenrock.
O capitão assentiu e preparou a tripulação. A viagem fora mais curto do que previra, levando menos de um dia de viagem. Pagou o capitão do navio e seguiu em frente.
O clima lá era mais frio, com alguns flocos de neve caindo. DeWitt adentrou a montanha a sua frente.
Seguiu exatamente as instruções do papel. Aquele era um complicado sistema de cavernas, com geisers "explodindo" a temperaturas escaldantes ali e acolá, além de várias tartarugas enormes com um comportamento deveras agressivo.
"Se alguém planejou minha morte, no mínimo era mais engenhoso que anões", resmungou. Estava quase desistindo e prestes a tentar retornar de volta, quando chegou ao local descrito. "Onde dois geisers se encontram, haverá um buraco, quase imperceptível. Nele, deverá entrar e sair a procura da garota".
Desceu o buraco e se viu em meio a outra caverna. Pegou uma tocha, um dardo e um pedaço de madeira, e com um truque simples, logo estava iluminando(e assustando morcegos) a caverna(embora ali o calor fosse sufocante).
Depois de andar um pouco, logo se viu caminhando a morte. A caverna estava com uma luz e um calor sufocante no final, logo DeWitt descobriu que estava no centro de algum vulcão. Quase deu meia volta quando notou algo ao seu lado.
Estranhos símbolos estavam encravados na rocha, mas aqueles símbolos...
"É mesmo! São os mesmos símbolos do papel que o garoto me deu!", sem hesitar, DeWitt tirou o papel de sua bolsa e viu de novo o "código". Sem saber o que fazer a princípio, DeWitt pressionou um dos símbolos cravados, a chave, e notou que a rocha se afundou, para logo em seguida voltar.
"Então é como um quebra-cabeça, hum...", e sem hesitar, logo pressionou os botões na sequência correta.
Silêncio.
—Realmente, não deve ser nada demais...—Pensou consigo mesmo, um pouco alto e frustado, pondo-se a caminho de volta.
De repente, na parede em que estavam os símbolos, ela simplesmente não estava lá... Somente um carrinho, semelhante a carrinhos de mineração, embora um pouco maior(o suficiente para acomodar uma pessoa).
DeWitt sabia o que fazer. Acomodou-se no carrinho, sentiu a parede atrás de si se fechar, e logo em seguida estava a toda velocidade por corredores escuros.
O que pareceu uma eternidade, o carrinho foi parando aos poucos até parar completamente, então DeWitt abriu os olhos.
Nunca se surpreendeu tanto na vida. Parecia que estava numa espécie de cidade, mas nunca uma tão magnífica quanto aquela. Imensas pilastras sustentavam um teto de rocha, de milhões de toneladas. Pessoas e anões andavam em largas avenidas, todas se dirigindo em uma única direção. Abordou um garoto:
—O que está acontecendo aqui?
—Não sabe? Nosso imperador, grande Rehal, vai fazer um anúncio importante. Ao que parece, depois de milhares de anos, não iremos mais ficar presos debaixo da superfície.—E se foi, inocente.
"Milhares de anos, imperador?". DeWitt estava muito confuso, então simplesmente seguiu a multidão e chegou na "praça".
"Essa praça equivale a cinco praças de Thais", pensou. Imensos calçadões, e subitamente, o barulho de conversas animadas deu lugar ao silêncio. Então, numa plataforma a frente, um homem pequeno(muito provavelmente um anão), envolto em trajes, começou a falar:
—Senhoras e senhores, amanhã, nosso maior trunfo, Elizabeth, estará preparado para a nossa gloriosa volta à superfície—Fez uma pausa, analisando a multidão a sua frente—E com isso, nós, mostraremos que existimos sim, e traremos dor a eles como trouxeram no passado a nós!
Vários gritos e aplausos de guerra foram ouvidos da multidão. Agora DeWitt entendia: sem a suposta garota, nada daquilo poderia acontecer. O que estava em jogo era maior do que todas as guerras que participara. Simplesmente, o que estava prestes a acontecer era nada mais nada menos do que uma Guerra em grandes escalas, ou simplesmente uma Guerra Mundial por todos os continentes.
Pelo que soubera de conversas, a invasão começaria "com a garota guiando todos para fora a qualquer lugar". Depois disso, DeWitt não perdeu tempo e se dirigiu à suposta fortaleza, na Setor Oeste da cidade.
E realmente, era uma fortaleza. Diferente das fortalezas de mármore, as pedras dali eram pedras anciãs, pedras do fundo do coração da montanha. Nenhuma catapulta sequer faria cócegas ou arranhões naquelas paredes, e quem tentasse invadi-la ao invés de derrubá-la, teria de passar pelos guardas.
"Mas há uma falha, como em todas as fortalezas", logo notou. Haviam cabos que se ligavam nas imensas pilastras que sustentavam o "teto" da cidade até a fortaleza. E ao que parecia, haviam portais que ligavam o chão de onde estava até determinado local da pilastra, onde estavam os cabos.
Não pensou duas vezes e se encaminhou direto para a grande pilastra negra. Quando estava prestes a entrar no portal mágico, foi abordado por dois guardas que surgiram subitamente:
—Aonde pensa que vai, senhor?—Disse um deles, desembainhando sua espada.
—Espere um pouco... Booker DeWitt?
Então DeWitt reconheceu. Aquele era Charles, antigo companheiro seu. Juntos, tinham promovido chacinas em guerras contra elfos, humanos, até que DeWitt reconheceu o quanto estava fora de controle, então se afastou de seu "colega". E ali estava ele, dez anos depois, naquela misteriosa cidade.
