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Tópico: O ferreiro Rocky Steelsoul

  1. #1
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    Padrão O ferreiro Rocky Steelsoul

    Olá galera, tudo bem?
    Então, esse é o primeiro texto que escrevo, então por favor tenham calma e me ajudem com dicas, muitas dicas!
    Inicialmente queria fazer apenas um conto, mas foi ficando longa a história, e achei melhor dividir ela em alguns capítulos. Espero que gostem!
    Spoiler: Capítulo 1
    Capítulo 2

    Capítulo 3

    História terminada! Espero que tenham gostado.

    Abraços!

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    Última edição por Pedrinhospf; 23-03-2013 às 19:13.

  2. #2
    Avatar de Blackfriars
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    Muito bom, escritor de primeira viagem. Gostei bastante do seu texto, situações e objetos bem descritos, ótima ortografia e vocabulário, formatação boa e enredo cativante.

    A primeira parte, na minha opinião, está com muita informação. Não que seja errado, mas é capaz da leitura se tornar cansativa.

    Não quero te impor uma verdade, longe disso, isso é apenas uma dica, coloque uma espaço depois da pontuação. Exemplo:
    Olá galera, tudo bem?
    Então, esse é o primeiro texto que escrevo, então por favor tenham calma e me ajudem com dicas, muitas dicas!
    Inicialmente queria fazer apenas um conto, mas foi ficando longa a história, e achei melhor dividir ela em alguns capítulos. Espero que gostem!
    A pontuação está ótima, mas acredito que essa preocupação com a estética é importante. Btw, gostei dos parágrafos, muita gente não se importa com isso.

    Senti uma grande influência do livro O Hobbit, estou certo? A canção e o protagonista que não quer saber de aventuras, por exemplo.

    Espero que o vazio desse seção não te engula também, mesmo que você desista de postar, não pare de escrever! Caso você considere parar de postar aqui, você pode procurar outros lugares para ser lido e receber dicas, críticas e etc..
    Última edição por Blackfriars; 01-02-2013 às 09:27.

  3. #3
    Avatar de Pedrinhospf
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    Citação Postado originalmente por Blackfriars Ver Post
    Muito bom, escritor de primeira viagem. Gostei bastante do seu texto, situações e objetos bem descritos, ótima ortografia e vocabulário, formatação boa e enredo cativante.

    A primeira parte, na minha opinião, está com muita informação. Não que seja errado, mas é capaz da leitura se tornar cansativa.

    Não quero te impor uma verdade, longe disso, isso é apenas uma dica, coloque uma espaço depois da pontuação. Exemplo:

    A pontuação está ótima, mas acredito que essa preocupação com a estética é importante. Btw, gostei dos parágrafos, muita gente não se importa com isso.

    Senti uma grande influência do livro O Hobbit, estou certo? A canção e o protagonista que não quer saber de aventuras, por exemplo.

    Espero que o vazio desse seção não te engula também, mesmo que você desista de postar, não pare de escrever! Caso você considere parar de postar aqui, você pode procurar outros lugares para ser lido e receber dicas, críticas e etc..
    Obrigado pelas dicas cara! Eu achei que o capítulo tinha ficado com pouca informação. Acho que sou exagerado hahaha.
    Com relação a influência, é dos Senhor dos Anéis. Ainda não li o Hobbit, pretendo acabar O Retorno do Rei daqui alguns dias e comprar O Hobbit e O Silmarillion em seguida. Já leu? Recomenda?
    Com relação ao personagem que não gosta de aventuras, eu nem pensei no Bilbo, pensei só em fugir de um personagem principal padrão, que quer com todas suas forças entrar em uma aventura.
    Abraços!
    Gosta de histórias?
    Seja bem-vindo à seção Roleplay!

  4. #4
    Avatar de Lacerdinha
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    Ótimo conto. Você escreve muito bem! Já tinha visitado a seção antes?

    Bom, o nosso companheiro Blackfriars já disse o que eu gostaria de avaliar sobre a estória.

    Achei dois mínimos erros na descrição. São:

    No centro da ilha havia uma pequena praça, cede de todos os festejos e celebrações dos habitantes da ilha.
    Acredito que você quis dizer "local de todos os festejos...", então nesse caso usaria-se sede, não cede, do verbo ceder.

    Desde que a última carta de seu pai chegará,há cerca de quatro meses,seu pensamento vagava entre batalhas contra as criaturas verdes e a cabeça de seu pai nas mãos do inimigo.
    Aqui acho que foi auto-correção do editor de textos ou algo parecido. Não há acento nessa forma do verbo.

