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Tópico: David

  1. #1
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    Padrão David

    Olá a todos,

    Peço licença para invadir essa área do fórum, onde tantos talentos se reúnem, para postar alguns capítulos de uma estória que venho escrevendo há algum tempo. Espero que gostem e também que opinem.

    Abrç[]

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  2. #2
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    Padrão CAPITULO I

    A LONGA VIAGEM

    Nascia o sol de outono em mais um dia brilhante no Vale Escondido, sobre o telhado bem inclinado evaporava a fumaça da chaminé num tom carbono pálido. O chalé, pequeno, mais imponente entre duas declividades da montanha fazia junção com o rio dos Elfos, o qual derramava uma cachoeira de água prateada e límpida proporcionando uma visão mágica da região. Pássaros cantarolavam e cavalos bebiam em lagos espumantes na baixada verde e espessa de capim e árvores imensas, Ilyir na sua maior parte: madeira usada para construção de embarcações e muito lucrativa.
    Junto a essa paisagem rara e encantadoramente única nos dias atuais, um pescador de semblante austero divide o seu balaio com um jovem de aparência simples e alegre.
    – Não velho. Não foi de uma sereia aquele canto. Eu já a vi cantando outras vezes e sei do que estou falando. – Brinca David sorrindo ao velho pescador.
    – Então conhece a voz da donzela, garoto. Imagino que já a ouviu de muito mais perto também. – Retruca o velho em um tom provocativo.
    – Não existem muitas donzelas nessa aldeia... Sinto-me encantado com a sua beleza e a sua voz. – Responde David tentando esconder a timidez.
    – Entendo. Mas não é hora para as delícias da vida, ainda não. Vamos andando garoto, nossa refeição vai ser rápida hoje. Tenho algo a lhe dizer de muita importância. – O velho muda a expressão, agora rígida outra vez. Ele sabe que a conversa vai ser longa, triste e cansativa, mas não esconde o orgulho que sente pelo seu filho, como sempre ressalta na taverna Vermelha quando costuma trocar mantimentos por peixes e pedras preciosas retiradas do rio. Um trabalho racional, artesanal e sem nenhum prejuízo para o Grande, como ele chama o rio que é conhecido por vários nomes. Aliás, todos os aldeões protegem o lugar, principalmente por medo de uma invasão e pela sua irresistível beleza imaculada.
    David desde pequeno fora educado com todo o cuidado pelo pai, que lhe ensinou vários idiomas e os segredos das runas. Os trabalhos de mineração e pescaria somados a vida naturalista que sempre teve o deixara forte e saudável. Aprendeu a manejar espadas e escudos quando ainda era um menino. Velho, como seu pai o acostumou a chamá-lo, ensinou-lhe tudo que se aprende nas academias das grandes cidades. O jovem David falava bem, tinha postura nobre e era cortês em sua simplicidade. Estava sempre disposto a ajudar nas diversas tarefas dos aldeões, o que fazia dele muito querido por todos. Isso tudo era muito estranho para os moradores daquela região que estavam acostumados a prosas curtas e quase nenhuma educação para com os outros, o medo ainda era imperativo naquele lugar.

    **********

    – Esse velho pescador esconde alguma coisa de muito terrível. Eu sei! Como ele pode saber tanto? Eu acho que ele é um perigo, vivendo aqui nesses dias! Não se sabe dos seus propósitos, ele não é confiável. – Esbravejava um lenhador para camponeses na Taverna Vermelha. – Cale-se! – Repreende o dono da taverna. – Fique sabendo que ele é um dos guardiões da floresta e é também protetor dessa aldeia. Se não fosse por ele o mal já haveria de ter tomado conta do Vale. E tenha por conta que ele foi um andarilho e deve ter aprendido muito em suas viagens. Desde que chegou nunca mais sofremos ataques orcs e as matilhas não se encorajam para roubar nossos bebês.
    – Mas que ele é misterioso isso ele é, não fala muito e usa sempre aquela barba a cortar. E aquela trança que mais parece ramas entrelaçadas?! Eu só rezo para que nada de muito pior que orcs e lobos recaia sobre nós. – Pragueja o lenhador voltando-se outra vez para a caneca de cerveja, deixando todos a se entre olhar, pensativos e temerosos.

