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Tópico: Venore

  1. #31
    Avatar de Sanguinatis
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    E aew, gostei do rp, principalmente da luta com a gs, ficou bacana, continue escrevendo, to esperando o prox. capitulo

    flows

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  2. #32
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    Gostei bastante da terceira, foi criativo e incluiu um pouco de humor, achei melhor que as duas anteriores.


    Flws

  3. #33
    Avatar de Draconian
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    Bem... Está bem melhor!

    Voce está evoluindo bem, estou gostando disso!

    a sua luta com a GS foi simplesmente, explendida! Uma das melhores que eu já li aqui no fórum!

    gostei do seu jeito de escrever, e que sd's caras ein?

    Bom, to aguardando anciosamente pelo proximo capitulo.

    Sem mais, Draco

  4. #34
    Avatar de Akilez
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    E finalmente eu terminei! A demora ocorreu por 4 motivos 1 - Esse capitulo e mto importante, se eu passasse uma informação a mais podia me comprometer 2 - A gincana 3 - O Anubis me apresentou um OT, ai voltou o vicio \o/ 4 - Minha preguiça

    Esse capitulo também terá 3 partes, espero que gostem.:riso:
    Ai vai!






    Capítulo 2 - Cartas



    O dia estava nublado, feio. Não se sentia o calor produzido pelos irmãos Fafnar e Suon. Aquele não era um dia que contagiasse as pessoas com alegria, ainda mais com o que acabara de acontecer na cidade de Venore. Mas, pelo menos um garoto caminhava como se nada tivesse acontecido, como se aquilo não fosse de sua conta.

    Ainda era possível ouvir o tumulto que se estabelecera na Avenida Mercadora, a maior e mais famosa avenida de Venore, quando Sckhar chegou em sua casa na Rua dos Sonhos, que era conhecida por abrigar os magnatas da cidade. Aquele era um belo imóvel, sua parte externa era toda bege, exceto as portas e as janelas que foram feitas com uma madeira vinda do Porto da Esperança. O telhado fora construído em um ângulo sabiamente calculado, de modo que as telhas não retesem neve no inverno. A casa tinha três andares, o subsolo, que ficava ao nível do pântano, o primeiro andar, que era no nível das ruas de Venore, e o segundo andar, de onde era possível ter uma ampla vista de toda a cidade, a casa era imensa, uma verdadeira mansão.

    O garoto abriu a porta para se deparar com uma sala de estar impecável. O piso era todo claro, feito de mármore trazido de Kazordoom, as cortinas e sofás brancos combinavam com o piso e com a coloração escura dos móveis talhados em madeira. Tudo era muito limpo, brilhava. Na mesa, um homem de cabelos negros, barbas por fazer e belos olhos verdes escrevia alguma coisa, estava tão concentrado no que fazia que não percebeu o rapaz que acabara de chegar.

    - Khalmyr, voltei! – Gritou Sckhar.

    O homem que estava na mesa tomou um susto e quase caiu da cadeira ao ouvir aquele berro. Ele, realmente, devia estar concentrado em seu trabalho.

    - Sckhar, você não bate mais na porta não? – Falou Khalmyr com sua voz grave, olhando fixamente para o garoto.

    - Bem. – Falou Sckhar olhando para cima, parecia pensar na melhor resposta, a mais apropriada – Desde que você me deu a chave de casa, quando eu tinha 12 anos... não.

    - Claro... – Khalmyr, que estava vestido apenas com uma calça, molhou a pena que estava em sua mão com tinta azul, e voltou a concentrar-se em escrever a carta.

    Sckhar foi se aproximando lentamente da mesa.

    - Ei! – Disse ele no ouvido do irmão mais velho, que se assustou novamente.

    - Sckhar! – Falou ele batendo as mãos na mesa - Eu estou trabalhando!

    - Ah... Esse é mais um relatório? – Perguntou Sckhar, agora em um tom de entendimento.

