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Tópico: Ferumbras

  1. #171
    Avatar de Ark~
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    MUUUUITO BOM CARA!
    Parabens mesmo! Ta fantastico isso! Mal posso esperar pelo proximo capilo!
    Se for possivel, tenta adiantar pra antes do ano novo.. Quiria ler a continuação antes de ir pra praia :/

    Congratulations 4 the Test! Quando isso tiver completo, eu vo imprimir e encadernar lol :]

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  2. #172
    Avatar de Kamus re
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    Citação Postado originalmente por Ark~
    Se for possivel, tenta adiantar pra antes do ano novo.. Quiria ler a continuação antes de ir pra praia :/
    Desculpa aí, mas eu vou viajar hoje T.T

    Nem eu sabia, senão tinha acabado já...

    ··Hail the prince of Saiyans··

  3. #173
    Avatar de alexfa12
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    Padrão cara plx

    Citação Postado originalmente por Kamus re
    Desculpa aí, mas eu vou viajar hoje T.T

    Nem eu sabia, senão tinha acabado já...

    ··Hail the prince of Saiyans··
    post logo o proximo capitulo plxxxx
    ta mtu rox essa história to amando

  4. #174
    Eu não floodo. Você sim Avatar de Dard Drak
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    Bem, li o 5 últimos capitulos, já que eu itnha parado de ler esta historia, inclusive visitar esra seção...

    A qualidade não caiu, permaneceu tõa boa quanto as anteriores...

    Preferencialmente gostei deste último, mais emotivo, dramático...

    ...

    Não gosto de Arieswar, meio apático, tomara que sofra até o final... E que ai morra...

    Dard*

  5. #175
    Avatar de alexfa12
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    Mal posso esperar pelo proximo cap da mtu bom cara ta de parabéns adoro essas histórias de rpg e de tibia continue assim




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  6. #176
    Avatar de Akilez
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    Kamus pediu pra eu avisar aki q a net dele caiu e qndo ele viajou nao tinha voltado, ou seja... Ele ja escreveu o capitulo mas nao pôde postar. Ele volta de viagem semana q vem, acho q sexta feira(nao lembro), entao até la teremos que esperar um pouco mais =/


    AK
    AK



    Isso que bate no meu coração
    é o sentimento de ser campeão
    já rodei o mundo e posso te dizer
    o choro é livre, difícil de conter
    O passado é glorioso e o futuro é vencedor
    Explode torcida! Agita bateria!
    O GRITO É TRICOLOR!


  7. #177
    Avatar de alexfa12
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    Padrão Ok

    Citação Postado originalmente por Akilez
    Kamus pediu pra eu avisar aki q a net dele caiu e qndo ele viajou nao tinha voltado, ou seja... Ele ja escreveu o capitulo mas nao pôde postar. Ele volta de viagem semana q vem, acho q sexta feira(nao lembro), entao até la teremos que esperar um pouco mais =/


    AK
    vlw aquiles por nos avisar mas mesmo assim to muito ancioso os rp dele ta muito rox volta logo plxxx

  8. #178
    Avatar de Kamus re
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    Desculpa pela imeeeeeeeensa demora, mas é que no dia em que ia postar minha internet caiu e mais tarde eu viajei. Mas posso garantir que valeu muuuuuuuito a pena ter viajado, se é que me entedem
    Mas aí está o 16! Narrado pelo velho Arieswar!
    Capítulo 16 - Veredicto final.

    Ao nascer dos sóis me dei conta de que pouco havia dormido. Passei boa parte da noite refletindo sobre as bobagens que havia feito. Continuei uma mentira para a Corte Real, coloquei minha guilda às beiras de um conflito, arrisquei o pescoço de meus companheiros, briguei com um velho amigo e ainda manchei minha reputação. Isso tudo já era extremamente ruim, mas havia algo pior: eu não sabia como contornar essa situação.

    Sentindo o passar do tempo, e a hora da reunião que poderia me expulsar da Valheru se aproximar, decidi me levantar e fazer alguma coisa para ocupar a cabeça. Preparei a mesa para a refeição matinal, mas tudo que ingeri fora um pão, uma caneca de leite e alguns pedaços de unha. Era mais fácil marchar de encontro à frota inimiga do que esperar decisões em uma sala de reuniões.

