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Tópico: O Arauto do Expurgo

  1. #51

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    Gotaria que aparecese algo sobre o Capitão Iglue quero saber mais sobre as histórias do Tibia acho que deveria ter mais sobre isso no site do Tibia ou do Tibiabr.

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  2. #52
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    Citação Postado originalmente por Sala_Zar Ver Post
    adorei a historia muito boa mesmo perfeito cara mas tb acho que tem poucos diálogos mas é muito boa mesmo cara muito bom o seu trabalho
    Obrigado.

    Citação Postado originalmente por Sala_Zar Ver Post
    Gotaria que aparecese algo sobre o Capitão Iglue quero saber mais sobre as histórias do Tibia acho que deveria ter mais sobre isso no site do Tibia ou do Tibiabr.
    Impossível. Essa história não se passa no mesmo mundo do jogo Tibia. Quanto ao Iglue, existem pouquíssimas informações sobre esse personagem. Acho que já li dois ou três fanfictions sobre ele, apenas histórias inventadas.

    Na próxima vez, evite o post duplo, utilizando o botão Editar.

  3. #53
    Banido Avatar de Hovelst
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    Desculpe a demora para comentar, mas li esta a algum tempo, mas não conseguia entrar na Internet, ou melhor dizendo, em sites, porque, minha Internet, está uma verdadeira bosta. Mas sem mais delonga, ai está.

    Os demônios se reuniam em um covil húmido,
    Eu ri deste seu erro. A muito tempo, a palavra "úmido" deixou de ser escrita com "h". E mesmo assim, você ainda errou, naquela época, era sem acento.
    Mas o correto, atualmente, é "úmido".

    De qualquer jeito, eles eram considerados símbolos de mal pressagio.
    "Presságio" tem acento.

    Agora, vamos à uma regra gramatical bem fácil de se utilizar, para você saber diferenciar "mau" de "mal".

    O que se deve saber, quando não se sabe o que usar? Mau ou mal?
    É simples, troque-o.

    Mau=Bom
    Mal=Bem

    E no caso, não existe "bem presságio", então, o que nos leva a "mau presságio".

    Espero que esse tipo de erro não apareça.

    -Estou fugindo – respondeu de maneira lacônica, evitando falar sobre O Arauto, sua briga com Sirus e a quebra do código de honra.
    Apenas para constar os erros mesmos. Existem certas pessoas que não gostam disso, mas se você também pensa da mesma forma, me avise e eu paro.

    Está faltando um "i" em "Sirius".

    Antes tinha menos diálogos, pela falta de personagens interagindo. Agora, com a introdução de novos personagens, as coisas estão um pouco diferentes.
    Apenas uma dica para que sua estória não se afunde em um poço sem fundo. Eu duvido que você o cometa, mas é sempre bom alertá-lo.

    Capítulos baseados em diálogos, fazem perder o brilho que uma estória ostenta. Por quê? Você se utiliza de um artifício simples, que lhe faz obter as mesmas informações que poderia passar em um parágrafo, só que de maneira mais difícil.
    Ou seja, fica mais fácil escrever a estória.

    Quanto ao capítulo...
    Bem, esse capítulo, não teve nenhuma base de animes, mas há um ponto que acabo discordando. Sua história tem muitos heróis.

    -Eu pensava que todos os guerreiros de Doria eram grandes heróis
    Essa frase retrata o que eu penso. "Eleonora" era uma heroína, Vicent, e muitos outros, parecem ser heróis nessa história. Heróis, não apareciam facilmente. Nem todos tem essa grande coragem.
    E bem, apenas um ponto para que você pense, sei muito bem que você estará estalando os dedos para responder, mas...
    Se existissem tantos heróis, talvez, eles poderiam derrotar o "Arauto", e talvez, a Grande Guerra, teria sido definida em apenas uma batalha.

    Sem muito o que comentar... A história segue bem escrita, eu continuo gostando.

    Próximo?

    Hovelst:king:

  4. #54
    Avatar de Emanoel
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    Citação Postado originalmente por Hovelst Ver Post
    Mas sem mais delonga, ai está.
    Não me incomodo com as correções, de maneira nenhuma! É sempre bom ver que a minha história está sendo analisada minuciosamente. Além disso, eu gosto de deixar tudo certo. Já consertei, obrigado!

