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Resultados da Enquete: Escolha para os Finalistas de Mumbai:

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  • Meia-noite

    2 11,11%
  • Encontros

    4 22,22%
  • Paladinos

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  • Memória Pilchada

    2 11,11%
  • Sobre Tiaras e Joaninhas

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Tópico: Concurso Melhor Conto 2008 - Eliminatórias Mumbai

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  1. #1
    Avatar de Dark Psycho
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    18-10-2006
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    Padrão Açougueiros

    ...
    Citação Postado originalmente por Açougueiros

    Chegou de ônibus naquela pequena cidade do interior, ponto final de uma linha decadente, caindo aos pedaços, disposto a tomar um café e voltar para a estrada. Veria na rodoviária qual era o próximo horário de viagem.

    Não era propriamente uma rodoviária, apenas uma placa e um sujeito sentado num caixote, fumando um cigarro fedorento.

    A cidade cresceu em volta da estrada e tinha apenas uma rua transversal. Se formava pelo posto de gasolina, um botequim para caminhoneiros e uma capela com a imagem de Santa Edwiges, trancada. Alguns barracões completavam a imagem de interior rural.

    Olhou para um lado, depois para o outro, pensando que já tinha visto todas as belezas naturais do vilarejo, ou seja, nenhuma. Agora já podia ir embora dali o mais rápido possível.

    _Uma passagem pra fora daqui, por favor_ falava com o sujeito do caixote. Era mirrado, de pés descalços, pitava seu fumo e cuspia um catarro preto de lado. Não olhou nenhuma vez na direção do viajante.

    _O último ônibus que saiu foi esse agora. Próximo só semana que vem_ Um cachorro magro estava deitado ali do lado, lambendo uma quentinha de comida vazia. Provavelmente o almoço do homem.

    _Foi nesse mesmo que eu vim. Quero saber como faço pra seguir viagem_ indagou sem muita paciência com o bilheteiro.

    O sol de meio-dia estava escaldante, nenhuma sombra por perto, nem viv'alma a vista. Parecia uma conversa entre dois loucos no meio do inferno. Aparentemente o sujeito se divertia com isso e falava cada vez mais arrastado:

    _Não tem parada aqui. A única linha que vem e volta é essa que o senhor chegou_ Roncou e cuspiu no asfalto uma bolota gosmenta, dessa vez meio verde. O cachorro se alegrou, engolindo a guloseima numa lambida.

    _Você pode ficar na beira da estrada e tentar pedir carona pra alguém. Mas normalmente ninguém pára aqui. Cidade pequena, sabe como é_ completou e não se dispôs a responder mais nada.

    _Porra, mas em que buraco eu vim me meter_ pensou o estranho em voz alta, sem se importar se o estavam escutando.

    Foi tomar um café no botequim e saber se alguém poderia lhe dar carona de volta à civilização. Porque aquilo lá era um pouco depois do fim do mundo.

    Só tinha a dona do lugar, uma gorda meio sebosa de suor, e um caipira tomando um caldo de carne ou algo do gênero. Eram uns nacos de carniça boiando em óleo, culinária local, certamente. Café horrível, mas pelo menos conseguiu alguma coisa.

    _Então você faz frete pra capital? Pode me dar uma carona até lá? Ou qualquer outro lugar, parece que estou preso aqui por uma semana_ falava com o caipira, que babava na barba tomando aquela gororoba oleosa. Camiseta suja, boné mais sujo ainda, cabelos e barba sebosos. Com certeza era caminhoneiro.

    _Não vai dar, não tenho mais caminhão. Agora tô me dedicando a criação de porcos e galinhas_ falava e olhava pra dona do balcão. _Minha melhor cliente!

    _Te mato se quiser me cobrar pelos teus porcos bexiguentos e aquelas galinhas doentes_ apontava um facão de cozinha rindo pro cara. _Vai ficar sem janta hoje.

