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Tópico: O Sangue de Crunor

  1. #11
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    Mais frequência?
    Ave!
    Estou postando de 2, 3, no máximo 4 dias de diferença.
    Lá pelo capítulo 10 vai ser de semana em semana, se obtiver bons comentários.

    Mas, muito obrigado por ler.
    Espero que continue curtindo.

    Sem mais;
    Asha Thrazi!

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  2. #12
    Avatar de Laudelino
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    está bem legal mais não consigo ler direito suas respostas não pode escrever com uma letra um pouco ++?
    The people who fear the dark just fear the shadow of the light.
    If you walk in the light why you fear the darkness?

    Visite o forum de roleplays é o melhor.

    http://img122.imageshack.us/img122/4...niocpia3hx.jpg

    As atitudes fazem uma pessoa.

    Use seu coração e cérebro em harmonia, pois se usares somente o coração ceras cego às mentiras e se usar somente seu cérebro será cego às alegrias.

    Quem derá eu fosse quem gostaria de ser? Tente ser! Pelomenos ainda temos essa possibilidade não? Quem derá arriscase-mos mais e a felicidade fosse fácil de achar, não é! Lute pela sua!

  3. #13

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    Meu deus... se depender dos comentários... pessoal! Vamos floodaaaaaar! \o//

    Muito bom cara, capítulo ótimo, mal conssigo esperar pelo capítulo 10...



  4. #14
    Avatar de Kaoh
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    Capítulo 3 – O adeus e o perdão.


    - Mais rápido! Está parecendo uma moça! Vamos Argos, força nesse braço rapaz! – gritava Donovan enquanto desferia seqüências de golpes com uma clava de madeira. O garoto girava rápido e bloqueava os ataques com o escudo de bronze do seu mestre, porém o impacto às vezes o derrubava e ele recebia críticas sobre o seu movimento. O céu negro, repleto de estrelas finalmente mostrava que o tempo acabara.

    Desde que Donovan Skyhole havia sido escolhido como mestre do pequeno Argos, ele não havia descansado. Parando apenas para se alimentar e dormi quando suas forças não eram mais suficientes para deixá-lo em pé. Sem perceber Argos melhorava, sua habilidade com o escudo havia surpreendido seu próprio mestre, tinha facilidade para bloquear e uma boa visibilidade e raciocínio quando atacado. Porém, não havia progredido muito com a clava, muito menos com a espada que seu mestre havia conseguido para tentar treiná-lo. Donovan não entendia porque o rapaz não tinha facilidade com armas, às vezes se perdia em pensamentos: “Quem sabe um druida, ou até um mago?”. Era melhor nem pensar em situações assim, Donovan não era um grande amante da magia e resolveu que seu pupilo seria um guerreiro, assim como ele.


    O dia seguinte amanheceu nublado, uma chuva fraca molhava o gramado e as árvores da cidade, as ruas não ficavam tão movimentadas em dias assim. Um barco acabara de aportar em Rookgard, e foi recebido por Cipfried que sorria como sempre.

    - Novatos? – perguntou Cipfried ao capitão do barco que o cumprimentou com um gesto de cabeça.

    - Não, encomendas. E muitas delas. A maioria direcionada a um rapaz chamado Aletch, conhece? – disse o capitão, desconfiado.

    - Sim, Aletch Elthan. Esse rapaz recebe muitas encomendas, você não é o primeiro a ficar surpreso senhor capitão, pode ter certeza disso. – sorriu o monge, enquanto abria caminho para que os marujos descarregassem os pacotes.

    - Bom dia. – uma voz rouca e grave chamou atenção de Cipfried, que olhou para na direção da mesma.

    - Ah, bom dia Donovan! – sorriu o monge e o cumprimentou – Olá Argos. Seymor me disse que você está se dedicando muito ao seu treinamento, e por causa de sua força de vontade Donovan agora é seu mestre! Levou muita sorte rapaz... – fez um cafuné nos cabelos do garoto, enquanto sorria.