    Khalmyr Fireclaw tinha um dos mais altos cargos do império de Tibianus III. Era o homem que estava no comando das mais importantes expedições realizadas pela coroa em fins exploratórios ou diplomáticos. Seu trabalho era: liderar um grupo de soldados, cumprindo ordens enviadas diretamente pelo rei.

    Khalmyr confirmou com a cabeça.

    Então passou-se um tempo, onde Khalmyr trabalhava em silêncio, e Sckhar esperava que algo acontecesse, mas, esse algo não aconteceu.

    - Eu passei quatro dias fora e você não vai nem perguntar o que eu fiz, onde eu estava ou com quem eu estava? – Perguntou ele, desapontado com a falta de interesse do irmão.

    - Não, agora não. – Respondeu Khalmyr, friamente, sem nem tirar os olhos da carta.

    - Sem problema, eu falo assim mesmo. – Respondeu Sckhar sorridente. Nada parecia conseguir abalá-lo. – Eu estava com Lara e Keen nas Planícies...

    Khalmyr nem prestava atenção

    - Caçamos vários monstros – continuou ele sem se importar com a falta de interesse do irmão – e eu consegui um bom dinheiro vendendo carapaças de aranhas gigantes e armamentos de ciclopes...

    A única ação de Khalmyr foi levar, novamente, a pena ao vaso com tinta azul.

    Khalmyr estava longe. Lembrava de sua última expedição. Uma expedição gloriosa. Gloriosa e sangrenta.

    Tudo começou no dia em que ele foi informado de que a Fortaleza dos Orcs, região ao norte de Venore, estava com uma movimentação estranha. As criaturas que a habitavam pareciam estar expandindo o território. Ele recebeu ordens para liderar um grupo e checar o que estava ocorrendo na região.

    Dois dias depois Khalmyr estava em frente ao grupo que iria na “Viagem da Fortaleza”, nome com o qual foi apelidada aquela expedição.

    O grupo era formado apenas por homens com títulos de honra de guerreiro, mérito que era adquirido por aqueles que passavam pela Ilha dos Iniciantes e eram aprovados pelo Oráculo. Naquela equipe estavam, contando com Khalmyr, 26 cavaleiros, 15 magos, e 25 paladinos. O que resultava em 66 homens que migrariam para as perigosas terras dominadas pelos orcs.

    Antes de partir eles estavam, todos, ao norte de Thais, onde resolveriam alguns detalhes. Ele e outro homem estavam em frente aos outros soldados, como se fossem comunicar algo. Foi possível ouvir pequenos focos de conversas enquanto Khalmyr se apresentava.

    - Meu nome é Khalmyr Fireclaw – Disse ele, que carregava um documento nas mãos – Serei o líder nessa viagem.

    Agora era a hora que ele determinaria a hierarquia no grupo. Ele era o general, homem a quem todos deveriam obedecer. Nomeou o cavaleiro que estava ao seu lado, um cavaleiro velho conhecido seu, como tenente, que era uma espécie de vice-líder do grupo, e, caso algo acontecesse ao general, o impossibilitando de exercer seu cargo, o tenente passaria a fazê-lo.

    Ele se chamava Thwor Sinapsis, aquele nome não trazia boas recordações para Khalmyr, mas, ele sabia que podia confiar naquele homem. Os dois eram companheiros de expedições há muito tempo, já tinham perdido as contas dos desafios que enfrentaram juntos.

    Agora chegara a hora de serem nomeados os sargentos, que deveriam ser três homens. Um cavaleiro, um paladino, e um mago. Cada um desses três era o responsável pelos soldados de sua respectiva classe.

    O primeiro passo para um soldado que deseja subir de nível nas expedições é ser nomeado sargento. Todos aqueles soldados olhavam para o general com esperança nos olhos, esperavam ouvir seu nome nos próximos segundos.

    Nessa hora, o silêncio foi absoluto. Era possível sentir a apreensão do grupo a uma grande distância.

