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Tópico: Tibia - A terra das mudanças

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  1. #1
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    Capítulo I

    Descobrindo o Desconhecido


    Parte 3

    Então, ao caminhar, com as pernas trêmulas, Rose observava a floresta ao seu redor, e observava o verde. Havia paz por um minuto, na verdade vários. Não era tão rápido chegar até o centro da cidade quanto parecia, ademais, sua mente possuía vários pensamentos. Disse-me a senhorita que pensou em tudo, o que seu segundo - ora já estava no segundo - dia de "vida lúcida" tinha lhe trazido. Bem, como passa rápido o tempo em nosso mundo, não é mesmo? Mas, não envelhecemos; apenas nos tornamos maduros.

    Finalmente, após aquela longa caminhada se fez a chegada de nossa amiga àquela cidade. Observando, cada vez mais concentrada, com sua clava na mão, via o que anteriormente tinha encontrado: o amarelo era o objetivo daquela cidade, o vermelho parecia haver cessado, ao menos entre as criaturas que "não pensavam", na visão da senhorita.

    E no meio das descobertas, ouve o primeiro contato realmente interessante da história que ela havia me contado. Ao chegar ao centro da cidade, com os olhos arregalados por suas descobertas, Rose balançou os cabelos ruivos e sedosos ao lado da sua simples roupa. Abaixou sua clava, fixando-a em sua pequena mochila que guardava na cintura pélvica, e planejou se sentar ao lado de uma árvore, próxima a um grande salão que não parecia ser bem outra loja, ou talvez não só uma. Ela somente planejou. Ao se virar, no entanto, deu de cara com um ser meio gozado, que vestia um traje azul escuro com uma capa com duas cores atrás. Esse sujeito possuía cabelos curtos e negros, quase que em um corte padrão, como ela pode observar em suas descobertas - Era Egon, um "doce tolinho" - de acordo com a mesma.

    - Oi! Linda dama, como gostaria de conhecê-la! Que tal irmos a uma aventura para conseguir um vestido para seu corpo? - Exclamou Egon, na sua primeira fala com nossa querida amiga, em um tom galanteador.

    - Desculpe-me? Quem é você? - Respondeu Rose com um tom grosseiro.

    - Ah... Sim! Eu me chamo E-e-egon, Gregory E-e-gon, mas, por favor, chame-me de Egon! Desculpe, e você como se chama? - Envergonhado, continou a conversa.

    - Não tenho nome.

    Era o que pretendia falar, mas achou esquisito se não quisesse se apresentar, como uma dívida que ela tinha com essa pessoa. Então, para falar o doce e melódico som do seu nome, que ela sabia sem saber o porquê, Rose praticamente cantou seu nome.

    - E-eu me chamo Gauntier - Rose Gauntier, senhor!

    - Oh Rose! Nunca lhe vi antes mulher! Que trajes horríveis, é impossível que uma bela dama possa se vestir desse jeito! Ah! Agora me lembro... - Pausou Egon um momento, colocando seu polegar sob o queixo e acariciando sua própria face - Eu me lembro que há em uma casa, próximo das plantações, um baú velho e escondido. Acredito que lá tenha um vestido para você! - Afirmou feliz.

    - Excelente, estou com frio. Não consigo cobrir minhas pernas com este roupão azul - retrucou Gauntier - Eu aceito sua proposta Egon.

    - Então, acompanhe-me senhorita.

    De fato a casa era muito próxima do centro da cidade, mas quando Rose havia chegado à cidade já era próximo da tarde daquele dia. Egon a surpreendeu a oferecendo ajuda e ela achava que não tinha nada a perder. Mas, entre o pouco tempo que Rose andava com aquele rapaz, ela percebeu que nem tudo parecia girar em torno do amarelo - A grosseria daquela senhora das poções parecia ser generalizadamente, no caso, grosseria pelo fato dela tratar a quem não tivesse dinheiro, ou realmente ela estaria fechando a loja? A conclusão que ela parecia haver tirado disso é a existência de tipos de indivíduos no espaço em que ela convive - Há aqueles que eram bons e ruins, basicamente isso - Mas claro, sua vida acabara de fazer sentido, suas descobertas iriam além e quando se deu conta, estava parada em uma casa próximo as plantações.