    Gastei um pouco mais de tempo olhando o movimento da cidade através da minha janela, e quando vi que já deveria sair, coloquei uma roupa previamente separada e parti rumo ao castelo.

    Sem falar com muita gente, fui direto para a minha velha conhecida sala da Valheru, onde encontrei todos os seus membros já reunidos. Eu já suspeitava que eles se encontrariam antes para debaterem livremente, portanto tentei passar naturalidade ao ver aquelas pessoas fazendo cara de recém-chegadas, mesmo tendo falado mal de mim até momentos antes. Sentei-me na minha cadeira particular, pensando que dali a pouco o nome “Arieswar” poderia estar sendo retirado dela.

    - Muito bem – começou a falar Hesperides -, estamos hoje aqui reunidos para definir a permanência ou não de Arieswar na guilda Valheru. Antes de qualquer coisa, alguém gostaria de se pronunciar?

    Ninguém se manifestou; eu respirei fundo e levantei a mão. Eles me olharam curiosos, mas estava decidido a acabar com aquela besteira de uma vez por todas, mantendo-me seguro de Ferumbras e de qualquer membro ousado da Red Rose. Hesperides me passou a voz, implorando-me cautela com seu olhar.

    - Bem – eu tomei outro fôlego -, eu gostaria de deixar bem claro, apesar de não achar que ninguém saiba, que eu não sou nenhuma criança. Eu sei como o mundo funciona, e, mesmo que bastante tardiamente, sei medir as conseqüências dos meus atos.

    “Vocês, contudo, sempre souberam de minha inimizade com Pepelu, e tem que levar em conta o fato de eu não saber que seu melhor amigo, a quem quase matei, já fazia parte da Red Rose.”

    “Eu espero que entendam que, mesmo sendo impulsivo algumas vezes, estou no mesmo barco que Hesperides, Dragonslayer e Acanthurus; estou com Ferumbras na minha cola. Enquanto este, que é o problema maior, não for resolvido, peço a colaboração e a paciência de vocês. Em relação aos Mercenários e a qualquer apoio que a Red Rose esteja recebendo, não se preocupem, pois posso negociar com eles pessoalmente. Só preciso que me dêem um voto de confiança, e gostaria de lembrá-los que não estaria no cargo que estou se não fosse honroso o suficiente.”

    Tomei um gole de água no copo posto ao meu lado e olhei para os outros membros. Para minha surpresa, mesmo com minha declaração, eles continuavam impassíveis. Naquele momento percebi que eles já tinham estabelecido um veredicto, e minhas palavras surtiram tanto efeito neles quanto no copo à minha mão.

    Mesmo sem muita perspectiva de mudar a opinião daquelas pessoas, engoli junto coma a água o meu orgulho e pedi humildemente a eles:

    - Entendam, por favor, que minha vida depende disto. Não peço por que temo a morte, mas por que temo ir sem completar minha missão.

    Vi que abalei emocionalmente Acanthurus e Hesperides, e faria o mesmo com Dragonslayer se ele não estivesse ausente, ainda recuperando-se. Eram dois pilares a menos, mas eles não seriam suficientes para demolir a fortaleza. Cheio de eufemismos e sutilezas, Steve Thurolf foi o primeiro a se dirigir a mim:

    - Não pense, de maneira alguma, que alguém de nós nutre qualquer sentimento aversivo a você, Arieswar. Pelo contrário, nossa intenção é proteger, na medida do possível, a todos.

    - Infelizmente – continuou Thomas Phönix -, você está na minoria. Deste jeito, somos forçados a afastá-lo por tempo indeterminado, até que as coisas sejam resolvidas pacificamente.

    Era o que eu não queria ouvir. As “coisas” não seriam resolvidas do jeito que eles queriam me fazer acreditar, e eu sabia disso. A Red Rose não faria nenhum acordo com a Valheru, sabendo que esta me chamaria de volta mais tarde. A guilda de Pepelu só daria trégua após oficializado meu afastamento eterno do meu atual grupo, e, subentendendo-se assim, de qualquer um que contenha membros fortes o suficiente para ameaçarem seus protegidos.