    Citação Postado originalmente por Hovelst Ver Post
    Capítulos baseados em diálogos, fazem perder o brilho que uma estória ostenta. Por quê? Você se utiliza de um artifício simples, que lhe faz obter as mesmas informações que poderia passar em um parágrafo, só que de maneira mais difícil.
    Ou seja, fica mais fácil escrever a estória.
    Discordo, Hovelst. Eu tive muito mais dificuldade em escrever diálogos coesos e interessantes, do que simples parágrafos informativos. Creio que isso depende muito do enredo e do autor.

    Citação Postado originalmente por Hovelst Ver Post
    Quanto ao capítulo...
    Bem, esse capítulo, não teve nenhuma base de animes, mas há um ponto que acabo discordando. Sua história tem muitos heróis.
    Não vejo isso como algo ruim. Ao contrário, é extremamente necessário para a continuação dessa história.

    Quem sabe em outras aventuras, nesse mesmo "mundo", eu não tenha a oportunidade de mostrar outros povos e culturas? Talvez assim vocês entendam mais esses ditos "heróis".

    Lembre-se que apenas eles, os guerreiros de Doria, se auto-denominam "heróis". Isso não significa nada para os outros povos. Bem, pretendo bater nessa tecla, no futuro.

    Entretanto, prefiro não comentar muito, para não comprometer as surpresas dos próximos capítulos e/ou histórias.


    ----------

    Desculpe, pessoal. Não vai ter capítulo por agora! Adiei para o dia 29, sem falta! Quero ter tempo suficiente para deixar a história bem estruturada.

    Índice no primeiro post.
    Última edição por Emanoel; 14-12-2007 às 20:14.

  5. #55

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    Olha, Emanoel... O teu trabalho de reler e reescrever várias vezes surtiu efeito. É isso mesmo que um escritor deve fazer se quer que seu texto fique bom (e o teu texto ficou bom, não há dúvida disso).

    Porém, não estou gostando do rumo que os teus personagens estão tomando... Olhe só:

    "-Acha mesmo que eles iriam matar uma garota indefesa?

    -Tudo indica que sim – disse Jean, com os olhos tristes."

    Nessa parte eu pensei assim: "Ah... Por favor...".
    O problema é que eles estão ficando idealizados demais... Como que o Vincent faz uma pergunta tão ingênua e tão óbvia assim sem dar sinais que era uma "pergunta retórica"?

    E o Jean? Onde está a humanidade dele? Ele está mais pra um "herói", não um humano. Humanos erram, fazem besteira e, na maioria das vezes, pensam duas vezes antes de se lançarem em uma empreitada com altos riscos e ganho zero. Ainda mais no caso do Jean, que nem era da cidade onde a guria vivia.
    E o Vincent ainda engoliu o que o Jean falou no final das contas, indagou pouco e não guardou desconfiança nenhuma aparentemente... Isso que mais me surpreende.

    A história fica previsível dessa maneira, pois se dirige provavelmente rumo a dois pontos óbvios e opostos: Ou o Jean é mesmo o bonzinho ideal e previsível que diz que é, ou ele está mentindo, e nesse caso provavelmente as razões dele se provarão nada louváveis mas, no final, ele acaba tendo pena da menina e trai seus objetivos sombrios. ou então segue com seu plano, encarnando um vilão genuíno.

    Lamento meu caro... Seu texto está bem estruturado, está realmente agradável de ler, a leitura flui e tudo mais... Mas você está abrindo mão da humanidade dos teus personagens (inclusive, acho uma tremenda pena você dizer que não vai explorar a personalidade do Arauto, perdendo assim uma grande oportunidade). Que mérito há em usar um personagem "símbolo", simples? Personagens humanos é que são interessantes... Estereótipos não...

    Acho uma pena, de coração. Potencial desperdiçado...


    Próximo Capítulo?



    A.E. Melgraon I




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    Última edição por Melgraon I; 05-01-2008 às 14:51.

  6. #56
    Avatar de drachen
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    Gostei do ultimo capitulo, o unico problema é q ta me atrapalhando caçar ^^
    Agora eu tenho três!!!!!!11111111 Ja já te alcanço delta...
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  7. #57
    Avatar de Sanguinary Mage
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    Descupe não ter comentado antes. Gosto de ler vários capítulos de uma vez. Sua história está muito legal, estou gostando bastante.

  8. #58
    Avatar de Emanoel
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    Fico feliz de ver que esse tópico ainda não caiu! Agradeço os comentários. :happy:

    Seguinte, ocorreram vários imprevistos e eu não pude concluir o próximo capítulo. Escrevi algumas páginas e ainda falta "lapidar" o texto.