    **********

    David e o seu velho acabam a primeira refeição do dia e o sol mostrara a sua face dourada. O velho acende seu cachimbo olhando em direção a cachoeira e por um instante fitam os cavalos se banhando na lagoa. Finalmente o som adormecedor do lugar é quebrado.
    – Bonito cavalo esse Castmel não acha menino?
    – Sim e ele é muito rápido também, é o meu preferido como o senhor sabe.
    – Sei, sei... David, eu tenho lhe noticiado sobre tudo que está acontecendo em Fortal dos Mares e sei que sempre lhe deixo triste com o assunto. Mas é preciso que você saiba sobre essa guerra sem fim. Agora o que tenho para lhe falar é ainda mais difícil e mais duro... mas a hora chegou, o mal está a porta e você é a minha única esperança. – O velho se vira e retoma o fôlego como se não desejasse falar e torna a voltar-se para o garoto que o observa atentamente. – Estou velho e cansado, esperando as asas da morte, por isso resolvi que você deve saber... a verdade. – fala pausadamente. – Você não é de fato meu filho legítimo, eu o encontrei nas margens do Grande e o criei como se fosse. Mas agora que as areias já não cobrem as ruínas do tempo e o mal está à porta resolvi contar-lhe tudo.
    Sempre vivi me escondendo, perseguido pelas forças do mal. Mas aqui, neste abrigo, tive tempo suficiente para lhe preparar para uma viagem e ensinar-lhe a se proteger.
    - David, boquiaberto quis levantar-se, mas o velho gesticulou fazendo-o desistir. – Não faça perguntas para qual eu não terei respostas. Mas eu prometo que tudo se esclarecerá no final, não temas. Agora escute – disse o velho retirando do bolso um pedaço de pergaminho envelhecido. Incrivelmente o papel não estava deteriorado e parecia resistir à força mais destruidora que qualquer outra conhecida no mundo, o tempo.
    - Este é um mapa de uma caverna secreta a setenta léguas daqui, com Castmel essa distância não vai parecer tão longa e essa parte do reino ainda não está em grande perigo, mas é bom manter os olhos abertos. – Continuou o velho sem deixar espaço para que David pudesse falar.
    - Tudo me leva a crer que nessa caverna está escondido o famoso tesouro de Gondegal. Tudo que ele saqueou com o seu bando está guardado nessa caverna. Ela foi lacrada com o seu desaparecimento e é cobiça de muitos aventureiros até hoje. Mas, eu encontrei o mapa e guardei-o por anos até esse momento. Sabe-se que Gondegal assaltou o príncipe em uma de suas viagens diplomáticas na qual ele levava documentos de extrema importância ao clero de Fortal dos Mares. David, esses documentos se confundem com a sua própria história.
    É imprescindível que você leve esses pergaminhos para Fortal, para o conselho de magos do Rei. Eles saberão o que fazer.
    Pegue este brasão que foi do meu pai, ele agora é seu, mostre-o para os conselheiros e será bem recebido. – O velho retirou do bolso um anel de ouro e prata com uma cabeça de lobo cinza em relevo. Nos olhos do lobo havia dois rubis vermelhos como fogo. – Esse anel tem uma propriedade mágica que lhe protegerá do calor. - Disse ele estendendo a sua mão.
    – David levantou-se ainda aturdido com todo aquele pronunciamento e quis falar, mais o velho não o deixou. – Não diga nada, menino. Por favor, não torne isso ainda mais difícil para mim. Vá agora! – Mas o menino pela primeira vez não obedeceu ao seu velho e falou:
    – Não importa se sou seu filho legítimo ou não, para mim sempre será o meu pai. – Então o abraçou e beijou-lhe a face. Caminhou em direção ao seu quarto, pegou a sua espada de aço que ele mesmo havia ajudado a forjar, prendeu-a na cintura, apanhou o laço de Castmel e lançou um último olhar para o velho. Não foi preciso palavras naquele instante, o menino como era carinhosamente chamado pelo seu pai sabia o que fazer e fora desde cedo preparado para esse dia.
    O velho olhou o cavaleiro se distanciando por entre a floresta e viu quando ele desapareceu em meio às árvores de ilyir. Então observou o céu por um longo tempo e assobiou alto e claro, um lindo falcão desceu rapidamente ao seu encontro e pousou em sua mão.
    Última edição por _Icaro; 11-11-2007 às 11:46.
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    Padrão CAPITULO II