—Eu mesmo... Charles.—Encerrou a frase com um tiro rápido de sua balestra bem na cabeça do colega. Aproveitou o choque do outro guarda e o silenciou rapidamente com sua faca.
"Estou voltando a ser um monstro", pensou. Entrou no portal e de repente se sentiu cerca de trezentos metros acima do solo, numa pequena plataforma. Pegou sua balestra, guardou seus dardos em sua bolsa, e em seguida começou a deslizar com a balestra raspando a corda em direção a fortaleza. Se sua balestra não fosse de ferro, com certeza teria pegado fogo facilmente devido a velocidade da descida.
Chegando no teto da fortaleza, eliminou silenciosamente alguns guardas. E entrou sem problemas no interior da edificação.
Depois de andar um pouco, subitamente o chão cedeu aos seus pés e logo se viu ao que parecia no meio de uma grande biblioteca. Uma mulher de corpo esguio, olhos pretos como a noite se sobressaltou ao seu lado, empunhando um livro em mãos:
—O que você quer?—Falou tentando mostrar aparente controle da situação, mas Booker logo percebeu que apenas estava tentando, como um recruta em guerra tentando mostrar calma diante da carnificina que estava por vir.
—Eu só vim... Tirá-la para fora da cidade.
A garota hesitou:
—Mas... Você está mentindo.—Disse convencida.
—Não, não estou.
Booker então se levantou, e logo em seguida notou que havia um aglomerado de guardas que se juntaram para investigar a aparente cratera. Sem hesitar, agarrou a garota e correu para a porta mais próxima:
—Onde é a saida?
—O que? Não tinha dito que eu estava livre e que poderia sair daqui...?
Não terminou a frase. Um dardo rasgou sua pele do rosto.
A garota se desvencilhou de Booker com um tapa e saiu correndo. "Ótimo", pensou, olhando para o grupo de guardas que se encaminhavam. Seria uma longa luta.
***
A garota, Elizabeth, estava escondida em um canto do que fora há pouco tempo sua "prisão", como gostava de chamar. Nunca fora livre para sair além das paredes, e se tentava "cortar caminho", criando portais, era impedida rapidamente pelos guardas.
Logo, notou uma mão em seu ombro. Congelou de medo,e virou-se devagar: era o homem que tinha caido do teto, um pouco machucado e ensanguentado:
—Você vem comigo, irei tirá-la daqui...
—Mas, você não pode fazer isso...—Disse em soluços, com medo daquele homem.
—Posso...—Fez uma pausa.—Hoje matei meu melhor amigo para chegar aqui. Não será você que irá me impedir.
Então Elizabeth viu. No fundo dos seus olhos, apesar da raiva de quem havia acabado de matar pessoas, ou acabado de lembrar das centenas de pessoas que matara, Elizabeth notou: lá no fundo, aquele homem não estava fazendo a tarefa por puro dinheiro, prazer, mas simplesmente para esquecer o passado. Fazer uma boa ação.
Logo entendeu que aquele homem era de confiança.
Levantou-se e simplesmente disse:
—Pois bem, irei com você.—Nisso abriu um de seus portais, para fora da fortaleza, dando em algum lugar escondido da cidade.
Na estadia na cidade, Elizabeth descobriu espionando algumas pessoas e através de Booker o por quê de estar presa em todos aqueles anos. Era simplesmente sua capacidade de ir parar qualquer lugar, se se concentrasse um pouco.
Anos trancada sem esperanças, só os livros para consolá-la. Tudo isso para simplesmente ajudar a promover uma chacina com seus dons.
—Sobres aqueles guardas e o sangue em minha roupa, notei seu olhar...—Disse Booker, em algum canto obscuro da taverna abandonada em que estavam.—O que eu aprendi em todos esses anos, é que, as vezes, para sobreviver, devemos apertar o gatilho—Fez uma pausa, disparando um dardo de sua balestra.—Se não jamais poderemos viver novamente.
Foram dias de angústia para Elizabeth. Passou fome, frio, medo, afinal toda a cidade estava em seu encalço, pois se fosse perdida, todos aqueles anos de pesquisa e desenvolvimento de barcos, engenhocas, tudo estaria perdido.
No fim, conseguiram voltar para a superfície da ilha de Fenrock. O cheiro de ar puro, da natureza e do mar, era tão diferente...
—Booker...
—Sim...?
—Como o mundo da superfície é? Digo, você acha ele melhor do que aquele do subterrâneo?
DeWitt então parou e pensou. Refletira muito sobre o assunto:
—Olha, uma cidade subterrânea, desconhecida da civilização por tanto tempo... Sinceramente, há morte e crueldade em todo lugar.—Disse solenemente, no tom de quem já desistira da vida.
Elizabeth então agarrou sua mão:
—Então, vamos procurar juntos um lugar melhor, feliz, pois o que eu aprendi é que... No final das contas, o dia de amanhã sempre será melhor que o outro.
Booker assentiu. Jamais se esqueceria da cidade perdida da qual fora contratado para buscar uma garota. Por agora, teria que buscar respostas do seu contratante misterioso.
Disputa B
Iridium x AzethLawk x Michelino
Tema: Robby the Reckless, o ladrão de Carlin
Spoiler: Texto 1Era um dia de domingo, na época de verão, fazia um sol de quarenta graus na cidade de Carlin. Tudo estava caminhando como sempre no banco de Eva, em paz e com muito gold’s nos caixas fortes.
