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Tópico: Tibia: A Vida de Wolfric

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  1. #1

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    Capitulo 3! Enjoy
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    Capitulo 3
    Partiram então os cinco jovens em direção ao campo de orcs.
    Passaram por algumas montanhas, uma floresta. Enfrentaram alguns lobos no caminho. E quando se deram conta já estavam em território inimigo.
    Era impressionante como mudava o ar só de entrarem naquela área. O cheiro era muito forte. Era um odor podre e fétido provavelmente proveniente de corpos de animais pendurados em arvores por todos os lados, como se fossem avisos de “não se aproxime”. Logo a frente uma estrada que saia da floresta e ia em direção a um forte de madeira ao longe. Resolveram se aproximar um pouco mais, porém com muita cautela.
    —Cuidado! — gritou Wolfric. Uma lança foi arremessada em direção a Natasha que conseguiu desviar no ultimo instante graças ao alerta do garoto.
    —Orcs preparem-se!
    Outra lança veio, dessa vem em direção a Wolfric, que com um movimento giratório rápido com sua própria lança repeliu o ataque. Então do meio do mato saíram três orcs. Seres horrendos de pele esverdeada e olhos que variavam do marrom ao vermelho escuro. Os dois que vinham à frente carregavam um escudo e um sabre enquanto o que estava um pouco mais atrás usava uma vestimenta azulada e tinha uma lança nas mãos e mais algumas de reserva nas costas alem de um sabre também na cintura.
    Os monstros atacaram. Matheo sacou sua clava e atacou um deles acompanhado de Lori com sua espada. Natasha e Lothar lutavam com o segundo. Wolfric por sua vez não pensou duas vezes e já arremessou sua lança no terceiro orc acertando-o na altura do ombro e impedindo-o de utilizar seu braço direito. O ser urrou de dor e ódio sacou seu sabre e avançou sobre o garoto. Balançando a espada de um lado pro outro com seu braço esquerdo o lanceiro parecia espumar a boca de tenta raiva. Wolfric bloqueou um ataque com seu escudo. O impacto foi tão forte que ele pensou que se tivesse o acertado provavelmente seria fatal. Outro golpe, dessa vez de baixo pra cima, e com muita força. O garoto não agüentou o impacto e acabou soltando o escudo que voou e parou longe dele. Aproveitando a guarda baixa, o orc lanceiro chutou o peito de seu oponente lançando-o ao chão. Wolfric estava sem defesa e quando viu o sabre se aproximando com toda a fúria mirando seu peito, usando puro reflexo, rodou de lado e esquivou do ataque. Levantou-se rapidamente, ainda sentindo um pouco de falta de ar devido ao chute no peito. Segurou forte uma lança com as duas mãos se preparando para a próxima investida. E ela veio. Wolfric se esquivou novamente e com um golpe rápido com o cabo de sua arma nas pernas de seu oponente o levou ao chão de costas e com os braços abertos. Sem pensar duas vezes o garoto cravou a lança no peito do orc acabando com sua vida.
    Wolfric removeu a lança e olhou em volta. Lothar e Natasha ainda estavam lutando. Um golpe com o sabre veio em direção a Natasha que abaixou e se esquivou parando atrás do orc. Com um chute em suas costas ela o jogou em direção a Lothar que o acertou no rosto com o escudo e, com um giro rápido de sua espada, decepou o monstro.
    Matheo e Lori estavam com problemas. Matheo fora arremessado em uma arvore e Lori estava caída na frente do orc que, apesar de já estar bastante ferido, ainda tinha forças para levantar sua espada e preparar um ataque com toda fúria sobre a garota. Quando este levantou os dois braços para desferir aquele que poderia ser o golpe final, a lança de Wolfric atravessou seu peito.
    —Estão todos bem? — perguntou Wolfric.
    —Cara não precisava ajudar eu já ia matá-lo— retrucou Matheo.
    —Obrigado Wolfric! Não sei se seria capaz de bloquear aquele ultimo ataque. Não sou muito boa com armas— disse Lori com uma feição triste.
    —Talvez com magia se saia melhor— tentou animá-la Lothar.
    —Eu disse que era perigoso. Quase não conseguimos lutar contra três estando em maior numero imagina se aparecem em numero maior do que estamos— mal Wolfric terminou de falar e os portões do forte começaram a se abrir. De lá saia uma quantidade enorme daqueles desajeitados orcs.
    —Vamos correr pra cidade— disse Matheo.
    —Sim vamos evitar a estrada e tentar cortar pelo rio, se esses orcs estiverem indo para a cidade teremos sérios problemas. Temos que avisar Cipfried e os outros— completou Wolfric.
    Assim então saíram todos correndo na direção escolhida e por sorte não foram vistos pelos orcs. Os jovens correram como nunca antes haviam corrido. Passaram por um pântano e cortaram por um rio onde tiveram que nadar para pode atravessar e chegar na cidade antes dos orcs que provavelmente estavam indo pelas montanhas.
    Chegando à cidade correram direto para o monge.
    —Cip!_ exclamou Wolfric sem fôlego— Uma horda... uma horda inteira de orcs esta vindo... Provavelmente vão atacar a cidade!
    —Calma meu jovem. Respire fundo e me conte essa historia direito.
    Os garotos explicaram o que havia acontecido desde o começo. Cipfried coçou a cabeça pensou um pouco e disse:
    —Então ele finalmente resolveu atacar... achei que ele já estava morto mas provavelmente ele quer vingança e dessa vez o verme ainda traz consigo uma horda que, pelo que dizem é maior que a primeira vez. Vocês não deviam ter ido lá, mas ainda bem que conseguiram sair vivos e nos alertar sobre o ataque. Chamem Vascalir e preparem-se para defender a cidade.
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  2. #2