    Então, é isso. Você criou uma ótimo estória, parabéns. Vou acompanhar.

    Abraço!

  5. #5
    Avatar de Blackfriars
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    Citação Postado originalmente por Pedrinhospf Ver Post
    Com relação a influência, é dos Senhor dos Anéis. Ainda não li o Hobbit, pretendo acabar O Retorno do Rei daqui alguns dias e comprar O Hobbit e O Silmarillion em seguida. Já leu? Recomenda?
    Parece que você gostou da trilogia então certamente recomendo O Hobbit, já não posso dizer o mesmo de O Silmarillion que ainda não li.

    Go go próximo capítulo.




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  6. #6
    Avatar de Pedrinhospf
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    Segundo Capítulo!

    Capítulo II –Sobre Oponentes e Amigos


    .......Finalmente alcançara a saída do túnel. Quando passou por sua saída, esculpida formidavelmente dentro de um pequeno monte de pedra, de forma a camuflá-la perante olhos inimigos, o cansaço tomava conta do corpo de Rocky. Andou por alguns poucos metros na estrada, e se afastou dela rumo ao oeste, passando por algumas árvores e pequenos arbustos até chegar à divisa entre continente e mar. Sem relutar começou a montagem de um acampamento para descansar.
    .......— Maldição, deveria ter passado a noite em minha casa e saído junto assim que raiasse a manhã! — pensou o jovem. — Agora terei que dormir ao relento.
    .......Deixou sua carga jazendo junto à verde grama que ali brotava. Levando consigo apenas seu grande machado, a espada que acabara de forjar e a tocha que ainda estava acessa, foi buscar lenha para montar uma fogueira. Após alguns poucos minutos já voltava, trazendo consigo vários galhos oriundos de um abeto que estava caído junto ao solo. Sua habilidade na construção de fogueiras era grande, e logo a madeira do velho abeto começou a emitir estalos e a queimar. A pira construída era modesta, porém a iluminação emitida era grande e o calor ajudava o ferreiro a espantar o frio que acompanhava a escuridão da noite.

    .......Enquanto a madeira queimava, Rocky pensava em quantas moedas de ouro conseguiria vendendo suas armas para o velho Samuel, conhecido comerciante de armamentos de Thais. Ele era o principal comprador das peças forjadas pela família Steelsoul, e um grande amigo de Alan. Seu neto, que também se chamava Samuel — mas era conhecido como Sam —, era amigo de Rocky desde que ambos eram crianças: possuíam a mesma idade e Rocky sempre acompanhava seu pai em suas viagens para vender suas criações para Samuel. Enquanto os adultos negociavam, as crianças brincavam pelas ruas de Thais.
    .......Seu pensamento foi interrompido subitamente por um uivo próximo de onde o jovem acampava. Apesar da escuridão, Rocky viu um vulto se aproximando dele lentamente, chegando aos poucos mais perto da área iluminada pela fogueira. Antes de ser iluminado pelo brilho proveniente da chama, o vulto parou. Seus olhos cintilavam com uma luz vermelha quase sobrenatural, provocando uma espécie de transe em Rocky. Em passos lentos o vulto deixou-se ser tocado pela luz, deixando de ser uma sombra, revelando a Rocky que se tratava de um lobo — talvez o maior que ele já vira. Seu pêlo era cinza e imaculado, exceto na região próxima à boca, onde existia uma mancha de sangue seco. Parecia ser macio, provocando uma vontade de afagar o animal, ao mesmo tempo em que deva uma sensação de rigidez, como se nenhuma lâmina fosse capaz de perfurar sua carne.
    .......O transe de Rocky foi interrompido no momento em que o lobo avançou e pulou por sobre a fogueira, em uma tentativa de alcançar o rapaz, que escapou por pouco, desviando-se para o lado com um rolamento. Antes que a criatura pudesse entender o motivo de seu bote não ter sido sucedido, Rocky já estava de pé e desembainhara sua espada recém-criada. Os dois se encararam por alguns instantes, até que o animal pensou ter encontrado uma brecha na defesa de Rocky e tentou um ataque. Para a infelicidade dele, o ferreiro foi mais rápido e enterrou sua lâmina no peito do animal, usando a investida deste para romper seu resistente couro, perfurando profundamente seu peito. O animal caiu ofegante, e passou os últimos segundos de sua vida tentando em vão fazer com que o ar adentrasse seus pulmões.
    .......O ferreiro fez uma referencia frente ao seu adversário derrotado, e então limpou sua espada nos belos pêlos do lobo. Percebeu então que sua espada sustentava um pequeno defeito: a saliência no centro da lâmina possuía por toda sua longitude pequenos poros, onde o sangue coagulou — tornado-se impossível de limpar —, o que fez com que a lâmina fosse cortada em toda sua extensão por uma linha rubra. O tom aterrorizador que este defeito causara encantou Rocky, e se existia alguma dúvida no coração do ferreiro com relação à venda da espada, esta foi dizimada: o criador iria permanecer com sua criação.
    .......Levou os olhos até seu oponente morto, e considerou um enorme desperdício deixar a carne do animal ali, para ser estragada pelo tempo e devorada pelos vermes. Tirou uma pequena — porém afiada — faca de sua cintura e começou a preparar sua ceia. Após exata meia hora a carne do animal já estava suspensa sobre as chamas da fogueira.
    .......Usando a faca, recortou um pedaço do couro do animal e o lavou nas águas do mar, com o intuito de fazer um pequeno embrulho para guardar as sobras de sua refeição.
    .......Quando a carne já estava pronta, Rocky se alimentou. Estava faminto, e a carne era possuía um gosto forte, o que agradou o ferreiro. Após comer o suficiente para alimentar dois homens, Rocky deitou-se sobre a grama fofa e adormeceu.

