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Tópico: Gerena

  1. #41
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    Você disse que nesse capítulo a história começaria a tomar um rumo... bom, eu senti que foi mais um capítulo transitório, nem neutro nem muito relevante.

    O Gerena realmente pareceu meio histérico, e o tal rapto do presidente ficou mal explicado.

    - Solte-o, Greggy. Ele vai pelos ares junto do veículo.
    Isso é mais uma opinião pessoal, mas acho que o capítulo podia ter parado aí. Dando um suspense pra saber se o presidente morreria ou não, se iria se salvar. Aí acho que poderíamos dizer que o capítulo teve um rumo. Com um possível suspense quebrado como foi, e a morte certa do presidente já explicada, esse capítulo pareceu mais uma transição.

    Bem, eu ia dizer mais algo... mas esqueci... qualquer coisa eu volto e edito isso aqui

    ;]~

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    Chegou a hora de cantarmos o nosso Hino!
    Comigo agora:
    Mão no peito!
    Mão no saco!
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  2. #42
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    Citação Postado originalmente por Tuelho Ver Post
    Você disse que nesse capítulo a história começaria a tomar um rumo... bom, eu senti que foi mais um capítulo transitório, nem neutro nem muito relevante.

    O Gerena realmente pareceu meio histérico, e o tal rapto do presidente ficou mal explicado.



    Isso é mais uma opinião pessoal, mas acho que o capítulo podia ter parado aí. Dando um suspense pra saber se o presidente morreria ou não, se iria se salvar. Aí acho que poderíamos dizer que o capítulo teve um rumo. Com um possível suspense quebrado como foi, e a morte certa do presidente já explicada, esse capítulo pareceu mais uma transição.

    Bem, eu ia dizer mais algo... mas esqueci... qualquer coisa eu volto e edito isso aqui

    ;]~
    Pô, cara, mas como você pode afirmar com tanta certeza que o presidente morreu, ou que o próprio Greggy morreu?
    Jason Walker e o Retorno do Príncipe
    Sexta história da série de Jason Walker e contando. Quem sabe não serão dez?

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  3. #43
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    Citação Postado originalmente por CRonaldo 10 Ver Post
    Pô, cara, mas como você pode afirmar com tanta certeza que o presidente morreu, ou que o próprio Greggy morreu?
    Você disse que um helicóptero passou rasante e disparou um projétil, sendo que o presidente estava a apenas um metro (APENAS UM METRO!) do carro. Dois corpos (DOIS CORPOS!) foram "carbonizados". Mesmo se existissem mais pessoas por perto, como Greggy e Springfield iriam escapar (se até os prédios nos arredores pegaram fogo)? No que você QUER que a gente pense?


    Falando sério, deixe os leitores imaginarem que o mais provável aconteceu. E, se for possível, surpreenda-nos. Eu ficava contente quando conseguia "enganar" as pessoas com o rumo da história...

  4. #44
    Avatar de Neal Caffrey
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    Citação Postado originalmente por Emanoel Ver Post
    Você disse que um helicóptero passou rasante e disparou um projétil, sendo que o presidente estava a apenas um metro (APENAS UM METRO!) do carro. Dois corpos (DOIS CORPOS!) foram "carbonizados". Mesmo se existissem mais pessoas por perto, como Greggy e Springfield iriam escapar (se até os prédios nos arredores pegaram fogo)? No que você QUER que a gente pense?


    Falando sério, deixe os leitores imaginarem que o mais provável aconteceu. E, se for possível, surpreenda-nos. Eu ficava contente quando conseguia "enganar" as pessoas com o rumo da história...
    Na verdade, eu estou com sérios problemas pra criar surpresas nessa história, e é certo de que esse fato não afetará no que eu tenho preparado e eu fico triste por isso. Meu problema é de desenvolver uma trama, e eu acho que um importante membro do FBI ter aderido à traição já me fez com que eu tramasse outras coisas.

    Tomara que eu consiga.


    Abraços!
    Última edição por Neal Caffrey; 24-02-2009 às 23:41.
    Jason Walker e o Retorno do Príncipe
    Sexta história da série de Jason Walker e contando. Quem sabe não serão dez?