    - Estou treinando muito, quase o tempo todo. – disse o garoto orgulhoso enquanto seus olhos chegaram até as pilhas de pacotes que havia se formado ao lado do monge – Encomendas do continente?

    - Sim meu rapaz, mas quase todas são camisas bordadas à mão com o emblema da família dos Elthan. – mostrando algumas pilhas de pacotes que o marujo descarregara – Aletch Elthan é um dos melhores guerreiros da ilha, aposto que o Oráculo concorda comigo. Mas ele insiste em dizer que precisa fazer algo aqui antes de ir, a escolha é dele, certo?

    - Desculpe Cipfried – disse Donovan, interrompendo o monge – Mas preciso levar meu garoto para descobrir o quão forte ele está. Não vou mostrá-lo aos ratos, vou testar as habilidades dele com algo mais forte.

    - Testar? Você encara Argos como uma peça? – comentou indignado – Ele deveria enfrentar ratos como todos os outros, até os ratos são perigosos para ele.

    - Não, não encaro, e também sei que ele não precisará enfrentar ratos. A primeira criatura que ele irá enfrentar será mais ameaçadora do que aqueles animais estúpidos que habitam os bueiros dessa cidade.

    - Eu já enfrentei ratos... – comentou Argos, sem dar muita atenção ao que dizia – Demorei algum tempo para derrubá-los, mas não sofri um ferimento sequer.

    - Já enfrentou ratos e eu não sabia? – perguntou Donovan, gargalhando – Ouviu isso Cipfried? Por esse motivo que quero descobrir o tão forte que este rapaz é, e testar suas habilidades com ratos não será suficiente. O Oráculo vai aceitá-lo antes de qualquer outro novato que veio na última remessa do continente, tenha certeza disso. Vamos Argos. – e se virou, seguindo em direção a ponte norte do continente, para sair da cidade.

    Argos o seguiu, se despedindo com um aceno de Cipfried, seu mestre então mudou a rota e entrou à direita.

    - Loja do Obi? – comentou baixo, enquanto seguia o seu mestre.

    - Bom dia, caro Obi! – cumprimentou Donovan, entusiasmado.

    - Bom dia Donovan. – apertou a mão do homem – Posso ajudá-lo?

    - Bem, uma calça e uma armadura de cota de malha. Meu jovem aqui – disse mostrando Argos – irá enfrentar bons desafios hoje. Certo?

    - Certo. Bem, são vinte moedas de ouro. – disse Obi, enquanto colocava a armadura e a calça sobre o balcão.

    - Aqui está. – entregando um saco com vinte moedas.

    - Obrigado Donovan, e volte sempre meu amigo. – sorriu Obi, enquanto Donovan saia de sua loja.

    Donovan seguia seu caminho, enquanto Argos ao seu encalço vestia a armadura de cota de malha. Quando desceram do outro lado da ponte, Argos viu que a ilha era muito maior do que ele imaginara até o momento: todos os lados que ele olhava só era possível ver terra, árvores e alguns veados que pastavam por ali. Viu também alguns guerreiros que caminhavam para o leste da cidade, muito bem armados, com poções de vida e algumas pedras de símbolos estranhos, a qual Argos não tinha a mínima idéia do que se tratava. Donovan continuou seguindo ao norte, chegando nas ruínas de uma casa. Um rio passava logo à esquerda da casa, e ao norte dela havia uma montanha.

    - Uma vez me contaram que as pessoas que moravam aqui fizeram um caminho subterrâneo, em busca de tesouros nessa ilha. Porém, o máximo que encontraram foi uma morte dolorosa, creio eu. Tenho só a agradecer, por abrir esse túnel por todos nós. – gargalhou Donovan e desceu as escadas, com a maça em punho.

    Argos terminou de vestir as calças de cota de malha que seu mestre havia comprado, e desceu com sua clava de madeira logo atrás de Donovan. O local era escuro e úmido, tinha um odor estranhamente mal-agradável e conforme andavam o garoto tropeça em corpos de seres muito grandes, de pele cor de terra.

    - O que são isso? – comentou Argos, com um tom de medo na voz.