Eva como sempre era cautelosa, atenciosa e bonita, porém estava com a cuca coçando desde que tivera aberto o banco.
- “Ué, estranho essa movimentação está acima do normal, estou conseguindo um faturamento extraordinário e nos outros dias não chego nem perto”. – Pensou Eva.
Ela não deu valor e continuou fazendo seu trabalho, afinal o que poderia acontecer certo? Enquanto isso um sujeito imprudente, magro e ambicioso chamado Robby The Reckless, com 2,10 de altura, que só queria se dar bem na vida, viu a sua situação piorar com a morte de sua mãe onde não conseguiu o seguro de vida para ele, o que o deixou desesperado e sem alternativas. Correu para o banco para sacar seus míseros 10k, foi onde viu a movimentação do dia e teve uma brilhante ideia:
- “Nossa! Eis aqui a minha oportunidade de sair desse sufoco de vida, estou mais liso que sabonete, vou bolar um plano para assaltar esse banco e poder comprar um CAMARO que é meu sonho... Só que não amarelo”. – Pensou Robby com uma alegria imensa e um pensamento maléfico.
Passado alguns dias, Robby finalmente tinha bolado seu plano maléfico e decidiu que iria pôr em prática no dia seguinte. Comprou uma fantasia de rabbit com a cor marrom, uma cockroach (barata) bem nojenta e uma small stone, chegando em casa tinha uma cola, porém estava fora da validade e Robby não se deu conta, o que poderia ser um contra tempo.
O plano era o seguinte: entrar no banco fantasiado de rabbit, pedir para sacar seus 10k, desviar a atenção do funcionário comentando que iria fazer um evento beneficente, enquanto o funcionário fosse contar o seu dinheiro, ele iria colar a cockroach na bancada e rezar que ele (a) tivesse medo, depois iria jogar a Small Stone na cabeça e logo em seguida se fantasiaria com a roupa do funcionário e esconderia o corpo no cofre, roubaria todos os Gold’s que ali estivessem guardados com a enorme segurança, porém uma coisa não tava esclarecida, como iria sair do banco.
Robby foi descansar, acabou dormindo e teve um sonho bem estranho:
“No sonho, Robby estava executando seu plano e tudo parecia estar sobre controle, o funcionário que atendeu Robby chamava-se Donke.
- Bom dia! – exclamou Robby.
- Bom dia senhor, o que deseja? - Perguntou Donke.
- Gostaria de sacar da minha conta todas as minhas economias, me desculpe por estar usando essa roupa, é porque irei daqui a pouco fazer um evento beneficente. – Disse Robby.
- Tudo bem, um minuto senhor. – Respondeu Donke.
Robby viu sua oportunidade, colocou a cockroach e por sorte Donke tinha muito medo de cockroach.
- Ahhhhhh! Socorro, uma barata – Donkey gritou com medo.
- Puft! - Robby arremessou a small stone, aproveitando o descuido de Donkey e acertando em cheio sua cabeça, fazendo o desmaiar.
Robby vestiu a roupa de Donke, conseguiu entrar no cofre e escondeu o corpo de Donke por ali mesmo, pegou todos os Gold’s com a enorme segurança e cuidado, colocou em sacolas e pensou:
- “Como vou sair daqui, esqueci essa parte, droga!” – exclamou Robby furioso.
Pensando em um jeito de sair, olhou para o fundo e viu que tinha um porão.
- Achei um porão, vou descer aqui mesmo e ver aonde vai dá. – falou Robby.
Com medo de ser pego, não pensou duas vezes, abriu e desceu as escadas. Curioso com o que ele iria encontrar por lá, andou cautelosamente, porém o que não esperava era tropeçar em uma moita de lixo e cair na lama. Para a sorte de Robby deu tudo certo, apesar do pequeno acidente. Ele não ficou furioso, pois havia conseguido roubar os únicos 1kk que o banco havia arrecadado na semana passada, e em seguida foi para casa ver o que o TBI iria falar sobre o ocorrido tentando não chamar muita atenção.”
Quando Robby acordou, percebeu que tudo não passava de um sonho. Quando pegou o jornal, viu que o banco tinha sido realmente assaltado, o que o deixou intrigado.
Enquanto isso, ao descobrir o que havia acontecido no banco, Eva ficou triste, chateada e logo procurou informações com Donke.
- Donke, o que aconteceu aqui? Como o banco foi assaltado? E porque você foi parar dentro do cofre sem roupa? – Perguntou Eva.
- Aii – gemeu Donkey sentindo dores na cabeça. - Não lembro muito bem Eva, me bateram com alguma coisa e quando dei conta acordei aqui, mas lembro de que tinha um cliente vestido com roupa de rabbit, ele falou que estava assim porque iria para um evento beneficente.
Eva e os agentes do TBI pensaram que Donke estava ficando louco.
Passaram três dias e o mistério não tinha sido desvendado, Robby resolveu ir ao banco para verificar como estava o movimento e depositar 500 gps que havia conseguido no trabalho beneficente, Donke atendeu-lhe.
- Bom dia! – Disse Robby. – Gostaria de fazer um depósito de 500 gps, por favor.
- Bom dia senhor. – Respondeu Donke educadamente. – Tudo bem senhor, irei fazer em um instante.
- Se não for incomôdo e nem falta de educação. O que foi esse machucado na sua cabeça? – Perguntou Robby com o ar de curiosidade.
- Ah! – Exclamou Donke. – Me acertaram com alguma coisa durante o assalto que teve semana passada aqui no banco.
- Sinto muito. – Disse Robby com vergonha.