    Então Khalmyr revelou quem seria o primeiro dos três escolhidos.

    - Eu nomeio Tom Barogh o cavaleiro-sargento. – Disse Khalmyr alto para que todos pudessem ouvir. Momentos depois um homem de cabelos loiros se apresentou e foi para frente do grupo, no lugar onde estavam o general e o tenente, que o cumprimentaram. Depois ele se posicionou a direita de Sinapsis.

    Ele aparentava ter a mesma idade de Khalmyr, que não o conhecia. Fora indicado para o cargo de sargento por Sinapsis, o que, aos olhos de Khalmyr, era o suficiente para torná-lo apto para tal tarefa.

    - Agora, o paladino-sargento. – Khalmyr olhava para um papel que estava em suas mãos, ali estavam os dados da missão e os nomes indicados pelo general para a hierarquia. Aquela pausa foi o suficiente para fazer ainda mais suspense – Reticulatus Mesk.

    Então um homem de cabelos castanhos claros e andar desengonçado se apresentou. Seus olhos denunciavam que estava surpreso. Ele era jovem, apenas 18 anos, talentoso como poucos segurando um arco. Ele fazia Khalmyr lembrar de si próprio quando mais jovem. Sempre a frente dos outros de sua idade. O cargo que, o hoje general, conseguiu com 24 anos, muitos nem chegam perto antes dos 40. Por isso, hoje, Reticulatus ganhara um voto de confiança de Khalmyr Fireclaw.

    Depois de cumprimentar o paladino, Khalmyr voltou a olhar para o papel a procura do próximo nome.

    - O mago-sargento é Theus Annam

    Um homem de cabelos negros caídos sobre os olhos se apresentou. Ele deveria ser responsável pela organização tanto dos magos quanto dos druidas, e a pouca quantidade de soldados dessas classes apenas dificultava seu trabalho. Ele já tinha sido, inclusive, nomeado como tenente em uma expedição na qual Khalmyr não estava presente. O general não o conhecia bem, Sinapsis também não. Na verdade, ele fora nomeado por ser o único daqueles magos do qual Khalmyr já ouvira falar.

    Então a hierarquia estava formada. Depois que o general deu a ordem, todos procuram seus cavalos e entraram na formação pedida por Khalmyr. Tal formação fazia o grupo caminhar de forma compacta. Na frente iam o general e o tenente, logo atrás tinham três filas, onde os guerreiros de cada classe eram separados. Cada um desses três seguimentos era puxado por um sargento.


    O caminho que ligava o sul ao norte de Tibia não apresentava grandes perigos, no máximo matilhas de lobos, que nem ousaram chegar perto daquela enorme tropa de humanos.

    O trotar dos cavalos fazia um barulho gigantesco mas belo. E todos que passavam pelo grupo paravam para observá-los, algumas crianças apontavam, acenavam. Era fácil entender o que elas falavam para os pais. Pois um dia a maioria deles também disse o mesmo. Quero ser igual a eles quando eu crescer. Essas pequenas coisas motivavam os cavaleiros, faziam eles sentirem-se nobres, poderosos.

    A viagem até a Fortaleza era longa, teriam que atravessar todo o continente. Sairiam do sudoeste para o nordeste de Tibia, um grande percurso.

    Depois de horas de viagem, a maioria dos soldados já se conhecia, eles conversavam alto, falando de seus feitos, de suas famílias, de seus sonhos. No céu, Fafnar e Suon desapareciam. A noite chegava, e com ela um frio aconchegante. Então Khalmyr ordenou que todos parassem na margem de um rio próximo a Femor Hills, uma cadeia montanhosa no norte do continente. O grupo aproveitou para descansar, se abastecer de água e continuar a conversa. Enquanto todos se entrertiam o general Fireclaw analisava a equipe que estava em seu comando. Muitos daqueles jovens eram “virgens”, estavam em sua primeira expedição. Ele percebera aquilo apenas contemplando seus olhares, que misturavam espanto e ansiedade que acompanham a primeira vez. Daqueles guerreiros poucos eram conhecidos de Khalmyr. Ele observava enquanto o acampamento era montado, a movimentação dos homens que buscavam madeira e comida era intensa. Isso passava tranqüilidade para Khalmyr, e ele se perguntava até quando essa impressão de paz iria durar, questionando-se sobre quantos daqueles guerreiros morreriam em suas primeiras jornadas. Achou melhor dormir.

