Slacer - Às Escuras

[Atomic Folks]

Oi! Sou novo no fórum ! Bom, gosto muito de criar histórias e do Roleplaying no tibia. Sem demoras, vamos lá!

Slacer - Às Escuras


Índice:

Parte I - A respeito da minha vida
Parte II - A respeito da vida dela
Parte III - O primeiro teste de morte
Parte IV - Quando o dia amanhece

Prólogo

É, eu realmente não tenho nada para colocar aqui. Particularmente não sei nem porque estou colocando um prólogo da minha história. Gostaria de ir direto ao assunto e ler tudo isso depois, para desvendar meus próprios mistérios.

Parte I - A Respeito da minha Vida

Me encontro numa sala fechada, com uma janela muito larga e um pouco baixa, de acrílico. Já percebi que nada aqui é de vidro ou de metal. Nessa sala tem uma máquina muito semelhante à uma de Raios-X onde passo a maior parte do meu tempo, deitado. Atrás há um pequeno banheiro, sem porta. Uma parede de PVC esconde-me de quem passa pela janela. Estou aqui desde bebê, e já tirei muitas conclusões de onde estou: num hospital, acredito. Há uma pequena janela, também de acrílico, onde posso saber se é dia ou noite. A respeito dessa máquina, tenho muito a falar dela. Ela é meu meio de informações, tudo o que sei sobre a vida é através dela. Fui alfabetizado através dela, aprendi jeitos e maneiras de fazer coisas tudo através dela. Ela me leva a um mundo fantástico, uma espécie de mundo fantasia, acredito eu. Tudo é controlado por dois homens, cujo são bem quietos. Eles me alimentam quando estou na "vida real", eles também desligam o equipamento, me desconectando de tais fantasias. Esses dias eles me levaram num show, onde eu fumava o que chamam de baseado ao som de Elvis Presley. Num outro, levaram-me ao cinema ver o filme "Um Dia Depois de Amanhã", aliás, um filme fantásico. Mas não sei se isso tudo é real, pois tudo acontece devido à máquina. Uma vez me levaram à selva, onde tropecei e caí. Quando me desconectaram, havia quase dez pessoas me observando, e me aplaudiram. No tropeço me machuquei, fui olhar minha perna para ver se havia algum hematoma, mas nada. Só doía. Outro dia, essas dez pessoas voltaram para me ver. Após me desconectarem de mais uma "viagem", eles me aplaudiram denovo, e um disse: -É o melhor Slacer do mundo! Um projeto incrível!

Fiquei me perguntando o que seria "Slacer". Lembro-me que uma vez eu desviava dos rumos que eles me davam. Tipo, eu entrava num mundo de fantasia, mas tudo era "programado". Como um destino certo. Como se por instinto, eu fizesse tudo o que eles queriam. Então, um dia, decidi fazer por conta própria. Foi um dos maiores erros da minha vida. Eles me colocavam num mundo de terror, onde eu me machucava muito e ficava doído por dias. Era como uma "lição" para que eu aprendesse a não desobedecer, provavelmente.

Também estranhei o fato de que quando eu sentia prazer, era desconectado. Quando uma mulher gostava de mim, queria fazer algo a mais, eu era desconectado. Nunca soube até hoje o que é o sexo, e é algo que tenho muita curiosidade. Pouco me alimento, a não ser na minha vida real. Esse mundo de fantasias é perfeito, deslumbrante, uma vida dos sonhos. Então não ousei mais desobedecer, continuei a seguir meu instinto.

Já apanhei, já bati. Já fumei, já bebi. Já fiz diversas coisas, menos sexo. Essa curiosidade aumenta a cada dia.

