Love?
-Parece que é a primeira que vez que saio de casa, não acredito que fiz 18 anos, e ganhei um apartamento de presente dos meus pais - enquanto arruma sua mala, e guarda com carinho cada peça de roupa - agora a vida será difícil, terei que trabalhar por mim mesma...
- um rápido bater de porta - o que você ta resmungando filha? – Ah, essa é minha mãe, um pessoa muito carinhosa, sempre respondendo os outros com seu sorriso cativante.
-Nada não mãe, só comentando comigo mesma o fato de eu mora sozinh... – nesse momento sou interrompida pela minha mãe.
-Ah! Nem acredito como você cresceu – respondendo com lagrimas nos olhos de emoção – antes você era um simples bebê. – pegando nos meus longos cabelos ondulados castanho claro.
Oh mãe não chora – abraçando- também sentirei saudades, mais é assim que a coisa é.
-É verdade Aghata – enxugando as lagrimas – sou mesmo uma chorona.
Ah esqueci meu nome é Aghata.
-Pelo menos almoce com a gente – já recuperada.
-Tudo bem – segurando os ombros da mãe e com sorriso – o caminhão vai demora mesmo. – então sai minha mãe passando a mão no rosto e fecha a porta.
- irei termina de arruma minhas malas e coloca os restos das minhas coisas na caixa - digo a mim mesma sozinha com os pulsos firmes sobre a cintura.
-quanta coisa interessante – de quatro no chão olhando um pouco surpresa e com a boca meio aberta enquanto olha de baixo da cama - a me lembro disso – pego uma velha boneca empoeirada de saia branca e rasbicada – Dona Flora, a muito tempo que não a vejo.
Nesse momento um repetindo bater de portas. Entra uma pequena menina de olhos castanho mel de cabelo curto toda sorridente.
- ah é você – falo olhando torto e com tom de deboche - o que você que Maria? – essa é minha irmã, mais não se confunda com a aparência doce, ELA É O DEMONIO – o que quer agora, destruir minha chance de ir mora sozinha. – falo resmungando assim por que ela merece mesmo. ela é o demônio, já alago o colégio inteiro, colocou pimenta do reino na merenda da escola e já fez uma bomba de fedor que explodiu o no colégio inteiro.
- Oh não fale assim eu te amo – com os olhos de cachorro abandonado – você é minha irmã mais vel...
Sua irmã a interrompe com os braços cruzados e com ainda com a cara amarrada e com tom de deboche.
-Fale o que você quer.
-Quero seu quarto!!!!!!! – gritando entusiasmada e com tom de desespero.
Nesse exato momento Aghata pega sua irmã pelo colarinho como uma leoa carregando seus filhotes e a joga pra fora do quarto.
-Droga. – fala Maria sentada de bunda no chão e as pernas esticadas e suspirando.
-Ver se pode, ela não presta e nunca presto pra nada – irritada coloca socando suas roupas na mala que não cabe mais nada dentro - guria nojenta... – nesse momento sou interrompida sentada em cima da mala e tentando fecha o zíper era minha mãe.
- venha almoça – com seu sorriso sempre cativante, como ela teve aquele demônio!?
- sim – respondo vergonha da por parece uma idiota pulando em cima da mala.
Vou para sala e antes de comemos minha mãe fala:
-hoje iremos come todos quietinhos já que será a ultima vez que comemos todos juntos - fala minha mãe pra todos dando um sorriso selado.
Nesse momento tive que me segura muito pra não chora, mais conseguir. Não queria fazer desfeita. Acho que nunca na minha vida comi uma comida tão boa que nem aquela, sentirei saudades dessas pequenas coisas.
Depois de come tudo e ajuda minha mãe a lava a louça, já que o caminhão ainda iria demora, pedir pra minha mãe me fazer uma marmita pra janta.
-Claro filha, só nas se esquece de se alimenta bem, não quero uma filha “bolinha” - responde sorrindo.
-Claro – respondo com uma cara de tonta e pensando na piada infame que minha mãe fala.
Nesse momento somos interrompidas pela a Maria.
- Mais ela já é – responde de forma neutra e inocente.
Nesse momento sem piedade meto o pé na cara dela e a empurro com o pé, quando sou interrompida pela minha mãe.
-Já conseguiu emprego?- fala sempre sorrindo.
Nesse momento sou pega de surpresa e ainda com pé na cara da Maria e digo não.
Isso não é bom – diz minha mãe neutra como sempre- antes de ir pegue o jornal e a leve com você.
-Ok... – digo com cara de tonta e me perguntando se ela era “Buda” por sempre agir e responde as coisas de forma serena.
Nessa hora ouso uma buzina de caminhão. Era o caminhão de mudança buzinando pra recolher a minha mudança logo.
Quando os homens foram recolhendo minhas coisas, minha mãe ia perguntando se eles queriam algo, como um doce, água e até mesmo bebida. Claro que aquilo me deixo um pouco envergonhada. Mais ela foi sempre assim.
Nem percebi e minha coisas já foram pro caminhão.
Não demoramos muito e já chegamos na minha nova casa. E a mudança foi descarregada rápida.
Logo que terminaram, os paguei e sentei no canto da parede e comecei a rabisca os classificados do jornal com círculos com minha caneta vermelha.
Depois de procura fui à atrás deles.
Não conseguir nenhum, ai vai uma breve lista com o emprego e o motivo de eu não te ficado no emprego.
Emprego: Garçonete. Motivo: Derrubei uma sopa muito importante, mais tão importante que nem sabia quem era.
Confeiteira. Motivo: fui pega comendo um bolinho escondida.
E assim foi...
Volto pra casa pego o classificado todo rabiscado com círculos e xis e do uma olhada.
-Droga só sobrou esse – resmungando e nervosa sentada no chão na quina da parede – farei assim se cai coroa não tento e se cai cara eu tento.
Nesse momento minha vida muda pra sempre e tudo por uma moeda, será que as vidas das pessoas podem se decidida na moeda?
-Cara – respondo a mim mesma desanimada.
Então me levanto e me preparo pra ir até o lugar do emprego. Paro na frente de uma loja de fantasias sexuais e digo a mim mesmo.
-É aqui...
Entro envergonhada e logo me deparo com uma linda mulher de seios fartos cabelo curto loiro branco com os olhos claros e a boca selada sobre o balcão, apoiando a cabeça sobre o pulso. Nesse momento sou interrompida por ela.
- se veio pelo emprego, é seu...
...............
Ps: Love? era pra ser um mangá, mais a procura de um desenhista foi frustada e acabei escolhendo "livro"
Ps: Tenho outro projeto em mente.
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