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Jason Walker e o Retorno do Príncipe
Sexta história da série de Jason Walker e contando. Quem sabe não serão dez?
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Demorou, mas saiu! Agradeço a todos pelos comentários até agora. Este capítulo eu considero o meu melhor já escrito até agora, pela escrita e não pelos fatos porque acabou sendo mais um capítulo neutro, pra que vocês conheçam os personagens. Espero que gostem.
Capítulo 4
Mark Phillman tinha coisas a fazer. Coisas realmente importantes. Sua casa se localizava a sete quilômetros da Casa Branca, em Washington, D.C., em um dos enormes edifícios que estão espalhados pela cidade estadunidense. Phillman tinha trinta e sete anos muito bem vividos. Terminou o ensino médio aos quinze anos, tendo sido o aluno mais novo a concluir o colégio no Distrito de Colúmbia, em Washington. Já com dezesseis anos, ingressou na universidade de direito de Oxford, na Inglaterra. Concluiu o curso em cinco anos, e em seguida se especializou em promotoria. Formado, aos vinte e sete anos, e com um escritório aberto em Washington, Mark decidiu que não se casaria. Sabia que, estando solteiro, poderia fazer o que quisesse, gastar seu dinheiro como bem entendesse e conseguir todos os patrimônios materiais que sempre desejara. A ambição e a capacidade de trabalhar e pensar rápido o levaram para o FBI, onde trabalhou durante alguns anos como promotor e advogado. Não demorou muito para conquistar a confiança de Benjamin Trevor, o ex-presidente do FBI, assassinado brutalmente. Mas isso é outra história. Mark conquistou a vice-diretoria do FBI. A diretoria fora passada para Jackeline Thurman.
Uma longa descida, agora. Mark morava no vigésimo sétimo andar de seu edifício. Todos os dias, o tempo estimado para a descida do elevador até a garagem era de cinco minutos.
Mark desceu do elevador quando este tocou o solo de seu poço, já na garagem do prédio. Eram mais quatro andares de estacionamento, e a sua vaga particular ficava no quarto andar dentro do subsolo. Já na garagem, com as chaves na mão, observou durante alguns segundos seu automóvel. Mal podia acreditar na sorte que havia o acertado em sua vida. O carro que dispunha era uma Lamborghini Reinvention Supercar, que sequer fora lançado ao mundo, até então. Vinte modelos apenas seriam produzidos do automóvel e, por um acaso do destino, um deles tinha caído nas mãos de Mark Phillman. Parecia mais um carro futurista, daqueles que todos imaginam quando passam por uma virada de ano. As falas são sempre as mesmas: “Daqui a trinta anos, não existirão mais pneus, os carros sequer tocarão o asfalto, flutuarão sobre a Terra!”.
Mark deu partida no carro e sentiu o doce roncar dos motores. Deixou o prédio, em direção à zona sul de Washington. A Lamborghini cruzou as ruas de Washington a uma velocidade alucinante. Ele não poderia ser multado, obviamente, porque o carro ainda não dispunha de placas nem dianteira, nem traseira. Mas não era nem este o motivo. Ele era um oficial do governo.
Sete minutos depois, Mark havia percorrido catorze quilômetros, a uma velocidade de 200 quilômetros por hora. Estava em frente a uma bela casa, colonial, esperando alguém. Chegara com três minutos de antecedência. Exatamente na hora marcada, uma garota deixou a casa.
Era a garota mais linda que Mark já vira. Estatura média, robusta, e sobretudo austera. Usava uma calça de linho marrom, sapatos comuns pretos e uma camisa levemente decotada roxa clara, não muito chamativa. Cabelos pretos e claros caindo na altura dos ombros, olhos cor de mel tão penetrantes que Mark sequer pôde pensar em qualquer coisa quando os fitou. Aquela garota aguçava os sentidos de Mark. Fazia-o pensar se ele deveria mesmo permanecer solteiro.
Por um acaso do destino, passou-lhe pela cabeça que ela jamais daria a ele a moral suficiente para que ele sequer pensasse num relacionamento com ela. Decidiu então que seus hormônios deveriam controlar-se.
A porta abriu-se bilateralmente, na vertical. A garota olhou para Mark, e, sem dizer uma palavra, entrou no carro.
- A senhorita está muito bonita hoje.
- Eu sei.
Mark sentiu-se diminuir, o que normalmente acontecia nos encontros com aquela garota. Mas, ele não estava ali para flertar. Deveria levá-la à Casa Branca.
Assim, a Lamborghini cantou pneus novamente. Sentido Casa Branca.
