muito bom cara!!
continue escrevendo eu viajei lendo sua historia sahushashauishaiusu
pq n faz um livro??
xDDD
Versão Imprimível
muito bom cara!!
continue escrevendo eu viajei lendo sua historia sahushashauishaiusu
pq n faz um livro??
xDDD
Caraca, que legal! :P
Nao vejo a hora de ver o proximo capitolo! ^^
Parabens cara, estou gostando!
O que sera que vai acontecer com John??? Ele vai pegar uma metralhadora e sair correndo atras de todos apos ler a carta de seu pai? xD zuera...
Intao, estou gostando, nao tenho motivos para criticar, continue assim! ^^
Abraços e... Parabens.
Shyrus
@Melgraon I
é, isso das expressões corporais eu vou arrumar por bem ou por mal pois está precisando!
E a minha idéia de narrador de "A história de John Silan" é alguem que está do lado das personagens o tempo todo transitando entre elas, por isso algumas expressões de certeza, é como se o narrador assistisse a tudo a poucos centimetros dos acontecimentos.... entende?
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sim, sim.... tenho muito a aprender... vou me dedicar ao máximo para trazer os próximos capítulos cada vez melhores :D
e também agradeço às pessoas que passam, lêem e deixam seus comentários a respeito da história, não pretendo de forma alguma decepcioná-los nos próximos capítulos.
Mto bom mto boooom.
Naum vejo a hoa de sair o próximo cap!
Bem legal, estou acompanhando ^^
Por um tempo, bem grande devo dizer, fiquei tentado a não comentar. Mas como estou meio entediado, vim marcar uma presença incerta. Espero que não se importe, se eu pegar a história pela metade...
O prólogo foi um dos grandes repercutores de eu ter parado de ler. Tanto porque na hora me lembrou Tibia, apesar de eu acompanhar algumas desse gênero, e porque foi um puro clichê inverossímil.
Falando francamente, o prólogo foi bem ruinzinho.
Agora, quanto ao capítulo I...
Duvido muito que uma brisa acorde uma pessoa, por mais fria que ela seja. Acredito que só fizesse com que ela se encolhesse. Seria verossímil, mas ainda clichê, a entrada de luz, batendo no rosto dele.Citação:
A janela do quarto de John estava aberta, foi por aí que uma brisa entrou, acordando-o.
Bah...
Desculpe, mas eu não via a hora de acabar com a leitura do capítulo. Só me lembrou clichês sua história até agora, e esse capítulo não foi um caso à parte. Tal pai, tal filho. O pai é arqueiro e assim ele será.
Duvido muito que ele pudesse usar seda em suas vestimentas.Citação:
Era um homem alto, com cabelos longos e castanhos, usava uma levíssima roupa feita de couro e seda, a fim de priorizar a velocidade nos movimentos.
Aprenda isso.
Arqueiros são a ralé da ralé. Eles são desprezados por todos e por tudo. Desprezados por soldados e tudo o mais. Não há glória em ser arqueiro perante a outros.
Isso é um lado que poucos sabem quando escrevem, e duvido muito que não vá utilizar nenhum ponto contrário com o que acabei de falar na sua história.
E mais, ser um arqueiro exige força. O arqueiro, besteiro, precisa ser um homem corpulento para aguentar a pressão que o arco exerce. Arcos são extremamente difíceis de se manejar, devido à força que tem que fazer para se puxar até o olho. Não é qualquer pessoa que vira um arqueiro.
Por isso, seus números sempre foram pequenos em exércitos, ressaltando apenas um, o exército inglês.
Mesmo um arco de caça, que é menor, exerce uma grande força, e é bem difícil de se manejar. Um arqueiro não vira um bom arqueiro em um mês, mas sim com muita prática, que leva anos. De sete a oito anos.
Se John for um garoto franzino, ele nunca poderá manejar uma arco. Eu fiquei curioso agora quanto ao rumo que você deu para sua história. Quantos anos ele terá para ser um exímio arqueiro, coisa que ele obviamente será em sua história?:P
Não gostei muito do que li até agora, então vou ficar por aqui. Mais pra frente eu vou tentar ler o resto, mas não garanto nada.
Creio que seja isso.
Hovelst
@hovelst
bom, obrigado pela crítica... Entendi muito bem o que você quis passar, porém peço a defesa:
Eu realmente não me importo se arqueiros são ralé da ralé, Eric Silan só é um arqueiro pois eu admiro arqueiros, arcos, munições e coisas do tipo, seja onde aparecerem e como aparecerem. Nem sabemos se Eric foi rico ou não para ter a tunica de seda, pois no 4º capítulo o leitor descobre que ele e sua esposa fugiram de seu passado, por algum motivo. E se eu quero fazer um arqueiro rico, creio que a fantasia me permita de fazê-lo, não?
E eu sei da força necessária para tornar-se um arqueiro competente, isso aparecerá no surpreendente 5º capítulo.
Não sou o dono da verdade, mas notei que todos que criticaram construtivamente a minha história prezam a verossimilança e a realidade dos fatos. Se eu me adequar a isso, estarei fazendo mais uma cópia de estrutura, mais uma história jogada nesse forum... O leitor que vêm ao Histórias do fórum tibiabr não pode e nem deve encontrar todas as histórias com este aspecto, elas devem ser variadas. Deve ser uma espécie de cardápio: cada história com suas próprias caracteristicas.
