Bom galera, mas um livro chega ao fim...
Espero que tenham gostado... Ele pode ter tido menos ação que nos dois primeiros, mas tiveram bem mais revelações...Eu pessoalmente gostei muito dele do que do anterior!
Vou precisar de pelo menos um mês pra estruturar o Livro IV. Então em outubro/novembro eu volto aqui com mais informações (data de lançamento e tal)!
Mas já adianto que: Será uma temporada importante para um dos personagens mais queridos de vocês (vocês já vão ter ideia de qual) e além disso nossos heróis irão para outra das principais cidades do Tibia (uma das três grandes do continente).
Aguardo os comentários de vocês! Se puderem, digam o que acharam desse livro como um todo e, se não for pedir demais, dos outros dois primeiros também. Isso vai me ajudar a fazer um livro IV que agrade mais vocês! Mas se não quiserem falar nada e só comentar que tem lido pra dar aquela força já está bom demais!!!
Como o livro acabou, vou responder diretamente cada comentário desse último capítulo:
Shinon: Que bom que você curtiu a ideia do sapo!

Gostei muito da sua ideia, espero que você comece a sua história logo!
Bora pra frente que ainda tem muita história ²
Cicero Kwey: Opa! Que bom que você voltou! Já te respondi um pouco ali em cima! Mais tarde eu vou voltar com o nome oficial e a data da estreia do próximo livro! Mas se tudo der certo serão mas de 10 livros... Os próximos dois ainda no continente... Depois mais uns três em alguns lugares importante fora do continente (area premiun)... E por fim, mais uns dois ou três pra concluir a saga!
ednezer: Que bom que você voltou cara! Espero que a história ainda esteja melhor do que ir pro mar!

E aí o que você achou da história desde a última vez que você tinha lido?
Arckyus: Mal pelo capítulo curto

Obrigado por estar sempre comentando, cara! E estar sempre me dando aquela força!

Espero que tenho gostado do capítulo!
Capítulo 13 – Não é a Minha Mãe (Season Finale)
– Mãe, o que você fez? – gritou Dan olhando para o seu amigo-sapo.
– Sua mãe não esta no controle! – Luna gritou em resposta, enquanto apontava uma flecha para a mulher. – É a bruxa do sul que está aí!
– A garota está certa! Esse é o corpo da sua mãe, mas ela não está aqui! – a mulher parecia nervosa e estava visivelmente incomodada. – Agora vão embora!
– Mas? – Dan demorou a entender o que estava acontecendo, mas quando entendeu, pegou novamente a sua espada. – Devolva o corpo dela agora! – brandiu apontando com sua arma.
– E o que você vai fazer? – a bruxa riu tentando mostrar tranquilidade. – Você não pode me matar! Eu tenho o controle e posso desfazer esse feitiço a qualquer momento! O máximo que vocês vão conseguir aqui é matar a Gabriela! Agora o reforço já deve estar a caminho, vocês podem ir embora ou ficar e morrer!
– Ou podemos lhe obrigar a desfazer o feitiço! – disse a Paladina concentrada em sua flecha e com o olhar fixo na mulher.
– Gabriela estaria praticamente morta antes que eu desfizesse o feitiço! – retrucou a bruxa.
– Talvez a única opção seja arriscar! – e então a garota soltou a flecha.
– Não! – gritou Dan desesperado.
A seta voou sem mudar de direção e atingiu a barriga da mulher, que se inclinou com a dor, praguejou e começou a andar com dificuldades em direção à escada para o andar de cima.
– Chega, Luna! Cuide do Lignuns! Deixa que eu assumo daqui! – gritou Dan colocando a mão na frente da garota antes seguir a bruxa escada acima.
O andar superior era um terraço aberto. Com uma faca na mão e um pouco inclinada tentando evitar a dor no ferimento da flecha, a mulher fazia ameaças:
– Fique parado aí! Estou fraca para a magia, mas ainda posso lhe esfaquear!
– Acabou, bruxa! – Dan disse surpreendentemente calmo. – Quando as outras amazonas chegarem, nós vamos contar a verdade. Elas vão saber quem você é de verdade. Nós vamos descobrir um jeito de desfazer o feitiço e trazer minha mãe de volta. Você pode acabar com tudo isso agora sem mais sofrimento...
– Aí é que você se engana! – disfarçadamente, a mulher começou a andar para trás. – Eu não perco, nunca perco!
– O que você está fazendo? – Dan se preocupou ao notar que a bruxa estava indo em direção à beirada do terraço.