    - Trolls. Não precisa temer, eles não são muito inteligentes e parece que bons guerreiros passaram por aqui. Estão todos mortos. – sorriu Donovan, enquanto tirava uma tocha de sua bolsa, acendendo-a.

    Argos apertou mais a mão contra a clava enquanto andava, agora a tocha iluminava a caverna o suficiente para o garoto se preparar caso alguma criatura apareça. Quando enfrentou os ratos, também teve medo. Mas ratos não tinham dois metros de altura. Donovan estava com ele, não precisava temer.

    - Bem, vamos descer aqui. – disse Donovan à Argos, guardando a maça e descendo as escadas, seguido pelo jovem.

    Novamente um corredor fétido e longo surgiu a sua frente, não era possível ver mais do que cinco metros de onde estavam. A luz emitida pela tocha não era tão forte, certamente Donovan já havia usado em outra circunstância. Argos continuou atrás de seu mestre, não ousava dizer uma só palavra com medo de chamar a atenção de criaturas que por algum motivo estivessem o esperando.

    - Sorte Argos, muita sorte. Ótimos guerreiros já passaram por aqui, assim como no andar de cima. Nenhum sinal de perigo. – comentou Donovan enquanto escolhia o caminho da direita de uma bifurcação.

    - O senhor já esteve aqui? – perguntou Argos.

    - Não, nunca. Não gosto muito de lugares assim, sei o quanto eu sou forte e por isso respeito as criaturas que eu não sou capaz de enfrentar. – sorriu o homem, e seu bigode tomou uma forma engraçada – Mas bem, talvez as enfrentando hoje o Oráculo aceite que eu sou um bom guerreiro e estou pronto para ir ao continente.

    - O monge disse sobre o Oráculo, mas afinal, quem é ele?

    - É um ser mágico, que fica sobre a biblioteca. Ele é capaz de ver em ti seu poder e potencial, escolhendo se você está pronto para ir ou não para o continente. Ele é o único que pode intitular qualquer guerreiro, mago ou paladino. – disse Donovan, quando chegou novamente em outra escada – Bom, reze para que Crunor ainda esteja orando por nós, se ele nos ajudou até aqui que continue. – e dizendo isso, guardou novamente a maça e desceu a outra escada.

    Argos o seguiu, em silêncio. Neste andar eram notáveis alguns sinais de vida, alguns pedaços de frango sobre uma mesa improvisada, uma fogueira ao canto e um corpo de uma criatura verde que Argos conhecia muito bem, os Orcs. O mago Gadembler havia contado muitas histórias sobre eles, e até os desenhava no ar com sua magia. O garoto seguia seu mestre, sentindo um arrepio que percorria toda a sua coluna. Borboletas voavam no seu estômago, a ansiedade aumentava a cada passo.

    - NÃO! – bradou uma voz de algum lugar na escuridão.

    Um rugido alto em uma língua desconhecida, um golpe seco. O silêncio.

    - ARGOS! VOLTE! VOLTE! – gritou Donovan, batendo com a maça no chão – NÃO PERCA TEMPO MOLEQUE!

    Argos estava paralisado, e o motivo não era apenas o susto. Pela escada por onde desceram agora surgiam Orcs, os dentes cerrados, sedentos por sangue. Alguns com armaduras e outros apenas com armas que deviam ter pegado de guerreiros assassinados por eles. Eles eram grandes, robustos. Ameaçadores.

    - MALDITOS! NÃO OUSEM TOCAR NO GAROTO! – Donovan agora puxara Argos para mais perto dele, o protegendo com um escudo. Só neste momento o garoto percebeu que próximo à mesa havia um corpo que já apodrecia, o vestido sujo e rasgado de uma garota com uma espada de lâmina muito afiada em punho.

    - Mestre! Mestre! A garota está morta! – Argos se soltou das mãos de Donovan, e correu até o corpo dela. Estava morta, era real. Sentiu um ódio intenso pelos Orcs, sentiu o seu sangue borbulhar. Cada célula de seu corpo gritava por sangue, Crunor lhe dava forças. A clava de madeira bem segura a sua mão, o jovem se levantou.