De qualquer forma, agradeço muito a sua visita e sua paciência para ler um pedaço de meu roleplay, como já havia prometido... Vou tentar trazer estes aspectos, porém do meu jeito.
felizmente(ou infelizmente) eu me apego mais à fantasia, o que torna minha história com essa cara
O problema é que você está escrevendo um Roleplay. Esse tópico aqui passa longe do que é ser uma história, não que você esteja errado, está até mais certo que nós. Entretanto, se você procurar em algumas páginas, ou até nos meus tópicos antigos vai ver textos exatamente como o seu, mesmo determinismo e predestinação de alguém e esse "blá blá blá" de vilão querendo dar cabo do filho de não sei quem. É só procurar...
Eu vou continuar lendo até onde aguento. Esse capítulo 4, me desculpe, estava muito ruim. Mal consegui ler de tão ruim. Mas, eu gosto de ver quando um autor se dá conta de que está perdendo tempo escrevendo esse tipo de texto. Eu já escrevi um texto estilo o seu e quando me dei conta de que nada tinha sentido e o meu texto era clichê puro eu começei a escrever coisas diferentes, descubrir novos estilos e aprender a realmente escrever.
O grande problema dessa seção é uma divisão entre todos nós. Alguns gostam mesmo de escrever, escrevendo pra valer, querendo aprender a escrever, para algum, talvez lançar um livro de verdade. E há outros que querem apenas se divertir e ver comentários sem estar carretados de críticas reais. Eu sei que você pede críticas de nós. Contudo, você sempre vai rebater com "não quero fazer do meu texto real, quero fantasia", apesar da demasiada demagogia na frase, eu entendo.
Sinceramente, eu acho que aqui nesse texto não há espaço para críticas como a do Melgraon e do Hovelst.
Continuarei a ler... Comentar talvez, não espere muito.
Até.
Eu tiro o chapéu pra você, realmente.
Concordo com tudo que você disse.
Percebi que você, melgraon e Hovelst, entre outros são os críticos reais deste lugar, o nivel da minha história realmente está baixo, eu admito. Porém eu acho que fiz errado desde o início por esse aspecto. Agora tudo que posso fazer é, incentivado pelas críticas de vocês, adequá-las no nível da minha história em busca de fazê-la crescer. Este é meu primeiro roleplay, vou terminá-lo. Não pretendo desistir... farei outros e outros até alcançar o nível de vocês. Tudo que posso pedir é que tenham forças para acompanhar até o fim, quem sabe eu surpreendo, não é?
muito obrigado
Sò uma pergunta:
Essa é sua primeira historia?
Porque se for, man.... Esta de parabéns!
Abraços.
Shyrus.
sim é minha primeira história. Primeira de muitas.
Ae galera, como eu disse aconteceria algo inusitado(talvez nem tanto) na história. Talvez possa ser um recomeço? Penso assim pois depois de tantas criticas que recebi resolvi mostrar realmente do que sou capaz, que minha história não é apenas uma sequencia de clichês recheada por argumentos sem fundo. Bom eu fiz uma análise de minha própria história para poder escrever isso, e pretendo rumar para um destino melhor a partir de agora. Peço encarecidamente para aqueles que de fato sabem escrever e apreciam uma boa história( melgraon, drasty, holvest, cronaldo, entre outros) que dêem essa chance a John Silan. Obrigado :D
Sem mais, ai está o capítulo 5:
Capítulo 5 – John Silan
Era manhã. Lyndis estava plantando algumas mudas próximas a casa, o inverno estava em seu início. Ouviu um barulho vindo da porteira. Quando se virou para observar o que era, notou que um homem passava por ela trazendo consigo pequenas toras embaixo dos braços. Um homem alto com sua roupa de couro e seus cabelos castanhos pendendo para o loiro.
Após o instante de susto com o ruído, Lyndis o reconheceu:
- Então você voltou... Pensei que tinha sumido por ai – Disse a druidisa com seu belo sorriso.
Enquanto começava a abrir um leve sorriso, o homem falou:
- Eu jamais pensei em ir embora! Você achou mesmo que eu deixaria a minha mãe sozinha?
- Está bem humorado hoje, John. O que aconteceu?
- Não aconteceu nada mãe... Bem, deixe-me guardar estas toras, estão pesadas – Disse o filho se encaminhando ao local onde depositaria a madeira.
Passaram-se oito anos. O jovem John, criança inocente, tornara-se um adulto responsável. Completou a escola de Terris com umas das melhores notas. Desistira de tornar-se um guerreiro, preferiu ajudar a mãe e fazer as tarefas que seu pai fazia na família. Tinha apenas um arco e um punhal, que usava em caso de ladrões, mas principalmente para caçar animais e tirar deles a carne.
Assim que guardou as toras junto aos muros da casa, empilhadas, voltou até o local onde estava a mãe, a fim de ajudá-la.
- Vamos lá, mãe. Vou te ajudar com essas mudas –Disse o jovem começando a mexer na terra com as mãos.
- Obrigada meu filho.
Continuaram os dois cuidando da terra. Algum tempo depois, a mãe de John parou e foi pegar algumas toras para alimentar o fogão, até então sem madeira.
- Bom, agora que as toras estão aqui vou terminar o pedido que me fizeram – Disse Lyndis com duas toras sob os braços.
As toras eram usadas como combustível para o forno, que se localizava atrás da casa. Além da venda de morangos, a família de John tinha tradição com alimentos, Lyndis não era exceção. Era muito famosa na região pela deliciosa comida que preparava. Aproveitavam a habilidade e comerciavam os alimentos que a mulher cozia, usando a magia para temperá-los de acordo com o gosto do cliente. John caçava os animais para tirar-lhes a carne, então esperava que a mãe os preparasse para então fazer as entregas. Este negócio lhes rendia a vida, quando não era época de morangos.
