Pessoal, segue o novo capítulo.
Espero que gostem.
Agradeço os comentários do Sombra de Izan, do Lacerdinha e o Luiz Gutierri.
Quem não quiser deixar a história morrer por favor comente!
Abraços.
Resumo: Capítulo 6 - Em Busca das Rapiers
No capítulo anterior de
Dan da Cidade de Carlin, os jovem entraram nos esgotos da cidade de Rookgaard para procurar umas Rapiers, após descerem em um buraco, eles encontraram o baú com as espadas, e com elas, eles conseguiram matar quatro ratos, mas Dan ficou seriamente ferido e para eles saírem desse buraco eles precisariam enfrentar outros seis ratos.
Capítulo 7 - Saindo do Buraco
Aos poucos, os jovens aventureiros já se sentiam reestabelecidos da batalha contra os quatro ratos, mas o odor ruim do lugar os incomodava e o sentimento de não terem por onde sair começava a os deixar inquietos.
– Vamos Lignuns! Vamos subir, matar aqueles ratos e dar um fora desse lugar! Já estou de saco cheio desses ratos! – reclamou Dan.
– Calma Dan! Precisamos pensar! Como vamos matar todos aqueles bichos? – indagou Lignuns.
Dan não respondeu. Ele não sabia o que iriam fazer, mas também sabia que ninguém iria busca-los e que se continuassem ali, eles iriam morrer de fome e sede, isso se algo pior não acontecesse antes.
– Espere aqui, eu vou ver se os ratos já foram embora – disse Lignuns enquanto se levantava.
Dan continuou sentado, ele viu seu amigo andar até o buraco em que eles desceram, se esticar para olhar e voltar com a mesma expressão no rosto.
– Eles ainda estão lá. São seis ratos – disse Lignuns em um tom triste.
Dan se levantou, segurando a Rapier em uma mão e o seu escudo de madeira na outra, e insistiu:
– Vamos logo, quanto mais tempo a gente ficar aqui, menores serão as nossas chances.
Lignuns ficou calado, consentindo com o seu amigo. Aquele fedor, a fome e a sede diminuiriam cada vez mais as suas chances, que já eram ínfimas. Ele ainda tinha um pequeno plano na cabeça.
– Vamos tentar passar pelos ratos. Não adianta tentarmos lutar que vamos morrer. Vamos tentar passar por eles e correr para a saída. Provavelmente foi isso que os ladrões fizeram, por isso que eles abandonaram esse Baú aqui e não vieram busca-lo.
Dan concordou, ele pretendia obedecer ao seu amigo, já era a hora dele ser mais prudente.
Assim, eles foram lutar contra os seis ratos.
Dan foi o primeiro a subir. Ele deu um passo à frente e levantou o escudo para se proteger. Ele conseguiu defender alguns golpes, mas logo começou a ser atingido, até que ouviu a voz do seu amigo atrás dele:
– Já subi! Estou aqui! Vamos! Rápido! Passe por eles!
Dan então empurrou o rato da sua frente e passou por entre dois, Lignuns foi atrás dele. Em seguida, Dan empurrou mais um rato e saiu do meio deles, mas Lignuns ficou preso com alguns ratos entre eles.
– Vai Dan, corre! Vai pedir ajuda! – gritou Lignuns.
Naquele momento, Dan ficou extremamente impressionado com a lealdade de Lignuns. Eles haviam se conhecido há pouco tempo, mas naquele momento, Lignuns estava dando uma prova de amizade inimaginável, aceitando morrer para que ele pudesse escapar.
Dan sabia que Lignuns já tinha feito muita coisa por ele e sentia que agora era a hora de começar a retribuir. E ainda por cima, Dan sentia que a culpa era dele por eles estarem naquela situação.
Dan começou a atacar um dos ratos que estava entre eles, sob protestos de Lignuns:
– O que você está fazendo? Corre! Vai pedir ajuda! – gritava cada vez mais alto.
Mas Dan continuou, ele empurrou e tirou o rato do caminho, ficando mais perto de Lignuns.
Agora, os dois jovens estavam presos, e seis ratos investiam contra eles, Dan não conseguia defender todos os ataques com o seu escudo e era gravemente ferido a cada investida dos animais. Lignuns também era atacado e rapidamente ficava sem forças. Dan estava não apenas tenso com a situação, mas também muito decepcionado consigo mesmo, suas ações haviam colocado o seu novo melhor amigo em perigo e ele não estava conseguindo ajuda-lo.
Por alguns instantes eles apenas se defenderam, sem atacar, até que seus olhares se encontraram, eles sabiam que não conseguiriam derrotar todos aqueles ratos, e que dificilmente saíram dali vivos, mas um sinal positivo com a cabeça de um para o outro indicava que eles deveriam pelo menos tentar, não podiam simplesmente se entregar.
Dan começou a atacar um dos ratos que estava entre eles, Lignuns começou a atacar o mesmo rato, eles conseguiram abater esse rato e começaram a atacar um outro, mas já não tinham forças, ambos estavam gravemente feridos e suas espadas não eram fortes o suficiente.
A situação era crítica e eles já não tinham mais esperanças quando uma lança atingiu um dos ratos, sendo aquele ataque foi suficiente para derrubá-lo. Os jovens não entenderam o que aconteceu, continuaram atacando um dos ratos, enquanto procuravam uma explicação. Em seguida, outro rato caiu vítima de uma nova lança, e depois outro. Assim que eles conseguiram matar mais um dos ratos com suas espadas, novamente uma lança derrubou o último rato.
Eles estavam muito feridos, mas sorriram um para outro pela felicidade de ainda estarem vivos antes de verem enfim quem foi que os salvou.
Era um jovem também, mas aparentemente um pouco mais velho que eles, ele segurava algumas lanças e vestia roupas marrons esverdeadas, com proteção para os ombros e para os joelhos.
Ele parecia ser muito mais forte do que os outros aventureiros que eles já haviam visto na ilha de Rookgaard.
– Muito Obrigado! Você nos salvou! Nós lhe devemos nossas vidas! Eu sou Dan, da cidade de Carlin, e – apontando para o seu amigo – esse é Lignuns, de Northport. Quem é você?
– Meu nome é Richard e eu sou de Rookgaard mesmo.
Será que vocês já viram esse personagem em outra história aqui do Forum? Fica a dúvida.
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Próximo:
[Capítulo 8 - Richard, o Lanceiro Solitário]