* * *
Jackeline e Jordan conversavam disfarçadamente. Bruce ainda mexia com a parafernália dos equipamentos, agora necessitando das pessoas que o ajudaram a trazê-los até ali. Springfield estava sentado em sua mesa de trabalho, como sempre, com as mãos cerradas na testa, pensando sobre o que fazer.
O dia já chegava às suas doze horas matinais. Meio dia... como o tempo voa! Springfield estava acostumado a dias corridos, mas aquele, apesar de estar passando rápido, parecia o mais longo de sua vida.
Springfield era alto, austero, um líder em sua essência. Serviu o Pentágono durante anos, sendo combatente militar. Tinha seus quarenta e cinco anos, e estava no mandato da presidência pela segunda vez consecutiva. Pela primeira vez, Springfield sentiu os fantasmas do passado o atormentarem.
Três anos atrás, quando estava em uma viagem de paz pela ONU, acompanhado de sua esposa, num avião, retornando de Budapeste, algo estranho aconteceu. O avião passou por uma turbulência muito grande. Karyne, sua esposa, segurou sua mão com força. Ela o olhava e dizia “Não quero morrer, James. Preciso de você, me proteja!” Uma hora depois, uma das turbinas do avião se desprendeu da aeronave e mergulhou no céu de nuvens abaixo deles. Instantaneamente, todos os passageiros daquele avião executivo foram atrás de pára-quedas dentro do complexo. Springfield conseguira o seu, mas não houve tempo para pegar o de Karyne. O lado esquerdo da fuselagem do avião se desprendeu e se soltou da aeronave também. Karyne não conseguiu se segurar e foi jogada para fora do avião.
Infelizmente, o lado esquerdo era o que ainda tinha uma turbina inteira. Karyne fora sugada pela turbina.
Olhando para fora, Springfield tentava afastar os maus pensamentos. Se eu tivesse sido mais rápido para pegar os pára-quedas... Estava numa situação difícil, desde então. Decidiu mergulhar de cabeça em sua campanha, e venceu a segunda eleição presidencial consecutiva. A morte de Karyne ocorrera um ano antes da disputa presidencial dos Estados Unidos. Springfield vencera. Mas o vazio que Karyne deixara jamais seria preenchido por qualquer conquista política.
* * *
A Lamborghini cantou pneus e estacionou. Um agente do serviço secreto veio recepcioná-los. Sua expressão não era de muita aprovação, diante da forma de Mark de estacionar o veículo, mas naquela manhã, tantos cidadãos ilustres se apresentaram na Casa Branca, que Greggy sequer pôde dar atenção àquilo.
Mark desceu do carro, e se dirigiu para a porta do passageiro para abrir. De dentro dela, a jovem garota saiu. Greggy ficou assustado. O negócio ta ficando bom hoje, pensou, com um sorriso maroto.
- Greggy, preciso levar a garota até a reunião do salão oval.
- Sim senhor, Mark Phillman. Acompanhem-me, por favor.
Os dois seguiram o agente até a entrada da Casa Branca. O coração da garota palpitava invariavelmente. Estou entrando na Casa Branca!
A porta se abriu. Ela quase desmaiou. O maior sonho de sua vida, trabalhar dentro da mansão presidencial estadunidense, estava prestes a se realizar.
* * *
As quatro pessoas perdiam-se em suas conversas, no salão oval. Bruce e Springfield ouviam a conversa novamente, enquanto Jackeline e Jordan conversavam sobre trabalho. Jordan abria toda a árvore ramificada de ações da CIA, enquanto Jackeline contava todos os métodos de captura de fugitivos do FBI. Springfield ainda estava transtornado pelas ligações. Só queria poder acabar logo com aquilo.
A porta emitiu um som de batidas, fazendo com que a conversa na sala cessasse. O silêncio assustador da sala fez com que o mecanismo de auto-voz da sala fosse ouvido do lado de dentro.
- Identifique-se, por favor.
- Mark Phillman, acompanhado da agente requisitada.
Jordan torceu o nariz.
- Uma bela hora para sairmos distribuindo celulares por aí.
Jackeline sorriu.
Springfield caminhou até a porta e abriu-a ele mesmo. Mark e a garota entraram na sala.
Jordan e Bruce ficaram assombrados. Era a garota mais linda que eles já tinham visto, em seus tantos anos de vida. Jordan tentou assimilar tudo de uma só vez. Uma garota de estatura média, cabelos claros caindo pelos ombros, olhos cor de mel muito penetrantes. Um corpo perfeito, bem definido, lindas curvas, seios fartos. Perfeita.