John e sua mãe eram muito felizes levando a vida tranqüila. Embora vivessem bem, o jovem sempre se sentia triste quando lembrava de seu pai. Oito anos após o sumiço deste, ninguém lhe contara nada, não havia noticias dele, nunca mais se ouviu falar de Eric Silan. Alguns moradores do vilarejo que o invejavam, chegaram até a proclamar a sua morte. John realmente nunca soube o motivo da partida do pai, mas nunca perdeu as esperanças de vê-lo cruzar a porteira de casa mais uma vez.
- Filho! Já ficaram prontos estes filés! Deixe o que estiver fazendo e venha pegar a encomenda!
O jovem, que estava distraído lembrando de seu pai, assustou-se com o grito da mãe, deixando cair até as ferramentas com as quais trabalhava. Depois do susto repentino, correu em direção ao forno para pegar o pedido a ser entregue.
- Onde tenho que entregar? – perguntou John
- Na casa do ferreiro Herbert, filho – respondeu a mãe colocando a entrega envolta e amarrada por um pano nas mãos de John.
John então pegou sua encomenda e começou seu caminho até o vilarejo de Terris.
Em oito anos, o que era um vilarejo começava a se tornar uma pequena cidade. Terris havia crescido muito, as boas condições de vida do lugar atraiam cada vez mais pessoas, que acabavam por ficar. O velho Norman ainda era o chefe político do lugar. Nenhuma ruga a mais, o velho não mudara sua aparência em todo esse tempo, estranhamente. Mas ninguém vivia para descobrir suas artimanhas, afinal o ancião sempre fez um ótimo trabalho pela vila, sempre foi adorado pela maioria.
Após a caminhada, John cruzou os portões do vilarejo, cumprimentado os guardas que ali estavam.
- Ferreiro Herbert... Ferreiro Herbert... – Pensava John, enquanto andava, com a encomenda na mão, rumo à loja do ferreiro.
Chegou até o estabelecimento, porém estava fechado. Perguntou para outros comerciantes que estavam com suas tendas ali, por que Herbert não viera trabalhar, recebeu uma resposta estranha: a loja estava fechada há duas semanas.
Resolveu então procurar a casa do ferreiro. Herbert era conhecido pelo seu acervo original. Sempre em sua loja se encontravam peças que com certeza não eram da região. Por serem iguarias metálicas caríssimas, o ferreiro dormia em sua casa, longe da loja, talvez para não se tornar alvo de assaltantes que porventura entrassem na loja.
Enquanto John perambulava pela vila procurando a casa do tal ferreiro, passou pela praça central do lugar. Notou que havia certa aglomeração de pessoas no local. Curioso foi em direção ao povo reunido.
- Não, primeiro a encomenda... Estou demorando demais, o homem vai reclamar da demora – Pensou John, dando meia-volta.
Saindo do perímetro da praça, passou em frente à escola de Terris, onde fizera seus oito anos de aprendizado com armas. Viu que um guarda conhecido seu estava parado em frente ao portão do lugar, resolveu perguntar sobre o ferreiro.
- Olá senhor, poderia me dar uma pequena informação? – perguntou John, fazendo uma reverência ao guarda.
- Olá John, meu jovem! O que deseja saber? – respondeu o guarda, retribuindo o cumprimento.
- Bem, eu pretendo chegar à casa do ferreiro Herbert para entregar isto. Por acaso o senhor saberia me dizer onde eu a encontro? – Disse John, mostrando a encomenda, da qual saia um cheiro delicioso.
- Sim, claro... É logo ali – Disse o homem, apontando o final da rua.
- Muito obrigado senhor! Agora preciso ir, tenho uma entrega a fazer, adeus! – Disse John sorridente e começando uma leve corrida.
John chegou ao final da rua e parou diante da casa que o guarda apontara, aparentemente sem ninguém.
- Olá! Senhor Herbert, está ai? – gritava John.
Sem respostas ficou esperando em frente à casa. Após alguns minutos tentou novamente:
- Senhor Herbert? Aqui é John Silan, trago sua encomenda de carnes!
Nenhuma resposta. Um homem saiu da casa ao lado incomodado com os gritos do rapaz.
- Hei! Pare de gritar! Herbert saiu em viagem a quase duas semanas em busca de peças novas para sua loja.
- Ah... Bem, desculpe senhor. Obrigado pela informação – Disse o Jovem entregador, envergonhado.
John então deixou a encomenda com o vizinho, pedindo para que caso o ferreiro voltasse, lhe fosse feita a entrega.
- Como é possível? – John andava, pensando. – Como ele viajou há duas semanas... E fez o pedido ontem?
Enquanto tentava entender o acontecido, o rapaz passou pela praça novamente. A aglomeração de pessoas havia aumentado, isso fez com que ele parasse para tentar ver o que ali acontecia.
Ficou legal... Aumentou a qualidade, mas ainda está um pouco previsível.
Estou acompanhando. Não tenho nada de mais a dizer sobre esse capítulo, ele foi "morno".
Só achei engraçado a tele-entrega de filés.
E essa parte ficou desnecessária:
Já estava claro na fala que era Lyndis que estava falando, e pelo que ela falou nota-se que ela estava agradecida. Não precisava da parte em negrito.Citação:
- Obrigado meu filho. – Disse Lyndis agradecida.