No mesmo instante Donke reconheceu à voz que era parecida ao do ladrão que ali estivera no outro dia, agiu normalmente, fez o depósito de 500 gps e quando acabou o expediente se dirigiu para o TBI e forneceu as informações.
Rapidamente os agentes do TBI colocaram Robby como principal suspeito por ter o mesmo perfil do ladrão, a imprudência, porém havia uma única evidência que não batia, era justamente a altura de Robby ser diferente a do Ladrão.
Logo em seguida Robby recebeu uma carta, sendo intimado a prestar depoimento com a Queen Eloise II (Rainha e Juíza da cidade de Carlin).
- Meu Deus! Estou sendo acusado sem provas e não fiz nada disso, apenas fui para um evento beneficente, tenho certeza que deve ser um engano. – Disse Robby com um ar de desespero e medo de ser preso.
O caso ainda tinha outros suspeitos entre eles estavam:
Peter, ou como era chamado: Robin Wood, sempre queria ser melhor que Eva almejando sempre o seu mal.
Rashid, que era um comerciante e também o melhor amigo de Eva, só que nunca se conformou com a derrota entre uma disputa com Eva sobre quem ficaria com o banco.
Chegaram ao tribunal e ali estavam presentes Eva, Donke, Peter, Rashid, Robby e os agentes do TBI. A Sessão estava aberta e todos foram obrigados a prestar depoimentos de onde estiveram no momento do ocorrido, depois de três longas horas a sessão terminou e o caso não obteve sucesso, porque a Rainha Queen Eloise II não conseguiu reunir provas suficientes para incriminar Robby (Principal Suspeito), havendo apenas suposições, com isso não foi possível declarar ordem de prisão contra Robby.
- Ufa! Sabia que isso era apenas um mal entendido, mas não gostei do jeito de todos me olharem, principalmente Eva e também como o caso está caminhando. – Disse Robby aliviado.
Os habitantes curiosos com o caso debatiam entre eles:
- Tenho certeza que não foi o Robby, acho que isso é um mal entendido e querem botar a culpa em alguém. – Disse Lucas.
- Ah, claro que ele é o culpado, todas as provas são apontadas para o Robby e essa história de que a altura é diferente, para mim não importa, se tudo consta, então prende logo. – Afirmou Larissa convencida.
- Eu aposto que deve ser Peter ou Rashid, vocês tão falando só do Robby porque é o principal, porém aqueles outros têm jeito de fazer o mal e botar culpa em outro. – Respondeu Beto com dúvida de quem poderia ser.
A opinião estava bastante dividida, mas tudo apontava para Robby, a única coisa que não batia era em relação à altura não coincidir com a do ladrão.
A cada dia que se passava os agentes do TBI não conseguia resolver o caso, dando um motivo satisfatório e uma emoção a mais para que o mistério fosse desvendado. Certo dia os agentes foram às ruas (Ops, quer dizer, florestas nos arredores de Carlin) procurar mais pistas.
- Será que vamos encontrar algo por aqui? – Perguntou o Agente I com um sorriso no rosto.
- Não sei, porém temos que resolver esse caso e que seja logo. Respondeu o Agente II com medo.
- Cuidado por onde vocês andam, esses lugares são muitos perigosos. – Disse o Chefe da Operação preocupado com seus Agentes.
- Chefe! Tem uma cabana ali. – Disse o Agente III que era atencioso e melhor que os outros.
- Afirmativo Agente III, bom trabalho! – Respondeu o Chefe.
Chegando à cabana perceberam que foi feita há pouco tempo e encontraram a roupa de rabbit rasgada, toda suja, devido a sujeira não era possível obter o DNA do ladrão, e por incrível que pareça os únicos cabelos que existia era parte da fantasia.
Eles pensaram e se perguntavam:
- Chefe! Estou com uma dúvida que não quer calar, onde está a parte da cabeça? – Perguntou o Agente II preocupado.
- Não sei, vamos ter que ir mais a fundo. – Respondeu o Chefe.
- Agente II, está com medo de se perder? – Disse o Agente I brincando.
- Iria fazer a mesma pergunta do Agente II! – Exclamou o Agente III.
Procurando mais a fundo, indo para o norte encontrou um possível acampamento que parecia ser das amazons, vasculharam o local e não acharam nada.
- Agente II e III, procurem pelo mar, talvez vocês encontrem algo por lá. – Disse o Chefe dando uma ordem.
- Afirmativo senhor. – Respondeu os dois obedecendo e indo logo em seguida.
O Agente II e III foram em direção Oeste e finalmente achou-a ali jogada no fundo do mar. Eles chegaram até falar com o pescador que ali estivera.
- Oi, como se chama pescador? – Perguntou Agente II.
- Olá. Meu nome é Yasir. – Respondeu.
- Yasir, nós somos agentes do TBI e estamos colhendo evidências para solucionar um caso, acho que já ouviu falar no roubo ao banco da Eva, se pudesse gostaria de lhe pedir um favor. – Explicou Agente III.
- Ahh, já ouvi falar. – Respondeu Yasir. – Não tem problema pode falar.
- Se encontrar algo no mar por onde o senhor viaja e se tiver qualquer informação que possa ser útil, por favor, nos procure o mais rápido possível. – Afirmou Agente II.
- Tudo bem, se é só isso, tenho que partir agora. Bye! – Disse Yasir indo embora para sua jornada de pesca.
Voltando ao TBI e encerrando o trabalho, os agentes junto com o chefe resolveram postar cartazes e anúncios na cidade oferecendo certa quantia em dinheiro, ou seja, uma recompensa, o que só fez o mistério na cidade de Carlin crescer mais e mais.