Os sentidos de Springfield estavam a toda. Aquela garota lembrava Karyne quando mais jovem.
- Senhores... – Mark resolveu falar, percebendo o incômodo silêncio na sala, por causa da nova aparição – apresento-lhes Fernanda Schaedler.
Jackeline estava se divertindo com a situação. Ela conhecia Fernanda muito bem. Sabia que por onde passava, causava aquele tipo de impacto. Mark caminhou com a garota pela sala, passando por cada um dos membros e apresentando-os um por um.
- Frank Jordan, Presidente da CIA. Bruce Fletcher, diretor do NSA. James Springfield, o digníssimo presidente dos Estados Unidos – Mark fez uma pausa -, e Jackeline Thurman, nossa educadíssima diretora.
Jackeline deu-lhe um falso sorriso. Fernanda estava atônita. Quantas celebridades numa só sala!
- Sabe, Fernanda... – Bruce achegou-se – fui eu quem rastreou a chamada de Gerena. Minha precisão foi inacreditável. Eu fico perplexo com as minhas próprias habilidades.
Jackeline olhou para Bruce, achando graça. Ela sabia como Fernanda responderia àquele gracejo.
- Senhor Fletcher – Fernanda falava -, estou certa de suas habilidades de escuta, porque, certamente, o senhor deve ser realmente muito competente para estar na liderança da NSA.
Bruce sorriu de orelha a orelha.
- Sim, claro. Sou um excelente profissional.
- Sei também – Fernanda prosseguiu -, que a sua função é nada além de fazer escutas e desencriptar códigos com um computador gigante. Francamente, senhor Fletcher, estou pasma que um homem com tanta sabedoria, inteligência e poder dentro da hierarquia dos Estados Unidos, beirando já os seus quarenta e cinco anos, esteja dirigindo gracejos a uma jovem de apenas vinte e três.
Bruce corou, instantaneamente. Não era o tipo de resposta pelo qual estava acostumado.
- Senhores – Mark interveio, percebendo a quebra do clima –, prosseguindo, esta é Fernanda Schaedler. Ela tem vinte e três anos, e trabalha no FBI. Normalmente, é o vice-diretor quem é o braço-direito da diretora, mas eu posso afirmar com toda a certeza que, se Jackeline Thurman possui um braço-direito dentro da hierarquia do FBI, este braço é Fernanda.
Todos se entreolharam.
Fernanda ainda estava transtornada. Ela piscava incessantemente, tentando se controlar. Felizmente, sua investida contra o gracejo de Bruce saíra com total perfeição.
- Ela está aqui para somar – Mark continuou – e, francamente, é uma soma e tanto. Enfim, Nanda, meu trabalho aqui está concluído – ele deu-lhe uma piscada. – Boa sorte com todos esses magnatas. Ah, a propósito, acabou a moleza aqui, pessoal. Vocês entenderão em breve.
- Eu também estou saindo – o comentário de Jackeline pegou todos de surpresa. – Preciso resolver algumas coisas no FBI. Bruce, mais tarde, precisamos conversar em particular, sobre alguns assuntos relacionados com a NSA. Presidente, se importaria se eu deixasse o salão agora, e Bruce um pouco mais tarde?
- Sem problemas, senhorita Thurman.
- Ótimo. Eu ligo, Bruce.
Bruce acenou que sim com a cabeça. Jackeline e Mark saíram da sala.
- Então, pessoas – Fernanda disse – mostrem-me o que vocês já tem de concreto.
Jason Walker e o Retorno do Príncipe
Sexta história da série de Jason Walker e contando. Quem sabe não serão dez?
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Desculpe a demora.
Na verdade, se eu não estou enganado, afinal, não me recordo direito qual delas é, a placa dianteira nos Estados Unidos não é usada. Há uma lei que obriga o motorista a ter a placa traseira, mas não a dianteira. É por isso que quando ele pega a carteira do motorista, ele vai conferir os dados atrás do carro.Ele não poderia ser multado, obviamente, porque o carro ainda não dispunha de placas nem dianteira, nem traseira.
Mesmo aqui no Brasil, não é necessário a presença da placa da frente, mas as lojas de placas/Detran normalmente não avisam disso para ganhar mais dinheiro. E também, porque o motorista normalmente mantém um padrão.
Outra parte totalmente inútil que só serve de curiosidade.