    O PEQUENO ENCONTRO


    A viagem, contrariando o que o velho havia dito, foi longa e cansativa, mas, tranqüila. Tranqüila e tensa. Não se ouvia ruídos ou cantos de pássaros e o ar estava seco e sombrio.
    O cavaleiro descia O Grande em direção ao nascente e a estrada não se afastava muito dele por um percurso longo. Acampava a noite na encosta do rio e se alimentava do que pescava, era precavido em relação aos mantimentos que levava na bagagem.
    Finalmente ao amanhecer do oitavo dia observava as vastas colinas de Desterro, uma imensidão de rocha e nuvens. A área alagada por pântanos tornava o clima mais úmido finalmente, mas o céu escurecera em comparação ao Vale Escondido.
    – Calma amigo, chegamos. Procure um lugar tranqüilo para descansar. – Sussurra David a Castmel apeando e soltando os arreios do belo animal.
    Ele examina o mapa atentamente e olha em direção da montanha.
    – Não pode ser. Não há entrada alguma... Será que houve algum tipo de avalanche? – Fala consigo mesmo sem entender o que tinha acontecido com a caverna.
    Ele segue até a rocha maciça e passa suas mãos sobre ela sentindo uma vibração forte vinda de dentro da montanha. Nesse instante pressente algo que o faz sacar a espada. Nada se mexe perto da lagoa pantanosa e o guerreiro recua passo a passo em direção a Floresta. De repente um machadinho zune em seus ouvidos cravando-se na árvore próxima a ele.
    - Graaaa! Maldito ladrão você não vai escapar! Essa caverna é minha, o tesouro é meu. – O cavaleiro agachado observa sem saber o que está acontecendo. Um anão vestido numa armadura de couro corre aos berros em sua direção empunhando outra machadinha.
    - Pare anão! Eu não sou um ladrão. – Não adiantava mais palavras o anão já voava em um salto enfurecido pra cima do cavaleiro, que se esquivou do golpe forte e impreciso do anão.
    - Pare anão! – Mas o anão parecia não ouvir e se aprontava para outro ataque começando a correr outra vez. De repente a pequena criatura parou abruptamente baixando o seu machado e arregalou os olhos parecendo que tinha visto um fantasma.
    O guerreiro continuou aposto com sua espada. Esperou um instante, mas o anão paralisado nem sequer piscava. – Que bom que você voltou ao juízo anão! – Mas não houve tempo para outro diálogo. O anão lançou rapidamente a machadinha que outra vez passou perto da cabeça do guerreiro e cravou-se na cabeça de um Troll que estava pronto para inferir seu ataque contra David. O guerreiro voltou-se e viu mais dois Trolls que saiam da floresta. O Troll atingido pela machadinha rodopiava e bufava tentando arrancá-la.
    – Ataque ladrão! Para que serve essa espada desse tamanho? Vamos lutar juntos ou morreremos. – Disse o anão arrancando a outra machadinha presa a árvore.
    – Corra anão! O melhor agora é recuarmos para fora do pântano, para cima da garganta. – O cavaleiro golpeou a perna do Troll ferido, fazendo com que caísse, e correu de volta a montanha escalando pelas paredes. Mas era alto demais para o anão que, apesar do lento avanço dos pesados Trolls pela lama, estava quase encurralado. – Dê-me a mão, pequeno, rápido. – O anão tentava se esticar o máximo que podia e finalmente, muito a contra gosto, ofereceu o cabo da machadinha ao paladino que o puxou para cima. Os Troll’s ficaram ainda mais raivosos e lançavam pedras enquanto os aventureiros corriam de um lado para outro tentando se livrar da pequena avalanche. – Não vamos conseguir subir mais. Vamos tentar dar a volta. – Mais um passo e o chão em baixo dos aventureiros se abriu. Eles caíram escorregando por um duto longo e sinuoso para finalmente se chocarem ao chão enquanto rochas despencavam sobre eles. Tudo estava quieto no meio a escuridão e continuou assim por um longo tempo até que o anão se levantou, afastando as pedras.
    – Maldição! Viu só o que você fez com o seu barulho estúpido, ladrão?... Anhh?! Estamos dentro da caverna. Passei anos procurando a entrada e finalmente estamos dentro da caverna de Gondegal. – Pulava e sorria de alegria.
    – O que você disse, anão? – Pergunta o guerreiro mais uma vez surpreso.
    – Você não sabe sobre ele? Vai me dizer que não veio em busca do ouro que ele escondeu aqui?
    – Eu não sou ladrão, me chamo David, estou aqui em busca de documentos e não sei quem é Gondegal. Se me ajudar pode ficar com parte do que encontrarmos, mas os documentos são meus.
    – Hummm, eu não sei ler mesmo e esse ladrão salvou a minha vida. – Pensava o pequeno ser com um dos olhos entre aberto e o outro arregalado enquanto coçava sua barba. - Meu nome é Tronky e hoje é o seu dia de sorte. Eu conheço cavernas como ninguém, ora, sempre vivi nelas. Agora levante-se e me ajude acender uma tocha. – Ria o satisfeito anão.
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    Padrão CAPITULO III