    - Rose, eu peço que tome cuidado, em nosso mundo há criaturas ferozes - elas podem lhe morder, principalmente os ratos, tome cuidado ao entrar. - Avisou Egon com uma expressão de cautela.

    - Ratos? Egon, eu descobri em minha curta vida que tudo é rodeado pelo vermelho, é por carne que lutei e achei que só deveria lutar por isso, por que o rato me morderia?

    - Pelo simples fato de você estar invadindo o local que ele vive! E o que seria vermelho? Bem, é uma cor... - Ah Rose! Cuidado, fique atrás de mim.

    Seguindo o conselho de Egon, Rose, mesmo entendendo pouco daquela situação, mas compreendendo após a fala de dele, o valor da luta, ficou atrás do cavalheiro.

    - Senhorita, nós precisamos descer aqui nessas escadas, acompanhe-me.

    Rose fez um gesto positivo.
    Ao descer as escadas, o local era muito escuro e um pouco úmido. Fazia um breve chiado naquele estranho compartimento. Egon sacou de dentro de sua mochila na cintura uma madeira, que magicamente, incinerou-se. Assim, a luz da chama se espalhou por aquele quarto, e o breve chiado que foi ouvido, pode agora ser visualizado: era um rato, um não, dois.

    A luz da tocha incomodou os camundongos que se voltaram para os invasores. Logo, os dois ratos cercaram Egon. Este, então, sacou de sua cintura uma faca e apontou, junto com o fogo, para os ratos, que não recuaram. Então, ele atacou o primeiro rato, mas errou a pontaria. Logo, eles começaram a morder suas pernas e Egon gemeu de dor. Ele se voltou para Rose e suplicou:

    - Ajude-me, use sua clava!

    Com medo da situação que foi imposta, Rose parecia estar imóvel. Mas, sabia do plano de mundo que a cercava, sabia as condições que aquela vida lhe propunha e rapidamente, sacou sua clava. Então, Rose elevou seu braço, e aplicou um golpe no rato. Tal golpe, o desviou para o canto da sala. Egon, com sua faca, a cravou no pescoço do rato que sangrou abundantemente, e entrou em choque hipovolêmico. Rose aplicou também um golpe no outro rato, que jogado para lateral fugiu. Quando ela percebeu, notou que Egon estava parado, abaixado ao redor daquele rato, e não era para comer: ele executou uma manobra de dissecação daquele rato, retirando seus pelos e o guardando na mochila. Logo, ele voltou-se para Rose e olhando seus olhos apontou para um baú no canto da sala.

    - Rose, aquele baú contém seu vestido.

    Capítulo I

    Descobrindo o Desconhecido



    Parte 4

    Assim, quando Egon ergueu o vestido, que recebe o nome de doublet, a senhorita Gauntier teve duas respostas em sua mente. Uma parte de si observou os detalhes daquela obra, tocada pelos dedos de Egon: a cor-de-rosa que cobria o corpo do vestido e seus detalhes dourados com uma bela safira no centro. Outra parte pensava no que deveria ser feito com aquele pobre corpo de rato que Egon teria colocado em sua bolsa.

    Era engraçado ela possuir duas impressões, ao menos eu achei - Coisa feminina. Mulheres conseguem prestar atenção em inúmeros deveres ao mesmo tempo. E também, o vermelho já qualificava suas mãos, e parecia ser uma condição cotidiana. O medo, desse modo, virou interesse, e a curiosidade foi logo substituída pela conclusão do amarelo. Claro, deveria haver algum fruto pelos corpos daqueles ratos, mas quem iria saber qual era... Tomando fôlego, Gauntier se aproximou de Egon e pegou o vestido que estava na mão do rapaz e ele pediu para que ela vestisse, concedendo o pedido, ela foi ao canto escuro do quarto e saiu com o seu novo doublet.

    Esse ponto que acabei de falar era mais uma história das descobertas daquela jovem. Todavia, percebam o seguinte: é engraçado quando estamos descobrindo as coisas. Já pararam para pensar como foi a primeira vez que você teve contato com nosso mundo? Creio que sim. Eu tive saudades da beleza que aquela simples aventura tinha ao vislumbrar o conto. No entanto, como tudo mudou. Foi necessário que todos nós passássemos por um local do começo, e sabemos que tudo se projeta com maior intensidade quando vivemos no Grande Continente e atravessamos o Oceano para chegar à Thais, ou outras cidades. E ao lembrar as minhas aventuras percebo o quanto me diverti. Isso é um fato.