Mas ele é republicano ou democrata? É uma parte muito importante da história. Ser republicano/ democrata resume a essência do presidente, muda a moral e os ideais. Representa se ele é contra a Guerra do Iraque ou não, ou se ele combate violentamente o "terrorismo" ou não.Springfield era alto, austero, um líder em sua essência. Serviu o Pentágono durante anos, sendo combatente militar. Tinha seus quarenta e cinco anos, e estava no mandato da presidência pela segunda vez consecutiva. Pela primeira vez, Springfield sentiu os fantasmas do passado o atormentarem.
Brincadeira. Isso não interessa muito aqui, principalmente aqui nessa historieta publicada num fórum. Mas em um livro só isso renderia um número de páginas absurdo. Sem contar, que é nesse momento em que o autor se desvia calmamente do foco narrativo para a história de como ele subiu até ali.
É claro que esse comentário foi totalmente inútil para o momento, até porque nunca que você vai se desviar da narrativa em um capítulo de quatro páginas, mas pode ser uma dica para algum futuro longíquo.
(Realmente, estou inútil e esquivo hoje...Hehe)
Sei lá. Essa parte não deu realmente um bom efeito. Ela pareceu muito truncada. Se você tirasse o ponto e deixasse em uma oração inteira seria melhor.Infelizmente, o lado esquerdo era o que ainda tinha uma turbina inteira. Karyne fora sugada pela turbina.
Antes de "senhor" também tem uma vírgula, pois ainda é vocativo.- Sim senhor, Mark Phillman. Acompanhem-me, por favor.
Como meu bom e velho professor dizia, há um chamativo para o pronome e adjunto é um chamativo e "e" é um adjunto.Springfield caminhou até a porta e abriu-a ele mesmo.
Mesmo erro.Mark caminhou com a garota pela sala, passando por cada um dos membros e apresentando-os um por um.
Esse "pessoas" soou muito, mas muito falso, cara. Você não chamaria ninguém de "pessoas", há menos que tu realmente não conhecesse e perguntasse algo assim "Quem são essas pessoas?"- Então, pessoas – Fernanda disse – mostrem-me o que vocês já tem de concreto.
Fora isso, soa falso. Eu trocaria isso.
Olha, cara. Te falando sério. O capítulo está bem legal, apesar de ser "transitório". Me deixou com uma leve sensação de "quero mais" pelo fato de querer saber qual a função de Fernanda em meio à esses dinossauros americanos e quais assuntos Jackeline tem pendências.
Esse capítulo é realmente o mais bem estruturado, penso eu, tanto quanto na escrita quanto na história mesmo. A escrita está boa mesmo, mas sei lá. Pra mim, a descrição ainda apresenta um estilo clássico. Quando tu não apela para a descrição de cabelo, olhos, rosto e corpo( a clássica), tu faz um resumo/relato da vida dele até ali.
Isso não é exatamente ruim, mas é um estilo bem comum. Pra te falar a verdade, é algo que muitos "bons" escritores fazem. Mas com isso, tua história não será reconhecida pela escrita nem nada assim. Teu estilo de escrever vai ser bom. Pode ser daqueles que chega a prender, mas é normal. Se algo te diferenciar, se tu quer fazer história com esse estilo, concentre-se no enredo, porque só com ele, tu vai chegar longe.
Mas nada que o tempo não arrume.
Até a próxima.
Hovelst
Demorei, mas cheguei... Meu comentário não será muito detalhado, pois acabei de ler a maior parte do tópico e não quero me tornar repetitivo.
Prólogo: Serviu bem ao seu propósito, prendeu minha atenção até o final.
Capítulo 1: Minha opinião é semelhante ao do Melgraon: muito confuso, precisei reler várias vezes. E também achei a descrição do helicóptero bastante fora de foco.
Capítulo 2: Alguém comentou sobre a formalidade do soldado... Pois eu achei estranha a informalidade do presidente em uma reunião tão séria.
Não que esteja errado (pelo contrário, ninguém consegue passar a vida toda sendo formal), mas soou meio estranho.- Sim, é possível – Springfield cortou-lhe a fala, impedindo Thurman de fazer outros comentários que ele considerava desnecessários. – Meu telefone, senhorita Thurman, é particular. Cá entre nós, o cara precisa ser realmente muito bom pra conseguir acessar minha linha particular.
Capítulo 3: O melhor, até agora. Finalmente consegui entender quem é quem e qual a sua importância para a história. Entretanto, fiquei com uma leve impressão que toda aquela situação é meio forçada e nunca poderia ter acontecido na vida real.
Eu tenho algumas críticas quanto ao seu estilo de escrita. De vez em quando, você repete informações e palavras, sem nenhuma necessidade. Acho que já fiz um comentário sobre isso em outro roleplay seu... Bem, nada que revisões constantes não resolvam.
