Em busca de terras deconhecidas - Parte 1

[wicerius]

De volta do campo. Mais cedo hoje. Estou exausto. Aqueles gigantes me deram um pouco de trabalho hoje. Mas graças aos poderes de forja que eles possuem, consegui obter esses martelos que vou vender por um preço razoável no mercado.

Às vezes me canso desta vida. Tenho que matar para viver. O que me consola é que são criaturas perversas que ultrapassariam com sua espada qualquer viajante desavisado que cruzasse seus caminhos. E depois da matança, mais um esforço para conseguir umas esmolas em troca de tudo o que foi recolhido.

Mas recentemente eu descobri que posso fazer favores a alguns moradores das cidades em troca de armaduras e armas mais fortes, ou até mesmo uma quantia em dinheiro. Então me aventurei por algumas cidades em busca de informações sobre estes favores. Acabei por descobri que eu não podia terminar muitos deles, pois eu sou fraco, e preciso treinar mais e mais para conseguir executar algumas tarefas. Mas eu não me deixei desanimar. Peguei uma tarefa e estou tentando concluí-la.

A primeira tarefa

Ouvi rumores de uma mulher que tinha perdido seu anel que fora roubado por um papagaio (me perguntei por quê um papagaio roubaria um anel). Fui conversar com ela. Ela me confirmou e disse para eu recuperá-lo que eu seria generosamente recompensado, e me deu instruções de onde encontrar o anel e como obtê-lo. Comprei a ferramenta necessária e eu me aventurei nas montanhas à leste. Foi uma tarefa demasiadamente fácil. Tomando certos cuidados para não entrar em locai perigosos, eu finalmente encontrei o tal papagaio e limpei a área perto de onde ele dormia com a minha ferramenta e enxerguei um brilho no meio do capim alto e denso. Descobri, então, porque que ela tanto o queria de volta. Era formoso e de singular beleza, mas obediente que eu sou voltei correndo para devolver à dona que estava aflita à procura da sua preciosidade.

Ao retornar, percebi a alegria fluir em seu semblante. Sem pensar ela pegou o anel e me deu uma boa quantia em ouro. E disse que como confiava em mim, perguntou se eu poderia fazer-lhe outro favor. De imediato respondi que sim. Ela me entregou mais ouro e disse para eu procurar uma mulher para entregar tal quantia e em troca me daria 5 peças de ouro.

Com um pouco de informações achei a mulher e lhe entreguei as moedas. Ela me achou confiavel ao ver que trouxe dinheiro para ela enviado por outra pessoa. Então ela me contou um segredo sobre essa pessoa, mas pediu para que eu tivesse mais detalhes com a propria. Para isso ela me deu uma senha secreta para que eu pudesse saber mais do tal segredo. Voltei com a minha contratante e reportei a missão, ela me disse que confiava em mim e me entregou as combinadas 5 moedas. Por fim ela me perguntou se tinha algo que eu quisesse saber dela. Foi então que eu me lembrei do seu segredo e disse a senha: “Perna de Pau”. Vi os olhos dela brilharem e o rosto ficar corado, ela me olhou com admiração e depois de uma pausa um pouco demorada ela me contou uma história de um romance secreto. (Continua...)

@edit
"(...)Foi uma tarefa demasiadamente fácil. Tomando certos cuidados para não entrar em locai perigosos, eu finalmente encontrei o tal papagaio e limpei a área perto de onde ele dormia com a minha ferramenta e enxerguei um brilho no meio do capim alto e denso. Descobri, então, porque que ela tanto o queria de volta."

[CarlosLendario]

Olá!


Primeiramente, bem vindo a seção.

O começo foi interessante. Mas as vezes eu sentia que era a narração de uma hunt, sei lá... Acho que é por que me lembra das minhas caçadas no Mount Sternum.


A missão que você escolheu é boa para começar uma história. Ela tem uma boa história, as vezes engraçada, por trás dela. Quero só ver o que vai acontecer depois...

Mudar a missão um pouco é bom, que aí a gente consegue imaginar de formas diferentes o que o personagem está narrando. Acho que só faltou descrições de onde o rapaz ia, e também descrições sobre a própria forma dele. Mas acho que isso você fará no próximo capítulo, se estiver lendo este comentário.

De resto, não vi nenhum erro de português. Parabéns, espero que pense em continuar a história.

[wicerius]

Olá!


Primeiramente, bem vindo a seção.