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  5. #45
    Banido Avatar de Hovelst
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    Estou aqui dando um semi-flood, já que não tem conteúdo algum nesse comentário, mas não ache que abandonei de ler tua história.

    Só estou fodido de tanto estudar e não me sobra tempo pra parar e ler, já que isso demora bastante.

    Mas assim que eu arranjar tempo, eu apareço.




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  6. #46
    Avatar de Neal Caffrey
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    Citação Postado originalmente por Hovelst Ver Post
    Estou aqui dando um semi-flood, já que não tem conteúdo algum nesse comentário, mas não ache que abandonei de ler tua história.

    Só estou fodido de tanto estudar e não me sobra tempo pra parar e ler, já que isso demora bastante.

    Mas assim que eu arranjar tempo, eu apareço.
    Tudo bem, desde que você permaneça marcando presença, tá perdoado! ;D
    Jason Walker e o Retorno do Príncipe
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  7. #47
    Avatar de Neal Caffrey
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    Obrigado a todos pela presença.

    Este capítulo ficou assustadoramente longo, portanto se alguém perder a paciência no meio do mesmo, eu não me ressentirei de forma alguma. Só espero ter escrito de forma a prender a sua atenção antes que você perca a sua paciência, uaehueah. Este capítulo ficou legal. É transitório, mas ficou bom.

    Obrigado novamente.

    Capítulo 6


    Guerreiro-Um estava satisfeito. Ele explodira um carro em plena Rua C em Washington, usando um lança - mísseis sofisticadíssimo. Quando aterrissou em Genebra, não imaginou que o mestre seria bondoso o suficiente para dar a ele aquele tipo de armamento. E as ordens do mestre foram claras. Sobrevoe Washington à noite. Exploda o PT Cruiser Classic que estará na Rua C no horário marcado. Springfield apreciará o espetáculo.

    Mal sabia ele que Springfield fazia parte dele.

    O mestre raramente dilatava o plano para os executores imediatos. Isso era uma coisa que Guerreiro-Um aprendera da pior maneira. Mas isso é outra história.

    Agora, Guerreiro-Um sobrevoava calmamente a cidade de Washington. Era mais óbvio que tivesse sido um ataque terrorista qualquer. Felizmente, havia um tumulto numa agência importante de inteligência, e os helicópteros no céu eram tão comuns quanto folhas soltas das árvores naquela hora. E como o Notar era um helicóptero comum para vôos periféricos, ele estava camuflado sutilmente entre os helicópteros das televisões. Tudo correria bem desde que ele não sobrevoasse a Casa Branca em si.

    Os rotores ainda estavam quentes e a base de lançamento de mísseis do novo equipamento acoplado ao helicóptero estava semi-aberta. Mas não podia ser vista. O acoplamento tinha sido adequado à fuselagem da própria aeronave, impossibilitando assim que qualquer meio de detecção de armamentos percebesse o poderosíssimo arsenal disposto pelo Guerreiro.

    Semicerrando os olhos, Guerreiro-Um sobrevoou cautelosamente o Ronald Reagan Building e seguiu de volta para a base. Tinha outra missão importante. Olhou pelo espelho dianteiro e se sentiu surpreso ao perceber que a sua expressão era de extrema satisfação pelo atentado recém cometido. A adrenalina corria mais ainda pelo seu corpo porque ele não estava sozinho na aeronave. Pela primeira vez, o mestre estava junto, sentado no banco do co-piloto. Mesmo que o plano fosse arriscado, o mestre quis assistir. E Guerreiro-Um notou a satisfação do mestre quando viu nele um sorriso nos lábios.

    * * *

    Ela abriu os olhos lentamente. Não sabia onde estava. Olhando nos arredores, Fernanda tentou se localizar. Não era mais o salão oval da Casa Branca. Aliás, muito pelo contrário: ela estava deitada sobre uma maca, com o pescoço envolto por uma proteção. Do lado direito, apenas a parede fria. Do lado esquerdo, um amplo espaço que se estendia até uma cortina grande, cinza e larga. Não havia ninguém na sala. Apenas ela.

    Ela levantou-se, sentindo acintosamente o incômodo causado por aquele traje que usava: era o famoso traje hospitalar aberto nas costas. Mas ficou feliz por saber que ainda usava suas roupas de baixo. Mas ainda estava confusa sobre o motivo de estar ali. Repentinamente, sentiu uma dor cefálica tão insuportável que precisou se sentar novamente.