Também gostaria de falar sobre um aspecto do enredo que me incomodou. Acho bastante forçado quando uma mulher maravilhosa é "jogada" numa situação em que comumente apenas homens participariam, ainda mais quando tem clima de romance no ar. É um artifício utilizado em vários filmes meia-boca e que eu simplesmente detesto. Espero que você não sucumba aos clichês.
Resumindo minha humilde opinião, posso dizer que o ponto fraco do seu texto são os diálogos - e até algumas situações - pouco naturais, meio forçados(as). Por outro lado, você consegue rechear a história de detalhes, sem se tornar chato, e essa é uma ótima característica.
Ainda não li o quarto capítulo, vou evitar a sobrecarga de informações e comentar sobre ele em outra ocasião. Estou acompanhando.
Só agora consegui tempo para ler e comentar.
Bom, achei que você melhorou nesse último capítulo... achei que se distanciou do "jeito Dan Brown de escrever" que vi desde o primeiro capítulo (que foi o que me chamou atenção na sua história, na primeira vez que li), deu uma cara mais sua à história... e agora sua história me chama mais atenção que antes.
Como foi um capítulo neutro, não tenho muito o que falar. Mas que está tomando um rumo que me agrada, em relação a escrita, está.
Última edição por Tuelho; 22-02-2009 às 11:57.
Tuelho~
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"Atenção, povo de Metal Land!
Chegou a hora de cantarmos o nosso Hino!
Comigo agora:
Mão no peito!
Mão no saco!
Mão na xoxota!"
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Obrigado a todos pelos elogios. Aqui a história começa a tomar o rumo certo. Até mais!
CAPÍTULO 5
Sentado, novamente olhando as estrelas, Gerena estava arquitetando o seu ataque. O primeiro deles. Era simples. Tudo que ele tinha de fazer era dar um sinal de alerta ao presidente tirando-lhe um dos melhores funcionários.
O outro homem não estava. Gerena apenas tinha em suas mãos um celular lacrado, que apenas recebia ligações, e lhe fora entregue pelo próprio mestre. Apenas o mestre tinha o número e não havia modos de se rastrear a chamada.
- Bruce Fletcher... como é ingênuo.
Apesar dos contatos recentes, Gerena sabia que o homem com quem estava não era o mestre. O mestre nunca mostraria o rosto, nem para o seu atacante imediato, no caso, Gerena. Todos os contatos que tivera com o mestre real foram por telefone, e através de conversas com uma sombra num monitor de plasma instalado pelo outro homem que sempre estava com ele. Era uma teia enorme de traições, nem sempre um traidor só representa o esquema inteiro.
Enquanto isso, na Casa Branca, o radar ainda mostrava, intermitente, uma região montanhosa do Afeganistão.
* * *
Thurman dirigiu-se para a sede do FBI com muita coisa arquitetada na cabeça. Bruce Fletcher pode se tornar um problema, ela pensava, enquanto cruzava a Rua C, saindo do complexo da Casa Branca.
Fletcher, por sua vez, fizera toda a volta e estava se dirigindo para a filial da NSA próxima à casa governamental. Não suspeitava de nada. Thurman parecia o tipo de mulher grosseira mas confiável. Mal sabia ele. Enquanto fazia o caminho para a sua instituição, mal lhe passava pela cabeça o motivo de uma conversa particular com Jackeline Thurman. A presidente do FBI quer conversar comigo particularmente? Seja o que fosse, Fletcher não tinha a menor intenção de tornar o encontro casual, ou secreto. Ele já decidira que, caso a agente quisesse se encontrar com ele, seria em via pública, bem na frente do olhar de outras pessoas.
A noite caía aos poucos sobre Washington, D.C. Thurman descreveu a curva final e chegou à sede do FBI. Phillman estava saindo do complexo quando ela chegou. Cantando pneus, o Citröen Xsara Picasso descreveu um arco de 360º e estacionou em perfeita sincronia com as marcas designadas para o alto escalão. Phillman sempre achava muita graça daquilo. Thurman, apesar de delicada e bonita, não era do tipo “garota boa”.
- Chegou tarde, Jack. Temos muito assunto para tratar.
Thurman desceu do carro, dando-lhe um sorriso falso. Outro maldito filho-da-mãe que poderá pôr tudo a perder.
Ela estava atônita consigo própria. Como conseguira enganar a todos? Como conseguira a confiança de Springfield tão facilmente? Entrar na mansão do governo na Avenida Pensilvânia não estava em seus planos mas acabou acontecendo mais cedo do que lhe fora designado. Não sabia como Springfield não desconfiara de nada, mas não era algo com o que se preocupar. Estava tudo arquitetado por uma mente maior. Alguém mais poderoso.