Ontem mesmo, trouxeram uma menina de aparentemente dez anos para cá. Instalaram seu aparelho aqui na minha sala e convivemos juntos. É minha primeira convivência na vida real. Eu vivi desde bebê naquela máquina, aprendi tudo lá. Agora, pela primeira vez, tenho uma convivência diária com alguém na vida real. Acho que eles estão fazendo um teste. Embora, logo hoje, aquele pessoal veio vê-la. Conectaram nós dois, e quando saímos ao mesmo tempo, os aplausos foram direcionados à ela. Todos gostaram muito dela. Será que eu não agrado mais a eles?

Poxa cadê os comentários? \ o /

[Thomazml]

Sem flood, amigão.

Primeiramente, bem vindo a seção, que você possa compartilhar seu texto, ler e comentar textos de outros, além de bater altos papos com o pessoal daqui! Que você se divirta e escreva muito!

Segundo: somos o Acre do Tibiabr, então, não espere centenas de comentários. Normalmente, esta seção é visitada por poucos membros frequentes e uns amigos de escritores que só comentam nas histórias dos mesmos. E, como nós, usuários do board, não temos muito tempo e/ou saco para a internet, temos que selecionar os textos que lemos. E, infelizmente, nem sempre sobre tempo e/ou saco para ler o texto de uma pessoa que não conhecemos.

Terceiro ponto: se você não comentar em outra história, poucos terão vontade de vir aqui e comentar, você pode ser o rei da escrita, mesmo assim, receberá poucos comentários. Então, comente nas outras histórias, prestigie os outros usuários. E quando eu digo comentar, é comentar mesmo, apontar erros, falhas, acertos, visões, etc.. comente nos tópicos dos outros como você gostaria que comentassem no seu.

Quarto ponto: a sua história. Talvez, não tenha muitos comentários pelo título. Ele não parece muito atrativo. Mas como eu não tenho nada para fazer sou um bom samaritano, resolvi checar. E, tive uma grande surpresa. ok sou meu preconceituoso, as vezes
Sua história está bem interessante. O tema que você tratrou me lembrou Matrix/Avatar/Gamer/O Enigma de Kaspar House. A leitura flui bem, para o capítulo um. Contudo, você passou informações demais, seria bom você se aprofundar nas pontas de idéias que msotrou ao leitor... Enfim, vou acompanhar.


Bem vindo ao Roleplaying, Atomic Folks

[Lorofous]

Nossa, amigo, belo texto.

Me lembrou muito Matrix/Avatar/Gamer... acredito que o mundo que ele vai é o Tibia? Ainda não entendi se vai ser tibiano ou não.

Sem muito o que falar, o Thomazml já falou quase tudo.

Só uma coisa: a máquina da qual você falou, você descreve com parecida com uma semelhante a de Raios-X, mas acho que você se confundiu...
Não queria dizer Ressonância Magnética? :o

..:: Lorofous ::..

[Atomic Folks]

@Loroufous

Não não, eu não confundi, eu quis dizer que ela é parecida a uma máquina de Raios-X, já que de fato a radiação é quem "produziria" esse mundo fantasia. E com vacinas, remédios e alimentos, os usuários não eram muito afetados pela radiação, entende? E que, a conexão com esse "mundo fantasia" era através de um receptor do equipamento, que lança uma luz branca muito forte, atravessando barreiras e rompendo limites do cérebro humano.

Eu quis pegar um sistema "simples" para a criação dessa máquina, sendo que somente uma 'cama' (onde a pessoa que fará o Raio-X se deita) e uma luz branca (do aparelhinho que tira o Raio-X) entra no cérebro do 'conectado' e muda todo o seu mundo.

[Jotinha]

Lol...

Bom, acho que você se confundiu também. Você descreveu uma maquina onde a pessoa se deita e "entra" dentro dela, é uma maquina de ressonância. Na maquina de Raio-X você só deita quando o exame for para diagnosticar partes abaixo da cintura, a aparência é mais de uma maquina fotográfica.

Quanto ao texto, prefiro esperar um pouco mais o desenrolar da história para opinar com mais afinco, mas achei que a descrição - especificamente da sala onde ele vivia. - muito fraca por si só. O resto parece razoável. Continue...