    .......O sol já estava iluminando o continente quando Rocky despertou. Bebeu alguns goles de água e levantou-se, deixando para fazer o desjejum em Thais. Após duas horas de caminhada pela planície Rocky chegou até a cidade pelo seu portão sudoeste. O guarda que supervisionava a ponte estranhou o sujeito que caminhava com tanto armamento, e com uma mão sobre o punho de sua espada o parou:
    .......— Pare meu jovem — começou o guarda. — Identifique-se, e diga por qual motivo deseja passar por esse portão para adentrar a capital do Império?
    .......— Meu nome é Rocky Steelsoul — respondeu —, sou um ferreiro da ilha de Calcanea. Vim até Thais para vender essas minhas criações — e apontou para suas armas.
    .......— Muito bem então, caro ferreiro. Certamente conseguirá uma bela quantia por elas. Vejo que foram bem trabalhadas e, em tempos de guerra, armas como essa são necessárias ao nosso exército. Pode passar, e desejo-lhe uma boa estadia em nossa cidade.
    .......Com um desajeitado cumprimento, Rocky atravessou o portão e adentrou a capital do magnífico Império Thaiano. Dirigiu-se primeiro à taverna da cidade, onde comeu o seu desjejum. Seguiu então para o seguinte estabelecimento daquela rua, a loja de Samuel. Foi surpreendido ao encontrar lá dentro apenas o seu neto, Sam.
    .......— Olá Sam! — disse Rocky. — Como é bom vê-lo! E o senhor Samuel, como vai?
    .......— Bom dia, Rocky! — respondeu Sam, animado por rever seu bom amigo. — Percebo que você não tem obtido lá em sua ilha muitas novidades da cidade. Lamento informar-lhe, mas o meu velho avô faleceu, há três semanas.
    .......— Meu coração se enche de pesar ao ouvir essa notícia. Minhas sinceras condolências a você, Sam — e fez uma discreta reverência ao amigo.
    .......— Ele está me fazendo muita falta. — falou o rapaz. — Mas são águas passadas, e não podemos trazer de volta aqueles que estão agora sob os cuidados de Toth. Diga-me a que devo sua presença aqui neste singelo estabelecimento?
    .......— Ora meu caro amigo, da mesma maneira que vejo que você ficou responsável por cuidar dos negócios de seu avô, eu tenho cuidado da forja de meu pai. E trouxe até a cidade algumas de minhas obras para vender.
    .......— Veio ao lugar certo então. Mostre-me as armas!
    .......Rocky mostrou-lhe suas criações, e passaram o resto da manhã negociando. Sam ficou decepcionado ao ver que a mais bela das forjaduras de Rocky não estava a venda, mesmo depois de oferecida uma ótima quantia. Quando o sol já estava no ponto mais alto do firmamento eles chegaram a um acordo que satisfez ambos. Estavam agora famintos, e resolveram almoçar na casa de Sam, no mesmo prédio em que se encontrava sua loja.