    - VOLTA AQUI ARGOS! – Donovan gritou, enquanto os Orcs se aproximavam pelas suas costas.

    Mas Argos não ouvira, seu ódio lhe privara dos sentidos. A clava em sua mão naquele momento se tornara a arma mais mortal de todo o continente. Seguindo na direção da voz que havia gritado na escuridão, Argos queria matar.

    - Crunor... – o rapaz murmurava seguidamente enquanto caminhava para o desconhecido. O medo sumira do seu peito, como criaturas poderiam ser tão malditas a ponto de matar uma garota que não havia vivido nem quinze anos?

    Então um vulto surgiu, caminhava firme na direção de Argos. Batia os cascos no chão a cada passo, bufava. Era tão grande quanto os Trolls, mas tinha o corpo de um humano. Não de um humano normal, era robusto e não trajava vestes. Ao invés de pés, a criatura tinha cascos. A cabeça não era de um homem, era de um touro.

    - ARGOS! – bradou uma voz que o garoto não ouvira, seu único objetivo agora era provocar naquele monstro tudo que aquela garota devia ter passado.
    O minotauro rugiu, e atacou o jovem com uma maça que ele carregava. O garoto conseguiu se esquivar, a clava de ferro passou a centímetros de sua cabeça. Dando dois passos para direita Argos atacou o minotauro na direção da coluna, mas seu ódio não era suficiente. A sensação de força não era suficiente. Argos demorou muito a perceber isso. A clava foi bloqueada com o braço esquerdo do minotauro, que mesmo sem escudo não sofreu ferimento.

    - ARGOS!

    A voz acordou o rapaz, que deu alguns passos para trás. O eco que ela emitiu percorreu toda a caverna. O minotauro deu um passo à frente, esmagando a cabeça de um cadáver de Troll no chão, e atacando o jovem com um soco que o acertou no peito. Argos foi lançado ao chão, o peito explodindo, sufocado. Encostado na parede da caverna, o jovem percebeu que não estava preparado, não estava pronto, não era forte. Percebeu que o fim poderia chegar a qualquer momento, sentia medo, seu corpo todo tremia. A clava de madeira estava ao pé do minotauro, a cinco metros dele. A criatura parecia se deliciar com a situação, e caminhava devagar, batendo a maça contra o chão.

    - ARGOS!

    O rapaz olhou na direção da voz e viu Donovan sendo atacado pelos Orcs, o corpo ensangüentado, a maça no chão, movimentos perdidos, o sangue se esvaindo. Caminhando sem direção, tentando seguir até Argos enquanto um Orc mordia um músculo do seu ombro, próximo ao pescoço.

    - MESTRE! NÃO MESTRE! – lágrimas escorriam pelo seu rosto, o peito doía, queria levantar, mas não conseguia. A exaustão o abateu, eles iriam morrer ali.

    Quando Donovan se aproximou do jovem, com os Orcs o seguindo apenas apreciando a cena, o jovem tentou ajuda-lo, porém o minotauro acertou a cabeça de seu mestre com a maça. O homem foi lançado para trás, caindo no chão, imóvel, morto.

    O minotauro bufou enquanto erguia a clava. Argos apertou os olhos, o fim da sua história seria essa? Ele nunca seria como seu pai, isso o entristeceu. Lágrimas novamente correram o seu rosto, a morte se aproximava.

    - Perdão mestre. – sussurrou o garoto, ao ouvir o grunhido de ataque do minotauro.


    Por favor galera, comentem.

    Sem mais;
    Asha Thrazi!
    Última edição por Kaoh; 04-12-2006 às 12:20.
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  5. #15
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    puxa muito bom o rp...as cenas de luta foram descritas de uma forma incrível,prendendo o leitor à leitura...continue ai!
    obs: Donovan suicida? ele mesmo afirmou que não era forte o suficiente para aqueles monstros e foi lá com o aprendiz?O.o
    "Não, nunca. Não gosto muito de lugares assim, sei o quanto eu sou forte e por isso respeito as criaturas que eu não sou capaz de enfrentar."