    Lembrou-se da explosão e da mensagem clara de Gerena: James Springfield estava morto. A realidade doía bem mais agora que ela estava consciente. Desejou firmemente que fosse apenas um sonho mas a realidade insistia em pulsar em sua mente: James Springfield, o presidente dos Estados Unidos; O homem mais poderoso do mundo; Morto.

    Um movimento próximo fez com que ela se virasse contra a cortina. Alguém estava entrando. Alguém que ela ficou surpresa em ver.

    - Você saiu com pressa da Casa Branca. Problemas no FBI? – Fernanda foi o mais normal que pôde.
    - Não, eu não fui ao FBI – mentiu. – Eu ia até lá, mas vi que havia uma grande movimentação na entrada. Acho que algo de importante aconteceu lá.
    - Você deveria saber, não? Quem mais saberia de tudo sobre o FBI mais do que você?

    Houve uma pausa. Obviamente, Fernanda sabia que a notícia da explosão na Rua C tinha sido rápida, e que chegara nos ouvidos daquela pessoa rapidamente. Mas seus instintos estavam em alerta. Algo errado tinha acontecido. A outra pessoa virou-se de costas e caminhou enquanto falava.

    - Enfim, Fernanda, eu não sei exatamente sobre o que deve ter acontecido. Mas acho que alguém importante morreu lá – desviou o olhar copiosamente, como quem encenava uma peça. Estava usando algumas roupas estranhas, que foi o que Fernanda mais reparou. Parecia que queria se disfarçar, e não cabia a uma das mais poderosas patentes do FBI disfarçar-se, literalmente. – Fernanda, suas roupas estão no armário à sua frente. Vista-as. Volto em cinco minutos – e deixou a sala.

    Fernanda estava atônita. Tinha alguma coisa errada. Vestiu-se em tempo record: dois minutos. Sem analisar muitas alternativas, olhou para o teto.

    O duto de ventilação do hospital era facilmente alcançável se ela se pusesse em pé sobre a maca. Foi o que ela fez. Utilizando mais dois minutos, moveu com facilidade a grade do duto e meteu-se tubo adentro. Fechou a grade antes que pudesse ouvir gritos enfurecidos no quarto onde estava.

    * * *

    Jordan estranhou aquela visita. Para ele, Fletcher e ela se encontrariam mais tarde, mas não imaginou que a veria num hospital, tão antes da hora. Algo estranho ainda martelava em sua mente. Springfield morrera. O que piorava a situação é que ele e Fernanda desmaiaram depois de inalarem algo que parecia com gás lacrimogêneo, talvez uma granada lançada dentro do salão oval. Sua cabeça lhe dizia que isso era loucura. Mas o coração acreditava que alguém tentara induzi-los a serem levados àquele hospital.

    Jordan já estava vestido, como lhe fora pedido. Quando a visita do FBI se adentrou novamente, ele estava de pé, forte e preparado como sempre. Mas ele ainda não sabia por que o presidente Springfield requisitara seus serviços. Até agora, ele não tinha ajudado em nada. E não era o tipo de homem que ajudaria naquele tipo de situação. A CIA e o FBI trabalhavam juntos mas eram órgãos totalmente diferentes, e o FBI levava certa vantagem sobre a CIA no quesito de eficiência.

    - Fernanda sumiu – a voz da pessoa cortou o ar. Jordan ficou vários segundos encarando-a, até que processou as duas simplíssimas palavras.
    - O que foi que disse?
    - Fernanda Schaedler sumiu! Mas que inferno!

    Estava preocupado. Fernanda tinha os instintos mais aguçados que ele conhecia. Se ela resolvera escapar, é porque algo não ia bem. Tentou pensar rapidamente sobre o que fazer. Não sabia porque desconfiava da pessoa que estava na sua frente, mas preferia levar em consideração a fuga desesperada de Fernanda.

    - Jordan, preciso de uma ajuda sua.

    Jordan olhou com um misto de curiosidade e apreensão.

    - Como quiser.

    A pessoa passou a ele todo o plano. É loucura. Estou lidando com uma pessoa doente.

