Bem, após uma longa pausa para a Copa do Mundo 2014, estou de volta!
Estou muito feliz por ver que a galera seguiu comentando e mais alguns ainda apareceram! Valeu galera!
Ta aí o capítulo 10!
Capítulos 11 e 12 serão curtos, mas eu vou postá-los dentro do prazo, nos dias 16 e 30!
O Capítulo 13 vai ser o capítulo final desse livro, vai ser grande e com muita novidade! Eu pretendo postá-lo até o dia 28/09 quando a nossa história irá completar 3 aninhos!
Valeu galera, espero que gostem desse capítulo!
Capítulo 10 - Rumo ao Topo
Após ouvir sobre o plano de atacar Carlin, Lignuns teve que respirar fundo antes de voltar a falar:
– Nós precisamos fazer alguma coisa... – o druida suplicou para os seus amigos.
– Eu também não quero ver a minha cidade invadida, Lignuns, mas nós precisamos primeiro encontrar a minha mãe. – retrucou Dan.
– Tudo bem... Primeiro a sua mãe... – ele pensou um pouco antes de continuar. – É possível que nós consigamos fazer as duas coisas! Sua mãe era a líder das amazonas! Se nós a libertarmos, ela poderá reassumir o posto e evitar o ataque! – Lignuns virou o olhar para a amazona novamente. – Talvez ela possa nos ajudar...
– Por favor... Eu não quero fazer parte disso... Eu deveria ter me tornado uma cantora... Meus pais sempre disseram que eu tinha uma bela voz... Uma voz poderosa...
– Xenia... – o druida interrompeu – Nós estamos aqui atrás da mãe de nosso amigo... – completou apontando para Dan. – Ela esta sendo mantida presa aqui e nós precisamos salvá-la... Se você nos ajudar, nós podemos te tirar daqui em segurança, e você poderá fazer o que quiser... – o druida deixou a amazona pensar por alguns segundos antes de concluir. – Apenas nos conte, o que tem lá em cima?
– Ela disse que era amiga da bruxa... – a amazona olhou para Luna desconfiada.
– Era mentira... – Luna explicou rapidamente. – Eu apenas estava tentando chegar lá em cima!
– Tudo bem... Vou acreditar em vocês... – Xenia encarou os olhos de cada um, por uma última vez, antes de voltar a falar. – No andar de cima está o conselho das Valquírias... Três delas devem estar lá agora. A líder fica logo acima... Eu acabei de vir de lá, não vi nenhuma prisioneira... Ela poderia estar no solar... É o último andar... Eu nunca fui lá... Vocês tem certeza que ela está aqui?
– Não temos certeza... – Lignuns balançou a cabeça negativamente – mas agora que estamos aqui, vamos até o topo! E seja lá onde a mãe do Dan esteja agora, a bruxa que assumiu o seu lugar irá nos contar exatamente como encontra-la! – o druida esperou um aceno positivo dos seus amigos antes de terminar a conversa com a jovem amazona. – Xenia, muito obrigado! Agora espere aqui, finja que está dormindo e não faça nenhuma besteira! – Lignuns segurou a mão da jovem por alguns segundos antes de se virar para sair. – Luna e Dan, vamos! Precisamos ser rápidos aqui, antes que notem a nossa presença e chamem reforços!
Os dois concordaram novamente e viraram para segui-lo.
– Botas bonitas... – Xenia comentou distraidamente sobre Dan.
Os três subitamente pararam de andar.
– É isso, Dan! Vamos usá-las! – Lignuns disse rapidamente.
– Não... – Luna discordou. – Feiticeiros são frágeis... Eu que deveria fazer isso... Paladinos são mais rápidos e resistentes!
– Mas você não tem as botas! – retrucou o druida.
– O Dan poderia me emprestar...
Ao ouvir seu nome, o feiticeiro pareceu despertar.
– Não... – Dan não queria emprestar seu bem mais precioso. – As Botas são minhas, então eu vou usá-las! O que eu tenho que fazer?
– Correr... – respondeu o druida. – As distraia enquanto nós as atingimos.
– Acho que eu posso fazer isso...
Assim, os três subiram devagar as escadas e Luna deu uma olhada para o andar superior:
– São mesmo três amazonas, oficiais, elas estão ao redor de uma mesa, no centro.
Dan apenas anuiu com a cabeça, passou a frente deles e sozinho pisou no andar de cima. As amazonas pensaram que estavam vendo um fantasma quando o jovem apareceu.
– Mas o que é isso? Como você veio parar aqui? – perguntou uma valquíria antes de exclamar rispidamente: – Não importa! Atacar!
Utilizando as suas botas, Dan correu o mais rápido que pôde. Indo próximo à parede e desviando de lanças e facas, ele conseguiu chegar até o outro canto da torre, e então voltou, correndo próximo à outra parede. Quando retornou à escada, seus amigos já estavam ali, e as amazonas atrás dele já haviam sido derrotas por flechas e bolas de gelo.
Após recuperar o fôlego, Dan perguntou:
– E no andar de cima? Qual o plano?
– Nós precisamos da líder delas viva para saber onde está a sua mãe. Vamos derrotar qualquer outra amazona e deixar a líder por último. Vamos, o tempo é importante!
Assim, os três foram subir as escadas, e como de costume, Luna deu uma primeira olhada.
– Quatro oficiais estão falando com uma mulher. Ela está vestida de preto e usa um chapéu preto.
– É a bruxa... – sussurrou Lignuns.
– Deve ser mesmo... Ela parece ser a líder... – complementou Luna após terminar de olhar.
– Tenha cuidado, Dan! – disse o druida dando um último aviso: – Ela usará ataques de magia...
– Pode deixar!
Confiante, Dan subiu e se preparou para correr, mas sentiu que alguém estava olhando para ele. Era a bruxa. O jovem então hesitou e virou-se para olhar.
– Olá! – gritou a mulher.
Com medo e assustado, o feiticeiro ficou parado sem saber o que fazer. Luna e Lignuns levantaram um pouco a cabeça para ver o que estava acontecendo.
– Olá para vocês dois também! – disse a mulher ao ver os outros que tentavam se esconder.
Sabendo que foram descobertos e que o plano havia falhado, o druida e a paladina foram para o lado do Dan. As valquirias, por sua vez, viraram e se preparam para o combate.
– Esperem um pouco, minhas amazonas – ordenou a bruxa. – Eu gostaria de saber como eles chegaram aqui, e mais ainda, por que eles vieram até aqui, e isso eu não vou conseguir descobrir se vocês os matarem.
– Nós viemos lhe obrigar a libertar a minha mãe! – Dan avisou firmemente.
– Vieram atoa então! – a bruxa riu longamente antes de completar: – Nós não temos prisioneiros aqui!
– Então você vai me dizer onde ela está! – retrucou o feiticeiro, sem se importar com as risadas.
– Não sei quem você é, e muito menos quem é a sua mãe!
– Eu sou Dan, da cidade de Carlin. E minha mãe é a Gabriela.
Aquelas palavras assustaram as amazonas, algumas delas abaixaram as suas armas e olharam confusas para a líder.
– É uma pena que você seja de Carlin... Pois a sua mãe está morta. Eu a matei quando me tornei uma líder. E em breve, eu vou destruir também a sua cidade. Acho que a sua vida já não vale mais nada e seus amigos também vão morrer por terem vindo até aqui. Amazonas, atacar!
Próximo: [Capítulo 11 - Morte à Bruxa]