    Os sóis já iluminavam o céu de Tibia. Khalmyr, como sempre, acordou cedo. Viu o acampamento que seus soldados montaram enquanto ele dormia. Sacos de dormir estavam espalhados por toda a margem do rio, a maioria dos soldados ainda estava dentro deles, em sono profundo. No centro daquilo tudo se via alguns troncos em brasa, já quase completamente consumidos pelo fogo. Aquilo deveria ser uma fogueira na noite passada, e ao lado do que fora a fogueira, estavam 3 ursos mortos. O que seria mais que suficiente para alimentar o batalhão. E a uma certa distância do acampamento, com as costas apoiadas em um grande rochedo, estavam três homens. Eles ficaram acordados por toda a noite, de vigia. Mas estavam completamente acordados, o que os poupou de um belo sermão do general.

    Aos poucos o grupo foi acordando. Reacenderam a fogueira para assar a carne dos ursos. Alguns resolveram comer apenas frutas, disseram que carne pela manhã não fazia bem. O que foi motivo de chacota pelos soldados.

    Todos conversavam, riam. Pareciam ter esquecido o motivo pelo qual estavam ali. Mas, a brincadeira havia acabado, era hora de partir.

    - Vamos, todos! – Disse Khalmyr em um alto tom de voz para que cada um deles ouvissem – Acabou a moleza!

    Todos se levantaram, alguns fizeram aquilo sem nenhuma emoção, outros pareciam ansiosos, ansiosos pelo que viria.

    - Vamos! – Gritava o tenente Sinapsis. Ele era alto, forte e tinha longos cabelos castanhos caídos na altura dos ombros. Falava aquilo batendo uma palma da mão na outra, como para animar os soldados – Cada um se encaminhe para a fila liderada pelo seu respectivo sargento!

    Tudo se encaminhava normalmente, até que uma voz foi ouvida, voz essa que não era nem de Khalmyr nem de Sinapsis.

    - General – Aquela voz rouca vinha do paladino-sargento, Reticulatus

    - Diga o que você deseja, rapaz – Khalmyr respondeu a ele, todos os soldados estavam calados, apenas os dois falavam.

    - Desculpe, general – garoto tinha firmeza na voz – O grupo não foi informado para onde está indo.

    Khalmyr espantou-se. Então aquele grupo não sabia o motivo da viagem, isso era preocupante.- Sei. – Ele demorou para responder, parecia estar pensando no que falaria. Sabia que alguns daqueles soldados eram inexperientes, se ele apenas dissesse que iriam para o encontro dos orcs eles poderiam fugir, amedrontados. – Rapazes, vocês foram escolhidos a dedo, pelo próprio rei Tibianus para essa expedição. – Khalmyr falava alto, para que todos ouvissem – Em cada uma dessas armas, está a esperança e a confiança do rei – Nós estamos a caminho do perigo, do desconhecido. Não sabemos o que nos aguarda para onde vamos. – Khalmyr fez uma pausa, como para valorizar o que viria a seguir - Mas sabemos o que nos espera na volta para casa. Glória, recompensas. – O discurso de Khalmyr arrepiava até mesmo guerreiros mais experientes, sua sabedoria com palavras era impressionante – E essas recompensas não serão poucas, pois serão equivalentes ao desafio que enfrentaremos. – Todos os ouvintes já estavam enfeitiçados pelas palavras de Khalmyr, agora ele poderia prosseguir – Homens, há relatos de movimentações estranhas de orcs nas proximidades de Ulderek’s Rock – Desconfiamos de que exista algo novo por aquelas bandas. E o nosso dever é exatamente esse. Descobrir o que está acontecendo e informar ao rei.