    * * *

    O mestre se lembrava alegremente da ação de seu capataz na captura do presidente.

    A ação de Greggy fora muito rápida. Ele estava no Memorial de Roosevelt na Casa Branca quando seu walkie-talkie soou. Era o mestre. A ordem fora bem simples.

    - Greggy, esteja atento. Sua missão é assustadoramente simples. Lembra-se da caixa que lhe enviei pela manhã?
    - Sim, senhor, mestre.
    - É a hora de abri-la.

    Ele caminhou para baixo de uma copa de uma árvore que estava fracamente iluminada pelo poste da rua. O Memorial de Roosevelt estava sepulcralmente vazio. Abriu a caixa. Dentro dela, havia um pequeno frasco com um líquido incolor e um pedaço de pano velho. Greggy franziu o cenho e disse:

    - Sim, senhor. Estou com a caixa aberta.
    - Pegue os objetos, Greggy. Em seguida, incendeie a caixa.

    Ele o fez. A caixa grunhiu e ele pode ouvir o som de plástico sendo queimado, somado ao odor forte que se formara.

    - Feito, mestre.
    - Ótimo. Você entrará na Casa Branca agora. Springfield está no quarto que pertencera a Abraham Lincoln. Tudo que você tem a fazer é imobilizá-lo usando o clorofórmio. É de vital importância que ele esteja desmaiado no momento do plano. Se preciso, utilize a força bruta. Apenas faça o ordenado e não fuja do simples.

    Greggy sentiu a adrenalina percorrer o seu corpo. Anos de serviço ao Pentágono deram a ele a capacidade de não sentir emoções quando precisava ferir algo em torno de um ideal. Ele estava mais do que preparado para atacar, se preciso, a pessoa que mais confiara nele: o presidente. Confirmou a ação, notando que o mestre ficara feliz por ele não ter oscilado.

    - Sim, senhor. Farei com o maior prazer. Tudo pelo nosso ideal.
    O mestre sorriu.
    - Você é importante para o plano, Greggy. Estou feliz que permaneça fiel a mim.
    - Mais do que ao presidente, senhor – Greggy assentiu, sorrindo.
    - Agora, vá.

    Greggy desligou o rádio e se dirigiu vagarosamente à entrada da Ala Sul. Entrou na Casa Branca usando sua credencial e subiu silenciosamente as escadas, sentindo sob seus pés o confortável carpete vermelho de bordas douradas. Na caminhada silenciosa, passou por diversos dormitórios até que chegou ao famoso quarto de Lincoln. Respirou fundo e sentiu a adrenalina fluir pelo corpo. Usando a manga do terno, girou a maçaneta. Greggy não desejava impressões digitais espalhadas pelo domo.

    Springfield estava de costas. Se virou ao ouvir a porta girar.

    - Greggy! O que faz aqui?
    - Precisamos conversar, senhor. Recebi ameaças também pelo meu aparelho celular – mentiu.

    Springfield franziu o cenho e pediu para que ele se sentasse, puxando uma cadeira. O presidente sentou na ponta da cama.

    - O que dizia a mensagem, Greggy?

    O agente teve de pensar rápido. Precisava conseguir realizar aquela missão. Sentindo um cheiro característico, discretamente, olhou nos arredores e viu duas velas de incenso acesas logo atrás de Springfield.

    - Senhor, qual o real motivo destas velas?

    O presidente virou totalmente o corpo, confuso pela pergunta totalmente fora de contexto, abrindo a boca para dizer algo. Greggy foi rápido. Usando os braços, deu-lhe uma chave de pescoço, e retirou o pano encharcado de clorofórmio do bolso do paletó. Teve tempo de ver a expressão horrorizada do presidente.

    Greggy pressionou o pano com clorofórmio com toda a força contra a boca e nariz de Springfield. Alguns segundos depois de se debater muito, ele desistiu e desfaleceu. Satisfeito, Greggy soltou o pano e guardou-o novamente no bolso. Deferiu alguns tapas no rosto da vítima para ter a certeza do desmaio. Em seguida, colocou-o nas costas e carregou-o silenciosamente para o primeiro andar da mansão, mas aconteceu algo inesperado. Mark Phillman estava lá, e olhou para ele com um misto de curiosidade e espanto.