– Eu posso cancelar o feitiço durante a queda! Sua mãe vai morrer! E eu vou retornar ao meu corpo! – sem mais disfarçar, a mulher virou as costas e correu.
Luna ainda estava subindo, Dan podia ouvir, mas não prestou atenção nisso quando decidiu correr atrás da bruxa.
Enquanto ele corria, as asas nas suas botas se agitavam e lhe davam uma velocidade extra, suficiente para que ele quase alcançasse a mulher antes de ela chegar na beirada. Ao notar que não conseguiria segurá-la a tempo, Dan esticou a sua espada o máximo que pode e transpassou o lado da bruxa.
A mulher sentiu o golpe e parou de correr, ato contínuo, Dan agarrou o corpo da sua mãe e se jogou para trás, estatelando ambos no chão.
Sangue escorria no chão e a nova capa azul esverdeada do jovem já estava cheia de manchas vermelhas.
– Mãe! Você está bem? – perguntou Dan desesperado.
O sangue ainda brotava do corpo da mulher e a bruxa, apesar da dor que sentia, ria, ria alto e longamente, enquanto o feiticeiro se desesperava ao ver o corpo de sua mãe desfalecer.
– Adeus seu jovem bobo! – disse a bruxa com dificuldade após terminar a gargalhada.
E então, a mulher fechou os olhos e os abriu em seguida. Ao invés do misto de riso e dor, essa nova mulher apresentava apenas um olhar perdido.
– Ai... – ela sentiu a forte pontada de dor. – Quem é você?
– Mãe? É você aí? – perguntou Dan que queria ficar feliz mas sentia que sua mãe estava morrendo.
– Filho? Konan? – perguntou a mulher que já começava a ter dificuldade para enxergar. – Não pode ser... Você deveria estar mais velho...
– Não, mãe! – Dan olhava pra ela naquele misto de admiração e tristeza. – Sou seu outro filho... Donan...
– Meu bebê... Achei que nunca mais lhe veria... Mas como você sabia?... – a dor se aprofundou e ela perdeu a voz.
– Fique calma, mãe... Você precisa se recuperar...
– Lignuns! – gritou Luna ao ver o jovem druida aparecer subindo as escadas. A garota tinha acabado de chegar ali e estava em pé do lado de Dan. – Onde você estava? Deixa pra lá... Venha até aqui! Rápido!
O druida correu atabalhoado enquanto falava:
– Voltei a ser humano! Parece que a magia de transformação expira após certo tempo ou ... – ele se calou quando viu seu amigo com uma lágrima no olhar enquanto a mãe dele fechava os olhos e perdia as últimas forças.
– Ela está morrendo... – Dan praticamente gemeu.
Lignuns não respondeu, apenas começou a futucar a sua mochila até encontrar a runa branca que Cerdras havia lhe dado. Ele pegou a pedra, apontou na direção da mulher e a pedra se desfez no ar, liberando uma magia aprisionada.
No mesmo instante, as feridas de Gabriela começaram a cicatrizar, ela começou a recuperar a cor de sua pele e, pela segunda vez, abriu os olhos.
Dan não se fez de rogado, se jogou sobre ela e a abraçou.
– Meu pequeno Donan... – disse a mulher com um largo sorriso no rosto. Após ver o druida e a paladina, Gabriela voltou a falar: – Você me colocaram de volta no meu corpo! Como vocês fizeram isso?
– Bem, mãe... Acho que você me deve algumas perguntas primeiro! – retrucou Dan, sorrindo.
– Tudo bem! – Ela encarou a paladina e completou: – Só me responda uma coisa: Ela é sua namorada?
– Não, mãe... – Dan riu e Lignuns o acompanhou. Apenas Luna fez uma cara feia.
– Como vamos saber que ela está falando a verdade agora? – perguntou a garota.
– Luna, você só pode estar brincando! – Dan riu, acompanhado novamente do seu amigo.
– Vocês já foram enganados uma vez, podem ser enganados de novo! – respondeu Luna autoritária como sempre.
– Tudo bem... – Gabriela contemporizou. – A menina está certa... Vamos descer e conversar... Vou lhes contar toda a história...
– Isso! – exclamou Dan. – Mas sem tortas dessa vez!
– Sem tortas... – concordou a mãe do jovem. – A última que eu comi ainda está me fazendo mal...
A paladina concordou, a contragosto, e os quatro desceram as escadas.
No andar de baixo, encontraram um grupo de sete valquírias. Elas haviam acabado de subir e traziam uma jovem amazona amarrada.
– Gabriela! – se assustou uma oficial. – O que a senhora está fazendo com esses invasores? Eles atacaram diversas de nossas companheiras!