    .......Comeram pães e parte da carne do lobo morto por Rocky, que agradou o paladar de Sam. Canecas de cerveja eram esvaziadas enquanto os amigos conversavam. Sam atualizou Rocky sobre a guerra com as noticias que tinham chego à cidade há duas semanas. Alguns agrupamentos de orcs tentaram cruzar a Ponte dos Anões, mas foram facilmente vencidos. Um pequeno acampamento do inimigo havia sido encontrado nos Pântanos da Garra Verde. Foi cercado e uma breve batalha ocorreu, com a vitória das forças dos descendentes de Banor. Isso trouxe certo alívio para a população de Thais, fazendo a cidade sentir-se mais segura com seus inimigos afastados de suas fronteiras. Com relação ao destacamento ao qual o pai de Rocky fazia parte, apenas uma notícia chegara: os números das forças dos Anões que seria somado à força dos homens eram menores do que esperado.
    .......Rocky abaixou a cabeça ao ouvir isso, e bebeu o que restara de cerveja em sua caneca em apenas um movimento. Sam percebeu a tristeza do amigo e tentou consolá-lo:
    .......— Fique calmo. Tenho certeza que seu pai não perecerá nessa guerra, e em breve voltará.
    .......O ferreiro agradeceu as palavras e a hospitalidade do lojista. Depois disse:
    .......— Está ficando tarde, e pretendo passar essa noite em minha cama. Devo partir de volta a Calcanea. Até mais, meu amigo.
    .......— Volte para Thais logo. Mesmo que seja apenas para me visitar e beber algumas canecas de cerveja comigo, camarada. Que os deuses o abençoem em sua estrada — respondeu Sam.

    .......Rocky se retirou, e saiu pelo mesmo portão que entrara mais cedo. Acenou levemente com sua cabeça para o guarda que o parou em sua chegada, e rumou para o oeste primeiro, para poder dar uma olhada no farol de Thais. Sua gigantesca estatura impressionava o ferreiro. Sentou-se à sua sombra, e ficou admirando-o. Seu olhar então se desviou para o norte, onde observou alguns barcos parados no porto da cidade. Ao longe, na forma de um pequeno ponto que aos poucos ia crescendo, Rocky avistou um navio que chegava de terras distantes. Perguntou-se que terras eram aquelas, e qual seria a paisagem que a tripulação da embarcação viu antes de deixar tal região. Seu coração bateu de forma estranha em seu peito, e o ferreiro sentiu uma súbita vontade de correr até o porto e embarcar para fronteiras desconhecidas. Lembrou-se então de sua terra, e como não devia abandoná-la enquanto houvesse esperanças no retorno de seu pai. Lembrou-se do Velho Ardock e de como ele amava-o.

    .......Abriu os olhos como se estivesse sendo chamado, e despertou de um curto sono. Por um tempo perguntou-se se o navio que avistara havia sido apenas um sonho, até que percebeu que já estava atrasado, e em um movimento rápido pôs-se de pé. Nesse momento, um ar pestilento chegou ao seu nariz. Era um cheiro de veneno que vinha carregado pelo vento que soprava do oeste. Virou a cabeça nessa direção e deparou-se com uma criatura que vinha furtivamente em sua direção. Logo atrás dela estava a entrada do túnel que levaria diretamente até Calcanea, se este não estivesse bloqueado. Olhou novamente para a criatura que a cada curto passo chegava mais perto. Era uma aranha que se aproximava. Seu corpo era rubro como o sangue que circulava no corpo de Rocky, e uma pequena mancha azul em seu dorso chamava a atenção. De sua boca saiam longas presas, que quase tocavam o chão. Mesmo sem poder ver, o ferreiro sabia que elas estavam repletas de veneno: era uma aranha venenosa.
    .......Antes que Rocky pudesse refletir em o que deveria fazer, criatura chegou a uma distancia preocupante. O rapaz rapidamente deu alguns passos para trás e tirou sua espada da bainha. Mirando o dorso da aranha partiu para atingir seu alvo, porém seu movimento não foi muito sábio. Foi bem sucedido na tarefa de encravar sua espada através da carapaça da criatura, mas esta conseguiu espetar o seu braço com uma de suas presas antes de morrer.
    .......A quantidade de veneno injetado não foi grande, mas Rocky sentiu-se rapidamente enfraquecido. Não poderia caminhar para longe, e resolveu dormir ali mesmo, sob a sombra do farol, até que estivesse restabelecido. Bebeu alguns goles de seu cantil, que fora reabastecido antes de sua partida, e deitou-se.