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  6. #16
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    Citação Postado originalmente por Rattlehead
    puxa muito bom o rp...as cenas de luta foram descritas de uma forma incrível,prendendo o leitor à leitura...continue ai!
    obs: Donovan suicida? ele mesmo afirmou que não era forte o suficiente para aqueles monstros e foi lá com o aprendiz?O.o
    "Não, nunca. Não gosto muito de lugares assim, sei o quanto eu sou forte e por isso respeito as criaturas que eu não sou capaz de enfrentar."
    Aquela velha história de superar os medos...
    Ele nunca foi, e sabe que não é forte o bastante para enfrentá-los. Porém, ele acha, que se ele provar pra ele mesmo que ele é forte o suficiente, talvez o Oráculo aceite a ida dele para o continente.

    Entendeu?



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  7. #17
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    umm, bom, porem lento XD (poste com mais frequencia =P)
    04:37 Cavaleiro Do Machado [27]: vc ainda vai viajar...
    04:37 Cavaleiro Do Machado [27]: paga pra cip
    04:37 Cavaleiro Do Machado [27]: e compra estamina
    04:37 Cavaleiro Do Machado [27]: lol
    04:38 Rokeiraa [41]: quanto paga?

  8. #18
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    Citação Postado originalmente por Kaoh
    Aquela velha história de superar os medos...
    Ele nunca foi, e sabe que não é forte o bastante para enfrentá-los. Porém, ele acha, que se ele provar pra ele mesmo que ele é forte o suficiente, talvez o Oráculo aceite a ida dele para o continente.

    Entendeu?



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    hm..Entendi o que você quis dizer...mas foi uma atitude um pouco irresponsável levar Argos junto...(falando nele,acho que já sei como ele vai se livrar dessa...)

  9. #19
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    Citação Postado originalmente por Rattlehead
    hm..Entendi o que você quis dizer...mas foi uma atitude um pouco irresponsável levar Argos junto...(falando nele,acho que já sei como ele vai se livrar dessa...)
    Donovan não era um homem muito responsável, sua verdadeira intenção era mostrar à Argos que ele era um bom guerreiro.

    Pagou com sua vida.

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  10. #20
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    Capítulo 4 – O peso da verdade.




    Os pássaros cantavam sobre os galhos das árvores na manhã do dia seguinte, Suon brilhava fraco por trás das nuvens enquanto Fafnar ainda acordava.

    - Belo dia, meu amigo.

    - Belíssimo dia, caro Seymor. – sorriu Cipfried, cumprimentando o bibliotecário que entrara no seu templo – E então, andas muito ocupado?

    - Um pouco, ainda estou atrás da garota. Dallheim faz buscas diariamente, estou certo que ela deva estar morta, já faz dez dias que ela não retorna a cidade. – comentou, desolado.

    - Infelizmente. Que os deuses orem por ela.

    - Senhor, a última encomenda. – disse um rapaz, deixando um último pacote na entrada do templo – Estamos voltando para o continente, adeus. – sorriu e se despediu, saindo da vista de Cipfried.

    - A família Elthan? – comentou Seymor, enquanto caminhava na direção do pacote.

    - Com certeza. – gargalhou o monge, enquanto levantava o pacote – Mais da metade das encomendas são para seus filhos que moram aqui, eu acho isso tão estranho quanto engraçado.

    - Eu acho que todos são tão loucos quanto Donovan. – disse Seymor, e os dois gargalharam juntos.

    Saíram do templo, Cipfried levava o pacote para Aletch Elthan embaixo do seu braço. O centro movimentado logo pela manhã, uma garota recolhia rapidamente frascos de um líquido verde quando recebera um olhar feio do monge, a rua de pedra então se dividia em uma bifurcação. Seguindo ao norte, chegariam até a ponte de saída da cidade, para a esquerda chegariam à Loja de Al Dee, um homem muito respeitado na cidade. No segundo andar da loja, morava Aletch Elthan, um rapaz de uma família tradicional da cidade de Venore.