[]'s

Jotinha

[Atomic Folks]

Jotinha, desculpe-me, mas não encontro a parte em que narrei uma "entrada" na máquina. Bom, ela funciona por um "acesso", uma "conexão" entende? Você não precisa entrar num compartimento para fazer isso.

Como disse, ela é uma máquina aberta, onde deitamos e uma forte luz penetra em nossos olhos, rompendo barreiras do nosso cérebro, levando-nos a uma viagem impossível de ser feita por nós mesmos.

Olá, voltei para postar o segundo capítulo . Digam-me se o intervalo de tempo do qual estou postando é muito rápido ou muito lento. Obrigado!

Parte II - A Respeito da vida dela

Eu estou muito curioso quanto ao nível de conhecimento dela, nós somos tímidos e não há muita conversa. Bom, então tomarei a dianteira, e farei perguntas à ela:

-Oi! Qual é seu nome?

-Lunia, e o seu? - Respondeu timidamente.

-Bom, eu não sei meu nome, acho que é "Slacer", pois me chamaram por isso um dia desses...

-Ahn, então você é um Slacer Abitrus. Vive aqui desde bebê e adquiriu todo o seu conhecimento através da Seola. É, essa máquina na qual nos conectamos tem esse nome.

-Pelo jeito seu conhecimento é muito maior que o meu.

-Sim. A propósito, pelo menos sabe quem são seus pais?

-Não. Eu apenas achei vestígios disso através de uma aventura na qual me conectaram, mas não consegui encontrá-los.

-Humm... Então você ainda está no Estágio 2?

-Não sei, que história é essa de estágios?

-Deixe-me explicar-lhe:

Estágio 1: Todos começam nele.

Prova final: Ser alfabetizado e saber as coisas mais básicas numa vida normal.

Estágio 2: É necessário ser bem inteligente, bem forte e bem observador.

Prova final: Encontrar o que dizem ser seus pais, coletando vestígios e chegando a um ponto que somente usando toda a sua inteligência conseguiria passar.

Estágio 3: É necessário uma inteligência extrema, uma velocidade e força de luta magnífica, além de analisar as coisas melhor que um detetive.

Prova final: Ainda não sei, não cheguei lá.

Estágio 4: Você precisa se tornar um mestre. Saber coisas magníficas que poucas pessoas sabem, além de saber se defender tão bem quanto mestres de estilos de luta, e ser capaz de desvendar mistérios que ninguém conseguiria desvendar, ser um gênio.

Prova final: Também não sei.

Existem mais uns sete estágios, mas nunca obtive informação sobre eles. Ninguém sabe o que acontece quando chega-se no estágio 11.

Eu estou no estágio 3, mas a minha força só existe no mundo que a Seola me levar, pois na vida real não tenho força, apenas a inteligência que adquiri através dela.


-Nossa, isso mexeu com a minha cabeça, literalmente. De onde você vem?

-Sou uma Slacer Drúpide. Sou filha de dois Slacers.

-Hum. E o que são Slacers? Achei que fosse meu nome, já percebi que me enganei completamente.

-Bom, vou contar-lhe o que sei, e o que imagino que seja:

O Que Sei:

Sei que Slacers são uma espécie de projeto, na qual o objetivo é criar "mestres" em três princípios básicos: Capacidade, Inteligência e Força. Agora, para que, eu não sei.

O Que Imagino:

Que os Slacers são um projeto de alguma super-potência mundial, que busca criar pessoas quase poderosas para colocá-las em combate. Com certeza, se for isso, eles terão que garantir uma defesa absoluta, por exemplo: Já imaginou um grande mestre nos três princípios se rebelar? Poderia causar inúmeros problemas.