    DENTRO DA CAVERNA


    David se levantou e olhou em volta. A caverna não se parecia com cavernas comuns, tinha as paredes retas e com arestas bem definidas, em parte dela haviam esculturas bem trabalhadas e formas que por mais estáticas que estivessem, pareciam guardar o lugar e clamar para que fossem embora.
    O anão caminhava lentamente olhando tudo com atenção, parecia também muito surpreso para um verdadeiro morador de cavernas.
    -Venha ladrão, mas não faça barulho e fique atrás de mim. – sussurrou o baixinho tomando o controle da expedição.
    - Meu nome é David, já lhe falei! – Diz o guerreiro que não gostava nada do título que o anão havia adotado para ele e menos ainda de ter que seguir o recém conhecido.
    - Pssss... Silencio! Quer acordar os fantasmas?
    - Fantasmas da sua mente anão... Mas está bem. Vamos andando, temos muito que procurar. Essa caverna parece imensa e deve ter muitas armadilhas, e isso sim me preocupa. Teremos que tomar muito cuidado com nossos passos.
    - Ora, ora, parece que o garoto sabe muito sobre cavernas. – Diz Trunk com ar gozado.
    - Sim, eu sei um pouco de tudo, mas não o bastante para esquecer a cautela.
    A caverna se estendia em um corredor inclinado para baixo como se quisesse engolir seus visitantes. Em toda sua extensão rachaduras trabalhadas a mão em forma de serpentes deixavam que o ar entrasse, tornando o lugar úmido. Pequenos seres forravam o chão e se escondiam nas frinchas ao visualizarem a luz da tocha. Eles caminharam e se maravilhavam cada vez mais com toda aquela perfeição há tempos escondida pela montanha.
    Assim que chegaram ao final do túnel, se depararam com uma nova galeria que se estendia em “T”.
    - Isso não é bom, isso não é nada bom. Disse o anão coçando sua barba quebrada.
    - Fique calmo, eu tive uma idéia. Vamos marcar na rocha o caminho por aonde viemos e seguiremos para um dos lados. Assim, se o caminho se derivar ainda mais, poderemos voltar sem nos perdermos.
    - Boa idéia. Vamos seguir pela esquerda. – Disse o atrapalhado anão apontando para direita.
    Assim o fizeram, David marcou com letras rúnicas na rocha e seguiram para direita em direção a galeria tortuosa. A cada passo o túnel se alargava formando salões que até mesmo erguendo a tocha não se via o teto.
    Depois de andarem aproximadamente trezentas braças encontraram um corredor com seis pilares que tinham, quase na altura de um homem, esculturas de gargoyles numa posição que davam a impressão de estarem prontos para atacar. As criaturas quirópteras estavam com as quatro garras juntas na altura das costas e asas abertas. Os seus rostos transpareciam fúria e até mesmo as contrações foram esculpidas com tal perfeição que fariam qualquer um jurar estarem vivas. O anão parou e sinalizou fazendo com que David parasse também.
    - Espere, não estou gostando desses pilares... Eles podem esconder armadilhas. Fique aqui enquanto eu examino.
    - Então Trunk se aproximou do primeiro pilar e começou a passar a mão sobre o relevo da escultura. Assim que sua mão tocou a garra de pedra do gargoyle, um som agudo e ensurdecedor ecoou no corredor. O anão retirou a mão rapidamente e David abafou seus ouvidos, quase que caindo de dor.
    - O que foi isso? Perguntou David sem obter resposta.
    Depois de um tempo parados e se entreolhando o anão voltou a tocar a estátua. Dessa vez com mais cautela.
    - É uma armadilha... Sim, da boca dessas bestas de rocha devem sair lâminas capazes de cortar nossas cabeças, não a minha que sou pequeno o bastante para passar... Mas já da sua não diria o mesmo. Agache-se e siga exatamente os meus passos, não se levante de jeito nenhum. – O anão parecia ter tanta certeza do que dizia que David não fez perguntas, se agachou e foram rastejando ao outro lado. Assim que o anão se levantou o som voltou a se repetir e dessa vez, ecoou varias vezes. David se levantou e olhou para trás, atônitos, eles vislumbravam os gargoyles se desprenderem dos pilares como envoltos em mágica e voarem em suas direções.
    - Prepare-se Trunk, eles estão vindo.
    - Onde está minha machadinha, minha machadinha... Maldição! Ficou do lado de fora da caverna. Eu tenho apenas uma e eles são tantos. Oh! Não! – Lamentava o anão.