- Entre, Jack. Precisamos resolver os problemas.
Ela entrou.
Em seguida, dois pequenos flashes silenciosos mas nítidos cortaram o ar dentro do complexo. Os tiros de silenciador acertaram em cheio. Não, não temos nada sobre o que conversar.
Sem falar mais nada, entrou no Picasso. Com a certeza de que ninguém ouvira absolutamente nada, e de que não deixara rastros, pisou no acelerador mansamente e deixou o complexo. Estava na rua novamente. Telefonando para Bruce Fletcher.
* * *
Fernanda analisava os dados cuidadosamente. Intermitentemente, as montanhas do Afeganistão estavam se mostrando no radar com certa nitidez. Era o ponto brilhante mais sobressalente em escutas radiofônicas que ela já vira na vida.
Os radares sônicos da NSA tinham o poder de varrer uma área de aproximadamente 60 mil quilômetros quadrados, o que correspondia ao diâmetro da Terra somado a mais uma metade deste valor, com margem de erro de 10 metros. Diversas vezes a NSA colocou estes radares em disposição do FBI e da CIA de forma a orientá-los na captura de prisioneiros foragidos. No entanto, a tecnologia maior estaria num satélite da NASA utilizado por outra instituição governamental, o NRO. Porém, o lançamento do satélite falhou quando, assim que deixou a base, o foguete de lançamento explodiu, levando a cabo uma máquina de 1,2 bilhão de dólares.
Agora, de frente com uma impressão de ESV – Earth Scanning View, tecnologia de segredo militar da NSA –, Fernanda tinha ainda mais a impressão de que estava bem abaixo dos padrões aceitáveis para uma futura presidente do FBI. A tecnologia que todos dispunham estava anos-luz à sua frente, mesmo que ela soubesse manusear os próprios equipamentos.
Um aparelho telefônico tocou ruidosamente ao lado dela. A chamada não foi identificada pelo identificador do aparelho. Ela e Jordan, as duas únicas pessoas da sala, só poderiam ter chegado a uma conclusão: era Gerena. Lentamente, ela levou a mão ao fone e em seguida ao ouvido. A voz do outro lado era mecanizada, mas mesmo assim a presunção do interlocutor fazia com que ela soubesse quem era.
- Olá, minha adorável Fernanda. Como vão as coisas por aí?
- Absolutamente bem. A propósito, aproveitando seus últimos dias de liberdade?
Gerena gargalhou ruidosamente.
- Você nem imagina o quanto.
Vários segundos se passaram, sem que qualquer um dos dois pronunciasse mais qualquer uma palavra. Então, Jordan assumiu a chamada.
- O que é que você quer, Gerena?
- Ah, Frank Jordan! É um prazer estar conversando com você novamente. Como vai?
Jordan revirou os olhos, como quem já esperasse aquele tipo de brincadeira. Resolveu ser mais enérgico.
- Não seja idiota, Gerena. Você não ficará livre por muito tempo.
- A minha liberdade de agora me basta, amigo.
Jordan e Fernanda se entreolharam. O que é que esse maldito desgraçado quer dizer?
- Explique.
- Com prazer, Jordan. Já ouviram falar na Rua C?
Jordan assentiu, silenciosamente.
- Ótimo. Na próxima hora, esteja pregado à janela para ver o que acontecerá ali. Falando nisso, Springfield não está, não é?
Fernanda sentiu o sangue gelar. Assumiu o telefone.
- Você vai matar o presidente, desgraçado?
Gerena gargalhou novamente.
- É só uma pequena parte do plano. Pode ser que sim, pode ser que não. Mas vocês vão notar, também, que o PT Cruiser Classic de Jordan não está mais no estacionamento da Ala Sul. Springfield está dentro dele.
- Não seja um imbecil, Gerena. Meu carro possui sonar e localizadores GPS. Podemos encontrar o veículo facilmente.
- Todos os sistemas foram desativados por um dos meus agentes. Se quiser pagar para ver, será na Rua C, na próxima hora. Esteja atento – o tom de voz tornou-se mais severo – porque é aqui, e hoje, que começa a vingança.
* * *
Springfield gemia, enquanto sentia o corpo dolorosamente castigado por seu raptor. Não sabia o que motivara aquele ato de extrema selvageria, mas alguns instantes antes, ele havia sido pego dentro da Casa Branca por Greggy, conduzido até o Cruiser Classic debaixo de pancadas e tinha sido amordaçado e amarrado no banco traseiro do carro pelo próprio agente em quem confiara por um longo tempo.