No mais, é isso. Tu desviou um pouco o John do que era esperado, mas nem tanto. Ele continua sendo uma "pessoa exemplar" com um destino aparente. É como se a história só estivesse esperando algo repentino e ruim acontecer com a sua mãe ou com seu pai de John, para então se dirigir novamente ao destino original do guerreiro.
Próximo Capítulo?
A.E. Melgraon I
@melgraon1
obrigado pela critica , fico satisfeito que não desistiu de ler :P
vou arrumar a parte em negrito, digamos que seja ainda o vicio dos spoils um pouco aparente...
continuarei dando meu melhor.
Repercutindo o Capítulo V
Pleonasmo.Citação:
plantando algumas mudas de plantas
Puxa, brother. É obrigada, ela é mulher, mano. :~Citação:
- Obrigado meu filho.
Vou dar mais um puxãozinho de orelha em você quanto à pontuação quando você expressa pensamentos no meio de uma fala. Repare que depois da palavra "Filho" há um ponto. Este ponto está mal empregado. Ele não deve estar ali, deve estar apenas no final da frase. O ponto no fim da frase define o ponto final da fala e do comentário também.Citação:
- Na casa do ferreiro Herbert, filho. – respondeu a mãe colocando a entrega envolta e amarrada por um pano nas mãos de John.
O capítulo em si foi bem inovador. John crescido, e fazendo as tarefas de casa. Foi muito bem escrito também, salvo pequenos erros de português que podem ser corrigidos com facilidade. A história está com agradável leitura e fácil de se interpretar, espero que continue assim, agradando.
erros gramaticais percebidos, reparados.
Obrigado a quem me ajuda ai, quem sabe um dia eu viro um ás da lingua :P
Mto bom..
Mais eu axo q esse ái fiko mto grande.. sem mta conteúdo.
Sem conteúdo? Viajou, hein, parceiro. A cada capítulo o Claudio melhora mais, e este não foi diferente: foi o melhor capítulo. Só espero que a história tome o rumo que eu estou esperando, porque se não tomar vai ser um pouco decepcionante, assim como a "regra" da história do Emanoel (O Arauto do Expurgo), foi muito menos do que todos esperavam.
creio que eu não vou decepcionar vocês com o que esta por vir :)
eu só procurei não colocar muita coisa neste capítulo, mais pra suavizar o salto repentino de 8 anos que a história deu, daí pensei que fosse mais prudente usar este capítulo para "confortar" o leitor nessa próxima parte da história.
Não vou me prolongar muito.
Li mais dois capítulos: II e III, respectivamente.
Ambos contêm alguns erros como: "denovo", palavras escritas erradas, pontuação incorreta, etc. Mas nada que uma revisão não resolva.
Quantos aos capítulos, foram bem manjados. Acho que já devem ter te falado sobre isso, então não vou repetir sobre os vários clichês, do mensageiro, até mesmo da "isca", e depois da armadilha. Enfim, foi bem previsível até que ele não poderia morrer, não por enquanto.
Mas o maior problema na minha opinião, foi a batalha. Apesar de você gostar de arqueiros, besteiros, "arco e flecha" e coisas do gênero, vou te falar francamente.
Você não entende quase nada disso. Um arqueiro em uma batalha "corpo-a-corpo" é inútil. Batalhas de curta distância não são para eles. Nesse momento só há duas possibilidades. Refugiar-se atrás das linhas de soldados, ou largar o arco e sacar uma espada. A probabilidade de arqueiros morrerem nesse confronto são bem grandes, ainda mais se o cara for estúpido de usar o arco.
Ainda mais, se ele quiser usar três flechas no arco...:rolleyes:
Esse foi um dos vários furos no capítulo. Se você conseguir usar três flechas no arco, já é uma grande façanha. Duas ainda é "fácil". Além disso, o problema maior é que se você mira para um lugar, as três flechas seguirão o "mesmo" rumo, caindo em lugares próximos e na mesma direção, ao contrário do que aconteceu aqui, com elas indo para três pessoas diferentes.
Bem impossível isso.
Arqueiros só servem para longas distâncias, quando à curtas distâncias, são inúteis. Entenda isso.
Aqui vai uma dica para você. Não sei se você já leu, mas se leu, não soube aproveitar. De qualquer forma, é um bom livro.
Procure ler a trilogia "Em Busca do Graal", de Bernard Cornwell; "O Arqueiro; O Andarilho; O Herege;"
Quase todos os livros dele são bons, tirando alguns, que são os que não são séries, crônicas, etc.
Creio que depois de lê-lo, você vai entender e saber bem mais sobre arqueiros.
Creio que seja isso por enquanto.
Hovelst
pra ser bem franco, tudo que eu sei de arqueiros é o que tem em tibia, e o que eu assisti em filmes de guerra e no filme "robin hood" :)
realmente preciso me documentar. E vou.
Veja, eu sei que um arqueiro numa batalha corpo-a-corpo não vale nada, mas Eric não pediu pela batalha, ele foi emboscado por supostos inimigos, logo ele não irá pensar "nossa eu só sei lutar de longe, fui pego de surpresa, agora é só aguardar a minha morte." Pelo contrário, Eric é corajoso, correu pra trás das árvores, pra se esconder e pensar numa estratégia. Logo após menciono que ele retirou uma faca inimiga encravada no tronco. E também mencionei a consequencia de ele insistir na luta com arco, foi atacado não podendo rebater todos os ataques, sendo golpeado no ombro. Obviamente foi tudo simbólico. Eric é um personagem foda, isso que eu quero passar nos primeiros capítulos, tanto é que se você "se arriscar" a ler os próximos capítulos, verá o fim(será?) dele.