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    no coments no cap 3? ok vamos ao 4
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    Capitulo 4.
    Vascalir foi chamado. E logo chegou ao centro da cidade, onde estavam todos reunidos, acompanhado de dois outros guardas, Dallheim e Zerbrus. Vascalir era um cara alto que parecia já ter participado de algumas batalhas, pois carregava algumas cicatrizes nos braços e no rosto. Os outros dois guardas até pareciam gêmeos. Ambos carregavam um grande escudo e uma lança longa e tinham aparência de meio gordinhos, talvez pelo fato de estarem muito carregados com armaduras. Os três eram soldados vindo da ilha principal mandados para serem os guardiões de RookGaard.
    —Vamos lá molecada! Preciso da ajuda de vocês aqui.
    Todos os alunos restantes, que vieram juntos ha alguns anos, estavam ali.
    — Se eles estiverem mesmo vindo, vou precisar que fiquem do lado de dentro das muralhas da cidade oferecendo suporte para que nós seguremos esses nojentos. Todos vocês vão até o deposito e tragam pedras para enchermos as catapultas.
    Ouvindo as ordens de Vascalir todos os iniciantes correram em direção ao deposito e começaram a, não só colocar as pedras nas catapultas, como também a deixar algumas de reserva ao lado das mesmas.
    Os três guardiões, juntamente de Cipfried, foram para a ponte de entrada na cidade e ali ficaram aguardando a horda chegar.
    O sol começava a se por avermelhando todo o horizonte. A tensão tomava conta de todos os novatos. Fora-lhes ordenado que ficassem por conta das catapultas atirando em direção a horda.
    Vascalir resolvera que ele e os outros soldados ficariam na ponte onde não poderia passar um grande numero de orcs, o que acabaria anulando o seu grande número.
    De repente uma movimentação ao longe. E por de trás da montanha ao norte da ponte um bando de orcs desce em disparada gritando e balançando seus sabres.
    — ATIVAR CATAPULTAS!— gritou Vascalir.
    Pedras voaram por sobre as muralhas esmagando alguns orcs.
    Ainda assim muitos passaram e subiram pelas escadas defrontando com os guardiões.
    Wolfric e os outros estavam em uma catapulta na torre sobre uma lojinha logo a direita da ponte e de lá podiam ver toda a luta.
    Era impressionante a habilidade de cada um dos quatro sobre a ponte. Vascalir balançava seu machado com uma destreza incrível e raramente precisava de mais de um ataque pra acabar com a vida de um orc. Dallheim e Zerbrus, apesar da aparência, também eram extremamente habilidosos. Com seus escudos empurravam vários e vários orcs de uma só vez, encurralando-os e fazendo um espeto deles com suas enormes lanças. E por ultimo Cipfried. Era impressionante. Ele não usava armas. Lutava apenas pronunciando alguns feitiços e lançando bolas de energia que arremessavam longe qualquer orc que fosse atingido. E quando algum se aproximava dele ao ponto de não poder lançar um feitiço, ele o derrotava com as mãos limpas com golpes que pareciam ter saído de um filme de kung fu!
    A horda não parava de vir. Um após o outro os monstros iam caindo, hora pelos guardiões, hora pelas pedras lançadas pelas catapultas. Mas algo estava errado. Uma fumaça preta saia de dentro da academia. Ao olhar para trás, em direção as catapultas que estavam sobre o local, Wolfric viu uma invasão de orcs matar todos os iniciantes que ali estavam.
    De cima da ponte, Cipfried também viu o que acontecia e então gritou para os alunos:
    — Corram e ajudem na academia.
    Sem pensar duas vezes Wolfric, Natasha e os demais deixaram seus postos e desceram as escadas em disparada para a academia.
    Já havia orcs na praça e vários dos novatos lutavam bravamente protegendo a cidade.
    Mas de onde vinham? Entrando na academia depois de matar alguns orcs, Natasha olhou em direção a escada que dava para o porão da construção. Era de lá que eles vinham.
    — Vamos tentar utilizar uma tática igual a que Vascalir fez na ponte. Vamos bloquear a escada, pois só da pra passar de um em um ali. Assim que um subir nos cinco o matamos!
    Seguindo as ordens de Wolfric os cinco correram em direção as escadas. Mas não era fácil chegar até lá. Já havia muitos no caminho. Outros novatos correram para ajudar e, sob a liderança do garoto, conseguiram chegar até as escadas.
    — Vocês ai cerquem a escada que desce dos andares de cima. Já havia orcs lá e eles certamente irão descer. Vocês ai fiquem envolta da porta de entrada qualquer orc que tentar voltar vocês matam.
    Era impressionante como ele parecia se transformar naquela situação. Tão tímido em situações normais e tão determinado e líder em situações como aquela.
    Ao longe, sobre uma montanha, um par de olhos vermelhos se deliciava com toda aquela bagunça.
    —Só mais alguns e estará completo o ritual— ele pensava.
    Era o mago orc Kraknaknork. Um ser desprezível e malicioso, que não tinha habilidade nenhuma com armas e, por mais incrível que pareça, uma mínima habilidade com magias. O forte dele era o conhecimento. Era um dos poucos orcs existentes que sabia a linguagem dos humanos. Alem de ter um vasto conhecimento sobre itens mágicos. O monstro era vidrado em tesouros e sonhava em ter seu próprio reino. Usando de artefatos antigos que, sabe-se lá como os conseguiu, Kraknaknork pretendia conjurar um poderoso e ancestral demônio e controlá-lo para dominar primeiro RookGaard e depois todo o planeta Tibia.
    —Ai vem mais uma— pensou o orc estendendo seu cajado e sugando uma bola de energia que vinha em sua direção.
    Dentro da cidade as coisas pareciam melhorar graças aos planos de Vascalir e Wolfric.
    Cipfried desceu da ponte e foi em direção a cidade onde no centro, fora da academia, ainda havia muitos orcs. Foi quando, diante de seus olhos, um orc atravessou seu sabre nas costas de um dos alunos levando-o a morte. O monge notou que algo estava errado. Assim que os joelhos do garoto tocaram o chão e a vida esvaiu de seus olhos, uma aura se formou em volta do garoto e, como se houvesse um imã gigante, a luz foi sugada em direção a montanha onde estava Kraknaknork.
    —Não é possível!— se assustou o monge.
    —E lá vem o ultimo! Hahahahaha!— gargalhou o orc.
    A bola de energia foi sugada pra dentro do cajado do orc e este emitiu uma luz roxa muito forte. Como o sol já havia se posto, aquela luz pareceu tomar conta de toda a ilha. Por um instante todos pararam de lutar e cobriram seus olhos para se protegerem. Os orcs que estavam atacando começaram a agir de modo estranho, como se estivessem com muita dor. Até mesmo os orcs que já estavam mortos começaram a se contorcer no chão. Uma luz vermelha saiu de seus olhos e todos os que ainda estavam vivos caíram mortos.
    A luz vermelha saída dos orcs também foi em direção ao cajado de Kraknaknork. Este por sua vez parecia estar em transe, pronunciando palavras desconhecidas como se conjurasse algo.
    Cipfried estava imóvel sem acreditar no que estava acontecendo. Wolfric e os outros saíram da academia totalmente perdidos sem saber o que acontecia.
    O monge correu em direção à ponte junto de Vascalir e os outros. Os alunos foram atrás e chegaram a tempo de ver algo que não tinha se quer certeza que estava ali ou se seus olhos os enganavam.
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  3. #3
    desespero full Avatar de Iridium
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    Boa noite!