    - Como estás, senhor Seymor? – cumprimentou simpaticamente Al Dee, que se encontrava no balcão.

    - Posso dizer que estou, bem, complicado. Muitos problemas Al Dee, muitos. – comentou ao homem de cabelos castanhos.

    - E o senhor, Cipfried?

    - Eu estou ótimo Al Dee, obrigado. Têm trabalhado muito? – perguntou o monge, enquanto deixava o pacote sobre o balcão.

    - Sim, sempre. Uman sabe que sim. De onde saem tantos moleques? Eles se multiplicam de semana em semana! – reclamava o vendedor, enquanto Seymor e Cipfried gargalhavam. Se não fosse o nervoso que ele passava quando muitos novatos se juntavam a frente de seu balcão, se empurrando para fazer suas compras, Al Dee poderia ser um comediante. Ele era um bom homem, um homem de respeito. Trajava roupas espalhafatosas como uma camisa laranja e uma calça azul, gostava de ser notado, de ser citado. Ele e Obi eram irmãos, e o comércio da ilha era movimentado por eles. Respeito e uma pequena fortuna em uma ilha pacata, eles não precisavam mais do que isso. – Mas o que estão fazendo aqui, amigos?

    - Este pacote é para Aletch Elthan, vim entregar pessoalmente para o rapaz.

    - Ah Cipfried, é uma pena, mas creio que o senhor chegou um pouco tarde. – comentou – Ele foi para o continente nesta madrugada.

    - Aletch? Finalmente! Seria desperdício que mais um rapaz de potencial se prendesse à essa pequena ilha. – disse Seymor, sorrindo.

    - Então terei que despachar este pacote de volta, quando o próximo barco vier para Rookgaard. Afinal, o Oráculo faz o que acha certo, não é? – disse o monge, enquanto colocava o pacote novamente abaixo do braço – Mas é uma boa notícia, Aletch será um bom homem. É o destino dele.

    - É a coisa certa a se fazer, você viu que Donovan se arrependeu de não ter ido para o continente quando era novo, não viu? Não são todos como o Velho Sunrise que se tornam um guerreiro de Rookgaard e se afastam do resto do mundo. É preciso fibra. – dizia Al Dee, como se pregasse as suas palavras para os credores à sua frente.

    - Não o vejo a um bom tempo. – comentou Seymor.

    - E não verá por mais tempo ainda, aquele velho é misterioso. Deve ter feito uma casa ao oeste da ponte, acho que a idade o abateu. – disse o monge, que tornou a apertar a mão do vendedor – Bom, então vou voltar para o templo. Alguns garotos precisam de cuidados. Adeus, amigo. – sorrindo, caminhando para a saída.

    - Adeus. – disse Seymor, seguindo o monge.

    - Adeus, amigos! Voltem sempre! – exclamava o vendedor, agitando os braços.

    Seguiram de volta para o templo, onde Cipfried guardou a encomenda. As horas haviam passado rápido e neste momento Suon e Fafnar se alinhavam no céu, então Seymor se retirou para almoçar.

    A tarde passava e aventureiros começavam a voltar para a cidade, enfrentar criaturas de noite era realmente perigoso. O monge Cipfried andava aos arredores do templo, havia lembrado do seu velho amigo Donovan, o novo mestre daquele jovem tão interessante. Qual seria o nome dele mesmo? Ah sim, Argos. Aquele rapaz tinha futuro, Cipfried havia visto em seus olhos verdes. Ele tinha potencial.

    - Senhor! Senhor! – gritava um rapaz, carregava em punho uma espada – Onde está Argos?

    - Argos? Eu não sei meu jovem.

    - Eu não o vejo desde ontem, no horário do desjejum. Ele não retornou para o alojamento pela noite, e eu não o vi por todo o dia de hoje. – comentou o rapaz, nervoso.

    - Irei fazer uma busca neste momento, volte para seu quarto. – disse o monge, e desta vez no seu rosto não havia um sorriso. Apenas uma expressão apreensiva.