A busca pelo graal já me recomendaram, agora vou atrás mesmo, e também destas outras obras que mencionou :)
E mais uma vez obrigado por não ter desistido de John Silan =]
Estou cinceramente adorando essa hisória. Também fico admirado pela sua recepção a críticas, não vou criticar nada, pois já tem muitos aqui que fizeram isso, e você está absorvendo as críticas como ensinamentos. Muitos críticos, lêem histórias como essa apenas procurando erros, sem "curtir" a mesma, direi q as vezes querem apenas demonstrar uma intelectualidade que nao têm. Não estou falando dos q criticaram a sua história... mas se servir o chapéu ;)
Então... concordo com você também, na parte em q defende a fantasia da história, e estou completamente ao seu lado sobre isso. Se arqueiros não são respeitados, e são ruins no combate corpo-a-corpo, Legolas eh um lixo? Não vou nem comentar a ignorância de quem insultou arqueiros. Eles poderiam ser como o sugeito realmente falou, mas isso na Idade Média, e nao na FANTASIA MEDIEVAL.
Para leitores gostar da história não depende só de você, que a escreve... mas também de quem a lê, que deve ter a mente clara, a cabeça aberta, entenda como quiser.
Estarei acompanhando.
Sem mais.
Depois dessa, eu paro de comentar aqui.Citação:
Postado originalmente por MTHL
O cara é um ignorante. Se quer saber de merda de fantasia, vai ver Harry Potter e Eragon. Aquilo tem sua fantasia.
*falando baixinho* harry potter é lekaw, ta =´( não fale assim de minha infancia.
agora falando serio, deixem de brigas inuteis... eric silan é um personagem foda... fode demais? concordo, mas fazer o q... agora já foi... o proximo personagem espera-se que não seja tanto =P
e legolas, como eric, são uns bostinhas sim xD de qualquer maneira foi uma boa comparação... já vi legolas fazendo coisas ainda mais sem nexo O.o
não entendo a reação de holvest... mas isso não é assunto meu, portanto... claudio, vá em frente... mostre-nos o proximo capitulo... as criticas são essas mesmo q andam escritas por ai, afinal qdo vai fazer um conto, precisa agradar aos leitores ;D ou então torcer pela sorte, de modo que apos morrer seja considerado um artista inventor de um novo estilo =P acho melhor vc apostar na primeira ^^
Li o IV, vim comentar:
Pra começar não gostei do título, muito óbvio e objetivo demais, quase apoético. Pode ser só impressão, mas foi o que senti.
No mais o capítulo correu bem, muitos diálogo (o que enjoa um pouco) e poucos detalhes. Apenas ratifíco o que o Melgraon disse sobre usar expressões para "humanizar" e tornar mais afetivo e interessante as conversas, nada que você não saiba.
Ah, desculpa pelo atraso, mas estou super enrolado e depois eu lerei o capítulo cinco... Até!
Putz, quanta porcaria num comentário só. Antes de vir falar qualquer coisa para nós tente estudar um pouco, é bom de vez em vez. E "Fantasia Medieval" foi um dos argumentos mais ridículos que eu já vi.Citação:
Postado originalmente por MTHL
Vocês tem que aprender a diferenciar prosa fantástica (Senhor dos Anéis, Crônicas de Nárnia) de animê (Naruto, Samurai X)...
Drasty, não tenha pressa em comentar, só agradeço por você ter dado uma chance ao John Silan :)
Eu recebi TODAS as críticas como ensinamentos, sim, discuti elas, porém aprendi bastante com o que cada um escreveu.
Minha história pode ser clichê, pode ser apoética, pode ser enjoativa, pode ser um antro de erros gramaticais, mas ela não é espaço para brigas e ofensas. Por favor, isso realmente não é necessário. Só digam o que desejam dizer sobre o escrito, e não sobre quem escreveu :)
Eu vou demorar pra colocar o próximo capítulo pois eu escrevi, digitei, e quando fui ler notei a falta de qualidade que traziam os anteriores, portanto vou reescrever, pois meu objetivo é melhorar e não decepcionar aqueles que ainda continuam me acompanhando :D
Obrigado!
Não me deixam gostar da história?
Se ela não agrada a vocês, isso não justifica q não vai agradar a alguns, e me agradou.
Nossos amigos grandes críticos desse tópico pensam q se não formos como eles, seremos ignorantes... Só a opinião de quem critica vale?
Desculpem então.
Não vim aqui para chingar nem um outro leitor dessa história, mas como eu disse... se servir o chapéu... e parece q serviu. Criticar meu comentário só comprova isso.
Estarei acompanhando.
Bah, cara...Citação:
Postado originalmente por MTHL
Desde o começo você só estava insinuando a mim diretamente. Eu tenho certeza absoluta dessa insinuação. Se você não gosta das minhas ações, venha falar comigo diretamente, e não fique dando indiretas.
Você gosta de "fantasia medieval"? Desde quando isso existe?
Esse tipo de história não leva a nada. Você acha que Senhor dos Anéis deu certo por que era uma fantasia medieval? Tolkien criou um mundo, povos e várias culturas, e mesmo assim, partiu de um princípio de verossimilhança. Mesmo os magos, como Gandalf, usavam mágica de uma forma possível de se acreditar.