    Primeiro de tudo, minhas mais calorosas boas-vindas à Seção...

    O começo da história havia sido relativamente comum - Rook como ponto de partida, nada de mais. Contudo, adicionou a ilha tutorial, que é algo raro por essas bandas (você e eu somos, até agora, os únicos a fazer isso).

    Bem, seu português está ficando melhor; noto que tem havido uma revisão dos capítulos. Entretanto, há uma coisa que você não mudou nos 4 capítulos e que em me incomodando - a temida Wall of Text.

    Como assim

    Simples - separe os parágrafos de narração das falas. Com esse espaçamento, há uma pausa entre cenário e foco em personagens, fazendo a narração perder velocidade, tornando a leitura mais agradável, prazerosa e menos agressiva aos olhos do leitor.

    Recomendo que dê uma olhada em outras histórias da Seção (como a minha, a do Carlos ou a do Secret) que fazem o mesmo, e repare na diferença. Fazendo isso, você só tem a ganhar!

    No mais, boa história. Tem uma narrativa interessante e os personagens são cativantes. Continue, por favor. Estarei aqui sempre!

    Abraços,
    Iridium.

    P.S.: Estou organizando o Torneio Roleplay desse ano... Se tiver interesse, passe no tópico homônimo e ponha sua resposta para que eu possa montar a lista...