A cidade nunca foi mais a mesma, sempre alguém conversava sobre o assunto, entretanto, uma pessoa já havia esquecido completamente o ocorrido e não queria mais saber de nada relacionado ao mesmo, Eva.
Os agentes do TBI acharam estranha a atitude de Eva e começou a juntar informações onde acabou acrescentando Eva como suspeita.
- Por quê? Será que ela forjou isso? 1kk não faz falta para ela? – Perguntou o Agente I.
- Então me diga o motivo que ela faria isso? – Perguntou o Agente II ao Agente I.
- Claro isso é óbvio, para ficar com o gold do Seguro. – Afirmou o Agente III.
Muitas perguntas eram feitas e nenhuma delas tinha resposta concreta e muito menos provas. Em seguida o Chefe da Operação mandou alguém ir ao banco passar as informações do caso.
- Agente I, vá ao banco falar com Eva e passar as informações do caso. – Mandou o Chefe.
- Ok! – Exclamou o Agente I.
O agente foi ao banco avisar à Eva que estava sendo colocada como suspeita, Eva apenas escutou.
“Nossa! Como eles podem pensar isso de mim?” – Pensou Eva surpresa com as atitudes e pensamentos do agente.
- Senhor Agente, não precisa disso, todos nós sabemos, está claro que foi o Robby, ele é o principal suspeito e o perfil bate muito bem. – Acusou Eva com raiva.
- Estamos só fazendo nosso trabalho senhora, e quanto a essa sua acusação não podemos ir adiante sem provas, tenha um bom dia, tenho que ir. - Respondeu o Agente I.
- Tudo bem. – Disse Eva com um sorriso falso no rosto.
Sem provas para dá continuação ao caso, passaram-se dias, semanas e anos, entretanto, o que realmente sobrou foram só as suposições.
Esse foi o maior roubo a banco da história de Carlin, também o primeiro e único caso a não ser solucionado pelos agentes do TBI, onde não se sabe quem roubou os 1kk e aonde ele foi parar. Fica a critério de cada entender e julgar como bem quiser.Spoiler: Texto 2O Roubo do Século
(Narrado por Marcel "Papa Anjo")
Nosso esconderijo ficava nas proximidades das Terras Fantasmagóricas. Não, não lhes posso dizer onde é — Chefia me mataria se descobrisse que abri o bico. Contudo, posso dizer-lhes um pouco mais acerca do que faço para viver e a quem sirvo.
Meu nome é Marcel, e sou um... Justiceiro. "Ladrão" é um termo muito forte, creio eu; apenas buscamos justiça — afinal, quem não quer uma vida boa, onde nada lhe falte Talvez queiramos um pouco mais (uns luxos e outros não fazem mal a ninguém...), mas não é esse o caso. Bem...
— Marcel! — Era a voz do chefe — Tá fazendo o quê aí?
Virei-me, surpreso, em direção ao Chefe.
— Desculpe, Chefia! — Falei — O novato aqui... — Apontei para você, leitor — Queria saber sobre aquele dia.
— Aaaah... — O suspiro alegre daquele conhecido como Robby, o Imprudente — Aquele roubo... Rapaz, quantas lembranças! Você! — Robby sinalizou para que você, leitor, se sentasse em uma das cadeiras próximas dele — Sente-se aqui. Você também, Marcel. Sua hora de vigília já acabou, e acho que é sempre bom relembrar os saques bem-sucedidos de nossa equipe...
***
(Narrado por Robby, o Imprudente)
Onde estávamos, garotos? Ah, sim! Sim, o Roubo! Rapaz, estou no auge de meus trinta anos, mas tanto já me aconteceu. Contudo, esse roubo foi meu ápice!
Foi em um dia como esse, com o céu azul e de poucas nuvens. A estrada estava limpa; não havia nenhum grande fluxo de aventureiros, mas havia apenas uma coisa que me interessava — a carroça de ouro que entrava pelo portão leste da cidade. O motivo? Ouro. Muito ouro; era o dia em que o Banco receberia um novo montante do minério dourado para cobrir saques e demais despesas do estabelecimento. A banqueira me era conhecida — Eva.
— Rapazes, hoje comeremos como reis! — Anunciei — A carga que essa carroça traz será capaz de nos dar tudo o que nos foi negado por tanto tempo! Sigam-me em direção à riqueza!
Éramos sete homens no total — tínhamos um plano, um tempo e um único objetivo. E tinha que dar certo. Do contrário, seria outra noite à míngua, tendo apenas a vergonha servida gelada como prato principal.
Dois homens seguiriam discretamente a carroça, enquanto outros dois, que estavam no topo da muralha, encontrariam meios de distrair as guardas da cidade. Os demais viriam comigo para render os funcionários do Banco e Depósito de Carlin, bem como me ajudar a levar a carga.
A carroça estava a cinco metros do portão, finalmente. Sorri, pois a hra havia chegado. O plano tinha que ser executado com perfeição.
— Tymor, Sonny! — Sussurrei para os dois homens mais próximos de mim. — É a deixa de vocês!
Os dois assentiram, vestindo suas longas capas negras e seguindo a carroça, buscando usar as sombras e a vegetação como esconderijos. Em seguida, mandei duas moças — Kiara e Janine — subirem os muros, enquanto os demais, já encapuzados, me seguiram muralha adentro.
A cidade estava com pouco movimento — a maioria dos moradores estava de saída, indo resolver seus assuntos mundanos em outras localidades, o que faria daquela tarefa infinitamente mais fácil. A carroça havia parado atrás do Banco e Depósito, onde três retiravam dela as preciosidades amarelas.