Você pode fantasiar, mas faça algo possível de acreditar. Algo sem clichês, que mesmo fantasioso, tenha seu ponto de verossimilhança.
É isso que tento mostrar ao criticar. Não quero me vangloriar com merda nenhuma. Não sou a porra de um "Wannabe" que quer aparecer, não sou alguém que quer se mostrar perante os outros, apenas tento criticar.
Não vou impedir ninguém de expressar sua opinião, mas não gosto de pessoas cabeças duras, e pelo que parece, aqui está cheio delas.
Até mais ver.
Hovelst
Falando em Tolkien, dizem q ele é indiretamente o pai dos Rpg's.
No universo Tolkien, como você mesmo diz, as coisas são 'explicaveis', concordo...
Dentro do possivel, com magias, outras raças e tudo mais, tudo eh coerente, tem uma certa logica, por favor entenda meu pensamento.
Acho melhor pararmos com essa discução sobre Fansasia X Realidade.
Tenho certeza de q essa história não vai deixar de ter bastante Fantasia.
Com todo respeito Holvest, sinto q essa história não esta lhe agradando, mas por favor não fique forçando o autor a tornar ela mais real... Gosto é gosto.
Tente se adequar pelo menos minimamente ao estilo da história, para continuar acompanhando-a, não digo q suas críticas não valem de nada, admito q elas são umas das melhores construidas aqui.
Nunca tive a intenção de ofender ninguém aqui, até porque é a primeira história q venho acompanhando de verdade, e comentando...
Mas realmente... se serviu o chapéu :x brincadeira asdUHadsuads
Sem mais.
Amei. Continue
Nossa, está muito boa, gostei bastante. Vi algumas repetições de palavras no primeiro capítulo, mas creio que tal erro não persistiu. Acompanharei a históri com certeza. Como o Ronaldo já comentou, acho que ficaria mais adequado referir-se a maces como clavas
Flw
Finalmente!
bem galera, sem querer me vangloriar, mas peço desculpas pro pessoal que lê minha história pela demora pra postar o próximo capítulo. As aulas de noite no cursinho recomeçaram e meu trabalho voltou semana passada, logo meu tempo ficará bem escasso, mas prometo continuar minha história até o fim :)
Agradeço àqueles que continuam acompanhando e comentando, àqueles que estão gostando, àqueles que não estão gostando, pois quem não gosta está falando porque, e acreditem, isso é muito bom pra mim.
Não vou demorar muito escrevendo isso, vamos ao que interessa, não é mesmo?
Capítulo 6 – Vizinho invisível
John tentava chegar à frente para poder observar o que acontecia na praça. A multidão estava eufórica, não deixavam o rapaz passar. Assim que conseguiu um espaço, olhou para o centro da praça.
Um homem estava pronto para discursar às pessoas da multidão. Este homem era Norman, ao seu lado alguns soldados e seu filho, Sig.
- Homens de Terris! – dizia o ancião, começando seu discurso.
John agora já estava numa posição boa, onde podia ver e ouvir claramente o discurso.
- Creio que todos na vila notaram que nosso ferreiro mais famoso está ausente há muito tempo. Herbert não abre a sua loja a pelo menos 20 dias e também não está em sua casa. Sabemos que o nobre ferreiro viaja com freqüência para encher sua loja com belos produtos, mas eu receio que desta vez foi diferente.
Norman fez uma pausa, olhando para os que ali estavam presentes, logo continuou:
- Recebi uma carta ontem, vinda do vale dos ladrões. Nela, o chefe deles avisa que o nosso ferreiro foi raptado por eles e exigem uma alta recompensa por ele.
A população ali presente demonstrou claramente um ar de surpresa, um alvoroço estava se iniciando, mas o ancião continuou:
- Por isso, comunico a vocês que, ao anoitecer, partiremos com o exército rumo ao norte para resgatar nosso ferreiro!
- Não é possível, o senhor Herbert viajou, o vizinho dele é prova disso! – Pensou John.
A multidão que estava abismada com a notícia ruim começou a comemorar e a gritar “Força exército de Terris!”, visivelmente feliz, pois o exército da vila era muito bem treinado e dificilmente falhava em suas missões. O ancião agradeceu a presença das pessoas e se despediu. Logo a multidão se dissipava.
- Senhor Norman! – gritou John, saindo da multidão.
- John, meu jovem! – disse o ancião após virar-se para o rapaz.
- Eu acho que o senhor Herbert não foi raptado.
- Como é? Explique melhor, meu jovem.
O senhor Herbert fez um pedido de filés há dois dias para a minha mãe.
O ancião que apresentava uma feição carismática tornou sua face séria e gesticulou com os dedos, pedindo que John continuasse.
- Quando fiz a entrega em sua casa, o vizinho do ferreiro me avisou que ele havia viajado. Eu também achei estranho esse sumiço, mas me parece que ele não deve estar em perigo.
Norman ficou visivelmente apavorado. Seu filho, Sig, tentou acalmá-lo, este também parecia nervoso.
- Guardas! Vão até a casa do ferreiro Herbert e invadam todas as construções próximas!
Os guardas atenderam à ordem do ancião e passaram correndo por John, que temia ter falado alguma besteira. Sentiu-se pior com a fala de Norman:
- John, me acompanhe até o quartel.
- Tudo bem, senhor Norman – Disse John um pouco assustado.