    _Essa bela dona aí é minha esposa_ gracejou o caipira, e o viajante pensou que a beleza havia passado bem longe de toda sua família por muitas gerações. Mas estava enganado.

    A gorda senhora convidou o estranho a dormir na casa deles, por uma módica quantia, claro, apenas o necessário para pagar as suas despesas com água e comida.

    Ficou combinado que os três voltariam depois do expediente, período em que não apareceu ninguém para comprar ou mesmo perguntar qualquer coisa.

    Era uma loja às moscas, literalmente. Dezenas, centenas talvez, em todas as cores e tamanhos. A senhora se divertia jogando um pouco de cerveja no chão de terra batida, olhando uma nuvem negra de insetos se formar em cima da bebida. Em seguida, espantava os bichos e sacudia uma frigideira no ar. Um som de pipoca estourando enchia o ambiente, e dezenas de moscas jaziam no chão.

    Periodicamente a dona fazia isto, mas as moscas eram mais rápidas em se multiplicar. O caminhoneiro sem caminhão tirava uma soneca recostado na cadeira, com o boné no rosto, o barrigão saltando por baixo da camiseta manchada.

    No final do dia, voltaram para casa. Passaram pela estrada, o bilheteiro não estava mais lá, nem o cachorro, nem o caixote. Apenas aquele catarro preto no asfalto, seco do sol, revelava o local exato de onde ficava.

    O carro velho tremia e sacudia na estrada esburacada de barro. O calor acumulado da tarde fazia todos transpirarem, deixando um cheiro azedo no interior do veículo.

    _Vocês moram muito longe da cidade?_ perguntou o novo hóspede. _Penso em sair amanhã bem cedo para pedir carona aqui na rodoviária.

    _Sim, sim. É logo ali, menos de uma légua_ respondeu o motorista. _Só quando chove que não dá pra passar, porque esta estrada miserável não tem conservação nenhuma.

    _Torça para não chover, querido_ a dona gorda já estava cheia de intimidade com o viajante, o que o assustou um pouco. Talvez por isso, resolveu mudar o assunto:

    _Vocês administram sozinhos a fazenda? _falou, sem um pingo de interesse no que o casal de caipiras fazia. O carro pulou de novo.

    _Não, não, coração_ começou a mulher. _Temos nossa filhinha, que é a razão de nossa vida, não é "painho"?_ "Painho" aprovava balançando a cabeçorra e dando um sorriso.

    Como era inútil tentar uma conversa razoável com aqueles dois, desistiu e calou-se até chegarem.

    A fazenda consistia em um barracão maior e outras duas construções pequenas. Nada que lembrasse remotamente uma fazenda. Havia chegado numa espécie de campo de refugiados ou favela de um dono só.

    Os porcos chafurdavam por todo lado, e meia dúzia de galinhas já estavam recolhidas no galinheiro. O cheiro não era dos melhores, mas o viajante pensou que seu cheiro também não estava dos melhores. Conformou-se e foi descobrir onde dormiria.

    Nada funcionava naquele lugar. Maçanetas emperradas que não fechavam, as janelas não tinham vidros ou estavam quebradas, o banheiro era uma casinha nos fundos do quintal, uma fossa séptica de odor pestilento e insuportável. Por sorte à noite o barracão era trancado e tudo que havia para as necessidades noturnas era um penico embaixo da cama.

    O hóspede já pensava em agradecer amavelmente aos seus anfitriões e ir buscar um lugar ao relento para dormir, de preferência bem longe dali, quando viu a figura da menina, um anjo, uma flor que brotara no meio daquela podridão.

    Trajava um vestido puído azul, os cabelos lisos, negros, desgrenhados e os seus olhos azuis eram muito tristes. Não tinha mais do que 16 anos. Ele interessou-se por ela e apenas por este motivo ficou. Notou que mancava da perna esquerda, mas isso não tirava a beleza da moça.

