Publicidade:
Jogue Tibia sem mensalidades!
Taleon Online - Otserv apoiado pelo TibiaBR.
https://taleon.online
Curtir: 0
Desculpem pela demora.
Não tenho muitas considerações sobre este capítulo. Só peço para postarem.
ClownS
Obs: Cavalos existem!!!:yelrotflm
A Volta do Cavaleiro
- Durin, o que é isso? - disse Loxir ao notar uma bota saindo do monte de pedras onde estava escavando.
A perna se mexeu:
- Durin, isso está vivo! - gritou Loxir, surpreso. Logo se pôs a trabalhar, retirando as pedras de cima do corpo desconhecido. Primeiro uma perna, depois a outra. O tronco. Era um humano. Quando o anão acabou, o desconhecido se levantou.
- Humpf! Obrigado anão. Meu nome é Eldred. - Disse o rapaz, que era alto e loiro.
- O meu é Loxir. Agora que raios me fulminem, como foi parar ali?
A pergunta acionou a memória de Eldred. Sem responder ao anão, correu pelo túnel até se deparar como muitas pedras caídas. Todos seus companheiros estavam ali, queimados por um explosão. Avistou seu pai, caído sob uma pedra. Morto. Eldred se debruçou sob o cadáver de seu pai. Não podia se deixar levar pelas emoções. Disse:
- Vou vinga-lo. Você e a todos os outros. - uma única lágrima caiu de seu rosto, sob a face paterna de sua única família.
------------------------------------------------------------------------------------------------------------
O guerreiro sentiu a grama ressequida roçando em seus lábios. Observou a estrada ao lado do rochedo onde se posicionava. A estrada era de terra batida, e ia do norte até o sul, até os limites de sua visão. O homem baixou o visor de seu elmo negro com chifres, e virou na direção norte. À um quilômetro ao norte podia-se ver vinte vultos de armaduras roxas se deslocando para o sul. Soldados de Carlin.
Calmamente se virou e gritou:
- Eles estão vindo! - quinze figuras saíram das moitas uns dez metros a sua frente.
As figuras estavam inteiramente de negro exceto pelos olhos e pela cintura, onde pendia um cinto vermelho, segurando uma espada larga embainhada.
Quinze minutos depois os soldados estavam passando pelo rochedo:
- Agora! - gritou o homem de armadura negra.
Os homens vestidos de negro saltaram do rochedo, colidindo com o flanco direito da patrulha. Os soldados não tiveram tempo de se defender. Foram massacrados.
------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Eldred e Loxir corriam pelo túnel:
- Uma conspiração para matar o rei? - arfou Loxir. - Eu conheço um atalho para o palácio, pois já trabalhei lá. Chegaremos em menos de uma hora!
- Ótimo! Mas mesmo assim é grande a chance deles chegarem primeiro. Não lembro por quanto tempo eu fiquei preso.
Uma hora depois, chegaram a uma passarela de madeira e Loxir estacou e olhou para cima. No teto mais adiante havia um buraco quadrado de pelo menos um metro de largura. Foi até uma criação de cogumelos adiante e segurou um cogumelo do tamanho dele, um metro e meio de altura, e o torceu. Do buraco no teto sai uma escada, que desceu até o chão.
A escada dava num cubículo de mármore branco, de onde saía um corredor pelo qual os dois companheiros seguiram. Pararam a frente de uma cortina vermelha, que Loxir moveu, mostrando o escritório, basicamente uma mesa de carvalho e alguns armários, do Rei Khogra:
- Usavam esta passagem como saída de fuga, casa houvesse algum ataque de ogros.
Abriram a porta a direita e adentraram em um recinto bastante grande, ricamente decorado, em detalhes de ouro e pedras preciosas. O rei estava sentado em seu trono de granito, olhando atônito para eles. Eldred foi rápido:
- Rei, precisa sair daqui! Vão mata-lo hoje se não fugir!
- Como ousam, entram aqui como ladrões e ainda me ameaçam! Guardas! - gritou o rei, empunhando um martelo vermelho como magma, com detalhes em ouro.
Dez guardas anões vestidos com armaduras de bronze entraram no salão, brandindo machados e gritando. Os dois amigos fugiram por outra porta, a do escritório estava atrás dos guardas, à direita do trono. O corredor fez duas curvas e parou diante de outra porta. Eldred pegou sua espada, amassada pelas rochas, e a quebrou contra a maçaneta. A porta se abriu ele entraram numa câmara que parecia um sonho. Pedras preciosas, ouro e prata empanturravam o local. Mas o mais impressionante eram as armas e armaduras. Elas eram tão belas que Eldred não resistiu e tirou de uma pilha uma espada e a encaixou na bainha vazia, perfeitamente.
