Olá Leitores,
Não foi dessa vez que eu postei o capítulo uma semana antes... Mas foram quatro pessoas comentando... Só faltam mais três aparecerem... 
Vamos ver se agora vai! 
Relembrando:
Se menos de 7 pessoas comentarem: eu posto o capítulo daqui a duas semanas.
Se 7 ou mais pessoas comentarem: eu posto o capítulo ainda na semana que vem!

Postado originalmente por
Arckyus
Uhull!
Valeu pelas palavras!
Eu espero fazer uns 9 livros hein!

Postado originalmente por
Cicero Kwey
Valeu por continuar comentando! Acho que você vai gostar desse capítulo também!

Postado originalmente por
NirunehTorak
Obrigado pelo apoio! Vamos ver se você vai continuar gostando!

Postado originalmente por
Felipedge
Não foi na primeira semana dessa vez, quem sabe na próxima!
Dica: Se você pesquisar os piratas do tibia, talvez você descubra quem é o capitão do navio mortal!
É isso galera, segue o capítulo!
Capítulo 5 - Falcão do Mar em Perigo (Parte 2/2)
Enquanto os piratas inimigos que estavam na mureta simplesmente pularam para a outra embarcação, outros se balançaram em cordas amarradas nos mastros do Navio Mortal e saltaram para cair no Falcão do Mar. Alguns ainda tentavam estender longas tábuas entre os dois navios para formar uma passagem.
O caos estava formado e todos lutavam por suas vidas.
Luna sacou seu arco rapidamente e começou a atingir os inimigos, se distanciando um pouco dos jovens para buscar uma melhor posição. Dan e Lignuns não demoraram a utilizar suas magias de fogo e gelo.
— Não vamos conseguir! — gritou Luna ao notar que os piratas do Navio Mortal em breve estariam em maior número no Falcão do Mar.
— Mas precisamos fazer alguma coisa! Exori Min Flam! — exclamou Dan disparando uma bola de fogo.
O ataque do jovem atingiu o braço de um pirata distante que reclamou da dor, mas seguiu lutando contra os marujos do Falcão do Mar. Quase o mesmo aconteceu com um ataque gelado de Lignuns.
— Nossos ataques não estão adiantando! — comentou o druida. — Exori Min Frigo.
— Deveríamos nos render. — Luna atirou mais uma flecha.
— Matem todos! — disse uma voz aguda vinda do navio inimigo. — Não façam prisioneiros! — Era o papagaio no ombro do capitão do Navio Mortal.
O capitão inimigo estava em pé em cima da cabine da sua embarcação sussurrando palavras para a ave. Ele usava um grande sobretudo, a roupa era bonita e imponente, mas não parecia adequada para aquele calor. Um grande chapéu preto tapava o rosto do pirata e ele ainda tinha um grande machado de duas mãos preso na sua cintura.
O papagaio repetiu “matem todos” por mais três vezes e quando ele parou, os marujos inimigos pareciam ainda mais motivados.
Não demorou até um pirata do Navio Mortal matar dois do Falcão do Mar, rompendo a linha de defesa deles, e assim, aparecendo na frente dos jovens.
Lignuns foi o primeiro a agir.
— Exori min frigo.
A bola de gelo atingiu o braço no qual o pirata levava o sabre e os jovens acharam que ele já estava derrotado, mas o inimigo jogou o escudo no chão, pegou a arma com a outra mão e partiu para o ataque.
— Exori Min Flam! — A bola de fogo do Dan atingiu o peito do pirata, mas apenas corroeu a armadura, sem nem ao menos retardar o ataque.
Coube a Luna agir rapidamente e em uma flecha certeira, ela atingiu o buraco na armadura do pirata que caiu com a seta atravessada no peito.
Os jovens não tiveram tempo de comemorar, dois outros inimigos vieram pelo mesmo caminho e se dividiram, um foi em direção à garota e o outro em direção aos magos. Ambos tinham sabres e escudos. E pior, um terceiro já vinha logo atrás.
Luna disparou sucessivas flechas no pirata que avançava em sua direção, mas ele rebateu todas com seu escudo. Enquanto isso, Lignuns disparava bolas de gelo e Dan alternava entre bolas de fogo e de energia no inimigo que ia em direção a eles, mas o pirata recebia os ataques mágicos sem demonstrar nenhum dano.