    - O que é isso, Greggy?

    O agente suou. Não sabia o que dizer.

    - Springfield passou mal enquanto conversávamos. Preciso levá-lo ao hospital. E você, o que faz aqui? – perguntou, desconversando.
    - Ah... – Mark pareceu oscilar. – Vim atrás de Jackeline. Tínhamos de conversar, mas ela está demorando. Viu ela por aí?
    - Não, não vi. Infelizmente.

    Phillman coçou a cabeça, ainda confuso.

    - Vamos logo, inferno!
    - Ah, perdão, Greggy. Vou ao FBI então!

    E saiu, disparado.

    Greggy saiu da mansão, cautelosamente. Repousou Springfield ao lado do PT Cruiser Classic e ligou para o mestre. Guerreiro-Um atendeu, curiosamente.

    - Onde está o mestre?
    - Ocupado no momento, Greggy. Fez a sua parte do plano?
    - Sim. O presidente está aqui, imobilizado.

    Guerreiro-Um sorriu.

    - Ótimo. O mestre me deixou o restante do plano. Você deve pegar as chaves do PT Cruiser Classic e dirigir a um beco da Rua C. De lá, você receberá novas instruções.

    Greggy concordou e desligou. Em seguida, ligou para Thurman.

    - Diga, Greggy.
    - Jack, Phillman vai se tornar um problema.

    * * *

    Jordan deixou o hospital com alta da equipe médica, porque, segundo um médio, alguém de alta patente do FBI requisitara sua saída.
    Saiu do hospital, ainda atônito com a visão de um helicóptero ter explodido seu lindo carro – e com ele o presidente.

    Caminhou para fora do complexo e tentou se localizar na rua. Ficou surpreso ao perceber que estava no Washington Drugstore Center, e não num hospital de ofício.

    - Numa farmácia, Jesus! – sibilou, sozinho.

    Olhou para a direita e viu o complexo da Casa Branca ao longe. Carros de bombeiro ainda atrasavam o trânsito ali. Ouviu passos em sua direção e se virou para ver quem era. Fernanda vinha correndo, horrorizada.

    - Jordan! Pelo amor de Deus, Jordan!
    - Acalme-se, Fernanda. O que houve?

    Fernanda parou para tomar um pouco de ar.

    - Há alguma coisa errada! Alguém do FBI não está sendo honesto conosco!

    Jordan estava certo. Fernanda fugira porque pressentira o perigo. Mas não teve muito tempo de pensar. Ao lado dele, algo faiscou o chão. Olhou na direção contrária e alguém com o selo do FBI estampado no peito vinha na direção deles, atirando freneticamente com uma arma com silenciador.

    O pânico tomou conta de Jordan que só pensou em proteger a garota. Instintivamente, pulou sobre ela para a lateral de um carro que estava estacionado e pode ouvir o som de balas ricocheteando no veículo e estourando dois dos quatro pneus, do outro lado.

    - Vai nos matar, Fernanda!

    Ela, no entanto, estava mais branda que antes.

    - Não. Tenho um plano. Venha comigo.

    Jordan e ela deram as mãos e passaram pela parte da frente do automóvel. Os passos se dirigiram na parte de trás do veículo. Alguém, com certeza, queria os matar e não estava brincando. Fernanda e Jordan contornaram pela parte da frente e correram na direção da porta da farmácia. O vidro atrás deles irrompeu em balas, e ela pode sentir uma bala passar de raspão rente à sua orelha. Mas para Jordan, a sorte fora menor. Ele fora atingido de raspão no braço e sangrava.

    Correram para uma porta do lado direito da recepção. Uma farmacêutica tentou dizer algo, como “vocês não estão autorizados”, mas ficou igualmente assustada ao ver alguém passar correndo ao seu lado com uma arma em punho.

    Fernanda e Jordan contornaram o complexo todo até que voltaram ao quarto dela, subindo vários e vários lances de escada. Ele apontou imediatamente a janela mas ela vetou a possibilidade. Havia cerca de sete a oito metros de altura e ela não queria correr o risco de quebrar as pernas.

    - Tenho uma idéia.

    Jordan correu para a janela e a abriu totalmente.