Bom, eu imagino isso porque sei que meu pai saiu daqui quando passou pelos 11 estágios, já minha mãe não conseguiu isso, e morreu antes de conseguir. Descobri essas coisas pelo próprio mundo fantasia, viajando no tempo. Só não sei se a morte dela é futurística ou passado, por isso, esforço-me o mais que posso para sair daqui logo e descobrir tudo.

-Nossa, nunca seria capaz de descobrir isso sozinho...

-Haha, você está brincando. Um Slacer Abitrus é o que todo mundo gostaria de ser aqui. Você aprende a andar através da Seola, sendo tudo mais rápido. Você, provavelmente, com seis meses de vida já sabia andar. Com dois anos o alfabeto inteiro, estou correta?

-Não.

-Estranho! Eu com oito meses sabia andar, com dois anos e meio sabia o alfabeto inteiro e com quatro falava mais de 3 línguas, e achei-me mais lenta que um Slacer Abitrus ...

-Hum... Isso tudo é muito novo para mim...

E encerrei a conversa, dizendo que estava com vontade de acessar a máquina e descobrir mais coisas. Ela entendeu e terminamos de conversar.

[Atomic Folks]

Pessoal, 200 e poucos dias fora, mas terminei a história e fiz até algumas pequenas modificações nela.

Edit: aqui está...
Oopa! Vamos lá, comentem

Parte III - O Primeiro Teste de Morte

Revelo que estou profundamente atordoado, pois uma menina três anos mais nova que eu sabe muito mais e pensava que eu fosse um gênio. Estranho é pouco, eu estou meio perdido e percebi que estou me viciando na tal da "Seola". Conectei-me muitas vezes hoje, queria acelerar meu processo de aprendizagem, mas vi que isso era como trabalhar aos cinco anos de idade, eu não era capaz de aprender mais do que um humano normal. Bom, pelo menos, era isso que eu achava.

-ABITRUS!

Ouvi um grito da menina, que estava ao meu lado, tentando fazer-me desconectar da Seola. Eu a ouvi, e o fiz.

-Oi? Perguntei, espantado.

-É! Eu passei por um teste de morte! Estou assustada, meu coração está batendo muito mais rápido, irei sentar e movimentar minhas pernas, para ver se me acalmo! Mas é esquisito! Horrível!

-Calma, calma aí. Um teste de morte? Tem disso também?

-Sim, pelo jeito! Eu percebi claramente qual era o objetivo! Eu tive que usar toda a minha capacidade para escapar daquilo.

-Humm, conte-me como foi.

-Eu acessei a Seola, e fui colocada em uma missão. O meu objetivo na missão era resgatar um soldado que fora pego no meio de uma guerra, e estava preso em um esconderijo no meio da selva. Bom, eu fui calmamente, analisando tudo por perto, mas vi que meu tempo acabava e que logo ele poderia morrer. Havia muitos guardas guardando o local, mas eu consegui me desfazer deles. O problema veio depois: eu peguei o prisioneiro, e na volta, uma flauta começou a tocar uma melodia horrível. O som fazia um eco enorme, e eu vi que estava participando de uma espécie de ilusão. Monstros e bixos selvagens apareciam na minha frente, como se fossem me atacar, mas não eram reais. Aquela altura o homem que resgatei já estava desacordado. Eu não consegui me livrar daquilo, então decidi lutar com tais bixos, e ainda não tinha me dado conta que poderia ser uma ilusão, uma vez que nunca tinha visto algo igual. Eu batia nas criaturas, mas elas desapareciam e depois apareciam atrás de mim, desferindo golpes muito fortes. Decidi então correr e vi que a selva não tinha mais fim. Minha capacidade é gigante, então, pense quanto tempo eu corri para me esgotar e perceber que a selva não acabava. Pensei estar perdida, sem saída, prestes a morrer. Como medida de emergência, busquei pedaços de madeira e esfregava-os contra as árvores, criando pontas nos mesmos. Eu só tinha minhas mãos, e como vi que o "atacante" fazia isso de longe, precisava acertá-lo também de longe. O som confundia minha mente, uma hora eu achava que ele estava em um lugar, enquanto estava em outro. Lembrei-me de um treinamento breve, que explicava-me que todos os ataques de ilusões tem uma "brecha", um ponto fraco. Então, como eu já estava muito esgotada e quase sem esperança, fiz umas dez pequenas lanças de madeira, pulei o mais alto que pude e as atirei em todas as direções. Não sei se acertei o adversário, mas percebi que a ilusão havia terminado. Logo depois disso fui desconectada.