    O que não é óbvio é o fato de que nunca tinha pensado em condições simples vida: De onde viemos, e para onde vamos? Na verdade, quem sou eu? Tibia muda a cada dia, e por isso eu vi que a cidade do começo não era mais do jeito que eu havia pensado. Mas, temos que seguir em frente. Vemos um mundo que já está preparado, e precisamos amigos, nos preparar para viver nesse.

    Também não é fácil aceitar as mudanças, talvez seja extremamente difícil. Mas, percebo nos contos de Rose que as aventuras daquela senhorita possuem cada vez mais entusiasmo quando ela se descobre... Podemos não gostar que as coisas mudem, mas elas sempre vão mudar e outros iram viver aventuras que vivemos de um jeito diferente. As mudanças podem ser boas, se pensarmos no que estar por vir.

    Mas, estamos apenas começando a vivenciar a história de Rose e minhas mãos já estão cambaleando com minha pena. Quero escrever amanhã, por hoje, terminamos nossas observações do começo. Ou talvez nem escrever, tenho alguma coisa para sabermos mais da vida da minha amiga Gauntier, mas será apenas uma surpresa para aqueles que um dia, acompanharem meu manuscrito.

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  2. #2

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    não entro no forum faz muito tempo...

    mas, gostei da sua história, assim como de alguns outros daqui.

    =]

    obs: poderia melhorar algumas coisas. A terceira parte tirou o foco da primeira....

  3. #3
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    Capítulo II

    Dramáticas Desventuras



    Parte 1

    Dedico essas páginas a meu amigo Egon, esteja onde estiver eu ainda me lembro de você. Bem, para aqueles que não me conhecem eu me chamo senhorita Gauntier. Eu particularmente não sei de onde vim, por tanto não posso lhe informar – mas, uma coisa é certa – eu vivenciei certas aventuras que gostaria de compartilhar com vocês.

    Percebi que meu amigo estava escrevendo algumas coisas sobre contos que tinha lhe falado, e ainda, este me retratou como um passado distante, o que não é verdade. Eu sou presente, e estou presente. Não funciono como uma lenda, eu apenas trabalho para ser uma. Infelizmente, as coisas fogem a meu controle.

    Eu Rose Gauntier, descobri após muito pensar, em qual política eu posso me encaixar: a política de renovação. Pois bem, essa é a filosofia que trago em minha bagagem, e não sou tão especial como parece ser... Sou apenas uma indefinida, é assim que me defino. Faz-se, no entanto, necessário saber como nossa vida funciona, e não falar sobre mim exatamente.

    Eu penso que tudo, ao menos nesse mundo, gira em torno dos músculos, é a filosofia de quase todos os reinos que giram em volta desse mundo, e aprendi isso desde cedo. Aprendi na calma ilha de RookGaard que você deve lutar para conseguir o seu objetivo. A luta física é a minha moeda, e com ela eu consigo obter mais moedas. É um cálculo simples, forças físicas mais caçadas mercenárias resultam no modo de vida social de nossa sociedade tibiana.

    Há quem diga que tíbia não é luta, há exemplo de pessoas que apreciam a comunidade e se entusiasmam com o capital de giro dos grandes reinos de Carlin e Thais. Eu, particularmente, não me interesso por isso. A verdade é que as relações acabam por girar em uma mentira, um modo que as pessoas se encontram para obter vantagens das outras, e assim se denominam por amigas, uma lei que não é geral. Assim, defino amigo como sendo um aproveitador de momentos para que consiga obter o máximo de proveito do outro ser, seja individual ou coletivo afetivo, que é o melhor dos termos acredito. É irrelevante se fazer amizade em uma sociedade preocupada em força física, com um líder que aprecia a destruição de outros seres. Politicamente, quero ter uma revolução dos âmbitos gerais de nossa sociedade para que a afetividade possa se fortalecer com as relações cooperativistas que nos cercam.