    _Então você é a filha deles. Gosta daqui?_ nenhuma resposta. Tentou de novo.

    _Eu vou passar aqui esta noite, sou hóspede dos seus pais. Perdi minha condução, parto amanhã de manhã.

    _Pode me levar com você?_ esta era uma pergunta que ele não esperava ouvir, e que o fez engasgar e emudecer por algum tempo.

    _Não posso fazer isso, seria considerado seqüestro ou rapto_ respondeu. Não havia nada que pudesse fazer por ela. Além do mais, era louca como os pais, apesar de muito bonita.

    _Então qual é sua utilidade? Não é melhor do que estes porcos que vêm e chafurdam onde há lama e restos para comer.

    Esta era uma verdade incontestável, por isso não respondeu. A bela moça se virou e saiu mancando lindamente da sua perna esquerda.

    Este episódio abalou o viajante solitário. Deitado em sua cama cheia de percevejos, gordos como feijões, não conseguiu dormir pensando nos estranhos acontecimentos do dia.

    Havia movimento na cozinha. Ao que tudo indicava, a gorda senhora mantinha sua forma redonda a custas de pesadas refeições noturnas. O cheiro de banha de porco dominava todo o ambiente. Pensava que, afinal de contas, a garota não estava tão louca assim de querer fugir daquela ratoeira.

    Em seguida, ouviu ganidos e gemidos, parecia um cão tomando uma surra. Primeiro bem fracos, depois cada vez mais freqüentes e mais altos. Foi verificar, violando sua decisão de não se intrometer no cotidiano daquela pequena comunidade rural.

    Os sons vinham do quarto do casal. A dona gorda continuava na cozinha, fritando com banha de porco. Da porta reconheceu os gemidos: eram da garota, tinha certeza disto. Alguns grunhidos de homem interrompiam um soluço e choro contidos.

    _Este filho da puta estupra a própria filha! Por isso ela queria fugir_ pensou. Agora o viajante se arrependia da sua estupidez e covardia.

    Viu uma forma de se redimir: um pé solto de cadeira, que estava encostada no corredor. Retirou o pedaço de pau vagarosamente, sem fazer o menor ruído. Imaginava que salvaria sua princesa e seriam felizes para sempre, ou só queria fazer o que era certo. Sabe-se lá o que passa na cabeça de um homem nessas horas.

    Mas quando abriu a porta, o horror. O vestidinho azul puído da moça levantado até o meio das costas. Ela estava de bruços e dava para ver o enorme buraco que existia em sua nádega esquerda. Uma cicatriz tenebrosa, um sulco enorme que caberia uma laranja.

    Gemia amarrada à cama, mordendo um travesseiro. Seu pai estava com um avental de açougueiro ensangüentado, passando enorme fação em sua coxa direita. Tirava caprichosamente uma fina fatia de cada vez, o que a fazia se retorcer e saltar. O cheiro de sangue dominava o cômodo dando-lhe um aspecto de matadouro.

    Seu estômago se rebelou, regurgitando uma bile amarga que sentiu chegar à garganta. A cabeça rodava, as mãos ficaram moles como manteiga. Pensou que desmaiaria, mas conseguiu voltar para seu quarto tão silenciosamente como viera.

    _Mainha, hoje tem filé mignon_ ouvia risos e gordura fritando a carne. Não quis ouvir mais nada e dormiu.

    Havia bacon frito no café da manhã e a filha do casal não apareceu. Ele não estava com fome. Pagou o que devia e andou por meia hora até o centro da cidade. Ainda bem que não choveu no dia anterior.

    Cuspiu no chão, estava contaminado com aquele lugarejo. O cuspe saiu grosso, pendendo pra fora da boca num fio longo que não se soltava. Precisou da ajuda de uma das mãos.

    O cachorro magro lambia a gosma enquanto a figura cabisbaixa do viajante ia sumindo na estrada.