    .......Foi um sono agitado, e o rapaz despertou com o rosto suado. Já era noite, e a escuridão era demais para seus olhos. Sentindo-se um pouco melhor, acendeu uma tocha e montou uma pequena fogueira com gravetos e folhas que encontrou por perto. Bebeu mais alguns goles de água, e sentiu-se imediatamente melhor. A fome já dominava seu corpo, e Rocky então devorou o que restara da carne do lobo.
    .......Alimentado e descansado, ele começou a pensar no adversário que enfrentou. Nunca havia visto uma aranha em Calcanea, e também jamais tinha ouvido falar de algum ninho dessas criaturas tão a oeste. Lembrou-se das histórias de Ardock, sobre aranhas gigantes que caminhavam sobre as Planícies da Destruição, e sobre pequenos ninhos dessas aranhas sobre as profundezas da Grande e Velha Montanha. Sempre duvidou da existência dessas criaturas gigantes. Aranhas venenosas ele já havia visto uma vez, quando acompanhou seu pai a uma pequena viagem até o Templo da Flor Branca, bem ao sul de Thais. Mas nunca tão perto de sua ilha. Pensando nessa viagem adormeceu, e dessa vez teve um sono tranqüilo. Sonhou que junto de seu pai eliminou todas as aranhas do mundo, e que por seus feitos foram presenteados com uma forja em Kazordoon, onde aprenderam todos os segredos da metalurgia.

    _________________________________________________
    Citação Postado originalmente por Lacerdinha Ver Post
    Ótimo conto. Você escreve muito bem! Já tinha visitado a seção antes?

    Bom, o nosso companheiro Blackfriars já disse o que eu gostaria de avaliar sobre a estória.

    Achei dois mínimos erros na descrição. São:



    Acredito que você quis dizer "local de todos os festejos...", então nesse caso usaria-se sede, não cede, do verbo ceder.



    Aqui acho que foi auto-correção do editor de textos ou algo parecido. Não há acento nessa forma do verbo.

    Então, é isso. Você criou uma ótimo estória, parabéns. Vou acompanhar.

    Abraço!
    Já tinha dado algumas olhadas aqui antes, mas acredito que nunca havia comentado por essas bandas.
    Obrigado pelos conselhos, vou dar uma arrumada quando for editar o primeiro post.

  7. #7
    Avatar de Amell
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    Continua, djow, gostei da sua história e vou acompanhar a partir de agora.

  8. #8
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    Citação Postado originalmente por Amell Ver Post
    Continua, djow, gostei da sua história e vou acompanhar a partir de agora.
    Valeu amigo! Tá aí a continuação, espero que goste!


    Demorou, mas saiu! Capítulo 3 da história de Rocky.


    Capítulo III – Um Último Adeus


    .......O mundo ainda estava coberto pelas sombras quando Rocky despertou. Seu sono havia sido interrompido por gritos trazidos pelo vento que soprava para o leste. Levou os olhos para a direção oeste, e viu ao longe um pedaço de terra flutuando no mar sereno. Era Calcanea. A tradicional harmonia que reinava na ilha parecia para Rocky distante, perdida há tempos. Um novo grito despertou o ferreiro de seus pensamentos, e ele percebeu que algo estava acontecendo em sua ilha. Levantou-se rapidamente, pegou sua mochila e com passos largos dirigiu-se à entrada do túnel que o levaria para Fíbula.
    .......Cerca de uma hora havia passado quando o jovem finalmente atingiu o pequeno monte de pedras que escondia a entrada para o túnel. Atravessou-o rapidamente e chegou a Fíbula. A ilha era bela, com grandes casas. Uma espécie de refúgio dos ricos moradores de Thais que buscavam mais segurança e tranqüilidade, duas qualidades improváveis de se conseguir na capital.

    .......Os gritos que despertaram Rocky agora estavam muito mais próximos. Ia entrando no túnel que o levaria à Calcanea quando viu saindo dele Bella, a única garota da ilha. Era jovem ainda, possuía dezessete anos. Ela era baixa para os padrões de Rocky, seu rosto era considerado bonito pelos outros garotos da ilha, porém o ferreiro nunca se encantou com ele. Seus cabelos eram loiros, assim como os cabelos de sua avó Suzy costumavam ser. O ferreiro não era muito chegado à família, porém sempre simpatizou com a menina. Naquele momento, porém, seu semblante era dominado pelo desespero. Gotas de suor caiam de sua fronte, e seus belos cabelos dourados estavam desarrumados. Vestia o que para Rocky pareciam roupas de dormir, que estavam manchadas de barro fresco em vários pontos, denunciando que a jovem havia ido ao chão na última hora. Seu corpo inteiro tremia, e seus olhos a todo o momento se voltavam para a escuridão da passagem subterrânea. Quando reconheceu o ferreiro, um misto de surpresa e alegria apareceu em sua face.
    .......― Rocky, você... O que... Como você... Está vivo? ― Balbuciou Bella.
    .......― Vivo? Acalme-se. Do que você está falando? ― Indagou Rocky, sem entender o que a garota dizia.
    .......― Calcanea... Um monstro... Matou minha avó.
    .......Um arrepio correu pela espinha de Rocky ao ouvir essas palavras.
    .......― Um monstro em Calcanea? Como?
    .......― Ele surgiu... Durante a madrugada. Eu acordei... Gritos. Minha avó correu comigo... O monstro a alcançou. Caí no chão. Dollerius chegou e atacou a criatura. Eu fugi ― narrou a garota, já recuperando seu fôlego.
    .......Sem dizer mais nenhuma palavra, o ferreiro agarrou sua espada e seguiu pelo caminho escuro.