    O monge se apressou a ir até a biblioteca enquanto lembrava da conversa que tivera no dia anterior. “Donovan! Idiota!” pensava, quando abriu a porta da biblioteca. “O que ele havia dito mesmo? Preciso levar meu garoto para descobrir o quão forte ele está. Não vou mostrá-lo aos ratos, vou testar as habilidades dele com algo mais forte.”

    - Idiota! Mil vezes idiota! – bradou Cipfried, ao entrar no escritório de Seymor.

    - O que houve Cipfried? – perguntou o bibliotecário, estranhado com o jeito do monge.

    - Desde que saiu ontem pela manhã, Donovan não retornou. Nem Argos.

    - Onde ele disse que iria? – perguntou Seymor, levantando da cadeira.

    - Ele disse que iria testar as habilidades de Argos com alguma criatura forte, ele tem crença naquele garoto. Lembra daquela conversa que tivemos aquele dia, sobre os avanços de Argos? Ele queria que Argos se torna-se forte rapidamente! Donovan idiota! – tornou a dizer, socando a mesa.

    - Acha que Donovan desafiou seu medo para testar Argos? – perguntou Seymor, agora tão nervoso quanto Cipfried.

    - Eu tenho certeza. E não é medo, é um trauma. Há cinco anos ele perdeu seu irmão e sua mulher naquela caverna, ele não quis ir para o continente para não deixá-los. A família do grande Donovan Skyhole. Agora aquele caduco levou seu pupilo para morrer junto da sua família. – Cipfried agora falava rápido, suas pernas tremiam. Seu amigo não poderia ter feito uma idiotice tamanha. – Mande Dallheim procurá-los! – o monge suava frio.

    - Dallheim, neste momento, deve estar à procura da garota. Maldição!


    - Parece que os Orcs deixaram esse andar. – comentou o guerreiro com si mesmo, enquanto a tocha presa a suas costas por uma corda iluminava o ambiente – Faz algum tempo que eu não vejo nenhum deles por aqui.
    Dallheim andava por entre cadáveres de Orcs no chão, mas não havia nenhum sinal de vida.

    - Acho que esse é o ultimo local que eu não procurei. – disse ao chegar a uma escada, embainhando a sua Espada Longa. – Se a garota não estiver aqui, ela evaporou. Senhor Seymor terá que entender. – comentava para não se sentir solitário, enquanto descia as escadas. Quando seu pé tocou o chão, sentiu sua velha bota encharcar. A poça de sangue, e um corpo de Orc perto da escada que havia sido morto no máximo há um dia. Dallheim olhou para os lados, atento. Caminhou no sentido norte, mas a escuridão o deixava levemente nervoso.

    - Droga. – sussurrou, enquanto apertava o cabo da espada com a mão direita. Um escudo de prata outra mão, a armadura negra cobrindo todo o seu corpo. Continuou a caminhar e viu sinais de vida, uma mesa improvisada, uma fogueira que havia sido apagada há pouco tempo. Um corpo de um minotauro, próximo à parede com vários cortes e uma lança cravada no seu peito.

    - Um minotauro, morto? – e olhou mais para frente do minotauro. Neste momento sua respiração cessou, seu peito sentiu uma dor intensa. No chão, a alguns metros de onde o minotauro se encontrava, Donovan Skyhole, seu grande amigo de batalhas, estava estendido, imóvel. – DONOVAN? – gritou o rapaz, sem pensar nas conseqüências e correu até onde seu companheiro descansava, mas desta vez não levantaria mais. Dallheim olhou em volta, algo havia matado Donovan. E ele iria se vingar. Mas seu peito tornou a sofrer quando avistou um garoto caído no chão, tão pálido quanto Donovan. Era possível ver o osso do seu ombro, ver o sangue que havia banhado a sua roupa. Dallheim se sentia fraco, caminhou cambaleando na direção do jovem, não tinha sido capaz de fazer nada por essas vidas. Donovan e um garoto, mortos naquele local. O soldado colocou o garoto sobre o ombro, e começou a caminhar até Donovan, inerte no chão.