    - Vocês sabem que não é bem assim. – eu falei – O alvo deles sou eu, e continuarei sob a mira de Pepelu e sua trupe onde quer que eu vá. O que vocês talvez não tenham entendido é que há poucas luas atrás a situação era reversa; eu era o gato e Pepelu o rato. Bastou ele entrar na Red Rose para que o jogo virasse. Isso me permite concluir que aquele que tiver maior apoio dos seus companheiros ganhará essa disputa. Será possível que só por eles ladrarem alto nós iremos pôr o rabo entre as pernas e fugir?

    - A diferença, Arieswar – falou Sebastian Lightbringer -, é que quem cometera um deslize fora você, e isso põe não só a Red Rose, mas várias outras guildas contra nós. Para todos, você quebrara um acordo diplomático de amizade, e isso beira o imperdoável.

    - Não sei se devia repetir, mas já disse, desde aquele dia para cá, mais de quinhentas vezes que eu não fazia idéia do ingresso de Octavian na guilda deles. Nós não fomos comunicados, e isso me isenta de culpa.

    - Errado, caro colega. Naquele mesmo dia o nome de Octavian havia sido anunciado pela Red Rose, acontece que você estava fora da cidade.

    - Melhor ainda. – falei enquanto lembrava que o ataque fora no dia da minha volta à Thais – Posso explicar que não estava presente e tudo se resolve.

    - O problema – disse ele, parecendo satisfeito com minha ignorância - é que alguém ficara responsável por comunicar esse fato a você.

    - O que quer dizer? – perguntei surpreso – Eu não fui avisado de nada!

    - Provavelmente porque o encarregado pela missão acabou se ocupando em outros assuntos, e esquecera-se do combinado. Acho que foi um de seus piores foras – disse ele voltando-se para outro canto da mesa -, Hesperides.

    Eu não pude acreditar. Olhei perplexo para o druida, que evitou me encarar. Ele tinha ficado encarregado de me comunicar que Octavian fazia parte da Red Rose e simplesmente…esqueceu?! Então talvez tivesse que pagar com minha vida às custas de sua pequena distração?


    - Não seja tão duro com ele, Sebastian. – rugiu Acanthurus – Isso não era tão importante no momento. Não fazíamos idéia da coincidência que seria se Arieswar encontrasse-o.

    - Mas aconteceu! – falou Lightbringer rapidamente – O que parecia uma besteira acabou, com uma sucessão de fatos, se tornando real. E só está me pedindo para pegar leve pelo fato de você também não ter se lembrado de avisá-lo, calculo eu. Não se preocupe, Acanthurus, você não se comprometera a nada perante ninguém.

    - Hesperides, me diga que isso é mentira. – eu implorei – Me diga que eu ainda vou poder usar a minha ausência como desculpa.

    Seu silêncio foi mais doloroso do que qualquer resposta. Eu levei as mãos à cabeça e tentei pensar no que fazer. Eu só tinha um último e desesperado recurso. Inspirei-me em Pepelu para criar algo que só usaria se todas minhas válvulas de escape já estivessem entupidas; situação do momento.

    - Se eu morrer, contudo, informações únicas de como derrotar Ferumbras estarão perdidas para sempre.

    - Perdão? – espantou-se Lightbringer.

    - Exatamente. Nesse período em que estive fora descobri um método singular de como atingir o ponto fraco da besta. Logicamente, sumi com todas as pessoas que sabiam desse trunfo, e eu creio que seja a única pessoa no mundo que o conheça agora.

    Todos me encararam com surpresa. Eu tentava não titubear, mas na minha testa estava escrita a palavra “mentiroso”. Mesmo assim, continuei a devolver olhares firmes aos membros da Valheru.

    - Está blefando. – disse Sebastian veementemente – E mesmo que não esteja, não se preocupe. Já havíamos acertado de arrumar uma guarda particular para você; sendo guerreiro da corte isso não será muito difícil. Acho que está na hora da verdade, Hesperides.

    O druida, mesmo que ainda abatido pelo ocorrido, não pôde fingir que não escutara. Mesmo com uma fraqueza na voz teve que perguntar:

    - Quem está de acordo com o afastamento provisório de Arieswar?