-Que loucura! Eu ando muito pensativo nos últimos dias. Você me disse que eu deveria ter aprendido coisas muito mais rapidamente que você, e está sendo ao contrário. É possível que eu tenha algum problema?

-Não sei, mas estou muito mais preocupada com a minha situação. Um teste de morte é como sentir que vai morrer. Você é exposto ao extremo!

-Percebi uma coisa diferente hoje. Me levaram à um passado muito distante. As pessoas usavam lâminas, espadas... Porém, você me chamou antes que eu pudesse entender o objetivo daquilo. E agora você sabe, terei uma dor de cabeça tremenda até minha próxima conexão, para terminar o que comecei.

[Buddy]

ta massa e eu to curioso, posta mais

[Atomic Folks]

Olá pessoal, retorno com o segundo capítulo depois da retomada e o quarto da história!

Parte IV - Quando o dia amanhece

Nunca me mantive tanto tempo conectado à Seola. Dias e dias sem sair daquela máquina, por momentos achei estar preso ou que aquela fosse uma punição devido à interrupção da conexão anterior. Acho que estou próximo da prova do Estágio 2.

Estou descobrindo muitas coisas sobre meu passado. Bem, digamos assim, sobre um passado muito antes do meu nascimento. Viajei milênios atrás. Na terra em que eu estava a magia era verdade, Merlin, o tão famoso mago, poderia existir. Não entendo o porque de estar lá. Ainda não tenho certeza se aquilo realmente é o passado ou se é o futuro. Deduzo que fosse o passado, pois a tecnologia atual é milhares de vezes superior ao uso tecnológico daquele tempo. Percebi que estava começando a enlouquecer.

Ao acordar, de manhã, na esperança de estar de volta à vida real, eu ficava transtornado e não sabia mais difundir a realidade da fantasia e do sonho. Acreditava estar conectado à máquina, mas não sabia se aquilo não passava de um sonho de uma longa noite. O momento de acordar era o mais ruim. Você ficava na expectativa, ancioso, esperando algo acontecer, mas nunca acontecia. Não tenho noção da diferença de tempo na vida real e no mundo fantasia da Seola.

Naquele mundo louco descobri como caçar, como atacar com espadas, como sobreviver sem equipamentos de luta, etc. Tudo à moda antiga, bem antiga. Também pensei estar em um teste, testando meus limites de noção, interpretação, etc. Às vezes um grito de mamãe ficava preso em minha garganta, pois conforme os dias passavam mais certeza eu tinha de que minha amiga no mundo fantasia era minha mãe. Espero que não tenha sido.

Numa manhã, quando acordei, fui encontrá-la no pequeno centro da cidade, onde nos encontrávamos todos os dias. Percebi que ela não tinha ido e estranhei sua falta, uma vez que ela desmarcava todos os seus compromissos para me ver. Procurei-a por todos os cantos, e, descobri, por meio dos seus pais, que ela havia sido assassinada e não se tinha a menor idéia de quem era o assassino. Será isto uma premonição? Uma conexão futurística relacionada à morte da minha mãe? Continuo confuso, tirando minhas conclusões muitas vezes precipitadas.

Acredito que já façam uns dois anos que estou aqui. Sempre apago misteriosamente à noite, e acordo no mesmo lugar todos os dias. Alguma coisa latejando na minha cabeça me diz para não investigar quanto a isso, e como já me dei mal outra vez por tentar saber mais do que devia, decidi deixar como está. Mas confesso, não estou mais aguentando. Espero que me tirem logo daqui, tudo está ficando um tédio. É como perder todo o seu conhecimento quanto ao futuro.