    David com a espada em punho se preparou para inferir o golpe no gargoyle que vinha em sua direção. Mas a besta pairou e esperou. As outras vieram ao seu encontro colidindo com a primeira e assim a outra também. Pra surpresas dos nossos heróis elas se fundiram todas em uma única criatura gigantesca. Os olhos amarelados brilhavam no corpo negro da criatura que agora sim batia asas em direção a David. O guerreiro se aprontou para inferir o golpe, mas a criatura lançou um raio de fogo amarelado pelos olhos, que atingiu o guerreiro lançando-o em cima do anão. David apesar do susto não havia se queimado e lembrou-se do anel que o pai havia lhe dado. Correu em direção ao gargoyle gigante e inferiu um golpe que atingiu a sua asa. A criatura emitiu um som mais agudo e desengonçado que os primeiros, fazendo com que os guerreiros largassem as armas, mas voltou a voar sem dar sinais que a dor o incomodava. Dessa vez arrancou o capacete viking do anão e agarrando-o pelo ombro com uma das garras o levantou no ar. David ergueu-se com dificuldade, mas a tempo de golpear a garra da besta derrubando Trunk. O gargoly virou-se enfurecido por ter largado o anão, que caiu desacordado, e partiu para cima do guerreiro. Ele correu de volta pelo corredor com a criatura ao seu encalço. Chegando próximo ao ultimo pilar ele estava certo que não conseguiria escapar da criatura maligna. Então se virou pronto para lutar. A única alternativa do momento. Quando ele se virou notou que um dos gargoyles não havia se manifestado, estava preso ao primeiro pilar. Então um pensamento desesperado veio a sua cabeça: ele teve medo que a ultima criatura petrificada se soltasse e se fundisse com a outra besta gigante tornando-a ainda maior. Assim, David inferiu um golpe na rocha quebrando uma das asas do gargoyle de pedra. Para o espanto de nosso guerreiro o gargoyle gigante caiu machucado com uma das asas cortada. Sem poder voar e mais enfurecido que nunca a maléfica criatura corria ao encontro de David. O guerreiro percebeu que de algum modo, aquela besta gigantesca tinha algo em comum com a estátua de pedra. Na verdade estavam ligadas entre si por mágica e o que uma sofria a outra sentia. Então ele se concentrou e com toda sua força inferiu um golpe poderoso e preciso que arrancou a cabeça de pedra da estátua e conseqüentemente do gargoyle gigante que vinha em sua direção babando, pronto para matá-lo.
    Os olhos do gargoyle acenderam em um tom avermelhado e por fim a cabeça rolando ao chão apagaram-nos completamente. O corpo deu ainda alguns passos se debatendo entre os pilares e desabou.
    - Trunk! Você está bem? – Trunk não respondia, continuava desacordado. David levantou sua cabeça e notou que o ombro do anão havia sido perfurado pelas garras poderosas do gargoyle. Então ele retirou da sacola uma erva curativa muito usada na sua aldeia, e fez uma bandagem com o musgo da planta, enrolou-a no ombro do pequeno amigo e esperou. Não havia mais nada que pudesse ser feito.
    Dentro da caverna o tempo passa rápido e desapercebido. David não notara que já havia se passado um dia inteiro desde que entraram acidentalmente na caverna. O seu corpo estava cansado e a sua mente já não estava tão segura quanto antes sobre o controle da situação. Agora mais do que nunca ele queria de volta a companhia do amigo recente, sentia medo.
    Trunk finalmente desapertara sentindo dores e falando uma língua estranha. Talvez uma linguagem secreta falada só por anões, pensou David.
    - Trunk! Está me ouvindo? Fale alguma coisa que eu compreenda anão.
    - Zacar ne ma ir zaca. Zacar ne ir ma caza... – O anão repetia no seu delírio profundo. E assim a noite do primeiro dia na caverna se passou com David as claras olhando o anão delirar. Ele anotou as palavras que o anão dissera e esperou entre um cochilo e outro que o amigo finalmente se recuperasse.
    - David, David... – Sussurrou o anão que havia finalmente acordado.
    - Trunk! Que bom lhe ver falando novamente algo que se possa compreender. Eu pensei que você nunca mais acordaria.
    - Humpf. É preciso mais que um morcego criado para derrotar Trunk o grande. – David finalmente riu, após muito tempo sem um único sorriso nos lábios.
    - Sim meu pequeno grande amigo. É preciso mais que um morcego. Consegue se levantar? Vamos! Eu lhe ajudo.
    - O anão se levantou e apesar da dor intensa que sentia não deixou que David percebesse. Olhou em volta e viu a cabeça do gargoyle ainda no chão como se mesmo morto e petrificado vigiasse os dois. Ele avançou na direção da enorme cabeça.
    - Cuidado Trunk. – Advertiu David.
    - Eu preciso ver de que são feitos os olhos dessa criatura. – Então ele retirou uma pequena faca de caçador da bolsa e arrancou as duas pedras que agora se pareciam nada mais com carvões, porém muito mais duras. Trunk as guardou consigo.
    Assim que comeram alguma coisa retomaram os planos e decidiram:
    - Vamos continuar por esse caminho. De certo que estamos na direção correta. Não haveria armadilhas e um guardião tão poderoso para guardar nada.
    - Sim – concordou Trunk – Eu só espero que encontremos logo esse tesouro e saiamos daqui o mais depressa possível. – Agora sim David se deu conta que estava preso na caverna e nem mesmo sabia como sairia da prisão de pedras. Mas não comentou com o anão, que por sua vez, não parecia se preocupar com isso.
    Seguiram a galeria que agora fazia uma curva obtusa para esquerda e continuaram suas jornadas.