Os dois estavam cercados pelos guardas, contra a parede:
- Há uma janela atrás de nós, Loxir. - sussurrou Eldred.
- Está doido, Eldred! São quinhentos metros de altura!
- Pule logo! - não era tempo para medo.
Os dois saltaram pela janela, com o vazio abaixo deles. Eldred segurou seu companheiro pelo pescoço e gritou:
- Exana Velox!
A velocidade de queda dos dois diminuiu drasticamente. Permitindo a queda sem complicações graves. Exausto, pela energia usada na magia, Eldred se permitiu cair ao chão de pedra. Uma explosão soou no ar, e quinhentos metros acima deles, uma parte da montanha voou. Da origem da explosão saíram vultos enormes, maiores que um ciclope. Soltaram urros de frustração e jogaram objetos indefinidos morro abaixo. Logo depois voltaram de onde tinham vindo.
Eldred e Loxir estavam comprimidos contra a parede, se protegendo do desabamento decorrente da explosão. As pedras pararam de rolar, e por cima delas caíram vinte e uma cabeças. Todas estavam distorcidas em feições de medo. O Rei Khogra de Kazordoon estava morto.
-----------------------------------------------------------------------------------------------------------
O guerreiro de negro e seus subordinados erguiam-se sobre os vinte cadáveres. Muito fácil. Droga, pensou ele, agora tenho que matar a todos. Pegou a espada suja de sangue no chão. Calmo como um profissional, rasgou o tórax de três com um só movimento. Os outros foram lentos demais. Ele gritou e se lançou ao ar dando um giro, matando mais sete. Os cinco restantes já estavam preparados. O guerreiro pegou uma espada no chão e a arremessou, atravessando a garganta de dois. Os três que sobraram, loucos de medo, se arremessaram contra ele, sem sucesso. O espadachim era tão veloz que em um piscar de olhos os três estavam no chão, com as mãos sobre o peito, tentando deter a profusão de sangue.
O Cavaleiro Negro limpou sua espada e a guardou. Foi até cada um de seus ex-aliados e retirou as roupas negras que os cobriam, revelando armaduras Thaianas, vermelho e amarelas. Sorriu com o trabalho bem-feito e voltou ao acampamento. Pegou sua mochila e subiu em seu cavalo negro:
- Vamos, Zathroth! A guerra está para começar e eu me vingarei de todos que me traíram!




esse cavaleiro é do bem ou do mal?
a historia está ficando boa, ta sendo muito criativa mas nao sei onde vai parar, manda mais outro cap ae!!!
20 caps no minimo.
O cavaleiro negro seria o Black Knight do ibia, e é do mal sim.
Em breve, novo capitulo.
"O cavalo negro caminhava lentamente pela estrada. Montado nele, o homem de armadura negra observava ao seu redor, olhos atentos sob o elmo negro com chifres. Ao lado da estrada corria um riacho, serpenteando até o horizonte em sua água azul e límpida. O silêncio só era quebrado pelas batidas ritmadas do trote do cavalo. Falsa calma.
O cavaleiro deu uma palmada no flanco do animal, e este desatou a correr. Uma bola de fogo percorreu o ar e explodiu 15 metros a frente dele. O força de impacto lançou o homem do cavalo. Ele pode sentir o orvalho fresco em seu lábios. Levantou o olhar. À sua frente estavam sete figuras gigantescas. Eram de cores diferenciadas, mas todas sombrias. Sem excessão, todos tinham chifres espiralados de marfim. Tinham a altura de um ciclope, três metros, e seus olhos eram amarelos. Um deles, de cor negra, se adiantou e falou, numa voz não adequada para uma língua humana:
- Olá Cavaleiro, ouvimos falar de você, e ficamos...interessados.
ahhh, capitulo curtinho. Sorry pra vocês, o próx será melhor. Dica
Eldred e Black Knight aliados.
Erro
O cavalo negro caminhava lentamente pela estrada. Montado nele, o homem de armadura negra observava ao seu redor, olhos atentos sob o elmo negro com chifres. Ao lado da estrada corria um riacho, serpenteando até o horizonte em sua água azul e límpida. O silêncio só era quebrado pelas batidas ritmadas do trote do cavalo. Falsa calma.