    Pensem bem, nosso mundo por si só exige o cooperativismo. É assim que os magos se unem aos cavaleiros, e os paladinos os acompanham com suas ferramentas de ataque, falo pela vocação inteira – necessitamos de um auxilio guerreiro, como uma verdadeira bolsa alimentícia que serve para doar o pão que Mcdonald prepara no centro pecuário de Thais. Ninguém age sozinho, e aí se fazem amigos, e a minha definição vai dando sua verdadeira face. Precisamos de capital, de amarelo, como disse aquele senhor que falara anteriormente. Quem é mais importante, crescer ou estancar?

    Ao tornarmos mais fortes realizamos o objetivo desse mundo vão, que talvez tenha sido um lugar melhor, mas aprendi desde a vida em RookGaard como é ser tibiana, ser sem pai e mãe, lutar pela vida e por meus olhos e estômago. Mas, diga-se de passagem, posso ser pessimista, mas sou verdadeira. E assim, pretendo provar as situações que descrevi nas passagens que pretenderei escrever, conterei novas aventuras então.
    Última edição por Bright Sound; 19-07-2011 às 10:26.
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  4. #4
    Avatar de Sombra de Izan
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    Padrão Cooperativismo

    Bom você descreveu muito bem a vida em sociedade, ninguém vive sem ninguém, e como ter certeza disso? Sem os padeiros não teriamos pães, sem o entregador de gás, teriamos que por conta ir comprar e assim vai.

    Claro que no Tibia a sociedade funciona parecida como uma cooperativa, é tudo por necessidade ou interesse, nas caçadas é formado o grupo de forma a todos se beneficiarem, seja por loot ou seja por exp, mas prefiro por diversão

    Aguardo o próximo capítulo

  5. #5
    Avatar de masteress
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    Gostei ta bem escrita a historia mas não é meu tipo preferido, gosto mas de fantasia do tipo bem extravagante e humor, gostaria de saber se vai haver algo nesse sentido, mas meus Parabéns estarei acompanhado.




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  6. #6
    Avatar de Bright Sound
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    Citação Postado originalmente por masteress Ver Post
    Gostei ta bem escrita a historia mas não é meu tipo preferido, gosto mas de fantasia do tipo bem extravagante e humor, gostaria de saber se vai haver algo nesse sentido, mas meus Parabéns estarei acompanhado.
    Depende do sentido do humor - prezo pelo humor irônico. Quem sabe na próxima parte de capítulo você não se surpreenda? Fique de olho.
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  7. #7
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    Capítulo II

    Dramáticas Desventuras



    Parte 2

    A princípio, como já foi argumentado sobre RookGaard, deixe-me contar uma experiência própria que tive ao consumir uma bebida, mais precisamente meu primeiro copo fermentado.

    Egon, como todos já devem conhecer, havia me apresentado um vestido muito peculiar que guardo até hoje em virtude da memória, não pela amizade. Como eu disse, os interesses são utilizados na nossa vida de uma forma tão comum que o próprio ato de comunicar chega a ser persuasivo quando você tenta executar um pensamento, seja qual for o meio de comunicação.

    Parecia que não era o suficiente para me agradar. Confesso que fiquei confusa após a minha primeira experiência com a política que rege nosso mundo, e mais, fiquei excitada com a primeira descoberta de caráter que eu pude observar e que não durou muito tempo.

    O fato é que as aventuras começaram a fluir pelo recinto e Egon começou a me mostrar certas novidades que o mesmo já sabia através da taverna de Norma – exatamente, através de Norma que não parece se encantar com aquelas pessoas que não contribuem com o reino, fazendo-o encher-se de moedas, e a ela também. No bar daquela senhora, Egon ouviu falar da aventura que uma pessoa, que aos poucos se tornou lenda naquela pacata ilha, por seus feitos desbravadores como a famosa aventura pelo escudo do corpo de dragão, e outras histórias de pescador. Interessei-me, após ganhar o vestido, sobre a taverna que Egon havia me contado no caminho ao Tom – Um famoso comprador de pele, utilizada para confeccionar as roupas que usamos, ou para sua própria coleção, ou quem sabe a carne das refeições... E assim, dirigi-me aquele nobre bar acima das dependências do centro acadêmico de RookGaard.

