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Me desculpe se eu ofender alguém.
Mas me sinto evitando pessoas com algum tipo de deficiência mental. Talvez seja pela falta de convívio com esse tipo de pessoa, talvez se eu convivesse + com pessoas com deficiência mental eu iria parar com essa fobia.
Se um dia eu tivesse que conversar com alguma pessoa com síndrome de down, tentaria agir da maneira mais normal possível.
Me sinto um lixo falando que tenho esse preconceito, mas é a verdade, sou imperfeito.
Every dog has it's day, and today is the day... That I'm the dog.
Jogue League of Legends comigo!
Convivi com varias pessoas assim, tem 2 mulheres que tem esse probleminha aqui.
Uma delas deve ter uns 40 anos, tenho trauma de pessoas com down, fico com pé atrás, porque uma vez essa mulher fugiu da casa dela e saiu batendo na molecada toda aqui na rua, ela é muito agressiva, sempre quando fugia de casa, acabava batendo em alguém, invadindo alguma casa. Ela chegou a entrar aqui em casa e pegar uma vassoura e tentou agredir minha tia. Mais deve ser triste viver 40 anos trancada dentro de uma casa, sem nunca sair, ela nunca sai, nunca deve ter saido com permissão dos pais, só fugindo mesmo.
Tem outra que é um pouco mais velha que eu, deve ter lá seus 26~27 anos, essa sempre foi mais tranquila, mas era brigona, bem folgada por sinal, ou fazia do jeito dela ou ela cospia em você, batia e etc.
Ela acompanhou todas as gerações depois da dela que passou aqui na rua, é como uma anciã da rua, ela ta sempre na rua e brincando com as crianças, pior é que umas 2 gerações cresceram, e ela continua lá, como uma pessoa de 7 anos.
São pessoas de dificil convivio na maioria dos casos, mas se souber levar da pra ficar de boa.
Eu não gostaria de ter um filho assim, acho covardia da minha parte, mas tenho quase certeza que se descobrisse que um filho meu iria nascer assim, eu aconselharia a mãe da criança a abortar.
Nossa, considere-se de "sorte".
Li por aí que raramente pessoas com Down passam dos 20 anos, já que todos seus músculos são mais fracos que o normal e geralmente eles morrem de problemas do coração bem jovens.
Claro que depende do grau da síndrome.
Na minha cabeça elas não eram problemáticas. A única coisa que era estranha é que existiam tantas delas iguais. Mas sei lá, acho que no fundo mesmo eu sabia que elas não eram normais.
Mas relembrando o sentimento e pensando bem no que você escreveu, fez sentido... sentido até demais pro meu gosto.
Naqueles momentos a idéia de matar nunca passou explicitamente pela minha cabeça , mas com certeza a sensação era extremamente fria, irracional e fora do comum... nada comparável a amor, ódio etc.
Sim, não quis dizer que você pensou explicitamente "quero matar essa criança", até porque o matar na natureza é fruto de sentimentos interiores do animal (raiva, fome, etc.) e não do desejo de matar em si. Quis dizer que você sente uma espécie de ojeriza não intencional. E digo mais, todos sentem isso lá no fundo, inclusive as mães de um sindrômico. A única coisa que difere dela para você quando criança é que ela mascara todos os feelings ruins com o amor materno que atribuiu no cognitivo para com a criança.
Isso serve também pra várias coisas. Dizem até que para com cachorros e outros animais que poderiam "ameaçar a sua vida/alimentação". No fundo, todos nascemos não gostando de cachorros, porque eles podem comer nossas crias (?), roubar nossa comida (?) e tomar nosso território (?), mas com o tempo vamos aprendendo que eles são legais e não fazem nada disso. Por isso os amamos. Nada de amor de alma e verdadeiro, é amor cognitivo e puramente ensinado.
Última edição por Phineas Gage; 30-11-2011 às 09:38.
Ja convivi, e tipo, acho "bunitinho".
Da dó da pessoa, e ao mesmo tempo da vontade de dar carinho a ela.
Sempre venho aqui ver como as crianças estão...
Então é melhor você não pensar em ter filhos, cara. Imagine você sendo pai de Gulinhos?! Vai matar o moleque só porque ele erra 11 em 10 palavras que digita?
Seriamente, eu concordo com o que o Emanoel disse ali em cima. Se quer ter filhos, tem que se contentar com o pacote completo e saber lidar com isso. Principalmente com o fato do seu filho ter chances de ser totalmente diferente de você. Eu, por exemplo, preferia ter um filho com Síndrome de Down do que um que se torna-se um vagabundo drogado do pior tipo.
Liga das Lendas: Vintas
Eu fui praticamente "criado" dos 4 aos 9 anos pelo meu tio Aroldo que tinha sindrome de down (não sei se é inteira, parcial ou etc) Apesar de ele ter vivido 19 anos, ele parecia uma criança brincando comigo, muito gente finissima, carismático, não era agressivo e curtia assistir Tv Colosso comigo, hahaahhaha...
Por minha mãe não ter tempo de cuidar de mim, ela me deixava na minha avó e la eu ficava com o Aroldo, aprendi a compreender e a gostar de pessoas assim, tanto que se eu tivesse uma condição melhor, concerteza estaria doando algum dinheiro para o Pequeno Cotolengo. Acho rídiculo quem trata mal ou até ri de pessoas com síndrome de down...
Acho que nínguem tem o direito de tirar a vida do outro, seja ele deficiente ou não, abortar um filho já é errado (pela minha percepção), abortar um filho deficiente é lazarentisse. Eu se tivesse um filho com essa deficiencia continuaria minha vida normalmente, ou até mais feliz, cuidaria e dedicaria minha vida à ele, concerteza...
EDIT: Porra quase chorei aqui de saudade dele, vcs são foda velho...
Última edição por Anarchyst OY; 30-11-2011 às 11:13.
eu não chamo a minha vó de meu cumpadi! eu chamo ela de meu brother!!!!!!!!!!!
Mr. Utopia, que tal respeitar certas individualidades?
Por que eu permitiria acontecer algo que me tornasse infeliz? Para não ser chamado de lazarento?
O maior erro das pessoas é sempre pegar duas situações opostas e já definir que uma é certa e outra é errada.
#sixseaonsandamovie
eu não chamo a minha vó de meu cumpadi! eu chamo ela de meu brother!!!!!!!!!!!