    O ano novo e diversos outros fatores andam me atrapalhando. Alguns familiares estão passando uns dias aqui em casa, o que tornou meio impossível fazer duas coisas que necessitam de paz: ler e escrever.

    Para os que acham que eu desisti, nem sonhem com isso! Em breve, voltarei a postar os capítulos.

    Citação Postado originalmente por Melgraon I Ver Post
    Próximo Capítulo?
    Li sua mensagem e pensei bastante. Posso até dizer que abriu meus olhos e influenciou na minha escrita. Estou me esforçando para melhorar nesse quesito. Agradeço por cada letra de uma critica sólida e coerente.

  9. #59
    Avatar de Emanoel
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    O Arauto do Expurgo

    Capítulo VI
    Veraneio

    Chão e teto estavam salpicados de sangue. Bestas horrendas figuravam no cenário vermelho vivo. As criaturas demoníacas voavam em círculos, sobre dois homens que discutiam nervosamente.

    Sirius encarava Vincent com uma expressão enojada. Sem desviar o olhar do seu rival, repetia insistentemente:

    – Você traiu o código de honra, Vincent. Você entende o que isso significa?

    – Eu ainda tenho alguns dias... Eu posso ganhar – respondia ele com uma voz chorosa e suplicante. – Eu mereço mais uma chance, eu mereço. Já fiz muito pelo nosso povo!

    – Você sabe o que deve fazer. Vá embora! – disse Sirius, finalmente mudando o seu discurso.

    Vincent tentou se aproximar do amigo e pedir desculpas, mas não conseguiu. Como que empurrado por um forte vento, seu corpo foi sendo arrastado rapidamente para trás.

    – Não, por favor! – gritou, em sua última tentativa desesperada, enquanto era engolido por um buraco negro e frio.

    ***

    Vincent se debatia furiosamente, grunhindo palavras indecifráveis.

    – Você enlouqueceu? – perguntou Jean, enquanto tentava acorda-lo.

    As tentativas de deter o corpo de um guerreiro indomável, que se agitava sobre os restos da fogueira no pequeno acampamento, eram ineficazes.

    Finalmente percebendo que tudo não passou de um pesadelo, Vincent ficou imóvel e abriu os olhos. Sobre seu corpo, e com o rosto lívido de espanto, estava o homem que ainda o segurava com toda a força que podia.

    – Pode me soltar – falou arfando.

    Ainda assustado, conseguiu se levantar, enquanto lembrava-se das imagens e palavras de seu sonho aterrador. Suas pernas estavam bambas, e ele provavelmente teria caído se Myra não o segurasse pelo braço, com toda a energia que aquelas mãos pequeninas podiam reunir.

    – Obrigado – disse ele, passando a mão distraidamente na cabeça da garota e desfazendo ainda mais o seu penteado.

    – Você está bem? – perguntou Jean, com sincera preocupação. – Está pálido e tremendo.

    – Estou ótimo – respondeu, com uma voz que não parecia ser dele, e sim vinda de um lugar muito distante e sombrio.

    – Você parece abalado – completou Jean, em tom definitivo.

    Repentinamente, Vincent olhou para o céu e depois para a areia quente do chão. Lembrou-se de um rosto demoníaco e, por dois segundos, pôde ouvir o som áspero do bater de asas podres. Ainda mantendo os olhos fixos na substância granulosa aos seus pés, teve a certeza que os seus dois acompanhantes olhavam para ele.

    Myra continuou segurando sua mão tremula por alguns minutos, temendo que Vincent não conseguisse ficar em pé por muito tempo. Levemente aborrecido com toda aquela desagradável demonstração de compaixão, obrigou-se a falar algo:

    – Amanheceu... – comentou, e ficou surpreso com sua própria voz fraca e abatida.

    Vincent já parecia levemente melhor. Não tão aterrorizado como antes, mas ainda confuso e atordoado, como se tivesse sido atingido por um repentino soco de sorte. Em seus sentimentos mais profundos, ainda sobravam espaço para a vergonha e o medo crescente, que ele tratou de esconder.

    Jean e Myra observavam o seu comportamento, em perplexa confusão. Em um acordo silencioso, selado através do olhar, decidiram não comentar sobre o assunto.

    ***

    Já caminhavam por várias horas, sem trocar nenhuma palavra. Jean e Myra iam à frente, lado a lado. A garota se esforçava para acompanhar os passos largos do seu salvador.

    Vincent encontrava-se dois metros atrás, seguindo preguiçosamente os passos de seus companheiros de viagem. Focava sua visão no chapéu impecavelmente branco de Myra, seguro em sua mão igualmente alva. Admirando o balançar do laço rosa, amarrado na base do objeto, pensava a todo instante: “Como continua tão limpo?”.