    Com exceção dele e Acanthurus, todos levantaram as mãos.

    - Então devo pedi-lo, Arieswar. – falou sem nem mesmo olhar para mim – Que passe no Registro Geral para tirar seu nome da nossa lista. Reunião encerrada.

    Eles foram levantando e saindo vagarosamente, tendo sensatez em não falar nada comigo. Apenas Acanthurus e Hesperides ficaram para trás, mas eu pedi para que se retirassem.

    Estava sentado naquela bela cadeira de couro, provando lentamente do amargo sabor da derrota. Batia na mesa de madeira como se ela fosse a culpada de tudo aquilo, mas continha as lágrimas. Perguntei-me inúmeras vezes o que faria da minha vida assim que aceitasse aquela situação. Contemplei a cidade através da janela, tentando por um mísero instante pensar em outra coisa. Sem sucesso, abaixei a cabeça e me dirigi para a porta da sala; assim que a cruzasse não a veria por dentro nunca mais. Meu último gesto antes de sair foi pegar a plaquinha com meu nome, admirá-la e esmagá-la com minhas próprias mãos.

    Enquanto andava pelos corredores, ainda perdido em pensamentos, vi algo que atraiu minha atenção. Um sujeito encapuzado tentava sair do local apressadamente, mas mancava muito, e não conseguia dar passos largos sem gemer de dor.

    Já supondo que seria loucura achá-lo logo à porta da sala da minha quase ex-guilda, arranquei seu capuz e confirmei minhas expectativas: era Pepelu.

    Fiquei estático. Milhares de imagens passaram na minha mente, e tomei uma decisão instantaneamente: acabaria ali mesmo com a vida daquele infeliz. Era a hora de entregá-lo ao Rei.

    Supondo que arranjaria um jeito de me livrar da acusação de que fora cúmplice de sua mentira, soquei-o no rosto e segurei firme os seus cabelos. Levei-o até a janela e encostei sua cabeça nas barras de metal, forçando-a para cima.

    - OLHE! Olhe para os sóis! – gritava enquanto fazia força para mantê-lo preso – Está será a última vez que você irá vê-los!

    Com sua cabeça presa entre meu braço direito, comecei a andar pelo corredor em direção as escadas que me levariam à sala do Rei. Sabia que ele pararia o que estivesse fazendo para atender seu guerreiro da corte preferido, então continuei com as ameaças:

    - Você tem que ser mesmo muito idiota de vir aqui! Entrou na sua própria cova! Espero que tenha falado direito com sua filha antes de sair, pois terá sido seu último contato com ela em liberdade!

    Pepelu começou a se debater ferozmente, e vendo que talvez não conseguisse mais o segurar, peguei um castiçal em uma das várias mesas ao longo do corredor e atingi sua cabeça. Um filete de sangue pôs-se a escorrer, mas eu me certifiquei de que ele não ficasse desacordado.

    Dois guardas estavam a postos em frente à sala do Rei Tibianus, mas, assustados com a situação, quase não fizeram resistência à minha entrada.

    - Desculpe...O senhor não pod...

    Segurei um deles pelo pescoço com a mão livre e vociferei:

    - Sabe com quem está falando? Sou Arieswar! Sou um homem de confiança do Rei, e creio que posso entrar aí sim!

    Joguei-o para o lado e cruzei a grandiosa entrada da maior sala do castelo. Lá estava Tibianus, sentado em seu trono ouvindo alguma coisa de um homem a sua frente, mas que fora dispensado assim que eu entrara. Mesmo com Pepelu sufocando em meus braços, fiz uma reverência.

    - Arieswar?! – surpreendeu-se – Quem lhe deu a permissão de invadir a minha sala deste jeito?

    - A lei, Majestade! Estou aqui para denunciar uma calúnia feita diretamente ao senhor. Trago comigo Pepelu, o homem que uma vez fizera uma falsa descrição do monstro Ferumbras diante do Conselho Real, então acredito que esteja no direito de invadir sua sala.

    Com um gesto ele ordenou que seus seguranças pessoais agarrassem Pepelu, e endireitou-se na cadeira para demonstrar que estava a disposição para ouvir-me. Eu contei-lhe toda a história, e esperei ansiosamente até que ele então perguntasse ao paladino sobre a veracidade dos fatos.