    .......O ar estava impregnado com o cheiro de sangue. Rocky se aproximava rapidamente da saída do túnel. Sua espada tremia em sua mão. O sangue circulava rapidamente pelo seu corpo. Imagens de diferentes tipos de demônios passavam por sua cabeça. Pensou no que seu pai faria. Será que Alan fugiria, largando todos para trás? Será que o condenaria se largasse seus amigos ali, para a morte certa?
    .......Rocky sempre havia tido facilidade no manuseio de espadas, mas nunca combatera nada que apresentasse perigo maior do que um urso. Imaginando o que poderia encontrar na ilha, saiu do túnel.

    .......O sol já se aproximava do ponto mais alto no céu. Levando sua espada sempre a frente de seu rosto, Rocky caminhou lentamente para o centro da ilha. Algo grande havia acontecido ali. O rapaz nunca havia visto sua terra natal tão desorganizada. Mesas que eram usadas nos grandes banquetes e festas estavam caídas. Grandes manchas de sangue estavam maculavam as pedras do calçamento. Uma tocha apagada repousava ao lado de um escudo de madeira destruído. A grande porta da entrada da casa de Ardock, que ficava próxima ao centro, estava destruída, assim como uma parte da parede adjacente, denunciando que uma criatura de força e dimensões colossais havia forçado sua entrada.
    .......Sem relutar, Rocky correu em direção à casa. Deveria ajudar aquele que o tomara sob seus cuidados desde que seu pai fora embora. Ao entrar na casa, lágrimas escaparam de seus olhos. Ardock estava deitado no chão de sua sala, e sua espada repousava ao seu lado. Uma grande poça de sangue se acumulara em baixo do corpo do idoso, provavelmente originado de um ferimento profundo em seu ombro esquerdo. O ferreiro chegou mais perto do corpo inanimado que ali jazia. Olhou para a espada, e se lembrou de todas as aventuras que já ouvira o idoso narrar. Pensou em quantas outras ele havia vivido, mas que ainda não contara ao rapaz. Agora ninguém mais as ouviria. O contador de histórias havia se calado para sempre.

    .......Lágrimas escorriam pela face de Rocky. Seu melhor amigo agora estava morto. Um grito de desespero vindo de longe não foi suficiente para tirar o ferreiro de seu lamurio. Sua terra natal estava sendo destruída por um ser desconhecido. Um novo grito foi trazido pelo vento. Com sua mão esquerda retirou a espada de Ardock do chão. Parecia ser a voz de Eddy. Rocky deixou o corpo de seu tutor ali, e foi ajudar seus amigos.
    .......Com passos apressados, Rocky foi em direção dos gritos, que pareciam ter vindo de sua forja. Não fazia a menor ideia de o que faria quando encontrasse a besta. Sabia apenas que teria que fazer algo.

    .......Quando chegou à sua forja, não acreditou no que seus olhos viam. Era uma criatura gigante, com pêlos escuros cobrindo todo seu tronco. Quatro pares de patas rajadas em tons de amarelo e vermelho deixavam o enorme corpo do animal suspenso no ar. A besta estava de costas para Rocky, guerreando contra alguém que estava em sua frente. Enquanto o ferreiro ainda pensava em o que faria, a invasora conseguiu arremessar o corpo daquele que se opunha a ela pelos ares. Um grito escapou da garganta de Rocky ao reconhecer que aquele era Eddy. Seu corpo já sem vida caiu do lado da fornalha dos anões.
    .......Ao ouvir o grito de Rocky, a fera se virou para o ferreiro. Quatro olhos que ardiam em uma chama amarelada encararam de maneira assustadora o jovem. De sua boca saiam duas presas, que estavam encharcadas com uma mistura de veneno e sangue. Rocky não teve dúvidas de que se tratava de uma aranha. Ardock já havia contado para Rocky histórias dessas criaturas de tamanho colossal, de como elas tornavam as Planícies da Destruição um perigo mortal para aventureiros. O que essa aranha fazia em Calcanea, porém, Rocky não fazia ideia.
    .......Lembrou-se então da aranha que havia matado no dia anterior. Ela havia saído do buraco que conectava diretamente o continente a Calcanea. Provavelmente as aranhas haviam feito um ninho naquele local, e crescido até proporções absurdas.