    A paisagem desértica, aos poucos, tornou-se um chão gramado de um verde deslumbrante. Aos olhos dos viajantes, a natureza finalmente parecia viva. Agora, com o sol a pino, andavam em um vasto vale, ao lado de um rio cristalino.

    – Hora de parar. Estou com fome – disse Jean, de repente.

    Myra parou de caminhar imediatamente, e como quem esperava por isso fazia muitas horas, deitou-se a margem do rio. Depois de um longo suspiro prazeroso, fechou os olhos e fingiu dormir.

    Vincent sentou ao lado da garota e, com as pernas cruzadas, perguntou categoricamente:

    – O que temos para comer?

    – Quase nada – respondeu Jean de maneira seca, sentando perto dos dois e depositando um pequeno recipiente no chão de terra. – Só sobraram alguns biscoitos.

    Qualquer observador diria que aquele era o piquenique mais triste que já teve o desprazer de presenciar. Vincent e Jean comiam calados, enquanto Myra conformava-se com o forte cheiro da terra e a brisa suave.

    Reparando em um estranho objeto, que parecia fortemente preso ao cinto de ferro que Jean sempre usava, Vincent lembrou-se do isqueiro e sua curiosidade foi rapidamente aguçada. Aproveitando o silêncio e a calmaria de ambos, ressuscitou a discussão do dia anterior:

    – O que mais você tem aí? – perguntou, fingindo pouco interesse.

    – O quê? – exclamou Jean, distraído.

    – Além do isqueiro, o que mais... – e parou, percebendo como aquelas perguntas pareciam ridículas. Um guerreiro de Doria deveria honrar sua nação, jamais se interessando por magia negra ou o que quer que fosse.

    Jean desistiu de uma das bolachas, que já estava na metade do caminho para a boca e foi devolvida ao recipiente. Sem disfarçar a satisfação de mostrar os seus utensílios, retirou um objeto incógnito da bolsa, outro menor do bolso direito de sua calça e mais um do cinto. Jogou todos ao chão, alinhados em sua frente.

    O primeiro era prateado e cilíndrico, com um único botão discreto. Em uma de suas extremidades, estava algo que parecia um vidro arredondado e grosso. O segundo objeto era azul e igualmente redondo, porém bem pequeno e de aparência leve. Estava preso a uma frágil corrente e tinha ponteiros no seu interior. O terceiro parecia o mais letal, tanto que Vincent quase não conseguiu respirar, olhando do gatilho para o longo cano.

    – Lanterna, bússola, revólver – apresentou Jean, com um sorriso no rosto. – Não é o tipo de coisa que vemos em todo lugar – e começou a falar rapidamente, apontando para cada um enquanto explicava suas funções. – O primeiro ilumina ambientes escuros, eu irei te mostrar quando tiver oportunidade. Esse instrumento do meio é capaz de identificar as direções norte-sul e o último é o meu preferido...

    – É uma arma de fogo – falou Vincent, reconhecendo subitamente o objeto e surpreendendo Jean com seu conhecimento.

    – Como sabe?

    – Eu já vi algo assim em uma de minhas viagens... Eu era muito jovem. Vi um homem matar outro com um artefato muito similar – parou um instante, hesitando, e continuou – Foi horrível. Um duelo injusto, sem honra.

    – Talvez o seu povo tenha que rever conceitos de justiça e honra – concluiu Jean, tentando manter a voz calma.

    Vincent não contra-argumentou, pois estava mais preocupado com suas próprias ações e decisões. A essa etapa da viagem, já não tinha mais certeza se fazia o certo em tentar sobreviver. Todo instante, ouvia a voz rouca de Sirius ecoando em sua mente.

    A essa etapa da demonstração, Myra tinha aberto um de seus olhos e observava atenciosamente de Vincent para Jean. Quando o primeiro percebeu que ela permanecia acordada e atenta, o seu olho curioso fechou-se subitamente. Encolheu-se na relva, temendo alguma reprovação.

    Não houve mais conversas. Comeram o que lhes restava e beberam água limpa e pura do rio. Vinte minutos depois, já estavam caminhando novamente na direção de Agkar.
    Última edição por Emanoel; 21-03-2008 às 23:09.

  10. #60
    Avatar de Steve B
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    Bem, pareceu-me um capítulo transitório, de ligação... E a qualidade do texto não decaiu.

    Esperando o próximo capítulo.

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