O começo foi interessante. Mas as vezes eu sentia que era a narração de uma hunt, sei lá... Acho que é por que me lembra das minhas caçadas no Mount Sternum.


A missão que você escolheu é boa para começar uma história. Ela tem uma boa história, as vezes engraçada, por trás dela. Quero só ver o que vai acontecer depois...

Mudar a missão um pouco é bom, que aí a gente consegue imaginar de formas diferentes o que o personagem está narrando. Acho que só faltou descrições de onde o rapaz ia, e também descrições sobre a própria forma dele. Mas acho que isso você fará no próximo capítulo, se estiver lendo este comentário.

De resto, não vi nenhum erro de português. Parabéns, espero que pense em continuar a história.

Obrigado pelos elogios e sugestões. Eu pensei que dava para incrementar mais, quanto à pobreza de conteúdo, foi proposital por dois motivos: Não dar spoiler da quest e para apresentar aos que a conhecem o contexto.

Com certeza irei continuar. Vou contar como realmente fiz a quest, quais ajudas tive, vai ser bem divertido. O segundo capítulo vou postar amanhã.

[Blackfriars]

Li ontem e esqueci de comentar (não me pergunte como.)

Gostei da sua história. Confesso que esbocei um sorriso na parte do papagaio.

Não vi erros de escrita. Acredito que você deveria trabalhar mais nas descrições. Tudo foi muito rápido! Como você pegou o anel do papagaio? São coisas assim que irão enriquecer o seu texto. Mais detalhes, mais texto, mais coisas para nós comentarmos.

Vou acompanhar. Vai ser interessante ver a evolução da história.

[wicerius]

Meriana

Finalmente cheguei. A viagem foi um pouco turbulenta, devido ao forte movimento das marés entre Liberty Bay e o continente onde Venore fica situada. Os viajantes que estavam comigo me contaram muitas novidades sobre Venore, a minha amada cidade. Ruas reformadas, calçamento novo, casas redecoradas, novos habitantes. Eu estava ansioso para conhecer a nova Venore.

Desde que eu cheguei nesse mundo complicado de se viver, eu luto por um espaço próprio nesta cidade. Mas a cada dia que passa, ela cresce mais e se torna mais difícil pra alguém como eu se estabilizar por aqui.

Mas chega de passeios. Vamos aos negócios. Vim até aqui comprar uns pães e aproveitar para contar aos meus velhos amigos como foi minha jornada até Liberty Bay. Lembrando que foram eles quem me incentivaram a fazer tal empreitada.

Por onde eu começo? Ah, lembrei. Conheci uma mulher, muito elegante, filha de um homem importante de Liberty Bay. Ela havia perdido o seu anel para um papagaio (ainda não entendi a do papagaio). Recuperei o seu anel e ganhei sua confiança. Quando eu pensei que fosse me despedir dela, ela me contou uma história que me deixou bastante comovido, e com vontade de fazer algo para animá-la novamente. Eis o que ela me disse:

“Há muito tempo que não o vejo, não sei o que aconteceu, talvez ele tenha se esquecido de mim, ou talvez estejam roubando nossas cartas. Meu pai não aprova nosso relacionamento por que ele é um lutador da liberdade. Queria ter notícias dele novamente. Desde que ele teve que arranjar um esconderijo, que não o vejo. As cartas seriam suficientes para diminuir a saudade, mas até estas pararam de chegar. Não sei mais o que fazer. Você poderia ir até ele saber o que está acontecendo?”

Diante disso, percebi que eu não podia dizer não. Porém eu hesitei, por que eu sabia que iria encontrar lugares onde eu nunca estivera antes. A idéia de lutar com piratas “do mal” era preocupante, mas decidi encarar. Então perguntei como chegar no lugar onde o Capitão Raymond Striker estava. Ela me disse que em uma ilha ao nordeste de Liberty Bay ele havia feito seu esconderijo junto com outras pessoas que lutam pela liberdade da Baía. Para ir até eu deveria procurar um pescador local e dizer a mesma senha que a amiga dela me deu.

Despedi-me dela e imediatamente fui ao capitão Waverider, o pescador o qual Eleonore citara. Na hora em que falei a senha ele mudou o tom de voz como se conhecece a história dos dois amantes. E me cobrou apenas 50 ouros pelo transporte.