Eva estava lá, com seu sorriso doce, observando os rapazes fazerem o trabalho deles. Meus homens estavam prontos, só esperando o sinal. A vida é cheia de surpresas, sabe Não é que eu sempre tive uma quedinha pela ruiva Ela vinha de uma família de médias posses, nem pobre, tampouco rica, mas de bom porte e educação. eu, por outro lado, semrpe fui um zé-ruela, um pé-rapado, uma pobre alma sem ninguém. A vida nos fez diferentes... Mas, se há algo que aprendi nesses anos todos, é que o dinheiro resolve muitos (para não dizer todos os) problemas que porventura tenhamos.
Pois bem, lá estava ela, distraída, observando os homens fazerem seu trabalho. Com um sorriso, rapidamente ergui minhas mãos e abaixei-as em um rápido movimento, e Tymor e Sonny investiram contra os musculosos sujeitos. Janine e Kiara apareceram logo depois para render o terceiro guarda. Eva correu para dentro do banco, buscando salvar a mercadoria. Deixei os homens fazerem seu serviço e, junto aos outros que comigo vieram, fui até o banco para falar com Eva.
— Vá embora! — Disse a moça, que não me reconhecia, com medo.
— Olha, gracinha... — Comecei, melindroso — Não dificulte as coisas. Não precisamos chamar aquelas brutamontes, certo? Basta que você me entregue o ouro, e nada lhe ocorrerá!
— Deixe-me em paz, homem tosco! — Proferiu a banqueira. O capuz ainda estava sob minha cabeça, e eu ria para ela. — Roubar é errado!
— Não estou roubando... — Repliquei, cortês, removendo lentamente o capuz — Estou fazendo uma simples redistribuição de renda... Cara Eva.
— Robby?! — Ela indagou, assustada.
— Senhor! — Era Tymor quem me chamava — Pegamos toda a mercadoria!
— Excelente! — Repliquei — Agora... Pé na tábua, senhores! Saiam da cidade... — Voltei meus olhares para Eva — Encontrá-los-ei em breve.
Assustada, a moça empunhou uma adaga, apontando-a para meu coração. Eu comecei a rir levemente. Que poderia aquela moça tão delicada fazer contra mim? Sorria para ela de forma melindrosa, um pouco sensual, até diria.
— Guardas! — O grito dela tirou-me de meu transe — Guardas! Pega ladrão! Pega ladrão!
Eu sorria para ela.
— Bom, — Comecei, jogando os ombros para o alto, despreocupado — Você que quis assim... Gracinha.
No que eu sorri para ela, inclinei-me rapidamente em sua direção, roubando-lhe um ardente beijo. Aproveitei, obviamente, para pegar as enormes sacolas de dinheiro que estavam atrás dela. O rubor em suas faces pueris, somada à raiva e embaraço que ela sentia foram adicionais que fizeram daquela empreitada ainda mais proveitosa. Ouvi passos pesados em minha direção, e apressei-me, visando sair de lá o quanto antes.
Quando estava perto do portão, meus homens já me esperavam. Quando olhei para trás, naquela correria por minha vida, vi um grupo de cinco enormes, musculosas e ruivas mulheres vindo à toda em nossa direção. Não pensei duas vezes — ordenei a todos que saíssemos de lá o quanto antes.
Nosso esconderijo contava, e ainda conta, com múltiplas entradas e saídas — alçapões ocultos em diversos pontos da floresta. Sem que elas pudessem esboçar uma reação, joguei uma rede no chão, a qual era feita de cera de abelha de Darashia, a qual grudou os pés das moças, impossibilitando-as de se mover. Joguei as sacolas para Janine, que entrou por um dos alçapões. A pilhagem fora boa.
— Senhoras. — Cumprimentei-as da forma mais debochada que pude, morrendo de vontade de rir. — Vejo que estão um pouco... Ocupadas. Bem, quando se soltarem, se é que conseguirão fazê-lo, digam à sua Rainha que as injustiças, farei com que parem. Lanço um desafio à Carlin: que me peguem e me forcem a devolver tudo que já roubei. Quero ver quem pode contra mim, um Justiceiro!
Elas me xingavam de uma forma que minha parca educação não permite expressar. Contudo, nunca ri tanto em minha vida! Afastei-me da estrada na medida em que vi mais aventureiros chegando. Entrei em meu esconderijo e fui até a sala de pilhagens, onde fiquei admirando o ouro e as joias que lá haviam. Sentei-me de fronte àquela pilha de bens materias, fascinado com o brilho dos objetos sob a luz das tochas.
"Ladrão" é um termo muito forte para nós. Apenas fazemos uma... reedistribuição de renda. Muitos ricos permanecerão ricos, e o mesmo vale, infelizmente, para os miseráveis. A vida não nos foi justa; não tivemos oportunidades como muitos que já vi nas casas de Carlin. Contudo, se a vida te dá limões, faça uma limonada — se a pilhagem é o caminho rumo à ascensão social, que sej feita a vontade de Banor.Spoiler: Texto 3V de Vingança
A história que vou lhes contar é sobre um homem chamado Robby, também conhecido como “O imprudente” e como o líder do clã dos Poachers.