    Depois de andar uma distância muito grande, que nem mesmo os sábios medidores de correntes do reino saberiam calcular, os heróis chegaram ao final da galeria e se depararam com um porão. O buraco arredondado tinha um carretel e uma manivela com um cabo velho e esfiapado. Na parede havia uma inscrição rúnica que David logo compreendeu sem maiores dificuldades.
    - Está dizendo que o carretel só suporta um de cada vez. Mas... Nós somos apenas dois e mesmo que ele suportasse os nossos pesos alguém teria que girar a manivela.
    - O anão não gostou nada da idéia de ter que ficar no carretel, mas percebeu que não daria conta de descer com o ferimento no ombro e as dores que sentia.
    David se posicionou no cavalinho e o anão começou a descê-lo. A medida que o cabo emergia na escuridão a tocha diminuía a intensidade da luz. Tanto pela profundidade quanto pela umidade das águas frias e fétidas que jorravam sobre a cabeça de David. Esse por sua vez, tentava se equilibrar no centro do porão e se debatia nas paredes tentando não se arranhar.
    - Não gire tanto, essa corda velha pode arrebentar, ou então você vai acabar ficando tonto. – Falou o anão tentando ensinar o guerreiro como se descia um porão de mineração. Apesar de velha, a corda resistia bem o peso do equilibrista.
    Enfim, os pés de David tocaram o chão e ele logo sentiu que algo estava errado. O chão era macio e assim que a tocha perdeu umidade aumentando a visibilidade, ele notou que pisava em grama. Uma grama diferente de cor amarelada e ramagens entrelaçadas.
    O imenso salão tinha tochas nas paredes, as quais David acendeu uma após outra. Conforme a luz aumentava de intensidade, ele podia ver a beleza do salão. As ramagens na verdade era uma escultura em fios de ouro que formavam parte de um vestido de uma estátua no centro da sala. A estátua de uma mulher estava de costas para o guerreiro e tinha a sua altura. O vestido apesar de também ser esculpido em ouro com detalhes em pedras preciosas parecia estar solto como se quisesse tremular ao vento. Mas não havia vento.
    David ficou encantado com aquela visão e conforme acendia as tochas na sala circular seus olhos acompanhavam por todos os ângulos a bela estatua com adereços em ouro e jóias de perfeição inigualável. Finalmente ele acendeu a ultima tocha e seus olhos brilharam quando se virou e viu a branca face da moça esculpida em mármore. Assim como os gargoyles ela parecia estar viva, e dessa vez ele desejou que ela realmente acordasse como a criatura do dia anterior.
    Era a própria Vênus das estórias que seu velho lhe contara para dormir. Ela parecia sorrir para ele com a mão estendida como se quisesse tirá-lo para uma dança. Mas não havia música além de em sua cabeça.
    Ele ficou parado, admirando a estátua por um bom tempo e não se deu conta que havia em volta dela seis baús. Em sua mão que antes o fizera imaginar uma dança havia um chaveiro dourado com sete chaves feitas de diversos materiais: Ouro, prata, bronze, ferro, mármore e madeira. David pensou, e estava certo, que aquelas chaves serviriam para cada um dos baús que tinham a mesma consistência do material das chaves. Então ele pegou o chaveiro para começar abrir os baús, mas parou subitamente e novamente acertou em sua intuição. – Deve haver armadilhas nesses baús, como saberei qual é o correto? Porque o Velho não me falou dessas armadilhas? – Pensou alto.
    Após um grande espaço de tempo pensando e se fazendo perguntas que não teria resposta naquele momento, David resolveu abrir o primeiro baú. Ele lembrou-se dos ensinamentos do pai e sabia que deveria deixar o seu coração escolher. Ele não queria riquezas ao contrário de Trunk. Estava em busca dos documentos, e naquela sala já havia tanto tesouro para levar.
    Então David descartou a chave de ouro. Lembrou-se que o pai lhe havia dito que junto com os documentos existia um pequeno tesouro, algo que Gondegal juntara por muito tempo, o ladrão não haveria de esconder esse tesouro de uma vida numa caixa de madeira para que se deteriorasse e se perdesse – Definitivamente não! – pensou ele, e descartou a chave de madeira.
    Faltavam quatro chaves – Prata, nada nessa sala é feito desse material, a prata é o corpo estranho que reluz ao os olhos dos ambiciosos. Não. O Ferro enferruja e corrói, não deve estar nessa. Bronze é o falso ouro e está totalmente ofuscado ao meu redor. Ele me chama pelo bom senso, mas é muito discreto para me convencer. E finalmente mármore, rocha fria que entalha o mais belo rosto que já vi. Sim, há de ser você, mármore a chave para a caixa certa.
    Então David se aproximou da caixa de mármore e com muita cautela começou a abri-la.
    Para alegria de nosso herói era de fato a caixa correta, os documentos estavam mesmo dentro dela protegidos por uma sacola de couro. Na caixa ele encontrou também uma cimitarra com o cabo esculpido em mármore, em sua lâmina havia uma inscrição que ele não conseguia decifrar.
    David amarrou a sacola por debaixo do seu roube, pendurou a espada na cintura e já ia dar o sinal para subir quando se lembrou da promessa que fez para Trunk:
    - Tenho que levar algo de valioso para o Trunk. Ele merece uma recompensa por tanto trabalho e risco. – Pensou ele novamente alto.
    Olhou em volta, mas não teve coragem de arrancar nada da estátua do centro da sala. Então resolveu abrir um dos outros baús, mesmo com o risco de armadilhas.
    Ele se aproximou do baú de ouro e com a chave na fechadura se preparou para qualquer coisa que pudesse vir a cair sobre ele naquele momento. Assim que David abriu a caixa um leve tremor sacudiu a caverna. Mas foi apenas isso. Mesmo assustado, ele resolveu continuar. A caixa estava repleta com jóias. Peças de ouro das mais diversas formas e raridades. Ele recolheu uma das sacolas prendendo-a ao cabo da grua, era o bastante. Mesmo apenas uma daquelas sacolas já era o suficiente para deixar um homem rico pelo resto da sua vida.
    Então David puxou a corda por três vezes e o anão começou a guinchá-lo de volta. De repente como num efeito retardatário a caverna começou a tremer mais forte e mais forte até que David que ainda não havia chegado a boca do porão e estava pendurado no suporte de couro viu uma enorme aranha que vinha deslizando vagarosamente, como uma caçadora dorminhoca que sentira a vibração alarmante da presa em sua teia a chamá-la. Sim, David havia despertado a guardiã do tesouro de Gondegal.
    - Puxe Anão, rápido! – Não adiantava, o porão era profundo demais para se ouvir o que se falava em baixo. E o anão com o ombro machucado subia David lentamente.
    O grito de David acabou com o pouco de sonolência que a aranha ainda poderia estar sentindo, ela mostrou suas presas que escorriam um veneno guardado sabe-se lá por quanto tempo e atirou-se na parede oposta a David, pronta a pular em nosso guerreiro, apesar do tamanho, ela era muito ágil.
    David puxou a cimitarra que dessa vez, emitia uma luz dourada por entre as inscrições rúnicas. Ele se aprontou para a batalha enquanto tentava se equilibrar no cabo.
    A aranha pulou em sua direção e agarrou-se ao cabo velho a cima do guerreiro enquanto ele tentava golpeá-la com a espada. Ela parecia ter medo da arma que David empunhava ou talvez fosse a luz que a cimitarra emitia que a fazia recuar e com que pulasse da corda para os lados do túnel e de volta para a corda novamente. Na verdade parecia que era uma forma inteligente de criatura, mesmo para uma aranha, e queria arrebentar o cabo. David sabia que a corda não poderia suportar por muito tempo todo aquele peso e teve uma idéia. Ele bateu com os pés no lado do túnel e se balançou de volta para a outra extremidade, como se estivesse descendo e não subindo o porão. O balançar do cabo e o peso da aranha fez com que o anão não suportasse o peso dos dois e então o cabo foi descendo e descendo até atingir o fundo novamente. – Deve estar trazendo mais ouro do que poderia carregar. Pensou Trunk num sorriso delicioso. – A aranha acompanhava David de perto, e assim que seus pés tocaram novamente a felpa de ouro ela saltou sobre o guerreiro dando início a uma batalha mortal. David esquivou-se do salto assassino golpeando o monstro em uma das suas garras. A cimitarra parecia ter ferido a aranha muito mais que a profundidade do corte e ela recuou grunhindo de dor. David não deu tempo para a má sorte e pulou sobre a besta que dessa vez contra-atacou emitindo um gás esverdeado sobre ele que perdeu totalmente a visão. Mesmo David não enxergando nada, a aranha fazia barulho de um carro de guerra e ele manteve a calma apesar do medo. Ela foi se aproximando, certa que seu despojo não poderia fazer mais nada, e assim que sua única presa que ainda funcionava gotejou o veneno mortal, David arrancou parte da cabeça da besta que caiu estrebuchada.
    Demorou muito tempo até que ele recuperasse parte da visão e voltasse a subir pelo porão. Mas conseguiu finalmente subir e para surpresa do anão não havia tanto peso como pensara.
    Depois de explicar pela décima vez o que havia acontecido e recuperar totalmente a sua visão, David entregou o saco com o pequeno tesouro que havia roubado da aranha guardiã. Trunk estava satisfeito, muito satisfeito.
    - Bem, vamos embora. Sim vamos para casa... mas... – Finalmente o anão acordou para o que David já havia descoberto bem antes – Como vamos sair daqui? – Perguntou ele com cara de assustado.
    - Não sei Trunk, mas o melhor agora é descansarmos e tentar achar uma saída pela outra galeria em qual marquei a nossa entrada.
    - Sim, de certo deve ter outra saída além daquela chaminé de ventilação. Vamos procurar assim que você poder enxergar bem, meu amigo. Agora me deixe ver o que temos na sacola.
    - Ele deliciou-se com seu tesouro e a cada peça que servia em si, os seus olhos brilhavam de alegria.
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  5. #5
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    Cara a estoria é boa...
    Não entendo muito mas não foi muito fácil David chegar la no tesouro?