Durante a viagem, Waverider me disse que os piratas eram homem saguinários e com forças e habilidades acima do normal. Me explicou que cada um deles, dependendo do seu posto, é conhecedor de mais e mais estilos de luta. Me disse ainda para eu me manter longe dos corsários, por que mesmo em grupo, eles atacam os inimigos mais fracos primeiro. Com todas estas dicas me senti mais seguro em lutar contra os piratas, mas algo no fundo do meu coração dizia que não era o momento certo para eu me aventurar na terra deles.

---

Finalmente cheguei em Meriana, a ilha esconderijo de Raymond e outras personalidades que lutavam bravamente pela liberdade, cada um desempenhando um papel diferente. O primeiro que conheci foi o capitão Sebastian, um homem forte e valente, mas que estivera limitado a apenas transportar os aventureiros e libertadores para as ilhas próximas à Meriana. Perguntei se eu podia viajar para alguma destas ilhas algum dia, ele me disse que só levava pessoas de confiança, e que antes eu precisava provar ser confiável. Perguntei então onde o Capitão Raymond estava, ele me disse que pelo fato de eu saber o nome dele ja era motivo para ele me ensinar onde ele morava.

Ao entrar na cabana do Raymond, ele estava sentado na cadeira perto do fogo. Ele estava longe e quase não percebeu que eu entrara.

-Boa tarde capitão!

-Olá me jovem, posso ajudar?

-Trago notícia de Eleonore para o Senhor.

Ele pareceu não saber do que eu estava falando e ficou pensativo por um tempo.

-Ah! Lembro dela, vagamente, uma garota muito bonita, mas não ligo, tenho um amor de verdade, uma Sereia legítima!

-Uma sereia? Como assim?

-A sereia é a criatura mais linda que eu já conheci. Ela é tão maravilhosa. Foi algum tipo de magia, como nos conhecemos. Um olhar em seus olhos e de repente eu sabia que não teria nunca mais outra mulher na minha vida, mas somente ela.

Fiquei atordoado com essa história de sereia... Perguntei onde ele encontrou tal criatura, ele me disse que ela morava na praia ao norte. Mesmo com medo, fui atrás dela passei quase 4 horas na praia esperando ela aparecer, como ela não deu as caras eu deitei na praia e dormi profundamente.

Spoiler: Por enquanto é isso pessoal!!

Desculpem a demora povo, eu estava meio ocupado nesse começo de ano, espero que aproveitem bem a continuação e não esqueçam de comentar e avaliar!

[wicerius]

Poxa, ninguém gostou... ou esqueceram de comentar... mas tudo bem, vou continuar escrevendo, quem sabe fica mais interessante a ponto de receber pelo menos um "vou continuar acompanhando".

Valew povo!

[Pedrinhospf]

Li agora os textos,e achei bem interessante a história.
Não têm erros de escrita pelo que pude ver,mas achei que você pecou por não dar uma descrição dos cenários.Quando eu leio um livro o que mais me prende nele são os cenários,pra mim o mais divertido é tentar imaginar as florestas,casas,montanhas e outros cenários descritos.
Por exemplo,essa parte:

Finalmente cheguei em Meriana, a ilha esconderijo de Raymond e outras personalidades que lutavam bravamente pela liberdade, cada um desempenhando um papel diferente.

Não ficaria mais gostosa de ser lida se fosse algo como:

Finalmente cheguei em Meriana, a ilha esconderijo de Raymond e outras personalidades que lutavam bravamente pela liberdade, cada um desempenhando um papel diferente.Assim que desci do barco do capitão Waverider meus pés tocaram uma areia fofa e brilhante,provavelmente fruto da erosão das altas montanhas rochosas existentes ao sul da ilha. A alguns metros da costa iniciava-se uma vegetação rasteira, dominada pela grama, e cortada por algumas poucas palmeiras que se distribuíam por Meriana. Entre elas, era possível ver algumas galinhas correndo, mostrando que a ilha era habitada por homens. Apesar da paisagem harmoniosa, o constante som de cobras movimentando-se me lembrava que ali não era um local completamente seguro.

Abraços!

[wicerius]

Obrigado pelos elogios e criticas são sempre bem-vindas.
Concordo muito com você, eu esqueci de observar tal regra (eu vejo como uma regra) eu não pretendo alterar esta, mas vai dar para conferir a evolução conforme a história for contada, estou seguindo as dicas dos outros e com certeza vou me basear no seu modo de leitura. Como é minha primeira história, eu ainda tenho muito a aprender.

Créditos quando terminar a história...