Andaram pouco, o quartel era próximo dali. Entraram pelos portões guardados por soldados. Enquanto seguia o ancião e seu filho, John olhava para os soldados que ali estavam se preparando para a expedição, ao anoitecer. Após atravessar o pátio principal, entraram numa sala composta por algumas cadeiras e uma mesa, algo bem simples. O ancião gesticulou, apontando a cadeira para John se acomodar. O jovem, um pouco assustado e retraído, sentou-se.
- John – Dizia Norman, sentando-se do outro lado da mesa – Explique novamente o que você me disse na praça, por favor.
Tentando manter a calma, John explicou novamente, se controlando para não falar nenhuma besteira. O ancião ouviu calmamente a mesma história de antes. Após ouvir tudo, falou ao jovem:
- Acho que temos um problema bem grande.
- Não estou entendendo, senhor Norman – Disse John.
- Herbert não tem vizinho algum – Concluiu o ancião.
John estava conseguindo se acalmar, mas a noticia de Norman o fez levar outro susto. Antes que alguém ali falasse mais algo, um dos guardas que haviam ido inspecionar as redondezas da casa do ferreiro abriu a porta da pequena sala:
- Senhor! Invadimos todas as construções próximas à casa do ferreiro e nada encontramos.
- Pronto, agora vão dizer que sou louco – Pensou John.
O ancião olhou com dúvida para o rapaz. Sig também o encarava com seriedade.
- Tinha alguém lá sim! Eu entreguei a encomenda de filés a esse vizinho, pedi ainda que a entregasse caso ele visse o ferreiro! – Exclamou John, um pouco desesperado.
- Faz sentido. Trouxemos isso como única pista do local – Disse o guarda, deixando um saco sobre a mesa.
Os soldados abriram o saco e dentro estavam os filés, que mesmo sendo cozidos a tempo, ainda preservavam um cheiro bom. O ancião, olhando as pistas, acreditou em John.
- É mais delicado do que pensávamos. Não bastava terem raptado o ferreiro, mas deixaram um espião infiltrado na vila. E pior, ele conseguiu escapar! – Disse Norman abalado.
- O que faremos senhor? – Perguntou o guarda que antes entrara.
- Diga aos soldados para se arrumarem já, partiremos em duas horas! Não podemos dar tempo a espião algum de contar o nosso plano aos ladrões! – Afirmou Norman.
- Entendido! – Disse o guarda, retirando-se da sala.
- John, quero que chame a sua mãe, como você já sabe, ela é uma das pessoas que prestam serviço médico aos soldados após as missões. Faça isso, por favor – Disse o ancião.
- Tudo bem – Disse John se levantando.
O jovem saiu apressado do quartel. Corria em direção aos portões da vila. Algo realmente estranho estava acontecendo, não estava tudo muito esclarecido, mas a pergunta principal que ele fazia enquanto ia em direção aos portões da vila era justamente quem teria feito a encomenda no lugar do ferreiro. Acelerou o passo, precisava chegar logo em casa e avisar a mãe de todo o acontecido. Outra coisa banal em que pensava enquanto percorria o caminho era por que os guardas trouxeram a carne envolta em um saco, não no pano de florzinhas de sua mãe.
Saiu da vila sem falar nada aos guardas, enquanto corria, avistou uma pessoa escorada numa árvore no caminho. Ao se aproximar em sua corrida, notou que era um homem, vestido inteiramente de preto com uma bandana amarela bem clara, na mão havia uma espécie de tecido. Passou correndo por ele. Depois de alguns segundos, parou bruscamente.
- Aquele tecido que o homem tinha na mão... Familiar – Pensou John.
Virou-se e não viu ninguém escorado na árvore. Achou estranho.
- O pano da minha mãe? – Pensou.
Antes que pudesse pensar em mais algo, John foi atingido na nuca, caindo inconsciente.
- Jovem entregador, você já viu coisas demais por hoje.
Gostei, mas me pareceu tão curto...
Agora me deixou ancioso.
Só semana que vem agora ? =~
Perfeito. Não me lembro de nenhum erro de gramática, também não importa. Tá muito bom, tá tomando um rumo bem legal. Tô gostando, e vô continuar acompanhando.
Abraços.
Gostei tbm...
Fiquei ancioso com esse ultimo capitulo...
To esperando o proximo...
Gogo continua :D
Flw's
Nim \,,/
E ai gente!
desculpem-me pela demora pra postar este cap.
estou atolado de trabalho e ainda tenho que estudar pro vestibular... complicado.
Mas como eu comecei John Silan eu vou até o fim!
e ai está o próximo capítulo :D
P.S: ah queria aproveitar pra perguntar como eu faço pra pôr algo no meio da linha, pois as divisórias de cenas no início da linha ficaram muito feinhas :P
Capítulo 7 – O forte
Lyndis estava arrumando alguns pratos na cozinha quando ouviu um homem gritar da porteira:
- A senhora Lyndis se encontra?
A mulher terminou o que estava fazendo e foi atender a porta. Era Sig.
- Olá Sig, o que houve?
- Senhora Lyndis, ainda não está pronta?
- Como assim? – Perguntou a druidisa com uma feição surpresa.
- John não lhe avisou ainda? – Respondeu o homem sem nada entender.
- Meu filho nem sequer voltou para casa ainda – disse a mulher começando a se preocupar.
- Venha comigo senhora, no caminho eu explicarei melhor.
- Tudo bem, deixe-me trancar tudo.
Lyndis virou-se e foi até a porta da casa trancá-la, depois da conversa com Sig ficara confusa. Ele esperava à porteira, também confuso quanto a John.