    Todos estavam espantados, falavam ao mesmo tempo, sabiam quanto perigo Ulderek’s Rock, a fortaleza, significava. Poucos foram até lá, e um número muito menor voltou. Não se sabe o quão grande aquele lugar é. Muito menos quantos orcs vivem ali.

    - Mas, calma – Khalmyr teve que falar ainda mais alto para que todos voltassem a ouvi-lo. Ele sabia como reconfortar aqueles guerreiros – O Rei não enviaria valorosos soldados, como vocês, para a morte certa. Nós não chegaremos nem perto daquele lugar. – Khalmyr falava cada vez mais alto. – Nosso trabalho será apenas descobrir o que os orcs descobriram antes. Depois voltaremos para casa.

    O general explicara a situação, mas os soldados ainda estavam atordoados. Ele tinha que fazer algo para não perder o controle, e sabia exatamente o quê.

    Khalmyr, que tinha feito todo aquele discurso parado, começou a circular lentamente entre os soldados. Ele olhava diretamente para os olhos de cada um, com firmeza. Seu porte físico avantajado e sua postura ereta davam-lhe uma imagem de superioridade, de força.

    - Eu posso ver o medo nos olhos de muitos vocês – Disse ele, firme. – Isso, definitivamente, não me agrada.

    Então ele parou, olhou para o chão com um pesar no rosto, e, depois de alguns momentos de reflexão, voltou a altivez – Mas eu não quero isso no meu exército! – Ele agora berrava com toda a força e fazia gestos firmes com as mãos para enfatizar sua fala – Se vocês não se acham capazes, ou tem medo do desafio que foi confiado a vocês – A voz do general voltou a ser a única coisa ouvida na região – Peguem suas armas, seus cavalos, e dêem o fora daqui! – Gritou ele apontando na direção de que eles vieram – Eu prefiro 20 soldados com que sei que posso contar a 100 que possam me abandonar. – A voz dele ecoava como um relâmpago – Por tanto, se você não confia em sua arma, e em sua força, saia daqui! Por que eu, Khalmyr Fireclaw, não o quero em meu time. – A respiração dele era tão profunda que podia ser ouvida – Agora, se você não teme o perigo, se você preza a sua honra, e se você for capaz de dar a vida pelo sucesso dessa missão. Eu peço que fique. Por que você é um dos meus, e eu gostaria de ter a honra de lutar ao teu lado!

    Quando ele falou isso gritos que o saldavam foram ouvidos.

    - Escutem, homens! – Ele usou a potência de sua voz para, novamente, se fazer ouvir entre os gritos. – Se vocês ouviram o que eu acabei de falar – Os olhos verdes do general procuravam cada um dos rostos amedrontados dos jovens soldados passando-lhes força. – E se consideram um dos meus. Peço que montem em seus cavalos, e partam comigo, partam para o desafio que posicionará vocês como guerreiros que, verdadeiramente, merecem respeito!

    O trabalho do general estava feito. O já agitado grupo se se tornou ainda mais eufórico. Ouviram-se gritos de saudação, que ressaltavam que aqueles homens teriam o prazer de seguir Khalmyr até o inferno se fosse preciso. Ali, em meio aqueles homens, Khalmyr Fireclaw era rei.

    Então o general, vitorioso, começou a caminhar em meio a multidão de soldados, de gritos, de cavalos. A todo momento ele recebia tapinhas nas costas, cumprimentos, vindos daqueles que estavam dispostos a segui-lo. Nenhum foi embora, todos esqueceram o medo, eles confiavam naquele homem. Nenhum deles o abandonou.