    Mas tá rox! XD




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  6. #6
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    Cara, perfeito.
    Belíssimo enredo, muito bem escrita, sem palavras
    Kiko*
    17:38 Ego Savage [25]: gostosa
    17:39 Priste Childe [11]: sou homem porra
    17:39 Ego Savage [25]: gostoso
    17:40 Pirate of Darkness [64]: rofl
    :eek:

  7. #7
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    Olá,

    Eu esperava mais visitas, também mais comentários. Gostaria que dissessem o que estão achando dos nomes dos lugares, personagens e até mesmo o título, embora seja cedo para defini-lo.
    Acho que o povo está com preguiça. A culpa é minha por ter despejado logo três capítulos de uma vez. Bom, vamos esperar.

    Citação Postado originalmente por Slk Ver Post
    Cara a estoria é boa...
    Não entendo muito mas não foi muito fácil David chegar la no tesouro?

    Mas tá rox! XD
    Mistério ^^

    Citação Postado originalmente por K1ko Ver Post
    Cara, perfeito.
    Belíssimo enredo, muito bem escrita, sem palavras
    Kiko*
    Obrigado, a opinião de vocês é muito importante para mim. Embora seja um trabalho descompromissado eu adoro saber o que as pessoas acham em relação a ele.

    Muito obrigado mesmo. Aguardem o próximo capítulo que já está sendo "revisado".

    Abrç[]

    Ps. Descobri alguns erros de pontuação e outros no enredo, assim que eu deixar a comodidade de lado irei corrigi-los. Agradeceria que apontassem os erros que descobrirem também.
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  8. #8

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    Meu caro, sinto lhe dizer que essa seção do fórum está meio vazia ultimamente...

    Ao meu ver, existem motivos pessoais envolvidos (esta é uma etapa de provas e trabalhos finais para quase todos) e também alguns eventos relacionados com tibia e com o fórum que estão desviando um pouo a atenção do pessoal. Estamos em tempo de update, test server privado e pixel premiado, entende? Some isso a computadores que dão problema, ou até mesmo outras questões individuais, e o resultado é o que vemos aqui: A maioria dos ótimos usuários estão inativos.


    Eu ja vi situações parecidas aqui na seção, e posso garantir que as coisas vão esquentar denovo lá por dezembro.
    E é uma pena que isso tenha acontecido justamente quando uma onda de novos usuários veio, pois os inativos poderiam estar dando dicas e comentando com críticas.

    Faça o seguinte: Nunca coloque mais de um capítulo por semana. Não tenha pressa. Vá escrevendo e guardando, fazendo assim com que os teus trabalhos amadureçam com o tempo e te dêem tempo de revisar, colocar idéias novas em prática e mudar algumas coisas - E isso não acontece se tu expõe os textos no fórum logo depois de fazê-los. Tenha calma.

    Eu passarei aqui no seu tópico em outra ocasião para fazer comentários detalhados relativos aos capítulos, pois agora eu nem deveria estar no fórum, mas fazendo um(uns) trabalho(s) finais cabeludos pra facul.


    E isso que eu falei serve para todos os recém-chegados que estão ativos no momento. Tenham calma, que logo logo as coisas melhorarão. Enquanto isso, aproveitem pra ler um bom livro, retocar seus textos, criar novas histórias, etc.

    Tempos melhores virão logo, não desanimem!



    A.E. Melgraon I

  9. #9
    Avatar de Guilherme Bastos
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    Gostei bastante,enredos misteriosos me agradam
    Vou apenas ressaltar um erro de pontuação q notei varias vezes no seu texto:
    Travessões em lugares errados, por exemplo antes das falas do narrador.
    Os outros erros eu deixo pra alguem q tenha paciencia e tempo para procurá-los


    Sem mais,
    Bastos


    13:47 Globin Timberland [28]: Buy Botas com asinhas! (Ou Botas da Goodyear!!)

    LOL :yelrotflm

  10. #10
    Avatar de K1ko
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    Mais um que escreveu um pouco e ja desistiu?

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    :eek:



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