Capítulo II
Dramáticas Desventuras
Parte 2
A princípio, como já foi argumentado sobre RookGaard, deixe-me contar uma experiência própria que tive ao consumir uma bebida, mais precisamente meu primeiro copo fermentado.
Egon, como todos já devem conhecer, havia me apresentado um vestido muito peculiar que guardo até hoje em virtude da memória, não pela amizade. Como eu disse, os interesses são utilizados na nossa vida de uma forma tão comum que o próprio ato de comunicar chega a ser persuasivo quando você tenta executar um pensamento, seja qual for o meio de comunicação.
Parecia que não era o suficiente para me agradar. Confesso que fiquei confusa após a minha primeira experiência com a política que rege nosso mundo, e mais, fiquei excitada com a primeira descoberta de caráter que eu pude observar e que não durou muito tempo.
O fato é que as aventuras começaram a fluir pelo recinto e Egon começou a me mostrar certas novidades que o mesmo já sabia através da taverna de Norma – exatamente, através de Norma que não parece se encantar com aquelas pessoas que não contribuem com o reino, fazendo-o encher-se de moedas, e a ela também. No bar daquela senhora, Egon ouviu falar da aventura que uma pessoa, que aos poucos se tornou lenda naquela pacata ilha, por seus feitos desbravadores como a famosa aventura pelo escudo do corpo de dragão, e outras histórias de pescador. Interessei-me, após ganhar o vestido, sobre a taverna que Egon havia me contado no caminho ao Tom – Um famoso comprador de pele, utilizada para confeccionar as roupas que usamos, ou para sua própria coleção, ou quem sabe a carne das refeições... E assim, dirigi-me aquele nobre bar acima das dependências do centro acadêmico de RookGaard.
Chegando ao bar, observei que as mesas estavam ocupadas por vários homens e mulheres que não pareciam nada amistosos, mas todos queriam portar-se como elegante, ou de alto nível – Não sei onde Egon, mal vestido retirou a ideia de irmos àquele local. De fato, nem sentamos e a Norma já pediu uma base orçamentária, incrível! Ou seja, quanto poderia gastar naquela noite e se iríamos utilizar as dependências de cópula. Pode-se imaginar o que eu disse, pobre ingênua, visualizando a realidade abstrata da infância, ou ao menos daquela de alguém que acabou de se descobrir... Apenas falei, tenho essas moedas, e fomos expurgados do meio.
Uma trágica situação pareceu não afetar Egon, que apenas retrucou que aquele lugar não era adequado para a situação. E que situação se passara na mente daquele homem? Mal tinha sido parida ao nosso mundo, e pensando ainda na coexistência de diferentes visões de mundo, nunca haveria de pensar o que uma mente tão fértil como a deste indivíduo estava elaborando para comigo. Ele apenas solicitou que nós fossemos as dependências da academia, uma espécie de hotel, e lá fomos a uma taverna de guerreiros, próximo ao suposto banco que guarda economias de muitos de RookGaard.
Conversamos, e simplesmente, os guerreiros não paravam de olhar para abaixo do meu queixo, não entendia a razão. Que donzela linda! – cochichavam aqueles homens – EGON! Seu grande descobridor de verdades... Você já viu minha verdade donzela? – Que perguntas, mas estranhas... Donzela, aceita meu castiçal? – Gota d’água. Levantei-me para me retirar... No entanto, Egon segurou minha mão e pediu para que eu bebesse uma taça de uma bebida púrpura, naquele balcão “isolado” que nós estávamos. Senti-me em compromisso, e então tornei a sentar ignorando os decursos machistas que estava ouvindo. Mas, à medida que ia passando, cada gole me deixava com um nível de consciência contestável, quase nulo. E assim, alguns toques iam ficando desconfortáveis. Achei melhorar parar, mas ele incentiva. Eu soluçava, enquanto Egon me agarrava nos braços e os sons machistas iam atormentando cada vez mais meu ouvido, todavia minhas ações já eram aleatórias, até que finalmente cai no chão. E adivinhem onde estava no outro dia?
Agora, nós vemos as pessoas com olhares divergentes, mas todos convergem para um mesmo sentido. O que existe é o interesse, e a partir dele, sujem os atos que gerem a nossa humanidade.
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