Greggy agora o encarava com uma fúria infernal nos olhos. Springfield não entendeu porque sentia medo, mas sabia que aquela combinação de emoções nos olhos de Greggy se tornaria perigosa cedo ou tarde. Ele trazia uma escopeta de cano serrado em uma das mãos, visivelmente recarregada até o talo por munições.
O corpulento agente desatou as mãos do presidente, mas ainda manteve os braços colados ao corpo. Sorrateiramente, jogou-o ao porta-malas do carro.
Alguns minutos depois, o walkie-talkie de Greggy soou.
- Greggy na escuta, senhor.
- Solte-o.
Greggy, por um instante, pareceu hesitar. Ele me pediu para capturá-lo e agora manda soltar?
O PT Cruiser Classic estava estacionado num beco na saída da Rua C. A voz no walkie-talkie insistiu.
- Solte-o, Greggy. Ele vai pelos ares junto do veículo.
- Sim, senhor.
Greggy desceu do carro e foi até a parte traseira. Desatou totalmente o presidente, que desceu do carro em seguida, com expressão confusa. Caminhou poucos passos, ficando a cerca de 1 metro do carro. Mas não houve mais tempo. Um helicóptero MD 520 Notar passou rasante sobre a cabeça de ambos e disparou um projétil contra o veículo. O PT Cruiser Classic irradiou em chamas, enquanto dois corpos carbonizavam lentamente sob o fogo. Os prédios nos arredores pegaram fogo no térreo ao passo de que o carro era consumido pelas chamas.
Da Casa Branca, Fernanda e Jordan assistiram todo o espetáculo. Não havia o que fazer. Greggy e Springfield estavam mortos.
Jason Walker e o Retorno do Príncipe
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Capítulo 4:
Frases como "era a garota mais linda que ele já vira" me desagradam profundamente. Algumas vezes, tenho a impressão de que a maioria dos homens simplesmente não conseguem resistir e descrevem deusas em suas histórias.
Destacar a beleza e dotes das personagens (diversas vezes, com mil floreios), criando uma tensão sexual voltada ao público hétero masculino é um artifício condenável que, infelizmente, é reproduzido por muitos escritores. Por sinal, poucos se preocupam em escrever "esse tipo" de descrição para um personagem masculino (balanceando a "tensão").
Não é exatamente uma crítica pessoal, apenas aproveitei para comentar sobre esse terrível clichê.
Acho que entendi qual a sensação que você quis passar... Mas ficou muito mal explicado.
Eu percebi que você quis dar profundidade aos personagens. Entretanto, a sensação de que a maior parte das situações e diálogos são irreais permaneceu. Os gracejos completamente inapropriados do Bruce, por exemplo... É uma situação muito séria e eles, com exceção do presidente, parecem estar em um passeio no parque.
No entanto, o capítulo ficou leve e bem escrito, sem nenhum atropelo ou erro gritante.
Capítulo 5:
Começo grosseiro, estranho e levemente confuso. Na "segunda parte", uma descoberta inesperada... Gostei da suavidade desse trecho, nada muito alarmante e mastigado, deixando o próprio leitor tirar sua conclusão óbvia.
E quando parecia que a história realmente tomaria um rumo interessante, você me vem com uma mudança de foco, quebra do clima e parágrafo irritantemente didático (que eu li três vezes, com atenção, e não consigo lembrar do que se tratava). Depois, o que eu temia aconteceu, a história passou de "difícil de engolir" para completamente inverossímil.
O rapto incoerente de Springfield, um Gerena que mais parece um vilão histérico retirado de algum péssimo filme de ação, descrições rápidas - em passagens que poderiam ser o ponto alto da história - e uma ação completamente nonsense foram motivos mais do que suficientes para decepcionar os leitores com o desenvolvimento pouco inteligente do enredo.
Na tentativa de surpreender, você se precipitou, errou na mão mesmo.
Não me leve a mal! Talvez o estilo não me satisfaça, ou talvez eu esteja sendo muito exigente... Mas eu estava achando tudo muito "plástico", sem graça. Agora, as situações são tão forçadas e irreais que eu preferia o antigo ritmo da história.
Ainda espero muito mais de Gerena.
@Emanoel
Infelizmente, você exige de mim escritas verossímeis condizentes com escritores de grande porte que eu, como um garoto de 17 anos que apenas escrevo por prazer, me sinto incapaz de reproduzir. Na minha opinião, a maioria das pessoas espera algo perfeito, esquecendo-se do fato principal: por atrás de uma história, há um ser humano escrevendo.