    Chegando ao bar, observei que as mesas estavam ocupadas por vários homens e mulheres que não pareciam nada amistosos, mas todos queriam portar-se como elegante, ou de alto nível – Não sei onde Egon, mal vestido retirou a ideia de irmos àquele local. De fato, nem sentamos e a Norma já pediu uma base orçamentária, incrível! Ou seja, quanto poderia gastar naquela noite e se iríamos utilizar as dependências de cópula. Pode-se imaginar o que eu disse, pobre ingênua, visualizando a realidade abstrata da infância, ou ao menos daquela de alguém que acabou de se descobrir... Apenas falei, tenho essas moedas, e fomos expurgados do meio.

    Uma trágica situação pareceu não afetar Egon, que apenas retrucou que aquele lugar não era adequado para a situação. E que situação se passara na mente daquele homem? Mal tinha sido parida ao nosso mundo, e pensando ainda na coexistência de diferentes visões de mundo, nunca haveria de pensar o que uma mente tão fértil como a deste indivíduo estava elaborando para comigo. Ele apenas solicitou que nós fossemos as dependências da academia, uma espécie de hotel, e lá fomos a uma taverna de guerreiros, próximo ao suposto banco que guarda economias de muitos de RookGaard.

    Conversamos, e simplesmente, os guerreiros não paravam de olhar para abaixo do meu queixo, não entendia a razão. Que donzela linda! – cochichavam aqueles homens – EGON! Seu grande descobridor de verdades... Você já viu minha verdade donzela? – Que perguntas, mas estranhas... Donzela, aceita meu castiçal? – Gota d’água. Levantei-me para me retirar... No entanto, Egon segurou minha mão e pediu para que eu bebesse uma taça de uma bebida púrpura, naquele balcão “isolado” que nós estávamos. Senti-me em compromisso, e então tornei a sentar ignorando os decursos machistas que estava ouvindo. Mas, à medida que ia passando, cada gole me deixava com um nível de consciência contestável, quase nulo. E assim, alguns toques iam ficando desconfortáveis. Achei melhorar parar, mas ele incentiva. Eu soluçava, enquanto Egon me agarrava nos braços e os sons machistas iam atormentando cada vez mais meu ouvido, todavia minhas ações já eram aleatórias, até que finalmente cai no chão. E adivinhem onde estava no outro dia?

    Agora, nós vemos as pessoas com olhares divergentes, mas todos convergem para um mesmo sentido. O que existe é o interesse, e a partir dele, sujem os atos que gerem a nossa humanidade.
    Última edição por Bright Sound; 19-07-2011 às 10:25.
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  8. #8
    Avatar de Gripho
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    Comecei ler agora, mas logo pela organização e escrita do primeiro capitulo, parece ser simplesmente a melhor história ja feita no forum, não digo "uma das melhores" e sim "A melhor delas" pois a muuuitos meses (poe meses nisso) rondo esta seção em busca de uma boa história...

    favoritei aki, quanto terminar de ler eu comento mais...

    ______Edit_______

    Pronto, terminei de ler... E direi oq achei.

    A Escrita está ótima, perfeita, impossivel o portugues ser utilidado de uma forma melhor, muito bem organizado o topico.

    Porém, como nada é perfeito, terei q falar algo sobre o conteúdo (comancin?) vou explicar...

    A história é perfeita pra quem conhece o mundo tibiano, os locais são resumidos, dando o foco a nostalgia do conto... Quem ñ tem costume com o Tibia poderá ter ficado confuso em onde fica o bar de Norma por exemplo...

    Creio que a nostalgia é o q vc quer passar, das lembranças tibianas, e isso vc fez muito bem, fazendo eu meditar nisto...

    Confesso que isto me fez parar pra pensar em rook, sinceramente foi a melhor cidade que estive, me lembrou a primeira ves que joguei tibia, pra mim era um mundo perfeito, fiquei uns 10 dias nela até pegar nivel 8 (sim, eu demorei muito) mas em compensação eu descobri muita coisa lá e fiz amigos... Quando saí de lá me lembro de meu RL chamar eu pra ir na "quest do 10k" pra mim isto era ser milhonario...

    Lendo sua história, estas lembranças veio tudo a tona, e confesso que "vomitei arco-iris" rsrsrsrs

    Continue a história, ela tem futuro, mas eu gosto de quando o cenario é mais bem descrito, isto faz a gente tipo "Entrar na cena juntamente" dando uma visão melhor do local do qual vc está narrando... Sakou? Caso vc tenha lido algumas historia aki vc verá como isso ocorre...
    Última edição por Gripho; 17-06-2011 às 16:57.
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