Quando o ataque aos garotos já era iminente, o druida, em um ato em tanto inesperado, deu um passo à frente e tentou acertar o inimigo com o seu cajado. O pirata apenas rosnou e com o escudo arremessou o jovem a dois metros de distância, fazendo o druida colidir com a mureta do navio. Lignuns ficou inconsciente e seu cajado voou para o mar. Dan se desesperou, jogou sua varinha no chão e sacou sua sempre fiel Espada de Carlin.
O inimigo pareceu gostar daquilo e atacou o jovem com seu sabre. Dan defendeu o primeiro ataque e o segundo, e por alguns segundos ele pensou que a veia de Rei estava mesmo em seu sangue — apesar de ser um Feiticeiro, ele parecia ter talento para ser um Cavaleiro.
Luna não estava tendo a mesma sorte, o pirata inimigo havia alcançado a jovem, que não conseguia mais atirar flechas e apenas tentava desviar dos golpes de sabre enquanto andava para trás, até que uma corda no chão a fez tropeçar e cair.
De soslaio, Dan viu a garota cair. E também com o canto do olho, ele viu que o terceiro pirata corria em direção a ela. Diante daquela situação, o feiticeiro não pensou duas vezes e partiu para o ataque. O pirata defendeu o primeiro ataque e também o segundo, mas quando Dan partiu para o terceiro, o inimigo contra-atacou e acertou em cheio o braço direito do jovem, fazendo um profundo corte.
Dan gritou de dor e largou a Espada de Carlin. Antes que a sua espada tocasse o chão do navio, o jovem viu sua vida passar diante dos olhos. Ele ainda teve tempo de ver que mesmo caída, Luna conseguiu colocar uma flecha no pescoço do inimigo que a atacava, fazendo-o cair em cima dela. O terceiro pirata, no entanto, estava prestes a ataca-la e o arco da garota estava preso embaixo do inimigo morto.
O pirata que feriu Dan já manejava o sabre para atingir a barriga do jovem em um golpe mortal, mas sem pensar no que fazia, o feiticeiro esticou o braço que não estava ferido na direção do rosto do pirata.
— Exori Min Flam — disse Dan rapidamente.
A cabeça do pirata pegou fogo. Ele gritou de dor e caiu, mas não antes de perfurar a barriga do feiticeiro com seu sabre.
Dan sentiu a dor e sentiu suas forças exaurirem. Ele gemeu e caiu de costas no chão. Com o pouco de força que lhe restou, ele tirou o sabre da sua barriga e virou para olhar a garota.
Luna ainda estava presa, mas o terceiro pirata estava imóvel, parecia já sem vida. Ato contínuo, o pirata caiu de frente, revelando uma pequena criatura verde nas suas costas. Era Grynch.
O goblin retirou sua pequena espada do corpo do pirata e foi ajudar Luna a retirar o outro pirata morto de cima dela.
Ao ver que, pelo menos naquele momento, a Paladina estava salva, Dan sorriu e sem saber como, ele conseguiu dizer uma palavra.
— Exura — ele sussurrou, como um gemido, enquanto fechava os olhos.
...
— Dan! — gritou uma voz feminina que o feiticeiro bem conhecia.
Naquele momento, o jovem quase teve certeza de que tudo tinha sido um pesadelo. Ele podia jurar que ao abrir os olhos estaria na sua casa em Carlin, com os seus amigos ali em pé ao seu lado.
Mas não foi o que aconteceu.
Deviam ter se passado poucos minutos ou mesmo segundos.
Luna estava agachada olhando para o jovem, mas o cenário ao redor pouco tinha mudado, os piratas do Navio Mortal já eram maioria no Falcão do Mar e a ave estridente estava gritando novamente.
— Matem todos! Matem todos! Matem todos! — o papagaio repetiu as palavras anteriores, antes de acrescentar novas. — Queimem tudo! Queimem tudo! Queimem tudo!
As primeiras flechas de fogo voaram do navio inimigo, iniciando alguns focos de incêndio, mas sem fazer ainda muito estrago.
Ainda um pouco perdido, Dan se sentou e passou mão sobre a sua barriga. Quando não encontrou o ferimento, ele se perguntou se a magia tinha sido eficiente ou se ele tinha apenas imaginado a ferida na barriga. Luna não deixou que ele pensasse.
— Vamos! Grynch vai nos tirar o navio! Agora!
— Lignuns — sussurrou Dan.
O feiticeiro virou a cabeça e viu o pequeno goblin tentando colocar o druida desacordado sobre os seus ombros.
— Humano viver — gritou Grynch. — Agora nós ir!