Sinceramente, teu comentário hoje não me agradou. Pra dizer a verdade, achei em certos pontos extremamente grosseiro. Mas, pelo fato de eu estar aqui pra escrever e não pra julgar comentários, me resta tentar recuperar-me de um capítulo tão pessimamente escrito como foi o quinto, como você diz.
Infelizmente, há um problema gritante quando se posta capítulo por capítulo: a maioria das pessoas tira conclusões precipitadas, cria verdades paralelas totalmente irreais e criticam duramente coisas não explicadas, sem pensar que talvez essas explicações possam aparecer nos próximos episódios da história. Isso é um erro extremo, que me faz pensar sobre o que as pessoas pensam ao ler capítulo por capítulo de um livro. Certamente, a maioria imagina que coisas inexplicadas anteriormente aparecerão posteriormente. Mas não parece o tipo de sentimento humano que ronda esta parte do fórum.
Uma dica: quando acharem algo mal-explicado, simplesmente comentem sobre o fato e não o condenem com todas as forças que vocês têm. Talvez a explicação venha num futuro próximo em outros capítulos, e a precipitação de exigir respostas imediatas pode ser desnecessária.
Sem mais,
abraços.
Jason Walker e o Retorno do Príncipe
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Desculpe-me se te ofendi com o comentário anterior, mas você bem sabe que eu não tenho e nunca tive a intenção de destruir os escritores do fórum.
Já recebi muitos comentários que me fizeram repensar na maneira de escrever uma história. Só dar uma olhada no tópico do "Arauto" e notar a enorme quantidade de dicas e críticas... Todas me fizeram amadurecer como escritor. E, apesar de eu ter contestado várias, nunca fiquei realmente ofendido. Se alguns dos meus leitores não tivessem sido exigentes, capítulo após capítulo, a história resultaria em algo realmente muito ruim (não que tenha sido bom, mas eu consegui ficar levemente satisfeito e orgulhoso com minha pequena criação).
Por exemplo, eu considero os primeiros capítulos do "Arauto" irritantemente infantis, algumas passagens soam até ridículas. Só percebi isso relendo a história, uns 15 meses depois de ter escrito o primeiro capítulo. O curioso é que o Melgraon já tinha comentado sobre a artificialidade do texto, ar ingênuo e etc, eu não levei tão a sério, mas também não fiquei ofendido.
Enfim, o que eu quero dizer é que não convém levar para o lado pessoal, é só uma história, um texto, uma fase. Se você não concorda com minha opinião, apenas ignore meu comentário. Amanhã você pode considerar meu post completamente coerente... Talvez não, mas existe essa possibilidade. Só não fique sentido comigo, por favor, isso não faria sentido nenhum.
Sinceramente, não gostei do capítulo. E apenas tentei passar as minhas impressões atráves do post, sem parecer arrogante demais. E, se fui, peço desculpas mais uma vez.
Ninguém é perfeito, mas também não devemos ser tão condescendentes com os escritores amadores. A chave é ser sincero e tentar ajudar com as melhores críticas possíveis.
Acho até que não fui claro em alguns pontos. Quando disse que esperava muito mais de Gerena, por exemplo, quis dizer que espero muito mais de você como escritor. Assim como espero muito mais de mim mesmo e de alguns outros que tem grande potencial.
@Emanoel
Eu absorvo totalmente as críticas construtivas, amigo, e nós já conversamos sobre esse tipo de coisas diversas vezes pelo msn. No entanto, eu achei que a sua crítica foi um tanto quanto grosseira, levando em conta as circunstâncias que envolvem cada um que escreve seus contos e histórias deste lado do fórum.
Não é da minha vontade ignorar o seu post, porque só você - e eu - sabe o quanto as críticas - em especial as suas e as do Hovelst - me ajudam a escrever melhor. Só notei um leve tom de arrogância e um pouco de falta de humanismo nos seus comentários. Nada pessoal, somos amigos, de nos falarmos diariamente por msn. Só achei que foi pesado demais considerando-se as circunstâncias.
Coisas que você não entende agora podem ser explicadas num capítulo próximo. Minha narração é baseada em cortes de cenas, e as mesmas são explicadas posteriormente. Aprendi que entregar demais os pontos antes da hora é coisa de amador.
Eu prometo surpresas na história. Prometo. Só espera, cara, que você vai ver. Não garanto que será algo de outro mundo. Mas será uma boa surpresa.
Abraços.
Jason Walker e o Retorno do Príncipe
Sexta história da série de Jason Walker e contando. Quem sabe não serão dez?
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