    Incapaz de se mover, com duas espadas apontadas para o seu pescoço e com a esperança de que poderia ter uma pena menor se fosse honesto desta vez, ele confirmou a história. Pude perceber, então, que ele realmente amava sua família, a ponto de preferir ser condenado e deixá-la com o nome limpo do que levar sua esposa e filha para viverem uma vida de foragidos.

    Ainda confuso com a situação, o Rei tomou a decisão mais sensata:

    - Seu caso será julgado posteriormente. Enquanto isso se considere preso. – voltou-se então para os guardas – Levem-no para uma cela vazia. – e, sem exibir emoção enquanto o paladino implorava piedade, virou-se para mim – E quanto a você, Arieswar, congratulo-o mais uma vez pela sua interminável dedicação à Thais.

    Eu já estava, pela primeira vez naqueles dias, esboçando um sorriso, e planejava pedir licença para retirar-me quando ele usou de sua voz rouca e firme para chamar meu nome. No momento eu estava confiante de que, nem que precisasse me subjugar a prestar qualquer serviço imundo para o Rei, poderia negociar minha pena pela conivência, porém as coisas não seriam bem assim. Encarei-o para ouvir a declaração que superaria todas as outras, no quesito punição.

    - Depois de todos esses anos de serviço leal e prestativo pude perceber que você não é nada tolo, meu caro. Poucas vezes, mesmo que fosse necessário um controle descomunal de seu ímpeto, vi você cometendo uma atitude precipitada. – ele deu uma pausa para observar minha reação, que mesmo com os elogios era de tensão – No entanto, fora de grande negligência ao omitir tal acusação por tanto tempo. Sendo assim, devo lembrá-lo que mesmo um guerreiro de elite, possuidor de minha total confiança, está sob os domínios da lei. Em consideração especial a sua competência, porém, cuidarei da situação, afim de que tenha uma pena diminuta; no entanto, até lá…você também está preso.

    - Perdão, Majestade, mas eu creio que poderíamos…

    - Infelizmente não. Levem-no!

    Mais dois guardas me seguraram pelos braços e me arrastaram enquanto eu gritava desesperado. Com o pânico que me assolava eu acabei tomando outra atitude precipitada; forcei o máximo até o momento que consegui me soltar. Saquei minha espada e não muito dificilmente deixei no chão os ordenados do Rei.

    Agora sim eu estava perdido. Precisava sair dali o mais depressa possível, e sabia que conhecia o castelo bem o suficiente para isso. Tomei alguns atalhos estratégicos e até mesmo corredores restritos para chegar ao segundo andar do saguão, onde vi a escadaria principal. Descendo por ali daria de cara com muitos homens do castelo, mas minha esperança era de que eles ainda não houvessem sido contatados. Entrei em desespero ao ver que não tinha conseguido: eles faziam uma fileira para impedir minha passagem pelo Portão Principal. Sabendo que tinha sido avistado, eu não tive muito o que pensar, corri de volta buscando uma janela que desce para o jardim lateral, onde minha queda poderia ser amaciada por arbustos. No meio do caminho vi que mais uma tropa vinha em minha direção. Dei meia volta e mal consegui dar um passo antes de me dar de cara com outro grupo de guardas.

    Era o fim da linha.

    ··Hail the prince of Saiyans··

  9. #179
    Avatar de Sapo Boi
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    Capítulo excelente, mas Arieswar tem se mostrado alguém muito impulsivo ultimamente.
    Não vi muitos erros.
    Muito bem escrito, cada vez gosto mais dessa história, embora não consiga perceber se ela está ou não caminhando para o fim.
    Sem mais.

  10. #180
    Avatar de HellUser
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    demorado porem ótimo

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    04:37 Cavaleiro Do Machado [27]: vc ainda vai viajar...
    04:37 Cavaleiro Do Machado [27]: paga pra cip
    04:37 Cavaleiro Do Machado [27]: e compra estamina
    04:37 Cavaleiro Do Machado [27]: lol
    04:38 Rokeiraa [41]: quanto paga?



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