Sabem,
Tem alguma coisa em mim que diz que o resto deste capítulo, o que não foi postado, não ficou tão bom assim. Então, como vocês podem entender, eu o tirei daqui. Fiz tudo de novo. Mas como esta parte havia ficado boa, ou eu pelo menos acho que ficou, eu não mexi nela. Então, eu vou postar só essa pequena parte e o resto, que eu estou reescrevendo, postarei depois. Mas acreditem em mim, está ficando mil vezes melhor do que estava antes.
Estou postando este pequeno pedaço porque acho que essa parte não se encaixa no fim do capítulo VI, assim como também não acho que não se encaixa bem como começo do VII. Então ela virará um único capítulo, e possivelmente, o menor da história.
Então não se acostumem com isso ^^ Não deverá acontecer de novo. Mas por enquanto eu julgo preciso.
Por fim peço desculpas por outro post duplo, o anterior foi acidental. =/ Mas eu não vou ficar esperando alguém postar algum comente para postar o capítulo, assim como não vou editar o post anterior pois assim não saberiam que há um capítulo novo. Espero que me entendam.
Obrigado a todos,
Euronymous.
A vida é dura; mas é tão rara... tão rara.
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VII
Ele estava caminhando no campo, ofuscado por Fáfnar subindo os céus à sua frente. Pessoas passavam pelos caminhos e o cumprimentavam enquanto comentavam audivelmente se não era aquele o jovem recém-casado.
Noah não estava abusado com isso, mas era estranho ver as pessoas falando assim dele. Quando ele chegou perto dos muros da cidade ouviu uma voz bastante familiar gritando atrás dele.
- Como você ousa, maldito velho sarnento? – Era uma voz rouca, cansada e embriagada.
- Da próxima vez que eu lhe encontrar no meu celeiro vou arrancar suas tripas enquanto dorme! – A voz que respondeu era bem mais feroz e forte, e Noah pressentiu o perigo da situação. Afinal, não era aconselhável entrar na fazenda do velho capitão Jones durante a noite.
Rapidamente Noah correu para socorrer seu amigo em direção á cerca da fazenda, para onde o homem mais forte estava chutando o pobre bêbado.
- Capitão! – Gritou Noah tentando distrair o homem para que o outro se afastasse. – Capitão... Não faça isso com esse pobre coitado. Sabe que ele não tem para onde ir.
- Isso não é de meu interesse, garoto! E acho bom você não se meter para não levar uns chutes também.
- Eu sou um soldado de guerra! – Falou o homem em meio aos soluços. – Você não pode me tratar assim, seu verme!
- Carlo! Não fale assim com o seu velho capitão. Com todo o respeito. – Completou Noah ao notar a mudança de alvo do homem.
- Eu não sou mais capitão deste traste! Suma de minhas terras. Não devo mais cuidados nenhum a você desde que a guerra acabou. Agora suma daqui! – E deu mais um chute nas pernas do homem.
- Vamos, Carlo. – Noah segurou o velho e o pôs sobre um de seus ombros. – Vamos tentar dar um jeito em você.
- Esse velho maldito. Não respeita um antigo subordinado. – Falou em meio aos soluços. – Ele devia ter respeito por mim, meu jovem! Não fosse eu ele estaria morto.
- Mas você não pode invadir as terras dele, Carlo. O que você tem na cabeça? Logo as terras deste homem.
- Não interessa de quem são. O único homem a quem eu respeito já não está mais aqui. E ao rei, claro! Eu respeito ao rei também. Mas á esse lixo não.
Noah o segurou mais forte para evitar uma queda e continuou andando.
- Seu pai, meu filho. – Continuou ele. – Seu pai merecia respeito! Era para ele estar no lugar daquele homem. Mas o tolo não quis!
- Vamos Carlo. Eu sei sua opinião sobre isso. – Noah pareceu muito pensativo neste momento, mas continuou a guiar o homem até uma sombra de uma árvore ao pé de uma cerca.
- Ele era um grande guerreiro. – A voz de Carlo parecia sonhadora, distante. – Tolo! Mas um grande guerreiro.
Noah olhou a figura intrigado. Como aquele homem fora forte um dia. Um grande amigo, ele lembrava, um grande homem. Mas agora estava acabado. E Noah sentia uma forte pena dele.
- Quando você vai tomar jeito, homem? – Falou com um leve riso no rosto.
- Eu?! – Ele repetiu rindo. – Meu jeito é o vinho e a cachaça! – Falou caindo ao chão em gargalhadas. – Agora você! Se casou ontem para viver preso dentro de casa. Seu covarde! Eu é que pergunto a você: Quando vai assumir quem você realmente é?
- Ora, velho tolo! Cale sua boca. Casei-me porque amo minha mulher.
- Se casou porque ama sua mulher, e porque não tem mais coragem de lutar! Seu merdinha. – Falou severamente. – Assuma que você é um guerreiro como seu pai.
- Você está é falando muita besteira, meu amigo. – Noah deu uma longa olhada para o céu azul. – Beba um pouco de água do tanque desta casa e descans. Em tenho mais o que fazer do que escutar besteiras de um bêbado arrasado e com o traseiro cheio de hematomas.
- Ora! Vá embora seu jovem idiota! E apareça mais vezes para eu lhe xingar mais! – Falou o homem rindo.
- Eu vou aparecer, Carlo. Até mais!
- Obrigado. – Falou baixinho para que ele não escutasse. – Mas quando você vai reconhecer o que realmente é, meu garoto? – Disse indo em direção ao tanque. - Tolo como o pai. – Falou caindo com a cara na água.
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Espero que tenham gostado, afinal de contas, nem tudo que parece é superfulo.
Sem mais,
Euronymous.
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Os bons tempos virão; eu tenho fé. Mas serão realmente bons, ou apenas emocionantes?
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Responder com Citação

, como eu já lhe disse a sua opnião é importante para mim, pois você é um dos escritores mais bem conceituados nesta seção hoje em dia.