    .......A aranha gigante soltou um som assustador. Rocky recuou um passo ― já pensando em correr ―, mas a imagem de Ardock morto no chão veio novamente à sua cabeça. A ideia de deixar esta criatura assassina impune perturbou profundamente o ferreiro. Ela iria pagar por toda a destruição que havia feito ali.
    .......Segurando a espada de Ardock em sua mão esquerda e a sua lâmina na mão direita, colocou-se em posição de combate. Um novo grito desafiador foi proferido pela aranha, mas Rocky não se deixou intimidar. Permaneceu parado, com as duas espadas em punho, só esperando o primeiro movimento da aranha.

    .......A postura de seu desafiante deixou a aranha atordoada. O medo que sua aparência causava no coração dos homens era uma de suas armas mais poderosas. Aquele pequeno humano, porém, não se deixou abalar. Nunca havia enfrentado um humano que fosse capaz de combatê-la sem temor no coração, e isso assustava a aranha. Soltou então uma porção de veneno na direção do jovem. Ele rapidamente rolou para o lado, desviando da ameaça. Enfurecida com a atitude do humano, partiu com todas suas forças para cima dele.

    .......Com a espada de Ardock, Rocky impediu que uma das presas da criatura perfurasse seu peito, e, usando a sua criação, fez um corte profundo na perna da criatura. A aranha soltou um novo grito, dessa vez de dor, mas logo atacou o jovem novamente. Acertou a coxa do ferreiro com uma de suas pernas, derrubando-o, e com outra perna tentou atingir o rosto de Rocky. O garoto foi mais ágil, e conseguiu esquivar-se desse último ataque. Pôs-se de pé novamente, e com a espada de Ardock tentou perfurar o tórax da aranha. Deparou-se, porém, com uma carapaça resistente, e sua investida causou apenas um corte superficial na invasora, mas que foi suficiente para causar um sangramento na aranha. O cheiro do sangue esverdeado da aranha deixou Rocky nauseado por um período de tempo curto, mas que foi suficiente para a aranha acertar suas presas no ombro esquerdo de Rocky, inoculando veneno na circulação do ferreiro.
    .......A dor causada pelo ataque da aranha foi enorme, e Rocky desabou no chão. Pensou que a luta estava perdida, conforme a aranha preparava um novo ataque, mas então se lembrou de algo. Rapidamente pegou em sua mochila uma daquelas pedras brancas que carregava consigo, e segurando-a em sua mão direita, focou seu pensamento na runa. Um pequeno brilho surgiu do desenho da gota de sangue que estava encravada na pedra, e este envolveu o ferreiro em faíscas azuis.
    .......Todo o cansaço e dor abandonaram o corpo de Rocky, que se sentiu completamente renovado. Viu as presas de sua oponente indo novamente em sua direção, e sem pestanejar rolou para de baixo do abdômen da criatura, cravando a espada de sua criação com toda força. Dessa vez, sua força foi suficiente para romper a dura camada de quitina do animal, abrindo um corte profundo e extenso.

    .......Uma dor lancinante percorreu o corpo da criatura. Nunca havia sido ferida de tal maneira. Aquele pequeno humano era muito mais forte e valoroso do que aparentava. Deixando todo seu orgulho e dignidade para traz, saiu correndo de volta para a escuridão do túnel do qual ela havia saído.
    .......Muitos anos se passaram até que a aranha ousasse sair das trevas e andar no dia claro novamente. Seu abdômen ficou até o fim de seus tempos marcado pela espada de Rocky, uma das poucas que já haviam perfurado o duro exoesqueleto de uma aranha gigante.

    .......Vendo a aranha recuar, uma sensação de alívio tomou conta de Rocky. Havia feito-a pagar pelos seus crimes com uma derrota que ela jamais haveria de esquecer.
    .......Colocou as espadas em sua cintura, e começou a recolher os corpos dos habitantes de Calcanea. Todos estavam mortos, com exceção dele e de Bella, que havia conseguido fugir.
    .......Passou o resto do dia cavando as covas para a velha Suzy, para o lavrador Joey e para seus dois filhos, Eddy e Dollerius. Os habitantes de Fíbula vieram, chamados por Bella, após Rocky ter terminado com os túmulos.
    .......Ardock, no entanto, nunca foi enterrado. Seu corpo foi queimado em uma pira, e sua espada Rocky carregaria para sempre consigo, como uma forma de se lembrar de seu tutor.