    _São 60 Km até a próxima vila_ gritou o bilheteiro, ele podia jurar que o homem estava rindo. Não acenou nem respondeu.

    Chegaria a outra cidade nem que fosse a pé.

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  2. #2
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    Não é flood, apenas retirando algo que falei =)
    Última edição por Pernalonga; 19-12-2008 às 11:32.

  3. #3
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    Que indecisão maldita.
    Encontros é fenomenal, e tem um lado sábio e bonito.
    Memória Pilchada também foi muito legal.
    O Açougueiro é realmente bom pelo final e gostei bastante das descrições.
    Dentre os três, eu preferi menos Memória Pilchada, porque foi o mais inesperado.
    Meu voto vai para Encontros, apesar de ter gostado igualmente de Açougueiros.

    (PS: Serão quantas eliminatórias? 2? )
    Última edição por Scholles; 17-12-2008 às 18:08.

  4. #4
    Avatar de Pernalonga
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    Citação Postado originalmente por EleMenTals Ver Post
    Que indecisão maldita.
    Encontros é fenomenal, e tem um lado sábio e bonito.
    Memória Pilchada também foi muito legal.
    O Açougueiro é realmente bom pelo final e gostei bastante das descrições.
    Dentre os três, eu preferi menos Memória Pilchada, porque foi o mais inesperado.
    Meu voto vai para Encontros, apesar de ter gostado igualmente de Açougueiros.

    (PS: Serão quantas eliminatórias? 2? )
    Engraçado, a um minuto atrás eu falei para mim mesmo:
    "E agora? Encontros, Memória Pilchada ou O Açougueiro?"

    Hahahahahaha
    Puta indecisão!
    Meu coração fala Encontros, muito legal.
    Minha cabeça fala Açougueiro... =x
    Meu gosto fala Memória Pilchada.
    Ah

    Vai ser pelo meu gosto.


    EDIT: Esqueci de comentar, mas achei o das Joaninhas tão bonito. Sério, muito legal!
    Última edição por Pernalonga; 17-12-2008 às 18:26.

  5. #5
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    todos que eu li estão ótimos....
    só peço uma coisa: guardem o favoritismo para vocês mesmos, creio que não há necessidade de expor aquele que você acha bom ou não.

    preciso avisar em quem eu votei ou posso fazê-lo secretamente?




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  6. #6
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    Mesmo q vc vote sem falar qualquer um pode descobrir clicando no número de votos.

  7. #7
    Avatar de Scholles
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    Senhor Seixas tinha votado em Açougueiros. Dá pra ver clicando no número de votos ao lado de cada opção o.o

  8. #8
    Eu não floodo. Você sim Avatar de Dard Drak
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    Nossa, nem tinha reparado nisso...

    Dard*

  9. #9
    Banido Avatar de Lire
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    <Editado>

    Motivo: Não atrapalhar o concurso
    Última edição por Lire; 19-12-2008 às 18:21.

  10. #10
    Avatar de Wu Cheng
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    Citação Postado originalmente por Lire Ver Post
    Que pena que todos os concurso acabam da mesma maneira.

    O pessoal dizendo em quem votou fazendo sua propaganda :wscared:

    Vou ser bem sincera!

    Vou levar bastante tempo para ler todas :wscared:

    Mas...

    Votarei conciente na história que mais me agradará

    bjs a todos.
    Pô, mas eu acho tão legal poder ler a opinião dos outros votantes, pra saber o que eles viram de bom numa ou noutra história.

    E pros autores secretos dos contos também é gratificante ver que seu conto teve repercussão, mesmo que no final o (e)leitor tenha escolhido outra história.

    Sei lá, é minha opinião. Porque se for pra ser tudo secreto bastava trancar os tópicos e cada um mandava MP com seu voto pro Dark.

    Acho mais divertido o voto ser fundamentado, como nas sessões do STF

    Ademais, duvido muito que os freqüentadores desta board possam ser influenciados pela opinião de um ou de outro.

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