    Sua mão tocou a mão do seu amigo, e se ajoelhando o colocou sobre o ombro do lado esquerdo. Mas, neste momento, sua tocha apagou. Dallheim não acreditara, talvez fosse obra de sua imaginação, mas ele ouviu um riso. Um riso de prazer, de vontade de matar.

    - Maldito seja! – bradou Dallheim, e deixou ambos os corpos no chão – Estais em Rookgaard, o que pensas que estais fazendo? – desembainhou sua espada longa e a cravou no chão – Apareça criatura desprezível! Utevo Lux!

    Neste momento uma luz emanou do seu corpo e iluminou todo o local.

    - Você está desafiando o guardião de Rookgaard, então se prepare! – tornou a gritar Dallheim, tentando esvair seu nervosismo – Você não conseguirá poder aqui, maldito!

    Foi quando de todos os locais visíveis começaram a surgir Orcs, caminhando em sua direção, sedentos de fome, de sede.

    - Ah... - Argos tossiu próximo ao pé de Dallheim. Sangue jorrou de sua boca na direção das botas do cavaleiro, sujando-as.

    - Ele está vivo. Está vivo! – sussurrou para si mesmo, enquanto os Orcs se aproximavam – Este é o momento. – e procurando dentro de um saco que ele carregava para onde ia, Dallheim tirou um pequeno frasco contendo um líquido viscoso de cor rosa, e tomou – Venham Orcs! Vocês todos cairão aqui!
    Os Orcs partiram para o ataque, todos grunhindo e usando o máximo de suas armas para ferir o homem que ousava enfrentá-los. Porém a espada de Dallheim perfurou um dos Orcs, que caiu agonizando. Logo o segundo Orc caiu, após perder a cabeça em um ataque mortal.

    - AHH! – atacava os Orcs com ódio, com força e com toda a experiência que havia adquirido na época que era soldado do Rei Tibianus, de Thais.

    Os Orcs não se rendiam e com um ataque bem executado um deles acertou as costas da armadura de Dallheim, que caiu no chão com o impacto e logo se levantou, mas suas costas doíam e ele sentia uma leve falta de ar. Grunhindo novamente os Orcs o atacaram, e Dallheim bloqueou alguns dos ataques com o escudo, enquanto usava a espada para contra-atacar. Mas então o guerreiro se viu cercado, os Orcs haviam feito uma estratégia e agora Dallheim estava cercado por sete deles. Novamente Dallheim teve a impressão de escutar um riso, e largou o seu escudo.

    Mantendo sua espada a sua frente, de costas para alguns Orcs, Dallheim se preparou quando escutou as criaturas grunhindo para o ataque final. Ambas as mãos apertaram o cabo da espada, e seu pé direito pegou um impulso enquanto palavras saiam harmoniosamente de sua boca.

    - Exori.


    Ao subir correndo pelas escadas da ponte que o levaria para fora da cidade, Seymor viu uma cena que lhe deu arrepios. Dallheim caminhava mancando e sem sua armadura que protegia os ombros e o peito. Sobre seu ombro direito estava Argos, muito próximo da morte.

    - Dallheim! O que houve? – gritou o bibliotecário, acompanhado pelo monge.

    - Leve... Leve este garoto, ele precisa de magia o mais rápido possível, ou a morte dele... A morte dele será inevitável! – murmurou Dallheim, quase sem forças entregando o garoto à Cipfried.

    - Dallheim! Onde está Donovan?

    O soldado fitou-o, e socou a grama enquanto as lágrimas sufocadas agora escorriam como um rio pelo seu rosto.

    - Donovan... Donovan deve estar ensinando pequenos anjos no céu a usar uma espada, como um herói.

    Estou postando agora porque o próximo capítulo vai demorar um pouco.
    Só peço uma coisa: comentários. É tão difícil assim? :wscared:

    Bom, divirtam-se.

    Sem mais;
    Asha Thrazi!

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