    .......Já era noite quando Rocky acabou de se despedir do velho amigo. O que seria de seu destino, nem ele sabia. Pensou em se juntar ao seu pai na guerra contra os orcs. Considerou também a possibilidade de ir para Kazordoon se tornar um mestre na forja. Não decidiu nada, porém. Sem se preocupar em fazer planos, pegou todos seus pertences e abandonou a ilha para sempre.

    .......Nenhum outro humano ousou morar na ilha de Calcanea novamente. A entrada do túnel que a conectava a Fíbula foi aos poucos sendo esquecida. Após alguns anos ninguém, exceto o ferreiro Rocky Steelsoul, se lembrava mais da existência de Calcanea.
    ________________________

    Spoiler: Considerações finais


    Obrigado a todos que leram meu conto, e já pensei em um novo tema para começar a escrever. Em breve vocês verão mais histórias minhas por aqui.

    Forte abraço!

  9. #9
    Avatar de Amell
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    Pô, tive um arrepio aqui :'(


    Eu realmente esperava que você continuasse, mas não posso falar que fiquei decepcionado. Sua forma de narrar é incrível, suas descrições são boas, só acho que falta um pouco de capricho na revisão, mas isso você consegue com o tempo.


    Esperando outros contos seus.

  10. #10

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    Falei que iria comentar! haha

    A história é incrível, simplesmente. E acredito que o que dá um tom especial é o fato de você usar como pano de fundo uma ilha esquecida/desconhecida por grande parcela dos tibianos. Apesar de eu não ser um grande conhecedor da história do jogo, consigo ver nesse conto uma síntese da magia que envolve todo o Tibia, ou seja, você conseguiu, a partir da microhistória (contando da vida de personagens que viviam numa humilde ilha), resgatar grande parte do mistério que circunda o jogo, na medida em que podemos conhecer, através do conto, várias outras histórias além daquela que resume a vida do personagem.

    Gostei muito da maneira como você traçou e definiu a personalidade do personagem. Dá para sentir nele um desejo do novo, mas ao mesmo tempo o medo de perder aquilo que mais ama. Seu tutor acaba sendo a síntese desse conflito: na medida em que ele foi e é um exemplo para o personagem, com suas histórias e aventuras, também faz com que Rocky se sinta triste por perceber a possibilidade de estar preso à ilha da mesma forma que seu querido mestre.

    Quanto à evolução da narração, eu apreciei muito a maneira como foi contada. Acredito que você tenha acertado nos detalhes, como também nos diálogos. Resumindo, você descreveu e construiu diálogos de uma forma esplêndida.

    Frases de efeito também fazem parte do seu repertório. Apreciei muito a síntese das três raças em uma única frase.

    O ápice de sua história ocorreu do momento em que ele descobre a morte de Samuel até a parte em que percebe a agitação e gritos em Calcania quando ainda estava no Continente. Esse foi o ápice.

    Minha crítica quanto ao trabalho se restringe somente ao final do texto. No último capítulo, eu vejo que você acelerou a história de uma maneira que ela chega ao final muito rapidamente.
    A história chega ao ápice e depois, na hora em que Rocky vai enfrentar a temível aranha, parece que perde um pouco o poder da narrativa. Antes intensa, agora um pouco acelerada e frágil.

    Mas eu compreendo a razão para a rapidez no final da narração: acredito que você tenha ficado tão ansioso quanto os leitores. Eu estava roendo as unhas de curiosidade sobre o que iria acontecer. Acredito que essa ansiedade tenha sido a razão principal para que você encurtasse e deixasse de prestar maior atenção à história em seus momentos finais.

    Meu resumo: uma obra fantástica. Acredito que com o desenrolar da leitura eu tenha criado tamanha expectativa e gosto pela história em si e também pelo personagem que a rapidez com que ela acaba me deixou com aquele gosto de "quero mais". Mas essa "frustração" quanto às últimas cenas se deve à enorme admiração que tive pela obra em sua totalidade.

    Meus parabéns por uma arte tão bem elaborada. Ganhou um seguidor nas histórias futuras!

    Grande abraço!

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    Última edição por Atlas; 11-05-2013 às 01:53.



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