O cavaleiro deu uma palmada no flanco do animal, e este desatou a correr. Uma bola de fogo percorreu o ar e explodiu 15 metros a frente dele. O força de impacto lançou o homem do cavalo. Ele pode sentir o orvalho fresco em seu lábios. Levantou o olhar. À sua frente estavam sete figuras gigantescas. Eram de cores diferenciadas, mas todas sombrias. Sem excessão, todos tinham chifres espiralados de marfim. Tinham a altura de um ciclope, três metros, e seus olhos eram amarelos. Um deles, de cor negra, se adiantou e falou, numa voz não adequada para uma língua humana:
- Olá Cavaleiro, ouvimos falar de você, e ficamos...interessados.
-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Um dia antes
Ferumbras examinou os sala destruída, os pilares e as paredes estavam destroçados, certamente causados por uma explosão tremendamente poderosa. Vinte e tantos corpos decapitados estavam dormindo o sono da morte na beira do precipício. O tesouro estava intocado em meio as pedras de mármore caídas que deveriam constituir o teto. Vasculhou-o em meio aos destroços. Não achou o que procurava. Então estou na pista certa, pensou o mago. O rosto dele se iluminou em um sorriso macabro, ele já tinha uma linha de investigação. Ele tinha que ser rápido, os Sete estavam adquirindo poder.
Atrás dele, ouvia-se gritos de anões furiosos tentando passar pelos muros mágicos que o velho havia erguido. Dirigiu-se calmamente para a parede de pedra a sua direita e gritou:
Exani Tera!
O mago foi erguido por uma bruma azulada até chegar a uma formação rochosa pouco a cima do palácio. Seu dragão o esperava ali, as escamas vermelhas reluzindo sob o sol nascente. O dragão o viu e soltou um rugido de satisfação. Ferumbras subiu no dorso da criatura, que se jogou do penhasco e tomou o como rumo o sudeste, em direção as misteriosas terras de Ankrahmun. No momento quem levantou voo, as paredes mágicas desapareceram. Os guardas anões entraram na sala e só puderam observar o dragão vermelho se distanciando pelo céu.
-------------------------------------------------------------------------
Um dia antes.
Eldred e Loxir discutiam na saída de Kazordoon. As árvores davam-lhes uma sombra fresca em meio ao calor infernal. Ao seu lado uma grande escada de pedra descia para a cidade de anã. Estavam conversando, nervosos:
- Por isso, nós vamos para Carlin. - murmurou Eldred, impaciente.
- Mas nós precisamos ficar aqui! Ninguém além de nós sabe o que aconteceu realmente. A morte do rei pode significar guerra!
- Carlin está em perigo, precisamos avisar a rainha! - gritou Eldred.
- Eldred, você vai pra Carlin e eu fico aqui! - finalizou Loxir.
- Mas podem ligar você...
- Eldred, você acha que eu poderia explodir meia montanha?
- Tudo bem, mas se algo der errado eu não vou poder ajudá-lo. - cedeu Eldred.
Os dois companheiros se despediram e cada um tomou uma direção diferente. O anão desceu a escada cinza e o humano foi correndo pela estrada. Os dois novos amigos mal sabiam que nunca mais iam se ver.
---------------------------------------------------------------------------
- O que vocês querem, demônios? - disse o cavaleiro, com desprezo ao dizer a ultima palavra.
- Nossos servos viram o ataque nas colinas e ficamos interessados no seu objetivo. Precisamos de bons soldados no nosso exército e...
- Pare, eu não me aliaria a demônios nem se destruíssem Thais e me dessem a cabeça de BloodBlade numa bandeja!
- Que pena! Pensamos que era um pouco mais inteligente! - disse o demônio, com faíscas saltando de sua mão.
Última edição por Mago Teseu; 21-05-2009 às 19:59.
sobre o capitulo antes desse ai
carlin não tem soldado
é uma cidade dominada por mulheres
ótimas histórias xD
Ashari, Clown.
A história realmente ótima! A leitura parece bem dinâmica, e não sei porque, me lembrou o jeito de Cristopher Paolini (escritor do livro Eragon) escrever... Ah, realmente Carlin é dominada por mulheres, e os homens existentes lá são os jogadores (corrija-me se estiver errado). Achei bem criativa a magia de levitação dos 15 metros, não me lembro por completa, "exana...".
Bem, aguardo por mais. Gostei mesmo do seu jeito de escrever e da história intrigante, nada para reclamar. Mas eu acho que as coisas acontecem muito rápido, não sei se é impressão minha. :confused:
Asha Thrazi.
Bragi Skald - Um Bardo.