Os Poachers são um grupo cujo objetivo é única e exclusivamente assassinar e roubar, eles vivem em sua maior parte nos arredores de cidades, geralmente escondidos em florestas esperando para atacar vítimas indefesas que viajam pelas inúmeras estradas de Tibia. Seu uniforme é todo verde e marrom juntamente com um capuz que os ajuda a se camuflar em diversas paisagens naturais como florestas e pântanos. Sua arma principal é o arco e flecha, usados para abater inimigos de uma longa distância, mas quando é requerido o combate corpo a corpo acabam usando adagas.
Anos antes de fazer parte dos Poachers, Robby havia sido um dos arqueiros reais da cidade de Carlin. Ele era conhecido em toda cidade por sua impecável pontaria com seu arco e flecha e era de longe o arqueiro mais querido da cidade, e sua esposa Eva, a banqueira, era muito admirada por administrar tão bem o dinheiro da cidade e dos cidadãos.
Podia-se dizer que a vida de Robby era perfeita, até que um dia enquanto treinava com seu arco na sede dos arqueiros, foi abordado por quatro guardas da rainha.
-Temos ordens estritas da Rainha para prendê-lo arqueiro, se eu fosse você não tentaria resistir – disse um dos guardas rispidamente.
-Sob que acusações? – disse Robby sem entender o que estava acontencendo.
-Sob as acusações de ter assassinado o primo da rainha que visitava a cidade. Você nem se deu ao trabalho de escolher uma flecha que não fosse a sua não é mesmo? – disse outro guarda desembainhando a espada.
Todas as flechas de Robby eram marcadas com a sigla a “RO”, que eram as duas primeiras letras de seu nome, na ponta da flecha para que seu alvo soubesse que o havia matado.
-Eu não sei do que você está falando – disse Robby colocando a mão discretamente na aljava de flechas e empurrando o arco que estava nas costas com o ombro sem que nenhum dos guardas percebesse.
Então tudo aconteceu rapidamente, o guarda que estava no comando pareceu ter perdido a paciência e avançou com um golpe rápido de espada na direção de Robby, que se esquivou rapidamente e com uma agilidade incrível armou seu arco e atirou a flecha que penetrou diretamente no coração do guarda. Assustados com a habilidade do arqueiro, os três guardas restantes saíram correndo com medo das flechas mortais do arqueiro e foram buscar reforços.
Robby rapidamente se dirigiu a sua casa em busca de sua esposa para avisá-la dos acontecimentos e chama-la para fugir da cidade com ele, mas quando chegou em casa, encontrou uma surpresa muito pior do que a ordem de prisão dos guardas, sua esposa Eva estava deitada em sua cama tendo relações sexuais com seu melhor amigo, o arqueiro Willem.
Inexplicavelmente, Robby nada fez e percebendo que não havia sido notado pelos dois amantes, tratou de sair da cidade o mais rápido possível usando as técnicas de se mover sem ser visto que havia aprendido como arqueiro e conseguiu passar pelos portões da cidade juntamente com um grupo de comerciantes vindos de Thais.
Depois de toda a agitação, se sentido injustiçado e com muita raiva, Robby jurou vingança a Eva e a Willem e também a quem tinha o incriminado pelo assassinato do primo da Rainha.
Tempos depois de ter fugido de Carlin, Robby inicialmente pensou em viajar até Ab’dendriel em busca de abrigo. Porém, na estrada acabou encontrando vários fora da lei, como ladrões e assassinos que acabaram o influenciando e juntos formaram um grupo, um clã. E foi ai que foi criado o Clã dos Poachers, inicialmente eram poucos, mas Robby começou a ensiná-los todas as técnicas que havia aprendido como arqueiro. No começo, eles roubavam viajantes indefesos como mulheres e jovens, mas com o passar do tempo, os Poachers aumentaram de quantidade consideravelmente e foram adquirindo experiência, então foram armadas emboscadas nas estradas para grandes magos e cavaleiros, tudo sob o comando de Robby.
Passados anos, os Poachers eram conhecidos por toda Tibia, e seu líder Robby, o ex-arqueiro de Carlin, era temido por todos. Com o passar do tempo, o rancor e o ódio de Robby só aumentou sobre aqueles que anos atrás haviam destruído sua vida. Nenhum deles tinha ideia, mas Robby estava arquitetando um plano de vingança contra eles, e quando ele o colocasse em prática, eles iriam se arrepender amargamente do que tinham feito com ele.
Tentando se lembrar dos dias que antecederam a morte do primo da Rainha, Robby lembrou que um dia antes do assassinato, Willem seu melhor amigo havia visitado sua casa e ele se sentara perto de onde Robby guardava sua aljava de flechas, então ele poderia ter pegado uma flecha sem que Robby percebesse e matou o primo da Rainha, com quem havia brigado num bar semanas atrás, e usou a flecha de Robby para incriminá-lo. Agora para Robby tudo fazia sentido, e ele se sentia um completo bobo.
Certo dia Robby convocou trinta de seus melhores Poachers e lhes contou o que pretendia fazer.
- Sei que muitos de vocês me pedem para fazermos roubos maiores há anos, e essa hora chegou meus amigos! – disse Robby tomando fôlego – Vocês sabem muito bem quem eu era antes de conhecer vocês, fui acusado de um crime injustamente e vi minha mulher me trair com quem eu achava meu melhor amigo.
Vendo os rostos ansiosos de seus companheiros, continuou.
-Estive pensando numa vingança que envolvesse todos eles, e cheguei numa conclusão que acho que irá agradar os senhores. Nós iremos roubar o Banco de Carlin! – disse Robby por fim.
E viu seus companheiros gritarem e esbravejarem eufóricos, todos com um sorriso maligno no rosto.