    Fernanda olhou novamente para a ventilação e viu aquilo como a única chance. Fez novamente o que fizera antes: abrira a grade e primeiro ela entrou, depois ele.

    Novamente, a grade foi fechada antes que o assassino entrasse no quarto. Praguejando freneticamente, correu para a janela. Não havia como sair por ali, não ileso. Desviou, então, os olhos para a única saída possível: a ventilação.

    - Inferno. Eu estou me expondo ao ridículo!

    Subiu na maca e empurrou a grade.

    - O que você está fazendo? Não pode entrar aí!

    Virou-se para olhar. O diretor da farmácia estava parado como um dois de paus na porta. Não disse nada. Apenas dirigiu a pistola a ele e cravou-lhe duas balas no peito. Satisfeito, entrou na ventilação e, se arrastando, fechou a grade.

    * * *

    No final do tubo de ventilação, Fernanda e Jordan desceram num salto a dois metros de altura. Correram freneticamente se escondendo atrás de tudo que podiam.

    Atrás deles, com cem metros de atraso, alguém também desceu pelo tubo de ventilação. Sem direção, decidiu correr em linha reta. Consultou o rádio e resolveu contatar o mestre.

    - Mestre, tudo errado. Fernanda é mais esperta do que o senhor pensava. Apesar de eu saber da capacidade dela, eu a subestimei. Os alvos fugiram de mim.

    Do outro lado, um silêncio perturbador fez com que a pessoa se sentisse temerosa. O mestre estava visivelmente irritado.

    - Não há a menor possibilidade de deixar isto passar. Não deve haver testemunhas.

    Respirou fundo.

    - Não haverá.
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  8. #48
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    Esse último capítulo poderia ser facilmente dividido em dois.

    Acho que não foi uma boa ideia misturar tantas informações e personagens. Eu, pelo menos, ainda tenho certa dificuldade para lembrar quem é quem.


    Fiquei realmente perdido com a falta da descrição de cenários, sem conseguir imaginar muitas cenas importantes. A última parte, por exemplo, não dá nenhuma informação sobre o ambiente, apenas diz que eles "desceram num salto a dois metros de altura". Mas onde? Não faço ideia.

    E por falar nisso, achei a fuga pelo duto de ventilação incrível demais para ser verdade. Ignorando o fato de que uma mulher de estatura média conseguiu alcançar o teto facilmente, usando apenas uma maca, em dois minutos, ainda assim fica difícil de acreditar que ninguém mais pensou nessa fuga tão simples. Esses cinco minutos foram convenientes demais para o enredo.


    No capítulo passado, a informação era de que Springfield tinha sido "conduzido até o Cruiser Classic debaixo de pancadas". Ele acordou no meio do caminho e reagiu? Só consegui imaginar essa possibilidade. De qualquer maneira, o presidente teria voltado a si rápido demais, o que seria uma falha enorme no plano.


    Esse capítulo seguiu no mesmo ritmo que o outro, com agumas cenas difíceis de acreditar e outras difíceis de imaginar. Eu realmente acho que você está tendo muita dificuldade em conduzir uma história de ação no mundo real. Imagino como deve ser complicado.

    Aconselho a ter calma e não misturar tanta coisa em um só capítulo. Acho que dar mais detalhes aos personagens e cenários é muito melhor do que descrever ação descabida e desfechos bombásticos. Deixe os leitores respirarem.


    Algumas pequenas correções:

    Ele explodira um carro em plena Rua C em Washington, usando um lança - mísseis sofisticadíssimo.
    Míssil.

    Ela levantou-se, sentindo acintosamente o incômodo causado por aquele traje que usava: era o famoso traje hospitalar aberto nas costas.
    Ela levantou ou apenas levantou-se.

    Jordan deixou o hospital com alta da equipe médica, porque, segundo um médio, alguém de alta patente do FBI requisitara sua saída.
    Médico.


    Talvez eu esteja enganado, mas algumas palavras parecem estar mal encaixadas e isso compromete o entendimento do leitor. Ainda não compreendi os significados de "acintosamente" e "copiosamente" no texto, por exemplo.



    Mais uma vez, espero não ofender pelo excesso de críticas negativas.

    E é isso. Até.



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