Luna ignorou as palavras do goblin e correu até o druida. Ela colocou um braço do seu amigo sobre os seus ombros e sinalizou para que a criatura verde fosse à frente. Recuperado, Dan se levantou rapidamente e também correu até o desacordado Lignuns, colocando o outro braço sobre os seus ombros.
Eles seguiram alguns metros ao longo da mureta até encontrarem um pequeno bote suspenso, esperando apenas alguém girar o sarilho para descê-lo ao mar.
O Capitão Kurt estava bem ali e parecia estar apenas esperando os jovens.
—Muito bem, Grynch! — gritou o pirata. — Agora vá ajudar na defesa! Eu assumo por aqui!
— Não! — protestou o goblin. — Chefe dizer Grynch levar humanos! Chefe dizer outro humano defender navio!
— O Lorde Pirata me ordenou que levasse os garotos em segurança para Venore e é isso que eu vou fazer! — rebateu Kurt. — E o Raymond não está aqui! Eu sou o capitão desse navio e ordeno que você vá defender essa embarcação!
Luna olhou para Dan, horrorizada com aquela situação. Ela pretendia intervir, mas o goblin voltou a falar.
— Chefe tolo... — disse Grynch agitando a cabeça negativamente. — Chefe acreditar humano... Chefe dizer que humano não abandonar navio... Chefe dizer humano amigo de Chefe... Chefe tolo... — o goblin seguiu falando atabalhoadamente, agitando a cabeça.
Uma nova leva de flechas incendiárias atingiu o Falcão do Mar e Kurt abaixou a cabeça.
— Raymond acreditou em mim... — ele sussurrou. — Eu abandonei meu navio uma vez, mas ele ainda acreditou em mim... —O capitão levantou a cabeça e viu que dois piratas inimigos se aproximavam. — Vá Grynch! Leve-os em segurança para Venore! Eu vou defender o navio que Raymond me deu!
O capitão deu um passo à frente, sacou seu sabre e começou a trocar golpes com os dois inimigos ao mesmo tempo.
Grynch sinalizou para que os jovens subissem no bote e rapidamente começou a girar o cilindro para que o pequeno barco descesse.
Luna e Dan colocaram Lignuns no bote rapidamente e pularam para dentro em seguida. Dan se acomodou ali e foi acomodar seu amigo ainda desacordado, enquanto Luna ficou de pé para ainda tentar ver o que acontecia no Falcão do Mar.
A garota viu Kurt passar o seu sabre em diagonal no peito de um dos piratas, mas também viu o outro acertar um golpe em cheio no pescoço do capitão. Sangue jorrou, Kurt ajoelhou sem vida e foi ao chão.
— Não! — a garota gritou em desespero.
Grynch continuou girando o sarilho por alguns segundos, o suficiente para que a visão da garota fosse totalmente encoberta.
O barco parou de descer e o som de metal colidindo com metal indicava que o goblin estava lutando. Luna pensou em atirar uma flecha dali para, guiada pelo som da luta, tentar atingir o inimigo, mas desistiu por considerar o risco de atingir Grynch. Ela ainda especulou se poderia saltar dali até lá em cima ou então subir pela corda. Mas o barulho de metal tintilando parou e o bote voltou a descer.
Metade da descida já estava concluída quando o pequeno barco parou de descer novamente. Pela distância, não era mais possível distinguir pelo barulho uma eventual luta de espadas logo acima de todas as outras lutas que ocorriam ao longo do navio.
Luna e Dan foram ficando apreensivos. O feiticeiro checava a todo momento se seu amigo ainda respirava, enquanto a paladina tentava medir a distância entre o bote e a água.
— Se Grynch não aparecer, vou cortar a corda — sentenciou Luna. — Só não tenho certeza se esse barquinho vai resistir ao impacto com a água.
— Lignuns saberia — lamentou Dan sem nem olhar para a garota.
O bote então balançou. Os jovens olharam para cima e viram algo descendo pela corda, deslizando rapidamente. Grynch pousou entre eles. O goblin tinha um corte profundo na altura do ombro, mas não parecia estar incomodado com aquilo.
— Humanos, segurar — avisou a criatura, antes de cortar a corda.
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Próximo: [Capítulo 6 - Amigos ou Inimigos?]
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Pessoalmente, esse é um dos meus capítulos favoritos!
Tem muita ação e nele eu do destaque pra um dos meus persoagens favoritos... O goblin Grynch! 
O que vocês acharam?
Comentários please!!!!