- Um jovem rápido como ele não conseguiu vir do vilarejo até aqui em uma hora? – Pensou o homem do machado.
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Abriu os olhos. Não conseguia enxergar nada. Estava amarrado dentro de um saco, mal conseguia se mover. A única coisa que sentia era o galope do cavalo onde estava ajeitado que ia diminuindo até que parou.
Uma voz um pouco distante disse:
- Tire o capuz e apresente-se.
Logo, John ouviu uma outra voz, que saia de alguns centímetros acima dele:
- Wung se apresentando, agora me deixe passar ou terá problemas.
- Desculpe senhor – Disse a voz distante.
O galope começou assim que o portão elevadiço foi abaixado, pelo visto haviam entrado em algum lugar. John podia ouvir gritos e aplausos das supostas pessoas que compunham o local. O cavalo parou novamente, o rapaz sentiu-se puxado. Três guardas o pegaram dali e o levaram ao seu próximo destino.
Foi jogado ao chão, tiraram-lhe o saco. John fingia estar desacordado.
- Senhor Wung, pelo visto adora trazer a gente de Terris como prisioneira – disse um dos guardas, rindo.
- Na verdade não, este ai eu trouxe, pois foi o culpado por estragar meu disfarce. Agora vamos, tenho que dizer ao general o que eu descobri. – Disse o homem com a bandana.
Após o breve diálogo, John ouviu um portão se fechando e depois passos, diminuindo até ficarem inaudíveis. Arriscou abrir os olhos, já imaginava onde estava. Um ambiente antigo, sujo, algumas tochas nos muros, portões levemente enferrujados, tijolos velhos e fora de lugar, alguns até quebrados, com pedaços ao chão, que era constituído basicamente de terra.
- Bem vindo à masmorra, rapaz – disse um homem que John não conseguia ver, pois estava na cela vizinha.
O rapaz não respondeu, apenas continuou observando o local. Uma espécie de corredor com celas, uma de frente com a outra. Entre elas, tochas que compunham a fraca iluminação. Os presos que conseguia ver estavam dormindo ou mortos no chão de suas celas. John preferiu acreditar no primeiro pensamento.
- Vamos rapaz. Diga algo – insistiu o homem da cela ao lado.
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- Quantos irão? – perguntava Lyndis, enquanto se aproximavam da vila.
- só os melhores soldados irão. Eu vou ficar com alguns guardas, para manter a disciplina durante a ausência do meu pai – respondeu Sig.
Entraram no vilarejo com uma pressa visível. Dirigiram-se ao quartel. Assim que chegaram, o ancião os esperava.
- Ah Lyndis. Até que enfim chegou! – disse Norman com as mãos juntas.
- Me desculpe, meu filho ainda não tinha chegado em casa.
Sig olhou para Lyndis, que acabara de falar, depois olhou para o velho Norman. Mais um problema? O ancião não se preocupou, estava com uma situação mais delicada em mãos .
- Bem lyndis, alguns médicos já estão a postos no pronto-socorro. Você vai ajudá-los com sua magia a curar os soldados que porventura voltarem abatidos da missão. Entendido?
Lyndis acenou positivamente à pergunta do ancião. Este se virou para o pátio:
- Partimos em dez minutos!
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John ignorava os outros presos que tentavam falar com ele. Estava assustado com tudo aquilo. Imaginava os problemas que acarretara não conseguindo avisar a sua mãe. Pensava em tantas outras coisas, o nervosismo vagarosamente tomava sua cabeça. Passos. John ouviu alguém chegar, não andava em marcha como o guarda da masmorra, eram passos ligeiros. O sujeito chegou próximo à cela de John, parando logo ao lado dela.
- Descobri o plano deles! – disse o homem agitado, olhando para os lados com medo de ser descoberto.
- Conte, vamos! – disse o preso.
- Esses caras se conhecem então – pensou John.
- Ao cair da noite o exército do forte partirá para atacar Terris.
- Eles são idiotas ou o quê? – retrucou o preso.
-Eu sei que o exército de lá é forte, mas o plano parece estar funcionando. O exército da vila partirá rumo ao norte para procurar o ferreiro – disse o homem.
John prestava atenção.
- Caíram como patos então? Irão buscar encrenca com os ladrões do norte e de quebra abrirão a vila para o ataque – falava o preso empolgado.
- Depois eu mesmo mato o ferreiro que está agora dormindo em sua aconchegante cela, quatro andares acima daqui – disse o homem concluindo a idéia.
O rapaz agora estava mais desesperado do que antes. Procurava mesmo assim se conter.
- Ouviram? E com a saída do exército para atacar Terris, não ficarão muitos soldados aqui dentro, assim faremos nosso motim com sucesso e alcançaremos a liberdade! – Gritou o preso para os outros presentes na masmorra ouvirem.
- Então eles pretendem fugir? – pensou John.
Cada capítulo me deixa mais ancioso!
Surpreendente.
Estarei aguardando o próximo.
Só uma coisa q ficou estranha... meio redundante:
"John ouviu alguém chegar, não andava em marcha como o guarda da masmorra, eram passos rápidos e ligeiros."
Passos "rápidos e ligeiros", ficou estranho isso ;)
realmente ficou exposta a redundância.... vou reparar
é que no meu caderno onde escrevo tá de um jeito, daí na hora de digitar eu tento oclocar alguns adjetivos mais legais.... mas como sou lerdão as vezes esqueço o antigo e ficam os dois juntos!
obrigado pelo comentário, os próximos agora virão num ritmo mais frequente, eu acho ;)