E então lhes contou o plano por completo. Robby decidiu que não queria Eva morta, por mais que a odiasse e a desprezasse. O dia em que iriam roubar o banco seria o dia do aniversário da Rainha Eloise, já que quase todas as pessoas estariam no castelo festejando.
Quando o dia finalmente chegou, todos estavam muito ansiosos, dez dos Poachers iriam se misturar a multidão na festa e seu objetivo era trazer Willem vivo até Robby, e os outros vinte iriam roubar o banco com Robby. Quando chegaram ao portão leste da cidade havia apenas dois guardas que foram rapidamente abatidos por flechas antes que sequer pudessem gritar por ajuda, e o caminho deles para a cidade ficou livre.
-Chegou a hora que tanto esperávamos, não se esqueçam, quero o Willem vivo, levem ele até o acampamento onde nós iremos encontrar vocês – disse Robby com um sorriso encorajador.
Chegando numa esquina, os grupos se separaram, uma parte foi para a festa e a outra foi em direção ao banco. Quando o grupo de Robby chegou ao banco acharam apenas três guardas, e um deles estava dormindo, aparentemente bêbado. Robby matou um antes que ele pudesse soar o alarme, e os outros dois mal se mexeram tamanha a velocidade de ataque dos Poachers. Chegando a sala do cofre, Robby sorriu ao ver montanhas de ouro, e correu para colocar o ouro nos carrinhos juntamente com seus companheiros. Depois de terem deixado a sala do cofre vazia, Robby fincou uma de suas flechas com a sigla “RO” em uma das paredes do banco para que soubessem quem havia cometido o roubo. E saíram rapidamente da cidade sem serem vistos.
Ao chegarem ao acampamento, Robby viu seu “melhor amigo” Willem preso a uma arvore por cordas e pediu para seus companheiros o deixarem sozinho com ele. Robby extravasou toda raiva que havia guardado durante anos nele, espancando-o e sempre fazendo a mesma pergunta “Porque fez isso comigo?”, e sempre sem receber resposta.
Depois de ter espancado Willem, deixou o preso a arvore e mandou seus amigos soltarem os lobos para que acabassem de vez com ele.
Ao chegar ao centro do acampamento, viu seus companheiros banhados com montanhas e mais montanhas de ouro e pensou no que faria com tanto ouro, construir um castelo talvez, pensou.
Quando a Rainha foi informada de que o banco havia sido roubado, foi imediatamente até o estabelecimento. Perguntando-se quem teria tido a ousadia de cometer tal ato. Ao chegar lá viu que o banco estava completamente destruído, com portas e janelas quebradas, mesas pegando fogo e três guardas caídos no chão com flechas penetradas em seus corpos.
Encontrou Eva em um canto do banco segurando uma flecha na mão e se aproximou dela. Ao chegar perto dela, Eva lhe mostrou a flecha, que a Rainha reconheceu na hora como uma das flechas do ex-arqueiro Robby, com a sigla “RO” gravada na ponta e compreendeu o que havia acontecido no banco.
Uma das maiores cidades de Tibia falida, tudo obra de um ex- arqueiro conhecido como “O imprudente”, o líder dos Poachers e agora Robby, o ladrão de bancos.
Disputa C
Thomazml x falsoficando x Epic Karl
Tema: The Elemental Spheres Quest
Apenas o competidor falsoficando entregou seu texto nessa disputa. Logo, não haverá votação.
Spoiler: Texto 1O elemento “Verdade”
Alverus foi congelado por um Ice Overlord invocado por ele mesmo. Mas o que aconteceu como tal criatura após atacar um grande mago de Edron? Quais mistérios estariam sendo escondidos por trás desta tragédia.Por mais poderoso que um Ice Overlord possa ser, ele não seria capaz de congelar um ser humano por mais do que alguns anos. Apenas o Lord of the Elements, seria capaz de congelar um humano para sempre. E essa é a verdade por trás do congelamento eterno de Alverus. Nada pode ser feito para reverter tal acontecido.Entretanto Arkulius oferece uma missão na qual o suposto objetivo seria descongelar seu amigo preso em sua fortaleza eterna de gelo. Uma missão em que apenas poderosos aventureiros podem ser enviados. Por que não enviam pessoas mais fracas?O poder essas criaturas elementais está além da capacidade de pessoas despreparadas e enviá-las apenas as levaria a morte certa. Tal poder que sequer pode ser comparado ao do Lord of the Elements, criatura que possui como servos leais os Overlord elementais e seus respectivos servos. Quando Alverus invocou o Lord of the Elements, nem mesmo os magos mais fortes de Edron tinham poder para derrotá-lo então tudo o que puderam fazer foi trancá-lo em uma localização secreta ao qual somente as pessoas que mostrarem seu valor a Arkulios podem acessar. E a única forma de provar seu valor é derrotar o Overlord correspondente à sua vocação e trazer como prova um soil puro de determinado elemento. Pois tal item é necessário para ativar as máquinas que contém o Lord of the Elements. Após enfrentar e derrotar a temível criatura deve-se usar uma obsidian knife nos restos dele e obter o neutral matter. Substancia que deverá ser entregue à Arkulios para que ele possa supostamente usá-la para descongelar Alverus.E após dar gratificantes recompensas aos bravos que derrotaram o supremo dos elementos ele se oferece a comprar os soils puros e impuros dos elementais assim como o neutral matter caso consiga mais amostras para ele. O que seria feito com essas substancias poderosas? Pois nenhum aventureiro foi capaz de ver Alverus fora de sua prisão de gelo.
Boa sorte a todos, e que os melhores textos vençam!
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