Eu não respondo pelos outros ministros. Eu respondo apenas pela pauta econômica. O "problema" é que a pauta econômica é a única que importa. Por mim acabava o MEC, privatizava todas as escolas, e o voucher educação seria implementado. Mas infelizmente, ou felizmente, existem muitos trâmites que devem ser seguidos antes. Claro que no mundo ideal, de sonhos, e utópico, o congresso poderia votar ao mesmo tempo o projeto do Moro, a reforma da previdência, privatizações de estatais e das escolas públicas, etc. Mas existe essa putaria de "aprovar um de cada vez", e Rodrigo Maia só desistiu e mijou no piniquinho porque o autor das propostas era ninguém mais e ninguém menos que o lendário Sérgio Moro. Eu arrisco dizer que se o ministro da justiça fosse outro, Maia não teria voltado atrás e teria insistido em não pautar os projetos com a desculpa da "reforma primeiro".
Maia não só admitiu na entrevista ao Datena que exagerou com Sérgio Moro, como voltou atrás e pautou o projeto.
Só o que eu espero é que os livros didáticos ensinem sobre o liberalismo sem ser do ponto de vista do "neoliberalismo", sem ser de um ponto de vista crítico. Nos livros escolares, o único capitulo dedicado ao liberalismo é feito sempre com críticas negativas, do ponto de vista de quem não concorda. Mas essa conclusão deve ser tirada pelo próprio aluno. o liberalismo só é apresentado dizendo "NEOliberalismo", "não deu certo com FHC" (como se privatizar uma ou outra estatal significasse liberalismo, lol").
Então com certeza muitos vão acusar o ministro da educação de tentar doutrinar o aluno, mas na verdade quem faz isso por décadas impunemente(e isso é improbidade administrativa) é a esquerda. O ministro da educação só quer balancear as coisas. Se ele colocar nos livros alguma crítica a uma política econômica específica que ele não goste(exemplo: keynesianismo), então eu sou contra.
Você não concorda que o liberalismo deva ser apresentado ao aluno de forma favorável, e do ponto de vista de quem concorda. E teorias econômicas de esquerda, estatizantes ou contrárias ao liberalismo, também devem ser apresentadas de um ponto de vista favorável. Cabe ao aluno optar por qual teoria ele prefere, sem ser influenciado pela opinião do professor. O aluno deve chegar em suas conclusões sozinho.
Já ouvi relatos de vários alunos, de vários tipos de cursos, que estavam tendo aulas de professores defendendo o comunismo, que citaram Mises, Hayek, entre outros, e o professor, com doutorado, e salário obsceno, não tinha sequer ouvido falar neste autores. Um professor universitário que se presta a fala de economia e política que não nem quem é Mises? O cara não ter lido, beleza, é errado mas aceitável. Mas o cidadão não saber nem quem foi Mises, nunca ter ouvido falar em Hayek, ou Thomas Sowell(pra citar um mais recente) então é porque ele não sabe nada de liberalismo. Falam mal do liberalismo, mas nunca nem ouviram falar de Mises. Ou seja: eles não conhecem o liberalismo. Eles sequer sabem do que se trata.
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