  4. #4

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    Cap 5 pra galera!
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    Capitulo 5
    Um circulo de luz roxa se formou a no céu entre a ponte e a montanha. Cipfried sabia do que se tratava. Era um circulo de conjuração. Havia uma lenda de um cajado que continha uma magia ancestral e a muito proibida. Segundo a lenda era preciso certo numero de almas humanas sacrificadas em prol do demônio a ser conjurado e de um numero de sacrifícios feitos por vontade própria do sacrificado também em prol do demônio. Kraknaknork por muito tempo juntava almas naquele cajado e faltava apenas um pequeno numero que ele conseguiu matando alguns estudantes da ilha durante o ataque. E as almas sacrificadas por vontade própria eram a dos orcs que já haviam feito o ritual com o pacto antes do ataque sob a falsa promessa do mago orc que iria revive-los e ganhariam a imortalidade.
    — Wolfric!— gritou Cipfried— de a volta na montanha, passe o mais longe possível do circulo e mate o orc que estará segurando um cajado sobre a montanha. Ele tem alguma habilidade com magia, mas não deve ser problema pra você se levar alguns companheiros. Mate-o, o mais rápido possível. Vamos tentar segurar o que esta por vir. VÁ GAROTO RAPIDO!
    Wolfric ouviu aquilo, pegou sua mochila com flechas, seu arco, sua lança e seu escudo. Chamou Lothar e correu na direção indicada pelo monge.
    —Eu vou com vocês!— gritou Natasha.
    —Nós também— Matheo e Lori.
    —Agradeço a disposição de todos vocês! Então vamos logo.
    Saíram então os cinco correndo o máximo que podiam sem ter muita certeza do que iriam enfrentar.
    O circulo de luz começou a liberar raios no chão. Parecia que céu e terra estavam conectados. Era muita luz. Mas no meio de tanta luz, uma sombra começou a se formar. O que se viu depois foi terrível. Um demônio de pele enegrecida, chifres longos alaranjados e olhos verdes e brilhantes como duas esmeraldas. Um corpo enorme e totalmente musculoso. Cascos nos pés. Garras enormes e dentes que pareciam escorrer sangue.
    O demônio olhou para seus braços. Um depois o outros, mexendo as mãos como se não acreditasse que estava ali. Olhou em direção ao orc que o encarou como se desse uma ordem. Então olhou em direção aos muros da cidade, cerrou os dois punhos e deu um urro com tanta força e tão alto que gelou a espinha de todos na cidade inclusive dos guardiões. Logo em seguida partiu com toda a fúria em direção aos muros. Vascalir, Cipfried e os outros dois guardiões correram em direção ao monstro pra evitar que ele chegasse à cidade.
    O monstro ergueu o braço direito e deu um soco em direção aos heróis. Dallheim entrou na frente e repeliu o soco com seu grande escudo, porém o golpe o arrastou por alguns metros. Vascalir aproveitou o momento e cravou seu machado no braço do monstro fazendo-o se afastar alguns passos. Ele urrou novamente, deu mais um passo pra trás. Entre os dois chifres na altura da testa do demônio começou a se formar uma bola negra de energia. Um raio foi lançado.
    —Não vai dar tempo!— exclamou Vascalir.
    —UTAMO VITA— Cipfried entrou na frente dos demais e ao gritar essas palavras uma barreira de energia surgiu e os protegeu do raio. O monge caiu de joelhos como se estive muito cansado.
    Enquanto isso Wolfric e os outros chegavam ao topo da montanha. Lá estava ele, Kraknaknork, se deliciando com tudo o que conseguia ver.
    —Não acredito que aquele monge idiota mandou criança para me deter— gargalhou o orc.
    —Não nos subestime verme!— retrucou Matheo sacando sua mace e atacando de frente.
    O orc levantou a mão direita sibilou algumas palavras inaudíveis. O ar ficou frio e uma onda gelada surgiu parecendo sair das mãos do mago e atingindo, em cheio, o peito do garoto que foi lançado aos pés de seus amigos. Matheo parecia sentir muita dor e placas de gelo estavam sobre seu peito. Natasha o ajudou a se levantar. O orc ria que parecia se acabar de felicidade.