    Khalmyr ia na direção de seu cavalo, um corcel negro com um traço branco testa. Lindo, seu nome era Rastro.

    Perto de Rastro estava um também um outro belo cavalo, todo marrom, e ao lado desse animal estava o dono, Sinapsis. Ele parecia orgulhoso da mágica que o amigo acabara de fazer, transformara simples homens em verdadeiros guerreiros.

    - Quando eu crescer quero ser igual a você – O tenente falou aquilo ironicamente, pois, ele era mais velho que Khalmyr em 3 anos.

    - Sinapsis, você acha que Tibianus quer nos matar? – Khalmyr, apesar da vitória que acabara de conquistar, estava preocupado. O rei mandou um grupo inexperiente e que nem sequer tinha conhecimento da missão para acompanhá-lo em uma expedição daquela importância – Quanto tempo será que eu fico preso se eu matar ele? – Khalmyr, apesar de estar ironizando, não estava com cara de quem estava fazendo uma piada.

    - Bem, na verdade, você não ficaria preso. Seria torturado até a morte. – Sinapsis também não entendera o que o rei fizera. Talvez por ingenuidade, talvez por confiar muito em Khalmyr, mas, o fato é que Tibianus fez uma grande burrada em enviar esse grupo para uma missão de tamanha magnitude. – Bem, talvez nós estejamos subestimamos o poder desses garotos, nós nem os conhecemos.

    Aquela altura a formação já estava pronta, todos montados, separados pos filas, e os dois líderes na frente guiavam o grupo, rumo ao leste, rumo aos orcs.

    .....



    AK
    Última edição por Akilez; 19-01-2007 às 12:34.
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  5. #35
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    Post duplo! Takipariu!

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    Última edição por Akilez; 14-01-2007 às 14:21.
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  6. #36
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    Perfeitooooooo. Perfeitooooooo.
    Ficou muito bom, muito bem descrito e realmente me não me fez tirar os olhos da tela.
    To esperando o próximo hein.

  7. #37
    Avatar de Plagued Anubis
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    Bom, seu capítulo ficaou bem interessante, gosto do jeito que você escreve sua história. A narração em si ficou boa de se ler, mesmo não tendo nada de emocionante neste capítulo, você fez com que não perdessemos a graça em ler ele.

    Bom, eu particulamente não acho tão interessante histórias com orcs, pois sempre são essas criaturas as escolhidas para se enfrentarem. Porque não minotauros, lizards, apes?! Algo diferente! Mas, espero que você consiga fazer com que sua história fique bem interessante.

    Vi alguns errinhos bobos de digitação, e um lugar em que você trocou o tempo, e também tem alguns lugares em que poderia se utilizar otras pontuações.

    BTW, gostei do capítulo! Mas espero que tenha mais ação no outro, mesmo estando bem escrito gostaria de ver cabeças voando, membros deçepados, sangue jorrando em meio a gritos de agonia, orcs rasgando barrigas de seus combatentes, uma grande batalha, dor, agonia! Muahahahhahahah! :angryfire:

    BOm, continua logo!! \o/

    -=|Anubiss|=-

  8. #38
    Avatar de Ayakumus
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    Fco bem legal esse. O jeito que o general incentivou seus soldados ficou bem real!

    Mas eu espero que essa história não vire simplesmente uma guerra contra orcs porque vai perde muito a graça.

  9. #39
    Avatar de Akilez
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    Citação Postado originalmente por Ayakumus
    Mas eu espero que essa história não vire simplesmente uma guerra contra orcs porque vai perde muito a graça.
    Quanto a isso nao se preocupe. Se vc nao lembra do verdadeiro enredo da historia peço que releia o pequeno "prologo" que eu postei.


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  10. #40
    Avatar de Ayakumus
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    Sim, sim.

    A libertação de Venore, eu me lembrava. Mas o que eu quis realmente dizer foi que com uma outra ocasional guerra contra os orcs a história além de perder o foco ficaria meio clichê.

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