– Eles me libertaram! – respondeu a líder em um tom firme. – Vocês não perceberam que uma bruxa havia tomado o meu corpo, mas eles perceberam!
– Sinto muito, senhora... – respondeu a valquíria resignada.
– E quem é esta prisioneira? – perguntou Gabriela, se referindo à jovem amarrada.
– Acreditamos que ela tenha ajudado os invasores... – a valquíria respondeu incomodada, como se arrepende-se de cada palavra dita.
– Isso é verdade? – a líder agora perguntou ao seu filho.
– É sim... – ele respondeu receoso das consequências de sua resposta.
– Muito bem! Solte-a, ela será agora a minha primeira oficial! – ordenou. – Como você se chama?
– Xenia, senhora! – Naquele momento, a jovem amazona esqueceu toda a dúvida que ela tinha sobre a sua vocação e colocou um largo sorriso no rosto.
– Muito bem Xenia, leve agora suas colegas para baixo e prepare uma expedição para a próxima hora! Vocês precisam levar os meus libertadores de volta para a casa em segurança!
A jovem valquíria apenas anuiu com a cabeça e desceu as escadas com as demais.
Assim, os quatro sentaram-se à mesa para terem a conversa há muito tempo esperada. Gabriela começou contando de quando a bruxa apareceu, como ela havia confiado naquela mulher e como acabou sendo traída. Dan tinha muitas perguntas, mas primeiro sua mãe o obrigou a resumir um pouco da sua vida. Gabriela não pareceu muito surpresa com as histórias do seu filho e, com o pouco tempo que restou, enfim revelou parte da história dos pais de Dan.
Seu pai, Aratan, foi enviado pelo Rei de Thais para uma missão especial, e assim eles chegaram a Carlin quinze anos atrás. Infelizmente, a missão acabou dando errado e o bravo Aratan nunca mais voltou para casa. Gabriela, por sua vez, não perdeu as esperanças e tentou convencer a Rainha Eloise de Carlin a enviar uma missão de resgate. Com a recusa da governante, Gabriela não teve outra escolha a não ser apelar para a ajuda das amazonas, que na época pretendiam derrubar a Rainha. Antes que isso acontecesse, Eloise descobriu tudo e durante uma reunião das amazonas, as guardas de Carlin apareceram, prenderam muitas delas e apenas poucas conseguiram fugir. Gabriela conseguiu fugir, mas a Rainha a declarou foragida e o Reino de Thais teve que fazer o mesmo para não aumentar o atrito entre as duas cidades. Assim, a foragida Gabriela foi encontrar o grande amigo de seu marido, o então Marinheiro Ray. Gabriela pediu para que Ray cuidasse do menino Konan, o que ele aceitou de muito bom grado. Ainda fugindo, ela foi cercado por amazonas, mas felizmente, algumas delas a reconheceram e ela foi aceita entre elas. Gabriela apenas não contava com uma coisa: ela estava grávida. As amazonas possuem regras claras, meninas devem ser treinadas e meninos mortos. Após sonhar que seu bebê era um menino, Gabriela fugiu. No meio da floresta ela encontrou um jovem druida chamado Alexsander que lhe ajudou no parto. Após o bebê nascer menino, ainda suando e com as dores do parto, Gabriela tentou pedir ao druida que cuidasse do menino e que lhe desse o nome de Donan, mas tudo indica que ele não entendeu muito bem o segundo pedido.
Todos estavam cheios de dúvidas quando Xenia apareceu e anunciou que a expedição já estava pronta.
– Muito bem. Eu vou estar sempre nessa torre, quando estiverem por perto, me avisem que eu desço para encontra-los! Mas por hora... vocês precisam de um lugar para descansar e ter uma boa noite. Xenia, leve-os para Northport!
Lignuns logo sorriu e seus amigos também ficaram contentes. A valquíria sinalizou para que eles descessem a escada e foi dar uma última palavra com sua líder antes de segui-los.
– Senhora... Recentemente, eu ouvi histórias de que algumas pessoas ficaram doentes no vilarejo de Northport. Talvez não seja melhor leva-los para outro lugar? – indagou Xenia.
– Após algum tempo com a bruxa no meu corpo, alguém me ensinou a navegar pelos sonhos. Eu estive em diversos lugares e sei exatamente quem foram essas pessoas que ficaram doentes, é por isso que estou mandando eles para lá. Você não estava lá quando aconteceu... Você não sabe quem é aquele menino Lignuns... Se soubesse me entenderia...
[FIM]
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Próximo Capítulo: Capítulo 1 - Uma Vitória Incompleta (Livro IV)