    —Vamos todos juntos!— exclamou Lothar. Todos atacaram. O orc estendeu suas mãos em direção, primeiro a Lothar, e uma rajada foi lançada sobre ele também. Quase ao mesmo tempo, usando a outra mão mirou em Lori e também a acertou. Nesse meio tempo Natasha e Matheo já estavam quase encima do orc, porém este estendeu as duas mãos uma em direção a cada um e eles também foram atingidos. Logo atrás veio Wolfric e sua lança cortou o ar em direção ao mago que desviou a cabeça a tempo de não tomar um golpe critico, mas não tão rápido que não tivesse sido atingido. A lança rasgou seu rosto na altura da bochecha direita.
    O orc levou a mão sobre a ferida e rangeu os dentes.
    —Você me feriu! Isso dói! Morra seu verme!— Kraknaknork juntou as duas mãos e mais uma vez sibilou algumas palavras e uma rajada de vento gelado atingiu com muita violência o corpo de Wolfric que foi lançado alguns metros atrás.
    O garoto se levantou sentindo dor e pensou:
    —Ele repeliu o ataque dos quatro... Mas o meu ataque ele tentou desviar. Por que será? As mãos? Lothar e Lori foram atingidos primeiro. Nesse tempo Natasha e Matheo conseguiram chegar muito perto, mas também foram atingidos. Minha lança veio quase em seguida... Por que ele não repeliu?
    —Não da pra atingi-lo, fomos todos repelidos— reclamou Lothar se levantando enquanto se apoiava em sua espada.
    — Não é bem assim. Eu acho que ele precisa usar as mãos pra repelir— falou Natasha.
    —Então você também notou? Cip me disse que ele não deveria ser problema se eu trouxesse companheiros. Vamos atacá-lo de novo, mas dessa vez em sincronia— sugeriu Wolfric enquanto sacava seu arco e equipava uma flecha.
    —Será que são capazes? Hahahaha lembre-se que são apenas crianças enquanto eu tenho a sabedoria de quase um século de vida! Vamos tentem! A habilidade de vocês não é nada pra mim!
    —Meu velho! É melhor você acertar de primeira essa flecha... Não sei se vou ser capaz de agüentar outro impacto desse— disse Lothar.
    Wolfric sussurrou alguma coisa para que o mago não ouvisse. E lá foram eles novamente.
    Lori e Natasha primeiro pelos lados. Lothar e Matheo mais pelo centro e Wolfric com o arco armado mirando logo atrás deles.
    O mago levantou suas mãos para repelir as garotas elas, porem, mudaram seu trajeto o confundindo. Logo em seguida Lothar e Matheo já estavam bem na sua frente com as armas em punhos preparados para acertá-lo. Tudo aconteceu muito rápido. Wolfric precisava atirar no momento exato e teria só uma chance. Quando os dois saltaram o garoto atirou a flecha. Kraknaknork ergueu as mãos para repelir os outros dois e nesse momento Lothar e Matheo baixaram as armas e colocaram os escudos para se defender. No exato momento em que os dois foram repelidos pela rajada de gelo a flecha passou por entre eles acertando o orc no peito logo abaixo do pescoço. Kraknaknork parecia se engasgar com seu próprio sangue. Caiu de joelhos segurando a flecha. E logo seu rosto tocou o chão. O cajado rodou de sua mão até o pé de Natasha.
    A situação com o demônio não era das melhores. Cipfried já estava quase desacordado de tão esgotado. Dallheim e Zerbrus estavam apoiados em seus escudos tentando encontrar forças para se levantar enquanto Vascalir era erguido pelo monstro e acabara de soltar seu machado que caiu cravado no chão.
    Natasha mais que depressa pegou a mace de Matheo, colocou o cajado sobre uma pedra e sem pensar duas vezes golpeou a esfera de cristal, na ponta do cajado, que ficou em pedaços.
    Era como se as almas ali aprisionadas pudessem escapar e voar pelos sete ventos sumindo uma a uma.
    Neste exato momento o demônio travou. Soltou Vascalir, deu alguns passos para trás e começou a gritar de dor se esticando todo em explodindo em uma nuvem de fumaça.



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