Finalmente descobri o que tinha que fazer para sair dali. Preciso descobrir quem assassinou minha "amiga", uma tarefa difícil e tanto. Procurando por vestígios em sua casa, percebi que uma pequena tira de malha de lã havia caído no chão. Pela análise quanto aos ferimentos, aquilo havia sido feito por alguém muito experiente.

Soube que um grupo de caçadores profissionais estavam pela cidade. Eles denominavam-se Caçadores da Elite Suprema, um nome tanto quanto clichê, quem sabe dali surgiu essa história de clichê. Depois de encontrá-los, ví também que um dos homens do grupo sempre andava com uma roupa de lã negra com desenhos vermelhos. Juntando os fatos, tive quase certeza de que aquele homem havia assassinado minha "amiga". Decidi conversar com ele, mas já estava tarde e sabia que a qualquer momento iria apagar. Deixei então para o dia seguinte.

Mais um dia iniciou-se e lá vinha eu a acordar com uma irritante dor de cabeça, que as vezes me atacava. Passei a manhã toda procurando o grupo pela cidade. Finalmente, após encontrá-los, abordei o tal sujeito para um canto e comecei a fazer uma série de perguntas:

-Olá, eu sou um fazendeiro da região e gostaria de saber o seu nome. Antes disso, deixe-me apresentar, me chamo Renan.

-Bom dia Renan, eu sou um membro dos Caçadores da Elite Suprema, e meu nome é Addanton. Em que poderia ajudar-lhe?

-Sabe, a cidade anda meia assustada. Uma menina fora assassinada a poucos dias atrás e ninguém sabe de nada. Gostaria de saber se o senhor, que perambula por todo o país, sabe de algo.

-Não, desculpe-me.

-Ok, moço. Tenho que lhe revelar. Eu tenho quase certeza que foi você. Observei bem a cena do assassinato e encontrei uma tira de lã preta igualzinha à da sua roupa. Encontrei muitas outras coisas que provam que foi o senhor que fez isso. Juro não contar a ninguém e gostaria de satisfazer minha curiosidade, pois tem gente falando que uma invasão demoníaca está por vir e que ela poderia ter sido assassinada por um demônio. Ficaria grato também em saber que o senhor não é um demônio.

-Isso é informação demais para você, garoto. Sei que não és fazendeiro e que também não viveste nessa época. Não sei como vieste parar aqui, mas tenho certeza que seria importante lhe informar sobre o que está acontecendo. Uma invasão de demônios está por vir, e aquela moça era a principal informante dos demônios que viriam a atacar. Ela estava possuída. Aquela moça, um dia fora minha mulher, caro jovem! Tive que assassiná-la também pois esperava um filho meu, do qual temia virar um demônio. Nunca desejaria ser pai de um demônio!

Fiquei pasmo e encerrei a conversa por ali. O homem prosseguiu e eu passei a tarde refletindo à respeito do assunto. Sabia qual era o objetivo do teste e que no meu próximo "apagão" acordaria na vida real. Pronto, quando acordar na vida real, sei que já estarei no estágio nível 3.

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Olha, sinceramente, sem querer me achar, eu acho que este capítulo foi fundamental e um dos melhores que fiz. Pode ter ficado embolado, mas quem leu os outros capítulos entenderá perfeitamente sobre o que este tratou! Boa leitura a todos e aguardem o próximo! Desculpem-me pelos erros, se possível, apontá-los e eu os modificarei. Comentem !

[Suf Legend]

Gostei da história, mas achei a descrição fraca. Você descreveu os personagens principais? Nem lembro li os 4 capítulos juntos... Mas as descrições dos lugares achei fraca.


<edit>: "O momento de acordar era o mais ruim".

Não sei se é errado, mas é estranho.